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História Back To The Start - Newtmas - Chapter Five - So don't talk to me about love


Escrita por: Sexhennig

Notas do Autor


OLÁ MEUS AMORES ❤
"desviando das pedras por ter demorado"
Sim eu sei o quanto eu demorei e peço mil desculpas por isso.
Tenho uma notícia um pouco chata, amanhã sai o resultado no meu Colégio e bem podemos dizer que eu não fui muito bem em literatura então por conta disso sou vou voltar a postar depois do dia 15, espero que vocês entendam ❤
CAPA NOVA 💜 Esse banner no capítulo é a capa nova da fic, coloquei no capítulo para vocês terem uma idéia já que ela é feita no formato no wtp e quem tem o aplicativo do spirit não abre tudo.
Vou parar de enrolar vocês ❤
Enjoy!

Capítulo 5 - Chapter Five - So don't talk to me about love


Fanfic / Fanfiction Back To The Start - Newtmas - Chapter Five - So don't talk to me about love

Não me surpreendeu ser ele, mas a tão acostumada dor no peito aumentou. Meus batimentos aceleraram, eu só não sabia se era por felicidade ou raiva. Me levantei e fui em direção a eles, que estavam distraídos demais escolhendo o que pedir. Foi quando ele desviou o olhar do cardápio e o mesmo olhar se cruzou com o meu. Ignorei a presença de Minho, encarando o loiro que antes sorria, e que agora estava pálido. 

- O que foi Newt? Você está pálido,até parece que viu um fantasma. - era visivel a irônia na minha voz. Raiva, esse era o sentimento que fazia meu coração acelerar, raiva por ter amado alguém como ele, raiva por ter sido traido por alguém que ele confiava tanto. - Você parece surpreso em me ver, isso porque não fui eu quem voltou dos mortos não? 

- Thomas. - Minho me chamou. Pela primeira vez desviei meu olhar de Newt e olhei para o meu melhor amigo. Ele tinha uma expressão de culpa, posso até dizer de arrependimento.  Nojo, era isso que eu sentia por ele. Nojo de ter confiado, de ter um dia o considerado alguém importante na minha vida. 

- Tommy... - Newt me chamou. Queria poder dizer que a voz dele chamando meu nome havia me acalmado, porque era isso que ele fazia, me trazia paz. Mas em vez disso, eu só sentia raiva, nojo, decepção. Tudo misturado me causando enjoo, mas isso não me fez forte o bastante para não chorar. - Me deixa te explicar. 

- NÃO ENCOSTA EM MIM. - gritei quando ele tentou segurar a minha mão. Meu grito chamou atenção de algumas pessoas no bar. Minho já estava em pé, mas ele parecia não ter forças para dizer alguma coisa. 

- Me escuta por favor Tommy. - Newt pediu outra vez. Ele deu um passo a frente e eu dei dois me afastando dele. - Você precisa me entender.

- PRECISO TE ENTENDER? NÃO SE PREOCUPE NEWTON, EU JÁ TE ENTENDI. E OUTRA COISA NUNCA MAIS ME CHAME DE TOMMY. - gritei dando as costas. Ele segurou me braços me puxando de volta para ele. 

- Me perdoa. - pediu chorando. Soltei meu braço do aperto dele. 

- TE PERDOAR? VOCÊ POR UM ACASO PENSOU EM MIM? VOCÊ POR UM ACASO SE PREOCUPOU EM COMO EU FICARIA ENQUANTO VOCÊ ESTAVA INDO PRO HAVAÍ E EU CUIDANDO DO FUNERAL DO AMOR DA MINHA VIDA? VOCÊ PENSOU EM MIM NEWTON QUANDO SE JUNTOU COM O MEU MELHOR AMIGO E ME ABANDONOU? VOCÊ NÃO PENSOU EM NINGUÉM NÃO É MESMO? VOCÊ É SÓ MAIS UM FAMOSINHO METIDO A BESTA. - gritei. Algo se perdeu no olhar de Newt, algo que eu já tinha perdido á dois anos. Minho ainda estava de cabeça baixa, ele não iria se meter nisso agora. 

- Eu te amo. - ouvi Newt sussurrar. - Você falou que também me amava. 

- E eu amei, amei com todas as minhas forças e você jogou fora. Você prometeu que o que nós tinhamos não iria acabar e você foi embora. Então não me venha falar de amor. - minha voz era cortante, eu tinha consciência  disso. 

Me virei e dessa vez fui embora, quando passei pela porta ouvi mais uma vez meu nome ser chamado pela voz que tanto senti falta. E aquilo doeu, doeu muito. Começei a correr, confiando nos meus pés já que as lágrimas bloqueavam minha visão. Ouvi meu nome ser gritado mais uma vez, mas desta vez tinha algo diferente na sua voz, tinha medo. Foi quando um som alto preencheu o silêncio, uma buzina e meu corpo foi jogado para longe.


                             [...]




