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História Backstage - Meeting BigHit and the Bangtan Boys


Escrita por: biagw

Notas do Autor


Demorou um pouquinho, mas saiu rsrsrsrs
Esse tá fofo (para antecipar as tretas ~aqla carinha) e GRANDE
Espero q gostem :*

Capítulo 11 - Meeting BigHit and the Bangtan Boys


~~Camille~~

         Francine, por que não me disse que mandariam um dos seus protegidos?! Não me preparei pra isso, eu jurava que algum velho viria me buscar...

         Me assustei quando dei de cara com o gato, digo, moço parado na porta. Minha irmã nem me disse nada sobre isso. O encarei por alguns instantes tentando relembrar o nome que eu havia lido poucas vezes na internet – naquele momento eu não estava lembrando nem meu próprio nome. Meu cabelo estava preso de qualquer jeito, eu ainda estava com um moletom três vezes maior que eu que havia roubado do meu pai; e sequer tinha tirado os óculos (que eu odeio). Sem contar que eu estava comendo ferozmente uma hiper maçã que achei na mesa.

“Ahn... Oi” – o cumprimentei, já que a criatura também estava estacada na porta me encarando sem dizer nada. Eu devia estar ridícula, além de vermelha feito uma pimenta

“Oi, bom dia” – respondeu, sorridente. Parecia simpático

“Graças a Deus, você fala inglês” – desabafei, fazendo-o rir. Posso ter estudado um trilhão de línguas durante minha vida, mas coreano com certeza não foi uma delas

“Você deve ser Camille” – disse e assenti. Estava sem graça por não saber seu nome, na verdade (pelo jeito minha irmã espalhou o meu) – “Kim Namjoon, prazer”

         Não me lembrei de ter lido esse nome, embora me lembrasse de algo parecido saindo no meio das conversas com minha irmã. Francine fala tanto deles que até aprendi certas coisas. Enfim, o tal Namjoon era vários centímetros mais alto que eu; um cara realmente estiloso e cheio de pinta. Bonito. Muito bonito. Como eu já esperava, claro.

“Suponho que minha irmã tenha te mandado” – cortei o silêncio e ele assentiu

“Eu não sabia que Fran tinha uma irmã mais nova” – continuou, enquanto eu trancava a porta do apartamento (com certa dificuldade pra segurar as chaves e a maçã ao mesmo tempo, mas ok)

“Ah, bom saber que ela não fala sobre mim pras pessoas” – joguei a chave dentro da bolsa, o seguindo pelo corredor até o elevador. Nós dois rimos. Ele não parecia totalmente confortável comigo. Poxa, minha cara nem é tão assustadora assim – “Ao contrário de vocês, que ela não para de falar sobre...”

         Riu, de novo. Talvez meus ciúmes tivessem ficado um pouco mais evidentes do que deveriam. Fomos até o elevador e, depois de revisar meu reflexo, me lembrei do quanto estava horrorosa. Me apressei em guardar os óculos, arregaçar as mangas da blusa e soltar o cabelo – não podia parecer uma relaxada conhecendo o grande trabalho da minha irmã. Eu estava nervosa; aquilo estava sendo tão importante e relevante pra Francine. Só então notei que Namjoon carregava consigo uma grande sacola, cheia de presentes embrulhados de forma fofa. Sorri. Tudo nesse lugar é tão fofinho?

         Ficamos calados na maior parte do trajeto, apenas acompanhando a música que tocava na rádio – aliás, ele cantava tudo e eu fingia estar entendendo. Eu costumo falar demais, mas não estava tão segura com esse desconhecido em particular. Talvez pelo fato de ele conhecer tão bem minha irmã. Talvez por não dominar sua língua materna. Talvez porque me sentia envergonhada toda vez que ele me encarava e sorria – algo que aconteceu com certa frequência. Ou até mesmo por não me lembrar de qual foi a última vez que encontrei um homem gentil, simpático e civilizado com quem pudesse realmente conversar.

         Descemos num prédio que, de fora, já parecia bem movimentado. Eu apenas seguia Nam (apelido porque eu não consigo falar o nome difícil) pelos corredores e salas, sem entender completamente nada do que as pessoas em minha volta estavam dizendo. Não vou me esquecer de colocar meu futuro filho pra fazer aulas de coreano/japones/chinês; vai ser muito útil pra ele. Quando chegamos especificamente a tal ‘BigHit Entertainment’, empresa pra que Fran vem trabalhando, senti como se tivesse entrando em um quartel ou algo assim – até que parecia minha antiga escola.

