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História Back to Black - For Your Own Good


Escrita por: BREEHEARTEYES e Parrilla_Gomez

Notas do Autor


Oi, gente
Espero que gostem.

Capítulo 12 - For Your Own Good


Fanfic / Fanfiction Back to Black - For Your Own Good

 Regina acorda e sente um aroma de bacon com ovos vindo do andar de baixo. Ela se levanta e troca de roupa, colocando a roupa do dia anterior.

A morena não sabia como Robin estaria depois de tudo que aconteceu na noite passada e estava insegura sobre a conversa com os pais.

— Bom dia — ela diz assim que adentra a cozinha

— Bom dia, tia Gina — o menino diz animado e Robin apenas a olha. Voltou ao carrancudo de sempre.

A morena revira os olhos e se agacha ao lado de Roland

— Meu amor, a tia já vai, mas eu vou na sua escola te buscar. — deposita um beijo no rosto dele.

— Não! Você vai comigo levá-lo na escola e depois nós vamos resolver aquele problema — Robin fala ainda de costas

— Robin, eu estou com a mesma roupa desde ontem, já não aguento mais. Depois resolvemos isso — suspira.

— Se for esse o problema eu te levo na sua casa e você se arruma. Quero resolver isso quanto antes, Regina!

Ela suspira — Os espero na sala — se retira da cozinha.

Ele suspira e termina de fazer o café, arrumando a cozinha.

— Roland vai colocar o uniforme e pegar sua mochila — ele diz descendo o menino da cadeira e indo para a sala com ele. Robin vê o menino sumir de vista e coloca um prato na frente de Regina.

— Não pode ficar sem comer. — o loiro fala

— Não estou com fome — engole a seco

— Não seja teimosa. Eu sei que você não sai de casa sem tomar café da manhã.

Respira fundo e sede, comendo o que ele levou. Força um sorriso depois de acabar — Satisfeito?

— Você está satisfeita? — ele arqueia a sobrancelha

— Sim — sorri — Obrigada, estava muito bom.

— De nada — ele pega o prato e vai para a cozinha, voltando logo em seguida. — Você pode chamar o Roland para mim? Preciso fazer uma ligação.

— Ok — se levanta e vai atrás do menino

Ela o acha em seu quarto tentando colocar a camiseta do uniforme. A mesma o ajuda a colocar a blusa e pega a mochila do menino. Quando descem ela escuta Robin no telefone.

— Cancela todas as reuniões que eu tenho agora de manhã e remarque para a tarde ou amanhã.

Roland coloca o dedinho na boca falando “Shiu” indicando que quando o loiro esta falando no telefone, eles têm que permanecer calado.

O loiro se vira e os vê na sala — Isso. Remarque todas! Obrigado — ele desliga e pega a chave do carro. — Vamos?

— Vamos! — Regina pega a bolsa e sai da casa de mãos dadas com o menino

Eles deixam Roland na escola e vão para a empresa dos pais de Regina. — Você sabe se eles estão aí, Regina? — ele pergunta desligando o carro

— Provável — ela suspira

— Então vamos! — ele sai do carro e olha a hora no relógio

A morena respira fundo. O medo de como essa conversa seria a toma.

Ele nota que ela não havia saído do carro e abre a porta. — O que foi?

— Nada — levanta e sai.

Ele revira os olhos e fecha o carro, seguindo atrás dela.

Entram no elevador e ela aperta o terceiro andar, era onde ficava o escritório de Henry.

Robin encosta na parede do elevador e olha para o chão. Quando a porta se abre, Robin sai e Regina vai logo atrás.

A morena diz algo a recepcionista e logo a moça fala que eles podem entrar.

A sala de Henry era grande e espaçosa e ele estava sentado na cadeira e mexia em vários papéis.

Regina entra tremendo na sala e o pai a olha, mas logo desvia para o loiro atrás dela.

— O que ele faz aqui?

— Viemos conversar com o senhor, pai.

— Cadê sua mãe? — Robin sussurra no ouvido dela.

Um arrepio percorre o corpo dela, mas prefere ignorar tal sensação — Não sei. Pai, cadê Cora?

— Está na sala dela. Quer que eu a chame?

