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História Back to Black - Bedroom


Escrita por: BREEHEARTEYES e Parrilla_Gomez

Notas do Autor


Demoramos, mas estamos aqui.

Capítulo 15 - Bedroom


Fanfic / Fanfiction Back to Black - Bedroom

REGINA

Eu estava ansiosa e apreensiva, ao mesmo tempo. Se tudo der certo eu embarco nesse avião para encontrar minha filha.

Conversei com a minha irmã e ela me disse que mesmo que a Lua não saiba de mim ou não queria me ver, só o fato de eu saber que ela está bem e feliz já iria me deixar satisfeita e em parte feliz.

Estou checando minha lista de coisas toda hora enquanto espero Robin chegar. Consegui convencer ele a deixar o Roland ir e o menino estava animado mesmo que não soubesse que talvez ganharia uma irmã.

A campainha toca e eu corro pra atender, antes que eu chegue meu pequeno furacão invade minha sala, me recebendo com um forte abraço.

— Filho, deixe a Regina respirar. — Locksley diz encostado no batente da porta

— Não — respondo apertando mais minha criança, que ri com a cabeça escondida em meu pescoço.

Vejo ele revirar os olhos e ir em direção às minhas malas que estavam no canto da sala.

— Vai se mudar pra lá? — ele reclama da quantidade de malas.

— Para de reclamar, Locksley — Reviro os olhos e coloco Roland no chão.

— Não estou reclamando, Mills — ele retruca

— Não, imagina — rio — Vamos?

— Sim! — ele sai e coloca as malas no porta-malas enquanto eu fechava a casa.

Ele colocou Roland na cadeirinha e eu fui na frente.

O caminho até o aeroporto não era tão longo.

Eu ligo o rádio e “Say You Won't Let Go” começou a tocar. Robin me olha feio, mas logo desvia para encarar a rua

Chegamos no aeroporto e vou fazer o check-in com o Roland enquanto Robin descarregava o carro.

Quando estávamos todos na sala de embarque, Roland estava na janela que ia do chão ao teto e dava para observar onde os aviões decolavam. O pequeno viu um avião e veio correndo para o meu colo.

— O que foi, bebê? — pergunto passando a mão no cabelo dele.

— Aquela coisa enorme me da medo — Roland diz escondendo a cabeça no meu corpo.

— Não precisa ter medo, amor. Eu estarei lá com você, eu e o seu pai. — deposito um beijo na cabeça dele.

— Você vai segurar minha mão? — ele pergunta me encarando

— Claro — sorrio o tranquilizando

Durante o voo Roland quis ficar na janela após eu prometer que sentaria ao seu lado. Robin sentou na ponta e eu no meio.

Eu estava observando o pequeno e acabei caindo no sono e apenas acordei com Robin sussurrando em meu ouvido, dizendo que havíamos chegado. Percebi que adormeci encostada nele e o loiro não reclamou e nem me tirou dali, o que me fez sorrir.

Desembarcamos em Madri e fomos direto para a casa que eu morava com Cora e minha filha.

Fazia anos que não ia lá e também não tive coragem de desmontar o quartinho.

Não falei nada do quarto da Lua para o Robin, pois, queria evitar qualquer tipo de briga e não sei como ele pode reagir.

Contratei uma moça pra arrumar antes de ir e quando abri a porta senti o aroma de produto de limpeza, e a casa estava impecável.

— Aonde eu coloco as malas? — Robin pergunta adentrando a casa

— Pode deixar aí, depois a gente leva pros quartos porque eu estou com fome.

— Vou colocar o Roland na cama. — ele mexeu a cabeça em direção ao menino que dormia no sofá

— Mas ele não vai comer? — me preocupo

— Ele comeu antes de irmos e no avião. Amanhã faço um café caprichado para ele — ele sorri fraco e vai até o menino.

[…]

NARRADOR

 