         Um zilhão de pessoas passavam por mim, sem sequer notarem minha presença. Corriam de um lado por outro carregando sabe Deus o que e falando ao telefone. Algumas até esbarraram em mim no caminho, mas seguiram como se nada houvesse acontecido. Continuei apenas seguindo meu guia improvisado que sempre trocava algumas palavras pelo trajeto. Tudo que eu queria era encontrar logo minha irmã porque eu devia estar parecendo um zumbi pelo acúmulo de informações recebidas em poucos minutos andando naquele lugar. Estava totalmente deslocada, me sentia estranha.

         Um homem esquisito me puxou pelo braço, me parando no meio de um dos corredores infinitos. Ele começou a falar como se eu estivesse entendendo alguma coisa. Olhei com certo desespero pro coleguinha que estava me guiando, mas ele não havia notado que eu ficara uns passos pra trás. Por algum motivo aquele carinha parecia irritado comigo e, mesmo sem entender uma palavra do que dizia, eu sabia que não estava dizendo nada legal. Talvez não tenha sido uma boa ideia vir pra cá.

         O cara estranho começou a me empurrar, ele queria mesmo me expulsar dali. É óbvio, não sabia quem eu era. Finalmente, pra controlar um pouco meu desespero em não conseguir me comunicar, Namjoon percebeu minha ausência e voltou. Ria como se minha situação fosse bem legal. Lancei um olhar mortífero de quem está passando uma baita vergonha e está quase sendo chutada pra fora do prédio, mas sua risada não cessou. Pelo menos, ele e o estranho trocaram algumas palavras indecifráveis pra mim e parecem ter se acertado. O velho me deixou em paz e saiu. E o bonito continuou lá, rindo da minha cara.

“Acha que isso foi engraçado?!” – bufei, enquanto ele assentia. Se fossemos amigos íntimos juro que tinha dado um tapa nele

“Sua cara foi” – respondeu, apontando pra última sala do corredor (provavelmente onde Francine estaria me esperando). Bufei e fui em direção a porta que me apontara

         Entrei sem nem pedir licença, afinal, é a minha irmã mesmo. Foi só abrir a porta pra tomar um choque de beleza bem na minha cara. Olha, que bom que não estou mais namorando porque este lugar vai ser o meu paraíso. Francine sorriu pra mim, enquanto quase caía no chão porque um dos garotos estava pendurado em suas costas. Irmãzinha, os meninos são gatinhos mesmo, mas apenas eu tenho o direito de pegar carona nas suas costas, ok?!

         Além de ter reparado na beleza (impossível não reparar. Não sei porque minha irmã não citou este ponto como principal), eu me senti entrando numa sala de maternal. Primeiro porque todos eles tem cara de bebê (bebês bonitos, mas ainda assim bebês). E segundo porque passei a me sentir uma pessoa muito madura quando dei de cara com seis pessoas da minha idade, ou mais velhas, que se batiam, rolavam pelo chão, faziam dancinhas malucas sem música ou se penduravam na própria coreógrafa...

         Encarei Francine como quem não está entendendo a situação e o sétimo amiguinho (que serviu de meu motorista) balançou a cabeça negativamente, como se esperasse que os colegas fossem seres mais civilizados na presença de alguém estranho. Acontece que, claro, quando me viram, tudo voltou ao ‘normal’. O garoto desceu das costas da minha irmã, os outros se levantaram ou fizeram cara de quem não era retardado. Não me convenci, mas achei bem engraçado.

         Fran me puxou pro centro da sala em que eles estavam e falou algo que não entendi pros seis garotos que eu ainda não conhecia. Eles responderam, mas obviamente eu também não entendi. Fiquei esperando a tradução da minha querida irmãzinha.

“Estava te apresentando” – Francine me disse, sorrindo – “Disseram que estavam ansiosos pra te conhecer”

“Achei que nem soubessem da minha existência, já que você nem conta que tem irmã” – emburrei, me lembrando do fato de Namjoon nem saber sobre mim. Ela apenas revirou os olhos, rindo  

“Vai querer ficar na reunião?”

“Claro, onde mais eu ficaria?” – retruquei e Fran deu de ombros. Sua atenção foi desviada a um dos meninos que veio falar com ela.

         Awn, que bonitinho, ele não tem olho quando está sorrindo.

“Mille, estes são...” – Francine começou a me apresentar os membros do grupo individualmente. Eu me lembrava muito do que ela falava sobre cada um deles, mas não conhecia seus rostos até então

         Eu me lembrava de alguns fatos específicos sobre um ou outro. Por exemplo, me lembrava que o tal Jimin (ou Jiminnie ou Chim Chim, como ela disse) – o que é fofinho e fica sem olho quando ri – era o garoto que tinha desmaiado, que tinha caído na piscina e que deixara minha irmã tão preocupada. Eu nem o conhecia, mas Fran ficava tão triste com sua situação que, quando ela me apresentou, tive que disfarçar com um sorriso a sensação ruim que as lembranças de nossas conversas tinham me trazido.

