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História Back to you - Capitulo 1


Escrita por: Livs_Ferr17

Notas do Autor


Hello pipou! Não sei de onde veio a ideia, mas estamos aqui com uma fanfic que eu acho que vai ficar muito legal com o decorrer do tempo, mas fica ao critério de vocês.
Espero que gostem!

Capítulo 1 - Capitulo 1


Fanfic / Fanfiction Back to you - Capitulo 1

Capitulo 1

     -Sai daqui! E não volte outra vez senão eu vou arrancar o que você tem no meio das pernas-disse enquanto jogava na rua um vagabundo que pensa que o bar do meu pai é a casa da mãe da dona Joana.

     - Meu Deus Lucy! Desse jeito nós não vamos ter clientes! E você também não vai arrumar um marido!

      - Lá vem você de novo! Cana, eu já disse que não vou me casar! Em relação a aquele cara é um filho de uma puta que não tem um centavo e pensa que aqui é casa de caridade!

     -Lucy! Sabe que o papai não gosta quando você fala palavrões, já basta você usar calças e essas roupas! Sabia que podem te confundir com os piratas que andam rondando a região?!- disse Cana, se levantando da cadeira.

 Ela é a minha irmã gêmea. Quem nos vê de longe não acredita porque somos exatamente o oposto da outra, tanto na aparência quanto na personalidade.

     -Nunca mais me compare á aqueles piratas imundos. – eu disse com frieza, ela sabia o que aconteceria se tocasse nesse assunto. -O papai é um puto de um bêbado, que não tem o direito de se meter na minha vida. Ele nos jogou aqui para cuidar de seu bar, enquanto ele fica em bordeis.

Cana abaixou a cabeça. Ela não gostava quando eu falava assim dele. Apesar de tudo o que ele faz ela o perdoa sem pensar duas vezes, mas eu não, a cota de favores e perdões chegou ao fim.

     - Vamos voltar ao trabalho, se alguém te incomodar de novo você me avisa tá? – ela assentiu com a cabeça e foi atender um homem que estava sentado em uma de nossas poucas mesas. Eu voltei para o balcão onde tinha o caixa e alguns cigarros que vendemos por baixo da lei, parece que nessa cidade não é permitida a venda de cigarros.

~Quebra de tempo~

Atendemos o nosso ultimo cliente e fechamos o bar. Eu estava doida para chegar em casa e dormir um pouco, devido ao aumento de impostos eu e Cana estamos trabalhando que nem condenadas.

Quando me virei para minha irmã ela me olhou como se me pedisse algo, e eu infelizmente já sei o que é.

       -Não. -disse de uma vez, ela insiste nisso toda a noite.

       - Mas Lucy é o nosso pai, você querendo ou não!

Eu não disse nada só bufei e fui em direção ao bordel, onde o meu pai com certeza estaria, iria busca-lo. De novo.

        -Quando eu chegar em casa, quero ver você no meio da cobertas. E sem uma garrafa de rum do lado, entendeu?

Ela assentiu com a cabeça e foi em direção a nossa casa. Ela paga de “santa” e inocente, mas a mim não engana, ela pensa que não sei de suas saídas á noite para ver homens. O meu pai pode até estar chapado demais para perceber mas eu não. Odeio admitir, mas ela bebe mais que eu e o meu pai juntos.

Terminei os meus pensamentos quando parei na porta do bordel.

        - Que Deus me dê paciência. – disse enquanto segurava o delicado colar que minha mãe havia me dado antes de morrer.

Entrei no bordel percorrendo o lugar com os olhos. Tudo o que vi eram mulheres peladas andando por aí como se fosse a coisa mais normal do mundo, muita bebida e cigarros. Não achava o meu pai em lugar algum. “Não é possível que ele foi pra casa de algumas dessas putas” pensei.

         - Olha só o que temos aqui! Carne fresca. – disse um homem alto de cabelos negros, que estava atrás de mim, mais perto do que deveria.

       - Escuta aqui olhos de peixe, eu não sou uma puta como essas, que abre as pernas por dinheiro, ok? Só procuro o meu pai e assim que acha-lo vou embora.

Ele colocou a mão na minha cintura e colou os nossos corpos.

