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História Back to Black - Scribbles


Escrita por: BREEHEARTEYES e Parrilla_Gomez

Notas do Autor


Tô meio insegura com esse cap, não é um dos meus melhores, mas não to conseguindo nada melhor.
Ta um pouco (muito) curto!
Aproveitem!

Capítulo 24 - Scribbles


Fanfic / Fanfiction Back to Black - Scribbles

REGINA

Mesmo que eu tenha terminado a faculdade de letras a pouco tempo já trabalho na escola a quase 5 anos, foi um presente de meu pai a Zelena que sempre sonhou em ser diretora. Ao longo desse tempo alfabetizei muitas crianças e nada me deixava mais feliz em saber que esse ano eu daria aula para os meus dois filhos. Roland no Pré 1 e Lua no Primeiro Ano do Ensino Fundamental.

Cada um segurava uma mão minha, Lua apertava mais forte. Nervosismo? Ansiedade? Medo? Felicidade? Emoção? Eu não sabia dizer. Mas eu tentava ao máximo a tranquilizar e Roland também não estava muito calmo, primeira mudança de escola, com certeza estava meio nervoso.

E aqui estava eu, em meu segundo lar. Só o cheiro desse lugar já me animava. Ver essas crianças correndo de um lado para o outro era a minha paixão, e só de pensar que daqui a pouco vão ser os meus, enchia meu peito de amor. Mas também a quantidade de coisas que eu tinha para fazer era assustadora.

Vejo Tinker se aproximar e eu tenho certeza que nunca fiquei tão feliz em vê-la.

— Preciso de você!

— Bom dia pra você também. — ela abaixa — Bom dia, amor da tia. — da um beijo e um abraço em Roland — E você deve ser a Lua? — fala com minha pequena que se escondia envergonhada entre minhas pernas. Sabe quando a criança vê em você proteção? Era como ela estava e eu não podia estar mais feliz em já ser uma figura de proteção pra ela.

A boa educação da minha menina vence a vergonha e ela assente com a cabeça — Lua Mills — se apresenta

— Filha, essa é Tinker, irmã do papai. Sua tia. — informo

— Igual a tia Zel? — ela pergunta

— Exatamente, mas a tia Zelena é irmã da mamãe e a Tinker irmã do papai. — explico

— Tinker não é o nome da fadinha? — ela pergunta baixinho

— Acho que a vovó gosta muito de desenho. — É a vez de Roland se manifestar

Levei as crianças em cada canto dessa escola, o refeitório, as quadras, as piscinas, os banheiros, o laboratório de informática, a biblioteca, e claro em todas as salas de aula para apresentá-los para as turmas e os professores, em algumas turmas eu fui mais objetiva e em outras que eu era mais próxima do(a) professor(a) eu prolonguei um pouco a história. Decidi que hoje seria um dia apenas de apresentação e por esse motivo eles estavam em minha sala, pintando algo que eu não fui ver ainda. De vez em quando eu parava o que estava fazendo para admirá-los. Eles dividiam lápis de cor, mostravam os desenhos um para o outro. Uma união de irmãos. Será que em tão pouco tempo eles já adquiriram esse sentimento um pelo outro? Será que a vida colaboraria comigo e tornaria isso fácil?

Durante os seis anos, as coisas foram desmoronando e mesmo que eu tivesse uma vida profissional estável, se eu quisesse teria a vida amorosa tranquila, também. Eu nunca conseguia ser feliz, eu costumava dizer que a felicidade não era algo pra mim. Se eu conseguia, tinha sempre algo que me puxava de volta pra escuridão, pra solidão. Back to Black. Olhando-os agora, eu finalmente entendi que eu nunca seria feliz se eu não tivesse uma luz. Aquela que vai me guiar quando tudo parecer perdido. Meus filhos. Eles eram minha luz. Não existe amor maior que o de mãe, eu sempre soube disso, mas agora eu sinto isso. Sim, sei que faz pouco tempo. É assustador, é inexplicável, mas é verdadeiro. Transborda pelo meu corpo ao ver o sorriso estampado no rosto de cada um. Quando os acordei hoje, quando os arrumei pra escola, quando coloquei seus assentos em meu carro. Quando tive a certeza de que isso vai ser pra sempre.

Eu não sei se eu e Robin vamos durar, eu não sei se ele me perdoou mesmo. Eu não sei… mas relacionamento acabam. Existe ex-namorado, ex-marido, ex-amigo. Mas não existe ex-mãe. E eu vou fazer de tudo para ser a melhor mãe do mundo para os meus bebês.

Acabo meus trabalhos perto da hora de irmos embora e me sento ao lado deles para que me mostrem seus respectivos desenhos. Os dois haviam desenhado a nossa família, cada um com seu jeito. Todos nós estávamos de mãos dadas na arte deles. 

— Tenho certeza que o pai de vocês, vai amar. — digo maravilhada

— O que eu vou amar? — nem preciso me virar pra saber que meu namorado estava bem atrás de mim 

— O nosso desenho, olha papa. — Roland pega os dois papéis e entrega ao loiro

— Quem são? — ele se faz de desentendido e se senta conosco. 

Os irmãos vão apontando e falando junto os nomes de cada rabisquinho que era como eles conseguiam por causa da idade. 

Essa é a mamãe. — essa simples frase saindo dos pequenos lábios, ao som da fina e doce voz de minha filha que fez meus olhos se encherem de lágrimas, transbordarem de amor. Ela me chamou de mãe. Ela se referiu a mim como mãe. Eu não podia estar mais feliz.

"Hoje tenho a infinita certeza que não existe nada maior, melhor e mais verdadeiro que o amor de uma mãe para o filho."

 

( Autor desconhecido)


Notas Finais




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