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História Back to you - Prólogo


Escrita por: SuuhFranco

Notas do Autor


Pessoal!!!

Olha o prólogo chegando para vocês.

A fanfic também está sendo postada no Nyah.

Espero por vocês nas notas no final do capitulo, combinado? Por favor, não deixem de ler.

Capítulo 1 - Prólogo


Fanfic / Fanfiction Back to you - Prólogo

1981 - Fitzwilliam Manor

A criança carinhosamente ninada ignorava a tempestade que ocorria no exterior daquela mansão e no interior de sua mãe. A mulher olhava as gotas caírem enquanto entoava uma antiga canção de sua família que as mulheres passaram de geração em geração. Queria viver para que ver sua menina entoando essa mesma canção. O medo estava sobrepondo à fé que tinha em sua causa e em seu líder. Queria estar segura, protegida e longe de tudo aquilo.

Dentro de Genevieve, seus ideais e sonhos permaneciam intactos, porem depois que sua criança nasceu, algo mudou.... a purificação do sangue bruxo e o Lord que estava à frente desta missão não eram mais prioridades na vida daquela família. Eles eram servos fiéis de Lord Voldemort, as famílias de ambos estavam ao seu lado desde quando ainda era o jovem Tom Riddle. Seu pai fora o mais próximo que o Lord das Trevas poderia ter como amigo, passando a ela a seu irmão o dever de continuar a servi-lo. Mas ate seu pai entenderia que um filho sempre seria colocado em primeiro lugar.

Durante Hogwarts, apaixonar-se não estava em seus planos. Era orgulhosa demais... Dura demais. Ate que ele conseguiu quebrar todas as muralhas que ergueu ao redor de si. Desarmou-a e infiltrou-se em sua vida de uma maneira sem volta. Aquele sentimento que julgava ser para tolos Grifinórios a atingiu de tal maneira que a fria sonserina estava amando pela primeira vez. E ela sabia que aquela também seria a ultima, pois era impossível imaginar alguém despertando novamente tal sentimento.

Foi possível o som do aparatar de alguém em seu hall. Imediatamente, pegou a varinha e segurando-a com força, mirou em direção à porta. Segurou a filha contra o corpo enquanto a esperava quem quer que fosse. A pessoa visivelmente estava com pressa, Genevieve conseguia ouvir passos apressados subindo a longa escadaria. Com a imagem de Narcisa Black Malfoy e o seu sempre elegante cabelo bagunçado, Genevieve pôde perceber que o pior aconteceu. Eles perderam.

- Os malditos Aurores estão vindo!

- Onde está Arthur?   

- Com Lucius tentando atrasá-los. Eles sabem, Genevieve. Possuem nomes. Eles vão nos destruir, enviar para Azkaban. Receberemos o Beijo do Dementador! O que será do meu filho?!

- Acalme-se Narcisa! – andando apressadamente ate o armário, retirou uma bolsa com alguns pertences da criança. Sentiu o olhar abismado da esposa de Lucius sobre si. Desceu as escadas apressadamente sendo seguida pela loira. – Eu pensei um tudo, Ciça, pensei em tudo o que poderia acontecer. Pensei em como ficaríamos como vitoriosos, mas principalmente como derrotados. Draco está seguro na Bulgária e eles não vão pega-la. Pode acontecer o que você falou. Podemos não conseguir enganá-los, podemos ir para Azkaban, e até podemos receber o Beijo, mas jamais colocarão as mãos nela.

No hall, o elfo que a acompanhara sua vida inteira já a esperava.

- Lembra-se do que eu pedi, Kirk?

- Sim, minha senhora. Kirk deve levar a pequena lady ate o Caldeirão Furado. Lá, Kirk deve procurar pelo bruxo que encontramos naquele dia. E é lá que Kirk deve permanecer com a pequena lady ate que um de seus senhores ou alguém da família vá buscá-la.