— Claro. E tenho certeza que vocês sabem do que se trata. Esperaremos aqui — Regina é direta.

O mais velho engole a seco e telefona pra a mulher que logo aparece na sala.

— O que é tão importante que você precisava trazer esse homem? — Cora diz com desdém assim que adentra a sala

— Esse homem é o pai da minha filha. Aquele que você disse que tinha me abandonado. Aquele que você, papai, demitiu dizendo ser um pedido meu. Da pra vocês me explicarem o que vocês fizeram com as nossas vidas? — ela dispara.

Os dois mais velhos se olham e Cora se aproxima da filha.

— Regina, meu amor, a gente fez para o seu bem. Você se tornou uma mulher depois de tudo — a senhora tenta se explicar

— VOCÊS MENTIRAM PRA MIM DURANTE 9 MESES! — ela grita — VOCÊS TIRARAM O DIREITO DO ROBIN DE SER PAI. VOCÊS COLOCARAM O MEU NOME EM UMA DECISÃO TOMADA POR VOCÊS.

— Não grite conosco! Somos seus pais e sabemos o que é melhor para você! — Cora diz irritada — Você não teria futuro nenhum com ele e só iria estragar sua vida.

— Por quê? Por que ele não era o Daniel? Porque dinheiro ele tem, nome ele tem. O QUE FALTAVA NO ROBIN PRA VOCÊS ODIÁ-LO TANTO? — ela se exalta novamente.

— Ele tem tudo isso agora. Antes era só um garoto desprezado pela família que não tinha onde cair morto — Ela fala nervosa e revira os olhos.

— Não abra a sua boca para falar de mim, Cora! Você é nojenta — Robin cospe as palavras na cara dela

— Eu não esperava isso de vocês. Muito menos de você, pai — ela olha pro senhor com desprezo. Sai da sala, batendo a porta.

— Com tantas mentiras, Cora, será que você também não mentiu sobre a minha filha? — Regina não havia pensado nisso, mas ele sim e ele sabia que a velha era capaz.

— Co.como — gagueja — ousa duvidar da minha palavra, garoto? — mantém a pose de superior.

Ele ri — Por favor né, Cora. Penso que depois de tudo que ouvimos aqui, seria um milagre eu não desconfiar disso também.

— Henry, mande tirar este insolente daqui, agora! — ela ordena ao marido.

— É verdade, não é? — ele passa a mão no cabelo — O QUE VOCÊ FEZ COM ELA?

Ela nada diz e dois seguranças invadem a sala tirando Robin de lá.

— Sua vagabunda! Eu vou te colocar na cadeia — ele se solta dos seguranças e sai do prédio.

[...]

Robin procura por Regina e a encontra na praça que tinha do outro lado da rua. Ela estava sentada em um banco, olhando para o nada e seu rosto estava vermelho.

— Regina… — ele diz baixo

— Hm… — ela murmura.

Robin se senta ao lado dela. — Tem outra coisa que eu preciso te falar.

— Fala

— Eu acho que… — ele desvia o olhar dela — … sua mãe fez algo a nossa filha.

— Não. Eu, eu estava lá e ela me ligou e… — ela respira fundo se lembrando do jeito que aconteceu. Ela se levanta com raiva.

— Regina — ele se levanta e segura o braço dela — E se ela ainda estiver por aí?

— Nós vamos achá-la — ela tenta secar sem sucesso as lágrimas.

— Deus! Eu tenho uma filha — ele passa a mão no rosto e anda em círculos.

— Eu espero que você esteja certo, não quero ter esperança e no final o que aconteceu com ela ter sido verdade.

— Não acho. Você não viu a cara que a Cora fez quando eu a questionei

— Como eu fui tão burra de não pensar nisso antes? — anda de um lado pro outro.

— Eles são seus pais, Regina. Você não poderia saber.

— O que eu fiz pra merecer isso?

Ele se aproxima dela, embalando o rosto da morena secando as lágrimas com os polegares. — Não é culpa sua… — a abraça meio sem jeito.

Mesmo surpresa ela retribui o abraço enterrando a cabeça no pescoço do loiro.

