1. Spirit Fanfics >
  2. Back To The Start - Newtmas >
  3. Chapter Four -You are pale, like you had saw a ghost.

História Back To The Start - Newtmas - Chapter Four -You are pale, like you had saw a ghost.


Escrita por: Sexhennig

Notas do Autor


HELLO SUNSHINE'S
Eu sei que demorei (de novo), novamente eu estava em semana de provas, também tive feira no colégio e um pequeno problema com a inspiração.
Mas eu voltei <3
Queria agradecer aos novos favoritos <3
E também venho avisar que Back to the Start também vai ficar disponível no wattpad ainda essa semana.
Sobre o capitulo de hoje? VOCÊS VÃO ENTENDER O QUE ESTÁ ACONTECENDOOOO SMWSKSMODMS
Isso mesmo, a maioria das duvidas vão ser respondidas hoje <3
Enjoy babys <3

Capítulo 4 - Chapter Four -You are pale, like you had saw a ghost.


 

Não me surpreendi quando acordei com dor de cabeça, já estava virando rotina esses dias. Eu estava em meu quarto, já havia escurecido. Me levantei devagar com preguiça de sair da cama e enfrentar tudo o que tinha pela frente. A ideia de Newt estar vivo voltou a minha mente, era possível não era? Pensando nesse possibilidade outra pergunta passou pela minha cabeça, se Newt estiver vivo, por que ele foi embora? 

Um nó se formou na minha garganta só de pensar que ele pode ter me abandonado, mas Newt não faria isso certo? Perguntei a mim mesmo. Ele não me deixaria sofrer. Ele me amava. 

" - Aqui é lindo Tommy! - exclamou quando chegamos no golden gardens park. Sorri com animação do loiro. Golden gardens pack era uma praia acompanhada de um parque, era um lugar calmo, longe das câmeras que perseguiam Newt. 

- Costumo a vir aqui com a Shell quando ela vem para Seattle. Aqui foi um dos primeiros lugares que eu conheci quando me mudei para Seattle. Gosto de vir aqui para pensar. - falei entrelaçando nossas mãos, Newt sorriu olhando para elas. E foi naquele momento que eu entendi o significado de estar completo. Newt me completava, Newt era o que eu precisava, Newt era o que eu queria. 

- O que foi? - Newt perguntou. Só depois eu percebi que havia parado de andar e estava o encarando. Fiquei vermelho, sim, Thomas O'Brien ficou vermelho. Newt e eu estávamos 'juntos' á cinco meses, nos conhecíamos á sete. 

- Não é nada, quer dizer, você é tudo o que eu preciso. - falei, Newt ficou surpreso. Sim eu estava me declarando. Tentei ignorar no fato das minha bochechas estarem pegando fogo e continuei. - Eu sei que nós só estamos tentando algo novo, mas eu não aguento mais Newt. Eu quero você, eu quero acordar do seu lado, eu quero de chamar de meu, e quero que você me ame, da mesma forma que eu te amo. 

- Eu já te amo Thomas.- foi um mar de sensações, coração saindo pela boca, borboletas no estomago. Tudo parecia um sonho. Puxei o menor para os meus braços e o beijei. 

- Nunca deixe isso acabar. - pedi colocando nossas testas. 

- Não vou, eu prometo. "

 

E foi assim que  golden gardens virou, definitivamente, o meu lugar favorito. Aquela foi a primeira vez que ele falou que me amava,nunca me senti tão feliz quanto nesse dia. Levantei em silencio procurando por Minho. O achei na cozinha, ele estava de costas falando no telefone. Quando eu iria chama-lo ele começou a falar. 

- ..Mas você conhece o Thomas. Eu te falei que isso não iria dar certo, você poderia ter me escutado pelo menos uma vez. - me escondi para ouvir a conversa. Sei que é errado mas ele estava falando de mim para alguém, alguém que eu não queria imaginar. - Eu sei que falei que ficaria de olho nele, mas o Thomas já tem vinte e dois anos, não posso ficar de babá dele sem o fazer desconfiar e além do mais ele se afastou de mim depois daquela noite. Ele sofreu muito, você sabe. - eu tentava controlar a minha respiração, meu peito doía pela falta de ar. - Você acha que ele não vai levar a sério só porque estava bêbado? Claro que vai. E ele já veio com um papo estranho sobre o acidente, até a Shelley me ligou e você sabe que ela desconfia de algo. De qualquer forma eu vou ficar de olho nele. E como foi passar esses dois anos no Havaí? 

Me recusei a continuar escutando. Não era possível, Minho não faria isso comigo. Ele é o meu melhor amigo, ele não teria essa coragem. E o que a Shelley tem haver com isso tudo? Eu queria gritar, perguntar, mas se eu fizesse isso ele iria me afastar e isso talvez seja pior. Se Minho tem algo a ver com isso tudo, eu iriei descobrir. 

Voltei para o quarto tentando me estabilizar, eu não poderia demonstrar a Minho que sabia ou desconfiava de algo. Dois anos no Havaí, dois anos e um lugar aonde eu nunca pensaria em ir. 