- Perfeito! - Genevieve colocou a criança cuidadosamente no colo do elfo. Ela não evitou que as lagrimas caíssem. Sim, era uma sonserina, mas acima de tudo era mãe. Ela sabia que a mulher naquela sala compreenderia perfeitamente o que estava sentindo. Ambas amavam seus filhos acima de tudo e ambas fariam o que fosse necessário para mante-los protegidos.

- Agora vá! Proteja-a, Kirk e sempre terá a minha gratidão.

- Um elfo domestico?  Vai confiá-la a um elfo domestico? – cuspiu a Malfoy indignada.

Genevieve a calou com um olhar.

- Vá!

O elfo desapareceu perante o olhar das duas. Dois segundos depois os vidros desenhados que ornavam a parede explodiram. Haviam aurores por toda a parte. Ambas sacaram as varinhas e se prepararam para defender-se caso algum ataque viesse.

- Posso saber a que devemos a honra, senhores?

A voz de Arthur Fitzwilliam soou imponente pelo hall. Genevieve respirou aliviada. O homem que amava estava vivo! Ele e Lucius Malfoy entraram como se há poucos instantes não tivessem travado uma longa batalha com a Ordem.

- Arthur e Genevieve Fitzwilliam, Lucius e Narcisa Malfoy.... os quatro devem nos acompanhar ao Ministerio da Magia. Todos foram apontados como seguidores Daquele que não deve ser nomeado.

- Prove!

- Genevieve!  - Arthur calou-a. Ele sabia que sua mulher nunca reagia bem ao ser confrontada dessa maneira. – Senhores, é um fato que por muito tempo cumprimos as ordens Daquele que não deve ser nomeado. – os três sonserinos olharam abismados para o homem que praticamente confessava tudo. – Mas é um fato também que só seguíamos porque ele assim o queria. Ele, com sua sede de poder, reuniu os maiores bruxos das melhores famílias, mas nem todos os que estavam lá o seguiam por livre vontade. Os Fitzwilliam e os Malfoy são duas das famílias mais antigas e poderosas do nosso mundo. Ele nos queria, independente do que pensávamos. Apesar de nossas opiniões pessoais, elas jamais nos fariam segui-lo.

- O que exatamente você esta querendo dizer, Fitwilliam? – um auror deu um passo à frente sem nenhum momento baixar a sua varinha.

- Se fosse um pouco mais inteligente, entenderia. Precisa que eu desenhe? - Genevieve colocou-se ao lado do marido. – Onde está o Auror Chefe?

O homem trincou os dentes perante as palavras daquela mulher insolente. Quem ela pensava que era? Engolindo o ódio que sentia, respondeu a pergunta feita.

- Está na casa dos Potter. Lilian e James Potter morreram. O seu mestre os matou. – vendo a apatia com que receberam a noticia, comentou sarcasticamente. – Estou emocionado diante do pesar que demonstram pela morte deles.

- Lamentamos como qualquer vida perdida. – respondeu Genevieve. – Porem não éramos próximos. Rivalidades dos tempos de Hogwarts.

- Imperius, senhores. – Arthur pronunciou. - Era assim que ele nos controlava. Era assim que ele possuía os maiores bruxos.

- Precisarão nos acompanhar até o Ministério. Vamos ver se é verdade tudo o que dizem. Espero que estejam prontos para ter a mente revirada de ponta a ponta.

- E eu espero que estejam preparados para consertarem as paredes da minha casa. – disse Genevieve antes de aparatar com um auror que colocou-se ao lado dela.

Horas haviam se passado e cada vez mais bruxos chegavam ao Ministério. Amigos estavam sendo presos, amigos foram mortos... Bellatriz Lestrange chegou sendo segurada por quatro Aurores, gritando aos quatro ventos que o Lord não foi derrotado. Ele voltaria e continuaria com a eliminação de toda a sujeira que havia sido implantada no mundo bruxo. Ela, por sua loucura, já estava condenada. Narcisa tentou ir até a irmã, mas fora impedida por Lucius. Ele sabia que a louca da cunhada havia perdido parte da razão e os acusaria de traidores. O mínimo que precisavam agora era de uma confirmação que estavam junto ao Lord das Trevas.

