Robin acorda no meio da noite sentindo falta do filho que não estava na cama, sai do quarto a procura do filho e o encontra deitado na cama de Regina, abraçado com um macaquinho de pelúcia que a mesma o presenteou uns dias atrás.
Estranha o fato da morena não está dormindo, mas a luz do quarto ao lado acessa, indica perfeitamente onde ela esta.
Ao chegar no quarto de Lua, vê Mills abraçada a um elefante rosa de pelúcia, deitada na poltrona de amamentar, parecia até Roland dormindo, o pensamento faz o loiro sorrir.
Se aproxima e se ajoelha na frente dela, ela estava com o rosto marcado de rímel, e ele tinha a certeza que ela tinha chorado, acaricia o rosto da ex e a chama baixinho. Mas ela não reage, sabendo que ela sempre teve um sono pesado, a pega no colo e leva para a cama.
A deixa deitada ao lado do filho e volta para seu quarto.
[…]
Regina acorda em sua cama e encontra dois olhinhos a encarando.
— Bom dia, querido — boceja ao falar com o pequeno
— Bom dia, mama — acaricia os cabelos dela. Mesmo que ele que tenha tomado a iniciativa de chamá-la de mãe, mesmo que ele fizesse isso sempre, todas às vezes, Regina sorria lindamente ao ouvir tal palavra.
No meio dos dois estavam os bichinhos de pelúcia e isso chamou a atenção do menino
— Que isso? — Aponta pro elefante
— É meu elefante de pelúcia, amor.
— Seu? Mas você é grande — ele franze a testa estranhando.
— É que… — coça a cabeça não sabendo o que responder.
Uma batida na porta faz com que ela solte a respiração, que nem notou que estava segurando, aliviada.
— Bom dia — Robin cumprimenta eles.
— Bom dia, papa — Roland levanta na cama e pula esperando a aproximação do pai.
— Roland, não pule na cama da Regina — Robin chama a atenção dele
— Deixa ele — ela defende o “filho”, como sempre
Robin revira os olhos — Ele não tem que fazer tudo quer.
— Ele só está animado em te ver.
O loiro foca no filho que já não tinha mais o sorriso no rosto e sem saber o que fazer, o pega no colo abraçando-o.
— Quero leite — ele sussurra no ouvido do pai
— Tá com fome?
O menino balança a cabeça afirmando
— Então vem tomar um banho comigo enquanto seu pai faz o leite — Regina sugere já de pé ao lado deles
— Regina, você não acha que… — Robin começa
— Nem continua. — ela o fuzila com o olhar — Vem com a mamãe — chama Roland pro seu colo.
O loiro não diz nada — Vai fazendo algo pra gente comer, enquanto tomamos banho. — Regina pede e deposita um beijo no rosto dele em agradecimento antecipado.
Locksley caminhou antes da morena até a cozinha e a surpreendera com uma torta de maçã extremamente cheirosa, de aparência que despertou o apetite da mulher que tanto amou.
— Eu tentei fazer, mas não sou especialista como você… — O loiro disse com um riso travesso nos lábios ao vê-la atrás de si.
Ela estranha, mas sorri de felicidade por esse avanço — Tá com cheiro delicioso, né Roland? — balança o menino em seu colo
— Eu sou ótimo na cozinha, mereço até um prêmio — A fitara com um riso travesso nos lábios
— Quem sabe — ri e se senta — Hoje iremos ao hospital — engole a seco.
Ele fez que sim com a cabeça e sua mente lhe transportou em um turbilhão de pensamentos, indo para o dia em que sua filha nasceu e que não estava presente. Por um momento, sentiu-se falho como pai, e não havia nada no mundo que curaria este imenso vazio dentro de si. Não tivera culpa, mas também não agira justo com a mãe de sua primogênita quando lhe reencontrou em sua casa. Quando “retornou a si”, a fitou mais uma vez. O rosto expressivo, a dor dela de fato era maior que a sua.
Lhe deu uma piscadela e um riso de lado, breve e bebericou o suco de laranja natural.
— Tudo bem — Respondera rapidamente — E então filho, será que seu pai cozinha um pouquinho igual à tia Regina?
O pequeno sorri evidenciando as covinhas — Mais ou menos — ri baixinho
Regina aproveita a brecha e da um beijo na bochecha da criança — Isso mesmo, nem pense em trocar minha torta — brinca
— Estou ofendido, só por isso irei me esforçar para ser melhor… — Piscou para a morena — Eu já terminei, quem se habilita a lavar essa louça? Senhorita Mills?
Antes que ela possa responder eles escutam o som da campainha — É, Locksley, acho que é você mesmo que vai ter tal trabalho — ri e se levanta indo atender
— Isso mesmo, depois você ficará devendo. — Ele ri e faz o serviço, conversando com seu filho, coisas corriqueiras sobre sua infância.
— Nossa, estava fazendo o que? Que demora pra abrir essa porta. — dispara Zelena assim que a morena abre, sem nem dar tempo dela processar a surpreendente aparição da irmã
— Eu estava caminhando, não correndo, Sis. Pode entrar, você tem deveres a cumprir. — A morena sorriu para a sua irmã — Vai cuidar do meu adorável Roland, o que você acha?
— Eu vim pra ir atrás da minha sobrinha — faz bico
— Não, você irá ficar com o Roland, vocês podem brincar, já que as idades batem — A mais nova ironiza — Brincadeira, você é muito madura. Pode fazer esse favor para sua irmãzinha?
— Já domou o Robin?
Regina se aproxima e segura no braço da ruiva.
— Se ele te escuta, eu não quero nem pensar nisso. Robin é como um corcel indomável, mas por dentro é surpreendente… só não tente roubar o afeto do meu menino, está bem?
— Eu não sonharia com isso. — ri — Corcel é? Já montou nele novamente? — pergunta maliciosamente
— Ah Zelena, por favor me poupe dos seus duplos sentidos… — No mesmo momento a morena sentiu seu rosto queimar, mas disfarçou como ninguém, bebericando o suco que ainda tinha na mão. — Talvez eu tenha montado…
— Estamos prontos, e esse garotão aqui mal pode esperar para brincar muito e gastar as energias de criança — O loiro dizia enquanto se aproximava das duas irmãs no corredor — Senhorita Mills - Cumprimenta Zelena — Como está?
— Muito bem, senhor Locksley — educadamente cumprimenta o ex cunhado.
— Espero que se divirtam senhorita. — Ele diz sorrindo fraco — Milady? — Olhou para a morena oferecendo o braço — Vamos?
— Vamos — pego minha bolsa que estava no sofá.
- Tchau, meu amor. — abraça e beija o menino — Mamãe e papai já voltam, ok? — sorri pra ele
— Tá bom — ele sorri — Ela é legal? — sussurra no ouvido da morena se referindo a Zelena
— É sim — ri — Só não vale me trocar por ela
— Nunca — a abraça forte
— Te amo muito, meu pequeno — beija a testa dele e depois que Robin se despede eles finalmente se retiram.
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