Parecia um sonho, flash de tudo o que vivi passavam em preto e branco pelos meus olhos, dos sorrisos as lágrimas, dos melhores momentos aos piores. Eu ouvia vozes, mas elas não faziam parte das lembranças e eu não conseguia me apegar a nenhuma. Então como se o filme tivesse chagado ao fim, tudo ficou preto.

- Vai embora, você e muito menos ele tem o direto de ficar aqui. - ouvi a voz de Shelley, ela sussurava. Algo estava diferente em sua voz, não era mais aquela voz doce, era uma voz fria, cheia de magooa. 

- Shelley eu não queria que chegasse á esse ponto. - era Minho. Senti meu peito apertar uma dor já conhecida tão bem por mim. A dor causada por uma traição. 

- Não importa o que você queria. Thomas confiou em você a vida toda MInho, vocês são amigos desde pequenos e você teve a coragem de trai-lo. Quando eu fui embora aquela noite, não era por que eu não te amava mais, obvimente que não. Eu só não aguentava mais aquele Minho, aquele garoto de dezessete anos que bebia todos os dias, que sumia e aparecia no dia seguinte, que pouco ligava para a namorada. Quando eu voltei eu esperava encontrar outro Minho, um que soubesse lidar com as responsabilidades da vida, um Minho fiel. Parece que eu me enganei não é mesmo? 

Shelley e Minho namoraram? Ele á traiu? Minha cabeça doia, eu tentava acordar. Meu corpo não me abedecia. Eu não conseguia me mover. Tinha algo errado. 

- Shelley, eu não sou mais aquele garoto, eu juro, eu tomei jeito, eu começei a dar valor as pessoas que estam do meu lado. Eu to até namorando serio, é a minha primeira namorada desde que você foi embora. Eu só não conseguia parar de pensar em você sempre que eu estava com outras, não que eu não pense agora mas... - ela o interrompeu. 

- Minho para! Por favor vai embora. - ela estava chorando, eu tinha certeza disso. 

- Minho vai embora, você já fez mal de mais á eles. - era Teresa. Ouvi passos até que a porta foi fechada. - Ele ainda está na porta do hospital, falou que não vai embora enquanto não falar com Thomas. 

- Como se ele tivesse direito de alguma coisa. - Shelley rebateu suspirando. Senti o toque de sua mão nos meus cabelos. Queria abraça-la, perguntar sobre Minho e tudo o que eles tiveram. - Vamos Tom, acorde. 



A sensação de estar se afogando me preencheu no vazio, o pânico passeava por todo o meu corpo, eu procurava a superfície mas estava escuro. Foi quando uma voz me puxou, uma voz suave que chamava o meu nome, como se estivesse me mostrando o caminho, fechei meus olhos e deixei a voz me guiar.  Abri me olhos tentando me acostumar com a luz, o barulho do monitor cardíaco  me encomodava. Eu estava sozinho no quarto do hospital. Meu braço estava com alguns arranhados e eu sentia dores nas minha pernas. 

A porta do quarto foi aberta com cautela, provavelmente com a intenção de não me acordar. Shelley entrou no quarto e sorriu ao me ver acordado. 

- Hey, como você está se sentindo? - perguntou se aproximando. Shelley acariciou meus cabelos me fazendo relaxar e fechar os olhos. Provavelmente deveriam ter me dado algo para dormir. - Vou chamar o médico. 

Ela voltou alguns segundos depois junto de um senhor um pouco mais velho que o meu pai, assim por comparar. 

- Olá Thomas. Meu nome é Noah, fiquei responsavél por você esses dias.Você nos deu um susto e tanto meu jovem. Como você está se sentindo? - perguntou gentilmente. Shelley já havia voltado a ficar do meu lado, e por instinto segurei sua mão. 

- Minha cabeça e minhas pernas doem. - senti minha garganta doer quando respondi. Minha voz estava rouca e grossa. - O que aconteceu? 

- Bem Thomas, você foi atropelado quando foi atravesar, por sorte o motorista conseguiu diminuir a velocidade e o impacto não foi tão forte assim. Você bateu com a cabeça quando caiu e machucou o tornozelo, nada grave por isso essa bota. - respondeu. Lembranças invadiram minha mente e quando percebi lágrimas já escorriam pelo meu rosto. - Vou deixa-los a sós, qualquer coisa é só me chamar senhorita O'Brien. 

- Ei ei, vai ficar tudo bem Tom. - Shelley sussurrou enquanto me abraçava. E mais uma vez eu estava a chorar por ele, pelo amor que eu sentia por ele. Chorei pelo meu melhor amigo que escolheu me trair. Chorei porque eu os amava. 

- Eu ouvi a sua conversa com a Tess. - tomei coragem de perguntar depois que me acalmei. Senti a tensão no corpo de Shelley, antes dela soltar um suspiro cansado. - Por que não me contou nada? 

- Você e Minho são melhores amigos, não queria que isso acabasse só porque eu e ele não demos certo Tom. Seria ridículo da minha parte fazer isso, e outra não faria muita diferença se você soubesse. - respondeu dando os ombros. Já havia percebido que ela não gostava desse assunto. 