O Auror Chefe chegara ao Ministério com um ar cansado. Fora uma longa noite e ela ainda estava longe de acabar. Lidar e acusar os bruxos mais influentes do mundo não seria fácil, principalmente sem nenhuma prova concreta.... Rumores, a única coisa que tinham eram inúteis rumores.

- Boa noite, senhores.

Genevieve fora a única que não respondera a saudação. Seu olhar estava perdido lá fora onde o caos reinava. Os céus eram coloridos por feitiços e gritos desesperados eram ouvidos. Pelo o que escutara, a guerra deles chegara ao mundo trouxa e eles também estavam perecendo. Muito sangue estava sendo derramado.

- Antes de começarmos, gostaria de fazer-lhe uma pergunta, Sra. Fitzwilliam. – Genevieve virou-se e encarou o olhar bondoso do bruxo que em nada lembrava os olhares de recebera mais cedo.... aquele olhar lembrava-lhe o Dumbledore. Seu olhar duro amoleceu um pouco. – Sua casa foi inspecionada, mas não encontramos sua filha.

- Por que? Ela também é acusada de ser uma seguidora do Lord das Trevas? – perguntou, sarcástica. Sua família poderia perecer atrás das grades, poderia ser dizimada através do Beijo dos Dementadores, mas ela jamais permitiria que encontrassem sua filha. Ela era um ser tão doce, tão puro, que ela não deixaria que nada daquilo a atingisse. Se era para ser morta com o nome na lama, iria feliz por ter dado a filha a oportunidade de viver bem e feliz.  

- É claro que não, senhora. Nem o mais louco de nós poderia crer que uma criança de dois anos representa algum perigo. Ficamos apenas preocupados com a segurança da menina.

- Não creio que todos os seus homens concordem com isso. Invadiram a minha casa, nos arrastaram de lá sem no mínimo preocuparem-se em como a minha filha ficaria. – Genevieve deu um passo a frente tentando controlar a raiva que crescia cada vez mais.

Controle-se, mulher! Você é uma Sonserina!

 Respirando fundo, ela respondeu ao homem mais velho.

- Minha filha está com os avós maternos na Bulgária. Conhece os meus pais, certo? Abraxas e Lucinda Malfoy.

- Estudei em Hogwarts na mesma época que eles. – sentando-se, o Auror tentou levar a conversa o mais tranquilamente possível. – Sei também que eles foram grandes amigos de Tom Riddle, e que como imagino que saibam o mesmo hoje é aquele que não deve ser nomeado.

- Todos eram sonserinos, senhor. Apesar do que pensam de nós, a casa de Sonserina é leal a todos os que pertencem a ela. -  interveio Arthur, calmamente. De todos ali, Arthur era o que mais sabia dissumular e manipular. Por isso, era o favorito do Lord das Trevas. Tinham muitas características em comum. – Quando perceberam que o ódio e a sede de poder que Tom Riddle possuía ultrapassava os limites da decência e da honra, afastaram-se. Como disse aos seus homens, temos nossas opiniões assim como todos, mas jamais chegaríamos a limites tão extremos para fazê-las sobreporem-se a realidade. Dividimos nosso mundo com os nascidos trouxas, é um fato! Já que é assim, o que nos resta é aceitar.

Suspirando, o Auror levantou-se.

- Vamos começar.

 

Eles simplesmente perderam as contas de quantas horas ficaram a disposição do Ministério. Graças a Arthur e a sua incrível manipulação de mente, criação de cenas e fatos que nunca aconteceram, eles foram liberados. O Auror chefe era muito bom no que fazia, por isso foi extremamente cansativo ter a mente invadida e vasculhada. Mas no final todo o esforço foi gratificante. Foram liberados e livres de qualquer acusação. Muitos não acreditavam no que diziam, mas isso pouco importava. Perante o Ministério eles não seguiram o Lord de boa vontade.

Lucius e Narcisa foram para a Mansão Malfoy, enquanto o outro casal seguiu para a própria casa. Assim que reforçassem os feitiços de proteção, buscariam a filha no Caldeirão Furado. O bruxo para qual haviam entregado a custodia temporária de sua pequena lady deveria permanecer no Caldeirão Furado até que o destino deles fosse decidido.