Mesmo com todos os problemas que ela sempre aponta, Francine matinha um sorriso gigantesco enquanto falava comigo sobre os garotos. E, se ela sorria, eu sorria junto. O clima continuou bem gostoso pelos minutos que antecederam a tão falada reunião na qual eu me infiltraria. Bom, foi aí que entendi um pouco mais sobre o que Fran tanto reclama.

(...)

“Credo, Francine, aquele velho tem cara de tarado” – comentei, enquanto entrávamos em seu apartamento. Ela jogou as coisas no sofá, carregando apenas a sacola grande, sem me dar alguma resposta – “Então é ele o cara que você tanto fala?”

“Um deles” – respondeu, colocando a sacola na mesa

“Eu nem sei o que ele estava falando e já fiquei com medo” – conclui, me sentando em cima da mesa, em sua frente

“Ele só queria fazer o de sempre... Um milhão de exigências idiotas e infelizes” – retrucou, chateada – “Foi melhor pra você que não estava entendendo as asneiras que ele falava”

Minha irmã fica claramente chateada quando fala desses homens esquisitos que ‘cuidam’ dos seus protegidos. E entendi seu lado, afinal, em poucos minutos de uma reunião em que não entendi nada, já pude sentir a mudança no clima. Cheguei a tomar mini sustos as vezes que o velho berrava do nada. As sete crianças de maternal que eu tinha visto sumiam em frente ao homem de meia-idade que fez a reunião junto com Francine – pelo que eu via, eles enfiariam a cabeça num buraco se pudessem. Todo mundo da sala, incluindo minha irmã, ficava calado, encarando o chão e balançando a cabeça em sinal positivo; não importava o que o cara fizesse. Vi Francine bufando várias vezes. Ela já é irritadinha por natureza.

         Fran era a única, inclusive, a abrir a boca em alguns poucos minutos pra, aparentemente, ir contra o que o homem falava. Mas ela sempre acabava enfiando o rosto entre as mãos, o que me fazia entender que havia perdido a discussão. Se eu soubesse falar essa língua com certeza me pronunciaria pra defender seu lado.

“Acredita que na lista de pedidos ainda estava a questão do peso dos meninos? Contrataram uma nutricionista particular!” – interrompeu o silêncio, retomando o assunto e sorrindo de raiva enquanto ironizava a fala do produtor. Ela estava desacreditada. Até eu estava - “E o pior é que eu ainda acho que ele faz de propósito, só pra infernizar a vida dos garotos. As vezes penso que ele só quer vê-los sofrer”

“Que horror” – pensei alto. Não entrava na minha cabeça a ideia de quem alguém fizesse isso apenas com o propósito de magoar e machucar outra pessoa. Minha irmã ficou calada, sua cara não podia demonstrar mais preocupação e angústia. Rapidamente tratei de mudar de assunto – “E o que tem na sacola?”

“Me trouxeram presentes” – respondeu, mostrando um sorriso bobo e tirando os vários pacotinhos fofos de dentro da grande sacola. Era aquela mesma que Namjoon carregava quando veio me buscar

“Que fofinhos” – brinquei, enquanto a ajudava a abrir os embrulhos. Eram sete, um de cada membro do grupo – “Parece que gostam mesmo de você”

         Francine corou, ficando sem graça e descobrindo um ursinho de pelúcia cor-de-rosa máster fofo dentro do primeiro pacote. Ela deu um abraço no bichinho, parecendo uma criança. Acho que estava mais emocionada com o valor emocional que com o presente em si. Foi lindo ver como o seu sorriso largo voltou a brotar – ela realmente ama esses garotos.

Não apenas gosta, mas ama.

Descobrimos mais lembrancinhas bobas, roupas, cartões, outros ursinhos. Foi surpreendente pra mim, mas minha irmã até mesmo derramou algumas lágrimas lendo as pequenas cartinhas que haviam mandado. Acho que ela se sentia importante e amada. Um amor correspondido. E dessa vez eu não estava enciumada, estava feliz por ela.

         Nem uma hora depois de termos terminado de arrumar os presentes alguém bateu à porta. Francine estava na cozinha em preparando uma tigela de brigadeiro – porque ela é a melhor irmã do mundo – e então fui atender. E não é que dei de cara com seus sete amiguinhos sorridentes...

“Francine, seus bebês!”



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