Dois anos afastado do mundo.

Dois anos em um lugar aonde as pessoas passam as férias. 

Um lugar aonde ninguém acharia um cantor "morto". 

E voltamos para o quebra- cabeça, eu sentia que eu tinha todas as peças, todas menos a certeza da principal. Tudo se encaixava, mas tudo era absurdo. 

- Existe alguma doença que afeta o celebro e deixa as pessoas loucas? - perguntei em voz alta tentando achar uma explicação para os meus pensamentos. 

- Thomas? - Minho perguntou abrindo a porta. Eu queria gritar, descobrir a verdade, perguntar, mas eu sabia que ele me faria esquecer isso. Minho tinha esse poder, ele sabia como tirar a minha atenção das coisas, foi assim que ele fez para que eu não ficasse em cima da polícia no assassinato de Newt. Ele me convenceu de ir embora. - Eu pedi uma pizza para a gente comer. Como você está? 

- Minha cabeça doí. - respondi. Fui sincero, minha cabeça ainda doía e todas as vezes que eu tentava colocar tudo no lugar ela piorava. - Quando a Shell chega? 

- Amanhã por volta das três horas da tarde. Podemos busca-la juntos. - ofereceu. Concordei com a cabeça, eu não iria, inventaria uma desculpa e iria para outro lugar. Teria tempo o suficiente para isso.  O interfone começou a tocar, Minho correu e gritou avisando que a pizza chegou. 

Me levantei e fui em direção a sala. Não queria acreditar em todas as ideias que passavam na minha cabeça. Me encarei no espelho, aonde estava o Thomas O'Brien? Por  que eu sentia que aquele refletido não era eu? Aonde e quando eu me perdi? O antigo Thomas já teria seguido em frente, já teria outros em sua cama. O antigo Thomas viveria. 

Eu preciso viver, mas antes disso eu vou resolver essa história. Custe o que custar. 

 

***

- Thomas você já esta pronto? - Minho perguntou entrando no quarto. Seus cabelos estavam molhados, ele vestia uma calça jeans e uma blusa de mangas pretas. - Uê, você ainda não tomou banho? 

- Minho, você pode ir busca-la? Não estou muito bem. - pedi manhoso fazendo a pior cara do Mundo. Minho pensou por alguns instantes, mas acabou concordando. Assim que escutei a porta da frente bater, troquei de roupa e sai de casa. Meu destino não era muito longe, uns vinte minutos. Calculei que tinha duas horas antes de Minho e Shelley chegarem. 

Estacionei o carro em frente a casa. A pintura que antes era viva, parecia desgastada, velha, como se uma onda de tristeza estivesse passado. Destranquei a porta, se a casa já parecia abandonada por fora, por dentro ela ganhava o premio de melhor cenário para filme de terror. 

Os móveis estavam cobertos por plásticos de proteção, estes que estavam cobertos de poeira. O chão que era de madeira, deixava meus passos marcados. Havia também teias de aranha, nas paredes, nos cantos da escada e embaixo de moveis. 

Subi as escadas indo pra o segundo andar, que não estava diferente. Por não ter janelas, o segundo andar estava mais escuro, iluminado por mínimos raios de luz que vinham da escada. Procurei pelo interruptor duvidando que tivesse luz naquele lugar, e não tinha. Peguei a lanterna do celular e me guiei até o quarto que eu queria. 

A pintura do quarto ainda estava viva, diferente do resto da casa que tinha cheiro de mofo, o quarto tinha o cheiro dele. Voltei a consciência e fui em direção ao quadro que ficava do lado do armário. 

Tirei o quadro da parede revelando o pequeno cofre. Eu tinha três chances para acertar a senha. Primeiro coloquei o aniversario de Newt, erro. 

- Droga. - Bufei quando coloquei  o dia que eu o pedi em namoro. Errado outra vez. - Vamos Thomas, o que Newt colocaria ai? 

Percorri o quarto atrás de uma pista, parei meus olhos na mesa no canto do quarto. Tirei o plastico da mesma o jogando no chão. Na mesa havia vários papeis espalhados, partituras, capas de cds, letras, agenda de show, algumas entrevistas, cartas. Abri as gavetas atrás de algum numero ou algo que me levasse a senha. Não achei nada, procurei também na escrivaninha do lado da cama, sem resultados. Me sentei na cama e fiquei encarando o armário. Abri o armário pra ver se achava algo, procurei entre os perfumes e cordões de Newt, nada outra vez. Fechei o armário e voltei para a cama. O quadro estava no chão, a luz do dia batia contra ele e fazia um reflexo quadrado como se fosse um papel. 

- Um papel. - sussurrei pra mim mesmo antes de ir em direção ao quadro. Um papel branco colado atrás do mesmo dizendo " A pessoa pode encontrar a felicidade mesmo nas horas mais sombrias, basta ela lembrar de acender a luz. " 

Acender a luz? Meu olhar foi direto para o abajur do lado da cama. Corri até lá procurando por algo. Na sua base, havia um pequeno papel, bem dobrado colocado preso no fio da tomada. 