Ele afaga as costas dela — Nós vamos achá-la

Ela funga ainda abraça nele. — Eu quero a nossa filha — sussurra chorosa.

— Eu também — ele fala em sussurro, mais para ele mesmo do que a ela

[…]

Mais tarde naquele mesmo dia.

Regina estava na escola, pois, Robin havia a deixado lá e o mesmo havia ido para o trabalho.

Ela busca Roland e vai até algum restaurante com ele, pois, não estava com cabeça para cozinhar.

Regina se distraiu com o menino e deu algumas risadas.

— A gente vai para a casa agora, Gina? — ele pergunta triste, porque não queria ir para sua casa e sim brincar com a morena

— Podemos ir em um parque — ela sugere.

Os olhos do garoto brilham e sorri — Faz muito tempo que eu não vou ao parque. — ele abre a mão gesticulando o tempo que ele não ia ao lugar — Quero muito ir ao balanço.

— Então a tia vai te levar no balanço, meu pequeno — sorri segurando a mão dele. — É pertinho então vamos andando, tá bom?

— Tudo bem, tia — ele diz animado e saltita pela rua.

Alguns minutos caminhando e eles chegam no parque. Tinha balanços, escorregas e mais alguns brinquedos. Mas a uns sete anos atrás não era assim, não tinha brinquedos. Tinha um banquinho e árvores, quando adolescentes Robin e Regina costumavam ir ali, era o refúgio deles.

A morena procura com os olhos a árvore, aquela cujo ela e o ex-namorado escreveram seus nomes fazendo juras de amor, quando ela a encontra, havia um homem sentado no banco embaixo da árvore.

O balanço era perto do banco então Regina deixou o menino brincando com as outras crianças e foi em direção a árvore.

— O que faz aqui? — ela pergunta curiosa.

Ele se assusta e se levanta para olhar a morena. Os olhos castanhos se encontram com os azuis, aqueles azuis que ela passava horas admirando embaixo da mesma árvore.

— Te pergunto o mesmo! — Robin diz passando a mão nas bochechas e tentando esconder o rosto corado

— Vim trazer o Roland pra brincar — acena com a cabeça para direção onde o menino estava.

Ele olha o menino sorridente no balanço e solta um sorriso fraco — Ele precisava mesmo sair.

— Todos nós precisávamos.

Ele suspira — Eu acho que vou indo.

— Fica… — ela segura no braço dele.

— Tem certeza? — ele estava com medo de ceder aos sentimentos, principalmente depois de tudo e ainda estando naquele lugar.

— Não quero que vá. — ela continua o segurando, tinha medo de dele voltar a ser grosso com ela.

— E o Roland?

— Tá brincando. Melhorou bastante desde que eu cheguei. — se senta ao lado dele — Ele é muito inteligente e educado.

Ele sorri, mas logo abaixa a cabeça — Sinto que grande parte dele ter tido problema foi minha culpa.

— Claro que não. Você teve que aguentar tudo sozinho. — acaricia gentilmente a mão do loiro.

— Eu o culpei, Regina! Por algo que não era culpa dele e que eu deveria ter agradecido por ele ter sobrevivido — ele aperta a mão dela sem perceber.

— Você estava sem chão, sem alguém que ama, é normal. Você sabe que estava errado e está se redimindo — tenta o acalmar.

— Espero que ele pense o mesmo e não tenha remorso depois — a olha

— Ele ainda é pequeno, da tempo de mudar. Ele te ama, você o ama. É isso que importa. — sorri.

— Você está certa! — sorri. Naquele momento ele percebe o quão familiar aquela cena se parecia, os dois embaixo da árvore deles e de mãos dadas.

— Um dólar pelo seus pensamentos — ela brinca ao vê-lo tão distraído.

Ele da um sorriso fraco — Quando marcamos nossos nomes aqui.

Ela fecha os olhos por uns segundos se lembrando da cena e sorri — Foi lindo — abre os olhos encontrando os oceanos a encarando.

— Faz tempo, nem acredito que ainda está aí.

— Muita coisa não mudou.

— Muito mudou também — Ele fala baixinho

— Sim… — respira fundo.

Eles ficam em silêncio por alguns minutos até que Robin se levanta.

