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História Back to Black - Stay


Escrita por: BREEHEARTEYES e Parrilla_Gomez

Notas do Autor


Gente. 111 favs?
EU TO GRITANDO!!
Muito obrigada!!!!
Vocês são demais.

Capítulo 13 - Stay


Fanfic / Fanfiction Back to Black - Stay

 Quando Regina chega em casa, encontra Zelena esparramada no sofá e pensa que nunca tinha ficado tão feliz da vida ao vê-la. A morena corre em direção a irmã, deixando bolsa e sapato pra trás. Ela precisava do abraço da irmã, da segurança que ela passava.

Zelena corresponde o abraço e a morena deixa que todas as lágrimas que segurou no dia se libertem. As lágrimas grossas caem, molhando todo o rosto de Regina e roupa da ruiva, mas naquele momento nenhuma das duas se importavam.

Regina tentou se explicar para a irmã, mas nada saia. Ela continuava chorando e soluçando.

Zelena apenas acariciou os cabelos da mais nova e disse que estava tudo bem, e que mais tarde elas iriam conversar.

 [...]

Regina estava dormindo em seu quarto. A mesma havia chorado quando contou tudo a irmã e agora dormia.

Zelena acordou e resolveu ligar para o ex-cunhado e o avisar que a morena não tinha condição de ir trabalhar.

- Regina? - ela havia ligado do celular da irmã

- Robin, é a Zelena!

- Zelena? Aconteceu alguma coisa? - o loiro pergunta preocupado e confuso

- O que aconteceu você já sabe. Mas a Regina não tem condições de sair de casa hoje.

- Tudo bem! Eu deixo o Roland com alguém - ele respira fundo - Obrigado por avisar!

- De nada. - desliga

Ele deixa o celular na mesa e olha para o nada, preocupado. Killian entra na sala e vê a expressão do amigo.

— Robin, está tudo bem?

— Não — responde grosso.

— Guarda as facas, mate. Só fiz uma pergunta

— Regina — suspira

— De novo? — ele arqueia a sobrancelha

— Te contei que ontem fomos nos pais dela, hoje a irmã dela ligou dizendo que ela não esta bem.

— Você devia ir falar com ela, cara. Acho que você melhor que ninguém deve saber o que ela tá passando — ele coloca umas pastas na mesa do Robin — E vem cá, essa irmã dela é gostosa que nem ela?

O loiro revira os olhos — Zelena é mais alta. Mas, não da pra eu ir lá e deixar Roland na escola, ele já desacostumou — respira fundo.

— Me arruma o número da irmã dela depois. — o moreno ri — E o Roland você poderia deixar ele com a sua irmã.

— Vou ligar pra ver se ela pode ficar com ele! Valeu, Killian — ele sorri para o amigo que sai da sala.

O loiro liga para a irmã que logo atende.

- Oi maninho

- Preciso de um favor, loira

- Lá vem - brinca - Diga

- Pode ficar com o Roland hoje?

- Claro, mas – arqueia a sobrancelha – E a Regina? Não me diga que ela desistiu. O que você fez? Robin, ela é a melhor pessoa pra cuidar dele – dispara

- Ei ei calma, loira - ele ri - Eu não fiz nada, ela só não está legal e não vai poder ir - ele se levanta da cadeira e pega suas coisas - E eu preciso te falar algumas coisas depois

- Conta!

- Não vou te contar por telefone, Tinker e além do mais tenho um compromisso agora

- Ah, mas agora eu estou curiosa – reclama

- Quando eu for buscar ele te falo, loira. Agora eu realmente preciso desligar.

- Ok, tchau - desliga

REGINA

Meu coração aperta a cada lágrima escorrida, cabeça latejando, olhos inchados, estou um desastre, tudo por conta do que ela fez comigo. Aquilo é imperdoável.

Primeiro encheu meu coração de esperança, de amor, e no final tomou de mim sem dó nem piedade.

Não se arrepende, vê minha dor e diz que não é o fim do mundo.

Cada palavra me despedaça.

Vejo todos os planos que fiz ir por água a baixo, por um capricho de minha própria mãe.

Por que me faz tão mal?

Não me ama, não pensa em mim. No que quero, no meu bem.

Quando precisa “Regina” é a primeira coisa que vem em sua mente, mas quando eu preciso, quando eu apenas quero minha filha, me nega. Ri de minha desgraça como se eu não fosse sangue do seu sangue.