       -Ah, mas eu posso ser uma exceção para a senhoria, não?- disse em meu ouvido.

       -Se você não tirar as suas mãos imundas de mim, eu posso garantir que o senhor nunca mais vai tocar nada com ela, fui clara?- disse me livrando de suas mãos.

Já estava no meio daquele lugar imundo. Não acredito que a Cana me convenceu a vir aqui. Quando já estava me dando por vencida, quase saindo daquele lugar ouvi uma gargalha exagerada seguida por uma voz que eu conheço muito bem.

         - Eu aposto cem moedas de ouro!- disse com uma voz completamente alterada pelo álcool.

         -Você não aposta nada!- eu disse interrompendo o jogo, ou seja lá o que eles estavam fazendo.

          -O que faz aqui querida?

          -Se me chamar assim de novo eu corto a sua língua, saiba que só estou aqui por causa da Cana. 

          -Sebe senhores, eu tenho duas lindas filhas, gêmeas que sorte não! Mas só uma delas me ama e infelizmente não é essa que esta diante de vocês. - ele disse com um sorriso cínico, quando percebi que todos os seus “amigos” estavam me olhando não quis ficar mais nem um minuto naquele lugar. Pequei na manga de sua camisa e sai o arrastando pelo bordel. Até que chegamos à rua.

           - Quero que saiba que essa é a ultima vez que entro aqui para te levar para casa. Não serei mais convencida por Cana.

           - Mas filha você sabe que.......- eu não ouvi o resto da frase já estava distante, e também sabia que ele tinha retornado ao bordel.

Cheguei em casa e vi minha irmã dormindo abraçada á uma garrafa de rum. Estava cansada de problemas então apenas deixei pra lá, seria assim comigo de agora em diante. Não ligaria mais para os problemas deles, mesmo que fosse a minha família.

 

Acordei com o a luz do sol batendo em meu rosto, não acordei Cana, ou fui ao quarto de meu pai para me certificar de que ele estava bem, apena fui para o bar.

Quando cheguei ao bar à primeira coisa que fiz foi abrir as janelas. Não demorou e o primeiro cliente surgiu.

O dia seguiu assim um ou outro cliente. Ate chegar às seis horas da tarde onde começa o verdadeiro movimento. Vários homens entraram juntos no meu bar e entre ele um que eu conhecia muito bem.

       -Em que posso servi-lo. - disse com a voz mais simpática que eu posso fazer e dei o meu melhor sorriso.

       - Poupe-me de sua conversa fiada, eu quero o meu dinheiro. – disse enquanto se sentava em uma cadeira do balcão. Como ele fedia, será que ele não conhecia o banho?!

      -Perdão? – eu disse inclinando a minha cabeça.

      - O seu pai tem muitas dividas querida, e alguém tem que pagar. – o meu sorriso falso desapareceu.

      - Não estou entendendo, senhor o que eu tenho a ver com isso?- disse enquanto me dirigia ás mesas para atender os clientes.

      -Escuta aqui sua puta, já perdi a minha paciência, eu sei muito bem que você não é burra e que sabe muito bem do que eu estou falando. – disse segurando o meu braço com força. Eu estava até tentando sem educada, mas desse jeito vou ter que apelar para os meus métodos.

        -E eu por acaso sou o meu pai?! Não foi ele quem bebeu da sua bebida, que se deitou com as suas “meninas”? O que caralhos eu tenho a ver com isso? Se quiser que alguém pague as contas vá atrás de quem as fez, eu não tenho nada á ver com isso.

        - E a senhoria poderia me dizer aonde se encontra o senhor seu pai? – ele disse dando um sorriso amarelo. Eu juro que podia ver as caries andando pelos seus dentes, na verdade que aquilo já deixou de ser carie há muito tempo, acho que agora é um verme superdesenvolvido que reside a boca desse velho nojento.

         -Eu tenho cara de mapa pra saber a localização das coisas? Vá ver se ele está no seu bordel e saia do meu bar!- eu disse o expulsando de lá.

          - A sua mãe devia ter lhe ensinado boas maneiras! – disse tentando me dar um tapa, mas eu fui mais rápida e desviei dele.

          - E a mãe do senhor deveria tê-lo ensinado a como escovar os dentes e a tomar banho seu imundo. Agora saia da minha propriedade.