Regina fica observando Robin subir as escadas com o menino e da um pequeno sorriso.
Já lá em cima Robin fica em duvida em qual das portas seria o quarto de hóspedes. Tinham quatro delas, todas de madeira escura, exceto uma que era branca.
Sem pensar muito ele entra na branca e descobre que não era o quarto que estava procurando e sim o de sua filha.
O quarto era em tons de rosa e cinza. Em meio as duas janelas com cortinas rosas, havia um berço cinza claro com uma roupa de cama rosa, aparentemente nova. A cima do berço, um espelho redondo branco.
Em outra parede tinha uma cômoda branca e acima dela, algumas prateleiras com enfeites decoravam o quarto.
Do lado oposto do quarto uma poltrona rosa clara de amamentação se posicionava ali. E um enorme tapete rosa claro cobria quase todo o piso.
Ainda com Roland no colo, ele paralisa olhando o quarto, como queria ter feito parte da construção do tal, como queria que tudo tivesse sido diferente.
Lá embaixo a morena estranha a demora do ex-namorado e o chama.
Robin sai do transe e entra em outro quarto rapidamente, aconchegando o filho na cama. Ele deixa a porta do quarto de hóspedes encostada e desce.
— Oi!.
— Demorou. Roland estranhou o quarto? — arqueia a sobrancelha.
Ele balança a cabeça em negação.
— Não sabia onde era e acabei errando de quarto.
— Nem é tão grande, Robin. — ela ri — Vem, vamos preparar algo porque eu estou com fome — puxa a mão dele.
Ele revira os olhos e deixa ela o puxar.
— Você não cansa de comer?
— Canso de fazer nada — ri
Ele ri e se senta no banco que tinha na ilha ao meio da cozinha.
— Nada disso. Levanta. Vem me ajudar.
— Mas é você que quer comer! — ele se levanta — Esqueci que eu sou melhor na cozinha — fala com um falso deboche
— Me poupe — revira os olhos.
Robin vai até à geladeira e pega algumas coisas — Você sabe que eu estou certo.
— Cala a boquinha, cala — ela aperta a bochecha dele com os dedos, rindo.
Ele tira as mãos dela da bochecha e faz que não com o dedo e depois toca na ponta do nariz dela, piscando.
Ela mostra a língua pra ele — Faz minha comida logo.
— Vai querer o que, senhorita Mills? — ele diz como se fosse um cozinheiro, mas quando fala o sobrenome dela, sua voz sai mais grossa.
— Me surpreenda, Locksley — ela sussurra no ouvido dele e se afasta sentando à espera.
Ele suspira baixinho e logo se vira para o fogão começando a preparar algumas quesadillas. Comida mexicana era uma das coisas que Robin sempre fazia para ela.
— Vai querer o que pra beber? — ela quebra o silêncio.
— Tomo qualquer coisa — ele diz de costas.
— Qualquer coisa não tem — brinca.
— Uma coca serve, então — o loiro entra na brincadeira.
— Ótima escolha, amo coca — se levanta e se posiciona em frente ao loiro para pegar os copos, e como sempre tendo dificuldades por conta de sua baixa estatura.
— Você nunca consegue. Deixa que eu pego — ele desliga o fogo e pega os copos sem esforço.
— Eu estava quase lá — ela revira os olhos.
— Você ia acabar deixando cair e se machucando, isso sim.
— Eu não sou tão baixa — se defende.
— Você tem um metro e meio de altura, Regina. Não vem com essa — ele brinca
A morena dá um tapa no braço dele — Palhaço.
— Aí — Ele passa a mão no braço fingindo dor — Eu fiz a sua comida e você me agride?
— Sim — rio e sirvo nossos copos.
— Obrigado. — ele sorri sem mostrar os dentes e coloca as quesadillas nos pratos.
Regina sorri em agradecimento quando ele a serve.
— Faz tempo que você não vem aqui? — Ele pergunta se sentando na mesa.
— Sim, depois do que aconteceu com a Lua, eu não aguentei ficar aqui e voltei pra casa. Por quê? — estranha a pergunta.
— O quarto dela ainda está aí. Eu entrei lá sem querer — Abaixa a cabeça
Ela respira fundo — Eu não tive coragem na época de desmontar e nem sei se tenho agora. — esclarece.
— Está tudo bem! Não precisa desmontar nada, te entendo — ele da um sorriso amarelo — Ficou bonito o quarto.
— Eu sei… — engole a seco.
Ele não fala mais nada e o jantar corre em silêncio.
— Você lava a louça — ela brinca querendo melhorar o clima ruim que se instalou.
— Eu já cozinhei, Mills. A louça é sua — Ele joga o pano de prato pra ela
— Eu faço a sobremesa e você lava — propõe.
— Sobremesa? — ele arqueia a sobrancelha — Vai depender do que você vai fazer
— Minha maravilhosa torta de maçã — sorri.
Ele abaixa a cabeça se lembrando de quando tinha a encontrado pela primeira vez depois de anos.
— Que foi? — estranha.
— Lembrei de quando te vi e você tinha feito a torta — ele volta a encarar ela.
— Também lembrei, mas acho que não precisamos disso. Sei que te lembra sua mulher, mas… Não posso mudar meus gostos.
— Não ligo de fazer a torta. Me lembra a Marian, sim, mas eu exagerei aquela vez por que ainda tinha uma mágoa pelo passado.
— Você ainda não me perdoou né? — abaixa a cabeça.
— Não é questão de perdoar, Regina. Você não teve culpa — ele tenta confortá-la.
Ela não diz nada.


Notas Finais




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