- Faz diferença se você ainda o ama. - falei esperando a sua reação, a mesma me deu a resposta que precisava. Ela ainda o amava. Shelley me abraçou e dessa vez pude perceber que a traição de Minho não só me machucou, mas como ela também havia machucado Shelley. 

- Nós vamos sair dessa. Como você está? - me perguntou. Eu sabia que essa pergunta, diferente de como o médico havia feito, era sobre meus sentimentos. Newt estava vivo esse tempo todo. 

- Decepcionado...mas não com ele sabe? Mas sim comigo mesmo por ter... - não consegui terminar, lágrimas voltaram a encher meus olhos e a promessa que eu tinha feito sobre não chorar mais parecia impossivel de se cumprir. 

- Por ter e ainda o amar. - Shelley completou me fazendo concordar e derramar as lágrimas que estavam presas.Ela não falou mais nada, só ficou do meu lado.Eu precisava dela, enquanto eu tiver a minha irmã eu vou saber me reconstruir. 

- Eu me sinto um lixo. - admiti enquanto soluçava. Shelley puxou meu queixo pra cima me fazendo encara-la. 

- Não importa o quanto você ama a pessoa, quando ela te decepciona, você sente raiva, igual você sentiria com qualquer outra, a única diferença é que você sente raiva de si mesmo por um dia ter amado uma pessoa como ela. Você não é um lixo Tom, você está sentindo o que qualquer no seu lugar sentiria. - falou me abraçando. 

- Nossos pais sabem? - perguntei abrindo os olhos, ela negou e eu me senti aliviado, não estava afim de explicar tudo o que havia acontecido para mais pessoas. Eu quis perguntar sobre Newt, perguntar se ela ainda estava na porta do hospital como Teresa havia dito. 

Não Thomas, você não vai dexar ele acabar de novo com a sua vida. 

- Shelley. - chamei baixo, o sono já tomava conta do meu corpo novamente e eu queria dormir, eu queria esquecer. Ela olhou e sorriu. Eu me senti em casa mais uma vez e isso me fez feliz. - Eu te amo. 



[...] 




Fiquei mais três dias no hospital até Noah me liberar, deixando bem claro que era para ficar em total repouso e evitar colocar o tornozelo no chão durante uma semana. Achei desnecessário já que eu estava totalmente bem. Quer dizer, quase bem. 

Minha cabeça às vezes começa a doer, mas segundo Noah era normal por conta da batida, igualmente com as dores no corpo. Ou seja nada que uns remédios não ajudassem. Teresa e Ben vieram me visitar, ambos não tocaram no nome de Minho ou até mesmo no de Newt, mas eu sabia que eles estavam tão abalados quanto eu. 

Minho tentou falar comigo algumas, talvez muitas, vezes. Ele ligava de hora em hora ou aparecia na portaria. Obviamente Shelley ignorava todas as ligações e já havia proibido a entrada do asiático no prédio. 

Ela havia me contado um pouco das coisas que aconteceram entre os dois, todavia ela não me dava muitos detalhes. Aquilo doia nela, como uma ferida aberta. Por conta disso, resolvi não perguntar mais desse assunto. 

- Que tal lasanha? - ouvi a morena perguntar da cozinha. Estavamos decidindo o que fariamos para jantar. Ela procurava algo descente na cozinha enquanto eu estava deitado no sofá de repouso vendo tv. 

Mudei de canal procurando algo bom para ver, ouvi Shelley me chamar mais uma vez. Parei de mudar de canal e respondi a morena. Decidimos pedir uma pizza. Voltei minha atenção para a tv. Era um canal de fofocas. "Não tinha algo mais decente essa hora não?" perguntei a mim mesmo.  Peguei o controle novamente, quando ia mudar o canal uma nova fofoca me chamou atenção 

- Newton Sangster vivo? Isso mesmo queridinhos, ao que parece algumas pessoas relataram terem visto o cantor em Seatle. A policia já informou que não sabe nada sobre esse assunto. Será que tem alguém querendo se passar por Newton?-revirei os olhos mudando de canal. 

Shelley se sentou do meu lado e resolvemos fazer maratona de Friends, que definitivamente, era a melhor série. A pizza chegou alguns minutos depois e comemos em silêncio vendo tv. 

- Tom. - ela me chamou antes de apagar as luzes. Já havia tomado banho e agora estava deitado na minha cama pronto para tentar dormir. Olhei para ela esperando que continuasse. -  O que acha de eu me mudar para Seatle? 



Notas Finais


Gostaram? Capítulo meio paradão eu sei mas juro que o próximo vai ser beeem melhor.
Eai vocês shippam quem com o Minho? Shelley ou Brenda?
E o Newt? O que será que ele tinha pra falar com o Thomas?
GENTEEEE O FILHO DA KAYA NASCEU ❤
Bem espero que tenham gostado 💙
Beijos Gih ❤


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