Ele saiu resmungando algo que não consegui ouvir direito, mas perecia algo como “Ela me paga.... vou fala com ele” mas não dei muita importância.

O resto do dia passou rápido depois daquilo. Fechei o bar e fui para casa.

Escolhi passar pelo caminho mais longo, pela praia. Enquanto andava pela areia, minha cabeça foi invadida por pensamentos. “Onde será que Cana se meteu que não apareceu no bar hoje?” “E o que aquele idiota quis dizer com, ela me paga vou falar com ele?” e o mais importante “Onde está o meu pai?”.

Sentei-me na areia, já estava farta de ter que cuidar daquela família que só me traz problemas.

      -Queria que você estivesse comigo agora, Sting. – senti uma lágrima descer em meu rosto. – Mas você não pode. Aqueles malditos tiraram você de mim. –disse enquanto secava o meu rosto, e me levantava.

Seguia por becos e ruas que muitos homens tinham pavor de ir, mas não era a primeira que pisava naquelas ruas.

Com o tempo comecei a me sentir seguida. Apressei os meus passos. Quando olhei para trás não vi nada, mas assim que voltei o meu olhar para frente, o mesmo homem que eu vi no bordel estava na minha frente.

         - Olha só! A senhorita sabe que é muito perigoso, andar por essas ruas, sozinha e de noite?! Alguém pode querer ter machucar. – disse com um sorriso torto.

        -Acho melhor você sair da minha frente, antes que eu arranque esse se sorriso. –disse enquanto tentava passar por ele, mas ele não abria passagem. Antes que eu protestasse, ele colocou um pano em meu nariz. Eu sabia que aquilo era um sonífero e que logo iria apagar. Nenhumas de minhas tentativas de escapar funcionaram. A ultima coisa de que me lembro é um homem de cabelos róseos se aproximando com um sorriso no rosto.

~~Quebra de tempo~~

Eu estava enjoada, quando abri os olhos a minha visão estava muito embaçada. Tentei levar as minhas mãos para o meu rosto, mas elas estavam amarradas. Eu estava no chão, amarrada á uma viga e madeira.

        -Mais que droga!

    - Parece que a nossa donzela acordou! Bom dia querida!- disso o homem de cabelos róseos, que eu vi.

     - Onde eu estou. Como vim parar aqui, e onde tá aquele filho da puta que me drogou? E por ultimo não sou sua querida.

      - Uau! Gray disse que você não era como as outras damas mais isso eu realmente não esperava. – disse se sentando em um barril perto de mim. – Aceita rum? Ou agua talvez?

       - Eu quero silencio. –eu disse enquanto fechava os meus olhos. A minha cabeça esta girando.

        - Nat- kun, onde você está? – disse uma mulher albina, com somente um sutiã branco e uma imitação de saia. Ela estava praticamente gritando.

        - Mas parece que ela não sabe o significado de silencio. – eu resmunguei ainda de olhos fechados. Não sei qual foi exatamente o volume do meu “resmungo”, mas o rosado que estava na minha frente ouviu, porque ouvi uma risada dele.

          - Lisanna eu estou um pouco ocupado agora. – disse o homem me desamarrando.

          - Quem é ela Natsu? – ela disse com uma voz muito aguda.

          - Deus, que voz irritante. – eu disse enquanto tampava os meus ouvidos com as mãos. Eu me levantei com um pouco de dificuldade, e precisei ficar com as costas apoiadas na viga para não cair. O rosado veio até mim, e segurou no meu braço. Eu não tinha forças para tirar as suas mãos de mim, eu não tinha forças nem para me manter em pé. Eu acho que se ele não estivesse me segurando eu estava no chão.

A albina veio até nós, ela tentou puxar o rosado, mas ele não moveu um musculo.

         - Já acabou? – ele disse serio.

A minha visão estava começando a ficar turva de novo. Antes de apagar eu o senti me carregando para algum lugar, acompanhado dos gritos escandalosos daquela mulher irritante. Mas ainda pude ouvi-lo dizer em meu ouvido.

“Bem vinda á tripulação”

     

 

Continua...

 

      

 

 

  

 

 

 

 

 


Notas Finais


Obg por ler! Desculpem os erros!



:)


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