O sol nascia timidamente ao chegarem em casa. Genevieve quase deu meia volta para matar um por um dos malditos Aurores.

- Eles destruíram a minha casa!  Os imbecis acreditaram mesmo que deixaríamos um artigo das trevas em qualquer lugar? Idiotas!

- Isso é o de menos, amor....

- Tenho certeza que em outra vida você deve ter sido um maldito Grifinório.

Genevieve arrancou o primeiro sorriso sincero do marido naquela noite. Sorrira agradecido para o Auror e o mesmo sorriso fora dado ao Ministro da Magia que assim que soube que os herdeiros das maiores famílias estavam detidos fizera questão de ir vê-los.

Aproximou-se da mulher que amava e acariciou o belo rosto.

Todos os Comesais da Morte eram seguidores de Lord Voldemort, porem Arthur era muito mais que isso. Ele era um discupulo direto dele. Ninguém nunca entendeu, mas o Lord tinha muito apreço pelo garoto. Acreditavam que o Lord das Trevas via muito de si nele. Um garoto extremamente manipulador, sedutor, carismático e dissumulado. Arthur fez muito sucesso em seus tempos de Hogwarts e era visto como aluno modelo. Até que ele caiu nas mais antigas armadilhas da vida. Apaixonou-se. As constantes brigas entre os dois sonserinos sempre fora regada de tensão e fora após a pior de todas que ambos não conseguiram controlar-se.

Em relação ao amor, Arthur permitiu-se amar apenas a ela e a sua filha. Elas eram o que tinha de mais importante. Por elas, ele matava e morria.

Selando os lábios, ambos perderam-se no efeito que o encontro sempre causava. Eles perderam a guerra, porem estavam juntos e bem. Sentiu a esposa puxar os grossos fios castanhos e prendeu-a mais ao corpo. Céus, queria esquecer aquele dia e se perder no corpo da mulher. Aquele era o seu lugar favorito no mundo inteiro.

Separando-se devido a falta de ar, Arthur abraçou-a e escondeu o rosto em seus claros cabelos, sentindo o perfume que mesmo após horas e aparatações não sumira. Depositando leves beijos no pescoço alvo, deliciou-se ouvindo seus baixos gemidos. Ele adorava quando ela gemia.

Separaram-se abruptamente ao ouvirem o som de uma aparatação. Preparam-se para alguma eventual luta, mas surpreenderam-se ao ver Kirk machucado no hall da casa.

- O que faz aqui, Kirk? – Genevieve aproximou-se rapidamente do elfo. – Por que não está com ela no Caldeirão Furado?

- Kirk lamenta muito, minha senhora. Nem que se passem mil anos, Kirk será capaz de se perdoar.

- O que aconteceu, Kirk? – a voz autoritária de seu senhor o fez encolher-se. Apesar de já ter se castigado, Kirk temia o que seus senhores fariam e sabia que merecia.

Engolindo a seco e levantando os grandes e lagrimejantes olhos azuis, KIrk falou com pesar.

- O bruxo não queria permanecer no Caldeirão. Kirk implorou para que ele ficasse. Era perigoso sair com a pequena lady.... tão pequenina.

- Kirk! – Genevieve já estava exasperada.

- O bruxo a levou embora e desapareceu em meio aos feitiços. Kirk  perdeu a pequena Lady,

O pesadelo estava longe de acabar.


Notas Finais


Chegamos ao final do prólogo. Como vocês puderam perceber, alguns fatos precisaram ser alterados, como por exemplo Lucius ter uma irmã e será assim no decorrer da história. Para que fatos fossem incluidos, alguns que aconteceram precisaram ser modificados. Talvez estranhem no inicio, mas espero que eu consiga fazer de um jeitinho que fique natural e não uma situação forçada.
Bom, espero de coração que tenham gostado e continuem comigo até o final.
Conto com os comentarios!!
Até a postagem do primeiro capitulo!
Beijos!


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