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História Back to you - Capitulo 7


Escrita por: Livs_Ferr17

Notas do Autor


Olá! Desculpe a demora! Pra escrever essa historia eu tenho que saber com detalhes a historia da mitologia grega, em especial a historia de Hades, e isso acaba fazendo com que eu demore um pouco pra postar.
Enfim, boa leitura!

Capítulo 7 - Capitulo 7


Capitulo 7.

      -Luce, acorda. – disse em meu ouvido enquanto fazia carinho em meus cabelos. Eu abri os olhos lentamente. Tudo o que eu vi foi um peitoral cheio de cicatrizes bem próximo de mim.

     -Natsu, por que você tá sem camisa?! – eu disse o empurrando, mas o meu esforço foi em vão.  –Você não veio pra minha cama no meio da noite veio?!

     -Bem tecnicamente essa cama é minha, e você também é a minha esposa então, não tem problema.

     -Tem sim! Eu não sou a sua esposa! Quando vai parar com isso? – eu me levantei da cama e percebi que tudo o que eu vestia era a blusa que o Natsu deveria usar. A blusa ficava enorme em mim, chegando ao meio das minhas coxas, mas mesmo assim deixava as minhas pernas expostas. –E por que eu estou vestindo a sua camisa?

     -Você é ainda mias irresistível quando fica bravinha sabia?! – disse se sentando na cama e apoiando os cotovelos nos joelhos. –As roupas que você estava vestindo não eram confortáveis e como eu não tinha nenhuma roupa aqui, eu te dei a minha blusa. A minha primeira opção era te deixar sem nada, e eu confesso foi muito tentador, mas eu saberia que você tentaria me matar então, eu desisti dessa ideia.

Eu estava de braços cruzados e com muita raiva. A minha respiração estava pesada e eu pensava com o que eu acertaria a cabeça dele.

     -Se eu fosse você não ficaria dessa forma. Eu acho que eu já disse, mas você brava fica irresistível. –ele deu uma piscadela.  - Agora se vista, vamos pra casa.

      -Casa?

     -Você acha que eu moro em uma caverna?! Nossa casa é no submundo. No Tártaro, pra ser mais exato. Eu tenho um reino pra governar no final das contas. Julgar almas, irritar os titãs, negócios da família.

     -Faça boa viajem então.

     -Você é a mais nova rainha do inferno. Devo dizer que é um titulo á ser temido e respeitado. – soltei uma risada. –Agora vamos. – em um piscar de olhos uma poça de lava se abriu no chão. Natsu colocou a mão na minha cintura e contra a minha vontade me forçou a pular junto com ele naquela estranha poça.

 O lugar para qual a poça tinha nos levado, era muito diferente da caverna que eu estava a poucos minutos. Era uma sala, com prateleira embutidas em todas as paredes, estavam cheias de livros. O chão era feito de um material que parecia mármore negro. Havia janelas enormes, mas elas apenas mostravam uma paisagem misteriosa e sinistra. Havia uma lareira e em volta dela haviam sofás feitos de coro da cor marrom.

      -Que merda é essa? – eu sussurrei.

     -Você é uma dama, não deve falar palavrões. –disse atrás de mim. Eu senti os seus lábios em minha nuca. –Bem vinda ao reino de Hades. Alguns mortais descrevem o meu reino como “Um reino soturno e obscuro. Misterioso e sinistro, onde os que habitam aqui são destituídos de tudo o que possuem em vida, exceto por uma espécie de prolongamento do status social que possuíam antes da morte.”. Ou como...

     -... O lugar habitual do homem homérico post mortem é o escuro, insondável e bolorento Hades, ao longo do rio Estige, no qual os mortos reviviam como sombras, desprovidos da vitalidade física que conservavam em vida. Reservado a todos os homens, nobres ou plebeus, a existência que aí se vivia era o prolongamento da vida terrena.  – Interrompo. -Lembro-me de ler isso em algum lugar.

    -Eu acho que vou ter mudar o seu conceito sobre mim. Insondável e bolorento não são as palavras que me descrevem. –colocou as suas mãos em volta da minha cintura, como em um abraço.

     -E quais seriam.

     -Sexy, – deu um beijo molhado na minha nuca. –Irresistível, - deu outro beijo. –E talvez um pouco malvado.

      -Então o teimoso deus da morte tem uma autoestima bem alta, quem diria. – disse com ironia.

     -Eu não sou o deus da morte, e sim o deus da pós-morte. Mas eu posso trazer as vida de volta se eu quiser.

      Eu me virei para ele.

     -Isso é injusto, sabia?

     -Por quê?

     -Se você perder alguém que ama, pode trazê-la de volta, você não sofre com a dor da perda. – eu cruzei os braços e fiz biquinho como uma criancinha, o que fez Natsu rir.

      -Não é assim que funciona loirinha. – disse colocando uma mecha do meu cabelo atrás da minha orelha. –Tudo tem um preço.

     -Preço? Você tem que dar alguma coisa pra trazer alguém de volta?

     -Não. Eu não tenho que dar nada. Eu estralo os meus dedos, e o humano volta vivo e respirando . –disse sorrindo orgulhoso.

     -Então qual é o preço?

     -O problema é que quando você morre a sua alma fica aqui por um tempo, eu julgo e decido se você vai para o Tártaro, os Campos Elísios ou o Campo de Asfódelos.  Mas tudo o que acontece á sua alma enquanto ela fica no inferno é lembrado e essas memórias são levadas para o seu corpo , e aqui é o inferno. Não é um lugar onde você planta flores, eu julgo e você é executado...