160914

Tentei ignorar o que a data me lembrava e me concentrei em abrir o cofre. No cofre uma unica pasta preta, pasta catalogo se eu não me engano. Peguei a pasta e fui em direção ao cama. 

Meus olhos passaram rápido por todos os papeis daquela pasta, absorvendo algumas coisas. 

"Atestado de óbito" 

" Morte falsa"

 "Aluguel de pistola airsoft "

 "Armas de de pressão que disparam bolinhas de plástico cinza de 6 mm de diâmetro. Muito utilizadas em filmes."

 " Contrato de Atirador"

 " Confirmação do pagamento de passagem aérea" 

 Essa era a peça que faltava, a peça tão absurda que diante disso não parecia absurda assim. Meu peito aperta com a vontade de chorar, mas desta vez não. Eu não vou derramar mais nenhuma lagrima por ele. Nunca mais. 

[...] 

Guardei a pasta no fundo do meu armário. Me acalmei o máximo, ainda precisava descobrir o que Minho tem haver com tudo isso. Me sentei no sofá e liguei em qualquer canal. Não sei quanto tempo passou até que escutei a porta abrir, e uma voz doce preencher o local. 

- Tom? - corri para os braços da morena, que me apertou forte contra si. Casa era assim que eu me sentia perto da Shelley, era como se eu estivesse em casa. Eu precisava contar tudo a ela. E perguntar o porque de Minho dizer que ela estava desconfiada. 

- Bem eu vou pra casa. Amanhã de manhã preciso sair, então a gente se vê. - Minho falou sem jeito. Eu sabia que isso iria acontecer, Minho sempre teve uma queda pela minha irmã.  

- Obrigada. - ouvi Shell agradecer. Minho fez um aceno com a cabeça e foi embora. - Agora você pode me explicar o que aconteceu? 

Assenti com a cabeça e contei tudo o que descobri. Shelley ouvia com atenção todas as minhas teorias. No final contei da ligação de Minho e o que ele falou sobre ela, a questionando logo depois. 

- Tem dois meses, foi antes de você sair da casa da mamãe. Lembra da minha viagem pro Canadá? Então uma noite eu estava voltando pro hotel, foi quando eu vi o Minho do outro lado da rua. Eu gritei mas ele não me ouviu, então eu fui atrás dele. Quando eu virei a esquina ele estava falando com um garoto, loiro. Quando me viu, ele ficou pálido e falou algo pra o tal menino que foi embora. Quando ele veio na minha direção eu perguntei quem era e ele inventou um nome, acho que Max.

- Mas você tinha certeza que era o Newt? Quer dizer ele estava de costas. - perguntei. 

- Se não era ele,por que ele saiu correndo? Por que não se apresentou? Eu perguntei tudo isso ao Minho, que fugia do assunto. Foi quando eu falei que iria descobrir. - respondeu cansada. 

- Então é isso, Minho, meu melhor amigo, foi cúmplice na falsa morte do Newt. Como ele pode me consolar todo esse tempo? Me ver chorar e não fazer nada. NADA. - desabafei chorando. Shelley me abraçou, me deixando molhar sua roupa com minhas lagrimas. 

Meu melhor amigo havia me traído, se juntado a pessoa que eu amo para me passar a perna. É claro que Newt precisava que alguém me mante-se longe, para não atrapalhar o plano de fuga dele. 

 

*** 

Eram oito horas da manhã quando estacionei meu carro perto do prédio de Minho. Se ele realmente tinha algum compromisso, eu iria descobrir. Por volta das nove  e meia, o asiático saiu do prédio. Desci do carro e o segui mantendo uma discantaria para que ele não me visse. 

Ele entrou em um bar algumas quadras depois do seu prédio. Esperei um pouco antes de entrar. Precisava entrar junto com alguém caso ele tivesse visão da porta. Um grupo de quatro garotos entraram, aproveitei e entrei com eles. Minho estava em um canto, de costas para a porta. Fiquei o observando, até que um garoto com capuz chegou. Eles se abraçaram e voltaram a sentar. O garoto então, ou melhor, Newt tirou o capuz. 

Não me surpreendeu ser ele, mas a tão acostumada dor no peito aumentou. Meus batimentos aceleraram, eu só não sabia se era por felicidade ou raiva. Me levantei e fui em direção a eles, que estavam distraídos demais escolhendo o que pedir. Foi quando ele desviou o olhar do cardápio e o mesmo olhar se cruzou com o meu. Ignorei a presença de Minho, encarando o loiro que antes sorria, e que agora estava pálido. 

- O que foi Newt? Você está pálido,até parece que viu um fantasma. 


Notas Finais


NEWT ESTÁ VIVOO SENHORAS E SENHORES
Acharam que eu iria matar o bicho aqui também?Já basta no livro não?
Agora f*deu.
Minho e Newt enganando o Tommy </3
Será que depois disso Newtmas tem chances? eai como vocês acham que vai ser a conversa dos dois? E quanto a amizade do Minho e do Tommy? Será que tem volta?
Me digam o que vocês acharam e suas teorias.
Até o próximo
Bjs gih


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...