Agora deitada em meu quarto, olhando pro nada, fico imaginando a mãe que eu seria. Incrível como mesmo tendo esse exemplo de mãe, eu tenho certeza que não cometeria tais erros. Lua não seria mimada, mas também não causaria tanta dor quanto Cora vem me causando. A lembraria todos os dias o quanto a amo, cantaria e brincaria com ela, pra que nunca se esqueça que eu sou a melhor amiga que ela possa ter. Porque é o que mãe é, mãe corrige, briga, mas também ama, brinca. Confiaria nela e faria com que ela confie em mim. Nunca colocaria meu trabalho acima dela como Cora fez comigo, nunca colocaria um capricho acima dela. A aconselharia, mas não me meteria em sua vida como meus pais fizeram e em hipótese alguma, arrancaria sua felicidade dizendo ser pro seu bem.

Uma batida na porta do meu quarto me tira de meus pensamentos.

— Não quero comer, Zelena — digo sem abrir a porta ou me levantar da cama.

— Estou longe de ser a sua irmã — ouço aquela voz grossa e aquele sotaque britânico que eu reconheceria em qualquer lugar.

— Robin? — me sento e seco minhas lágrimas rápido — Só um minuto — coloco um roupão por cima, pois, estava só de camisola e me dirijo até a porta, abrindo

— Zelena me ligou e eu decidir ver como você estava — ele coça a cabeça — Quando eu cheguei sua irmã saiu, disse que tinha algumas coisas para fazer.

— Ela não precisava ligar, eu já estava até indo buscar o Roland.

Ele arqueia a sobrancelha — De roupão?

— Não, né? — rio

— Não precisa de preocupar com o Roland, deixei ele com a Tinker

— Não precisava prejudicar sua irmã por uma bobeira minha — suspiro

— Não é bobeira, Regina e minha irmã adora ficar com o Roland — ele se apoia no batente da porta.

— Vai ficar aí parado? — sento em minha cama.

Ele se senta em uma poltrona que tinha em frente a cama. — Como você está?

— Ainda to absorvendo as novidades.

— A gente vai achá-la, você vai ver.

— Será? — pergunto desanimada

— Nós vamos! Mesmo que talvez ela não queira nos ver — sorri fraco

— Como assim? — arqueio a sobrancelha.

— Se ela tiver outra família, Regina? Nem saber que nós existimos?

— Não… Eu não quero isso — sinto meus olhos encherem d'água e o medo me atinge.

— Mas ela pode estar nos procurando também, não sabemos — ele se levanta e vem pra perto de mim

— Agora eu estou com medo, medo de a gente estar enganado em relação dela estar viva, medo dela realmente estar e não querer saber de nós, medo dela ter passado por alguma coisa ruim… — apoio o rosto em minhas mãos chorando — Desculpa — seco as lágrimas me recompondo — Não quero te encher com meus problemas. — respiro fundo.

— Isso é nosso problema, é nossa filha, Regina. — ele se senta ao meu lado — Eu já pensei em tudo isso, mas mesmo se ela não quiser nos ver, não vale a pena procurar?

— Claro que vale.

Ele sorri — Então vamos procurar por nossa filha!

— Iremos pra Espanha?

— Você estava morando lá? — ele arqueia a sobrancelha

— Sim, temos uma casa lá.

— Então nós iremos para lá! E o mais rápido possível

— Levaremos o Roland — afirmo.

O vejo balançar a cabeça negativamente — Melhor não

— Já disse que sim. Ele não vai ficar aqui enquanto estamos procurando a irmã dele.

— Ele vai ficar, Regina! Não posso o levar para um país onde a gente vai ter que ir de lugar a lugar para procurar ela.

— Robin, não sabemos o tempo que levaremos. E se tudo der certo, ele vai se sentir super mal se voltarmos com uma criança. Ele vai se sentir abandonado. Se ele ficar, você não vai. — decido

— Não vou levá-lo para um lugar sem lhe dizer o que eu vou fazer por que eu não posso simplesmente dizer que ele tem uma irmã. Quando voltarmos com ela, eu vou poder explicar melhor.

— Graças a Deus que eu sou psicóloga infantil e sei lidar com ele — sorrio — Ele vai e não se fala mais nisso.

— Regina… — ele diz baixo — Não dificulta.

— Robin, os dois vão ou os dois ficam.

— Ele é meu filho, Regina! Sei o que é melhor.

— Se soubesse eu não seria babá dele — reviro os olhos.