     -Executado? – eu interrompi.

     -Sim... Mais ou menos... As penas do submundo são diferentes das penas lá de cima. Aqui a morte não é o pior que pode acontecer afinal você já tá morto mesmo. Bom voltando, o preço que o humano que volta a vida paga é viver com essas memorias. E as piores cicatrizes não são as que aparecem, isso você pode ter certeza. Uma vez eu trouxe alguém que eu perdi de volta, mas ela não aguentou e se matou dias depois de voltar à vida. E quem acabou pagando o preço fui eu...

     -Nossa...

    -Ser rei é um trabalho difícil, Luce. Eu não posso cometer erros. Mas agora chega de falar nesse assunto, eu tenho que te mostrar a sua nova casa. – revirei os olhos.

Ele saiu me puxando pela mão.  Natsu abriu a enorme porta de madeira escura, dando passagem para um corredor enorme, com muitas janelas do lado direito e portas do lado esquerdo.

     -Nós acabamos de sair da biblioteca, esse é o meu escritório – apontou para uma das portas.

     -Por que você precisaria de um escritório?!

     -Assunto pra outra hora.

Ele me mostrou cada canto daquele enorme palácio. Obvio, tinham áreas onde eu não poderia ir, como o subsolo, onde os titãs ficam presos. O ultimo andar tinha apenas um cômodo.

     -Aqui é o nosso quarto.

     -Nosso?

     -Nosso. – ele andou até um baú que ficava no meio daquele enorme cômodo e tirou de lá um vestido da cor vinho escuro. Ele andou até mim e me entregou o vestido.  –Veste, nós vamos celebrar o nosso casamento hoje, então algumas pessoas vão chegar daqui á algumas horas.

     -Há-há, eu não vou vestir isso.

     -Vai sim. Você quer que eu visto em você? – perguntou com um sorriso malicioso.

     -Eu não vo...

     -Se eu fosse você não me desafiaria. Posso te punir. – o seu sorriso malicioso aumentava cada vez mais. –E por ser tão desobediente, vai ter que trocar de roupa na minha frente.

     -Eu não vou trocar de roupa, prefiro ficar com essa blusa. E não vou comemorar um casamento que não aconteceu.

Natsu sentou na cama e estralou os dedos. A blusa que eu usava ficou em chamas, mas as chamas não me queimavam, em questão de segundos a única coisa que restou da blusa foi o pó, que agora estava no chão. Eu cobria os meus seios com as mãos, por sorte estava de calcinha.

     -Vai querer o vestido ou não?! – ele nem olhava nos meus olhos. O seu faminto olhar se direcionava para os meus seios.

     -Me dá isso. – eu me aproximei e peguei o vestido em suas mãos. Virei de costas para trocar de roupa, mas o Natsu me virou de novo.

     -Eu quero ver o seu rosto corado, enquanto troca de roupa na minha frente.

     -Isso não é justo.

     -O mundo não é justo, por que o inferno seria diferente?! Anda logo, eu estou doido pra ver os seus peitos.

     -Você é um idiota sabia?!

     -Eu nunca disse que não era.

Eu tirei as minhas mãos da frente dos meus seios, Natsu arregalou os olhos e abriu a boca.

     -Cuidado para não babar, querido. – eu disse para provoca-lo.

 O vestido era colado no meu corpo e tinhas mangas compridas que iam até a metade das minhas mãos, (sei que vai parecer ironia, mas apesar de todos terem a impressão de que o inferno é um lugar coberto por chamas, na verdade, ele é um lugar frio, onde parece que só é noite), aumentando o volume dos meus peitos e valorizando as minhas curvas. O vestido tinha um rasgado que chegava até um pouco acima da minha coxa. A alça da minha calcinha ficou aparecendo, então só para provocar mais o Natsu, eu a tirei. Eu calcei uns saltos pretos que estavam perto da cama.

     -Então, o meu marido não vai se arrumar? – perguntei com uma voz manhosa, mordendo o meu lábio inferior.

     -Não faz isso loira, eu posso te punir mais tarde... – ele se aproximou e tocou o colar que tinha me dado com a ponta dos dedos. –Vejo que guarda com muito carinho esse colar.

     -Você o que de volta?

     -Não. Fica melhor em você. – me deu um rápido beijo nos lábios e foi em direção á uma porta que eu acho que é um tipo de armário. Eu fiz um coque alto, mas alguns fios rebeldes não ficaram presos. Em questão de minutos Natsu saiu do tal “armário” vestido com algo parecido com um terno. Eu disse" algo parecido", porque ele estava mais parecendo um pirata que tentou usar um terno, mas no final das contas decidiu colocar uma jaqueta e botas. Na verdade eu acho que foi exatamente isso que ele fez...

     -Vamos querida?! – estendeu a mão para mim.

    -Da próxima vez que me chamar de querida, eu arranco a sua língua, pirata. –eu segurei a sua mão e ele me conduziu á um salão enorme cheio de pessoas que eu não sabia quem eram.

Uma mulher mais velha com cabelos azuis e vestida com um vestido preto, com os seus enormes cabelos soltos, se aproximava. Ela era uma mulher linda e parecia nervosa.

     -Luce, tá na hora de você conhecer a sua sogra...

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


Notas Finais


Desculpe os erros! Eu prometo que se eu achar algum eu arrumo!
Então o que acharam? Quem será a mãe do Natsu? ( eu acho que tá meio obvio), será que a Lucy tá aceitando que se casou com o Natsu ou ela tem algum plano e tá tirando proveito dessa situação?
QUERO COMENTÁRIOS!!!
Até a próxima!!


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