— Vou pegar Roland para irmos!

Ela estende a mão pedindo que ele a ajude a levantar.

— Folgada — ele resmunga e revira os olhos, segurando na mão dela, a puxando com certa força fazendo com que o corpo da mesma venha ao encontro do dele.

Ela prende a respiração de nervosismo.

Robin solta a cintura dela que nem havia percebido que tinha segurado e desvia o olhar — Desculpe

— Não foi nada — se afasta.

Os dois vão em silêncio até onde o garoto brincava e assim que ele vê o pai corre para os seus braços. Robin o pega no colo

— E aí, rapazinho?

— Oi papa — sorri evidenciando as covinhas.

— Se divertiu? — A morena pergunta encantada com as covinhas aparentes do garoto.

— Me diverti muitão! Tia Gina, você chamou o meu papa pra vim com a gente?

— Não, ele apareceu de surpresa.

O menino sorri, pelo fato de estar ganhando mais atenção de Robin e talvez por ter pensado que o pai tinha ido apenas para o ver.

— Vamos para a casa? — ele faz cosquinha no menino, o fazendo se contorcer em seu colo.

— Então, eu já vou indo — Regina se manifesta.

— Então — Ele coloca o menino no chão e olha no relógio — Eu tenho uma reunião agora e ia pedir para que você ficasse com ele por mais uma hora — coça a cabeça

— Sem problemas, né Roland — sorri pra ele — Vamos tomar um sorvete e depois ir pra casa esperar o papai.

Ele sorri — Obrigado, Regina. Não vou demorar muito — ele se agacha e beija a cabeça de Roland — Até daqui a pouco, filho.

Robin pega a chave e seu celular e se dirige até o carro, olha para os dois e Regina faz tchau com as mãos. Ele entra no carro e vai embora.

— Vocês formam uma linda família — Diz uma senhora sentada no banco ao lado dos dois.

Regina sorri sem graça — Obrigada, mas… — resolve não falar nada — Vamos atrás dos nossos sorvetes, pequeno?

— De chocolate! — ele diz animado.

Ela balança a cabeça afirmando.

Eles vão até a sorveteria e Regina compra um sorvete de chocolate ao menino e um de morango para ela.

— Roland coma devagar o sorvete não vai fugir. — ela ri

— Desculpa Tia Gina — ele diz com vergonha

— Nada, querido. — acaricia os cabelos dele.

O menino come mais devagar, porém, se suja e acaba sujando a roupa. Regina o limpa e espera ele terminar o sorvete.

— Acho que o senhor vai precisar de um banho quando chegar em casa, não acha?

Ele se olha e ri — Acho que sim, Gina. A gente podia usar a banheira do papai.

— E ele não vai brigar não? — ri

Ele coloca a mão no queixo como se estivesse pensando — Não sei — da de ombros e ri

— Espero que não — a morena também ri

Os dois seguem para a casa e atendendo o pedido de Roland, eles vão para a banheira de Robin.

O banho foi todo cheio de brincadeiras e gargalhadas. Por mais triste que tudo tinha acontecido, Roland conseguia fazer com que a morena esqueça e ria um pouco.

Ela vestiu o menino e lhe deu o jantar.

Por fim ele acabou montando um quebra-cabeça e Regina mexia no computador ao lado dele.

Robin chega em casa e vê os dois no sofá.

— Eu demorei mais do que eu tinha falado. Desculpa.

— Ai Robin — Mills leva a mão ao coração indicando o susto pela repentina aparição do homem — Não tem problemas, ele não me da trabalho nenhum. — se levanta.

— Se você quiser ir, eu coloco ele na cama — ele diz tirando o paletó e abrindo alguns botões da camisa

Ela se perde o encarando, balançando a cabeça tentando afastar tais pensamentos — Sendo assim, já vou. — se abaixa dando um beijo no menino — Até amanhã, querido

Pega a bolsa ao lado de Robin — Tchau!.

Ele a olha nos olhos e engole a seco — Tchau

Os dois ficam presos no olhar um do outro. Robin desvia o olhar ao escutar seu filho chamar e quando olha para frente, Regina já havia ido.


Notas Finais




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