— Como?

— Você ouviu perfeitamente. — me levanto indo em direção a porta.

— Talvez seja melhor eu ir procurar pela minha filha, sozinho já que não concordamos em relação ao MEU filho — ele diz se levantando e eu percebo um tom de raiva e tristeza em sua voz

— Robin… Não dificulta! — peço

— Não estou dificultando nada, Regina. Você que insinua sobre eu não ser um bom pai e quer tomar decisões sobre o que é melhor para o Roland.

Respiro fundo tentando lidar com esse assunto delicado

— Querido, Roland é um amor, mas ele é uma criança e toda criança prefere ficar com os pais, não sabemos o tempo que levaremos fora, e deixá-lo é a atitude mais idiota. Ele vai se sentir abandonado. — gesticulo enquanto falo — E eu tenho certeza que a última coisa que você quer é ter que lidar com duas crianças se sentindo abandonadas. Fora que ele vai sentir ciúme. Entendo o seu lado, que é complicado andar com uma criança de um lado pro outro, tudo bem. Contrata uma babá e leva com a gente. Mas você não pode deixá-lo aqui, chega a ser cruel — explico.

— Não posso decidir isso agora, Regina — ele passa a mão no cabelo loiro, os bagunçando

— Difícil — saio do quarto indo pra cozinha.

Me sento no banco da cozinha e me apoio na bancada.

— Eu vou embora, Regina — ele diz já perto da porta

— Espera — me aproximo dele.

— O que foi? — ele pergunta de cabeça baixa

— Desculpa — faço com que ele me olhe segurando o queixo dele — Não queria insinuar que você não é bom pai, eu só estava tentando te convencer de levá-lo.

— Você disse o que pensava, não lhe culpo — ele tira minha mão com cuidado de seu rosto.

— Não é nada disso. Eu te disse ontem mesmo que você é um pai maravilhoso. Eu só me expressei mal. Me perdoe — faço bico

Ele suspira — Tudo bem, de verdade. Mas acho que já está na minha hora.

— Fica — seguro a mão dele — Fica aqui comigo.

— Não sei se é uma boa ideia — ele me olha

— É sim… Vem — puxo ele sentando no sofá — Temos que ver os orfanatos — pego o notebook que estava na mesinha de centro — Temos que comprar as passagens — tento distraí-lo pra abafar a besteira que eu tinha falado.

Ele suspira — Podemos ver isso depois, Regina. Sei o que você está fazendo

— Robin… — sussurro fazendo bico — Não fica bravo comigo.

— Não estou bravo com você — ele pega o computador do meu colo e coloca na mesa de centro — Você não precisa tentar me ganhar ou me segurar aqui

— Eu te quero de novo — passo a língua nos meus lábios — Pelo menos como amigo.

Ele engole a seco — Amigo?

— É a única coisa que eu vou ter, né?

— É — ele diz sem muita firmeza

— A gente tem que se dar bem — aproximo nossos rostos — Temos um futuro juntos. Não faz sentido… — sussurro — … Ficarmos brigando.

— Qual futuro, Regina? — ele diz sussurrando

— Nossa filha, nós… — roço nossos lábios.

Ele puxa meu lábio inferior e coloca uma mão em meu rosto.

Seguro a nuca dele puxando para um beijo.

Ele logo pede passagem com a língua, eu prontamente concedo e o beijo se torna mais rápido e fervoroso.

Deito no sofá sem largar a nuca dele por nenhum segundo, passo minha outra mão por suas costas pressionando nossos corpos.

Sinto a mão dele passear pelo meu corpo, relembrando cada parte minha que sempre foi dele.

Adentro a camisa dele arranhando de leve suas costas. Ele estava entre minhas pernas e isso já me permitia sentir sua ereção.

Ele beija meu pescoço, e eu o jogo para trás o dando mais espaço.

Robin leva as mãos até os meus seios e os aperta devagar, beijando meu decote. Enlaço minhas pernas na cintura dele gemendo baixinho, cada parte do meu corpo queima. Entrelaço os dedos nos cabelos dele incentivando que ele continue nos meus seios.

Ele tira minha blusa e abre o fecho de meu sutiã.

Sinto seus dedos massageando o bico de meu seio e ele abocanhando em seguida.

Estávamos tão sedentos um pelo outro que não escutamos Zelena adentrar o apartamento.

— Regina Mills e Robin Locksley! — a ruiva disse em tom de surpresa.


Notas Finais




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