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História Backstage - Segredos


Escrita por: biagw

Notas do Autor


Cap bem grandão :)
Espero que gostem
Bjão



PS: eu não sei porque a formatação do texto fica toda cagada nos caps depois q postamos. No PC está normal, então ignorem essa parte pfv ;-;

Capítulo 23 - Segredos


~~Francine~~

         Acordei mais cedo do que havia planejado, meu sono tinha sido muito leve. Talvez pelo fato de Camille quase me chutar da cama a todo instante ou talvez por meus pensamentos estarem tão embaraçados e confusos. Novamente dividimos uma cama no apartamento dos meninos, já que minha irmã (por alguma razão desconhecida) insistiu pra que ficássemos mais uma noite. De início achei que fosse pela companhia do Namjoon, mas não fazia muito sentido já que os dois não ficariam juntos na frente dos meninos.

      Enfim, além do fato de ter que dividir a cama com ela, eu estava muito ‘ligada’ pra dormir. O dia havia sido bem movimentado e cheio de coisas diferentes acontecendo. Eu estava preocupada com Hoseok, mesmo que ele não tivesse me falado mais nada; pude rever Hye e conhecer o pequeno SooHeun; Yoongi esteve feliz e sorridente em seu piano como eu não o via há bastante tempo; minha irmã estranha me escondendo alguma coisa... E, por último, mas não menos importante, Kwan.

         Ele me beijou.

       Depois de tanto tempo, depois de anos; e me pegando de surpresa. Quando pediu pra que saíssemos do apartamento porque queria conversar, Kwan me levou para o corredor de fora, onde conversamos sobre o passado, sobre o presente. Mas, antes de qualquer conversa, antes que eu percebesse o que ele queria, houve o beijo. Um momento que me pareceu eterno, que me transportou pra longe de qualquer coisa, que me fez sentir o que eu sentia dez anos atrás (e que nunca mais senti da mesma forma). Era ele, ainda o mesmo. Tinha o mesmo sentimento, a mesma sinceridade.

         Não somos mais dois adolescentes sonhadores e inexperientes, mas talvez ainda fossemos dois amantes. Eu sei que, por alguns segundos, eu me esqueci de tudo que poderia estar ou dar errado, me esqueci dos problemas do dia, da minha permanência e de todo o resto. Eu estava com ele outra vez, com Kwan – a pessoa que eu amava com todas minhas forças e que deixei contra minha vontade. Esperei tanto por esse momento, sonhei com ele.

Por mais que eu queira viver com os pés no chão, por mais que pense que não deveria levar as coisas tão a sério e tão longe dessa vez, eu não posso vencer o meu amor, meu coração. Talvez agora tudo desse mais certo, talvez nossa maturidade adquirida pudesse superar os obstáculos que não pudemos ultrapassar antes. Depois do beijo, eu apenas consegui abraça-lo e chorar. Chorar muito, basicamente como fiz quando nos separamos. Era como se aquele fosse o reencontro que prometemos no aeroporto dez anos atrás. Kwan retribuiu meu abraço e também derramou algumas lágrimas. Tínhamos nos ‘conectado’ outra vez.

Eu não saberia explicar o que senti a partir daquele beijo, um único beijo. É impossível dizer, porque é impossível explicar como se ama tanto uma pessoa a ponto de estar ligada a ela seja por quanto tempo for. Kwan e eu não tiramos mais o sorriso do rosto, o choro fora de alívio e alegria; voltamos pro apartamento e ele não soltou minha mão por mais nenhum segundo. Senti como se todos esses anos tivessem sido como uma prisão temporal e que hoje voltei a ser quem eu era, voltei ao ano que parei.

Entretanto, quando parei pra pensar – depois da felicidade momentânea e de todas as explosões internas passarem – já deitada e pronta para dormir, cheguei a um milhão de possibilidades. Eu esperava tanto (de forma interna e indireta) reencontrar meu antigo e único amor, que na hora não parei pra pensar se realmente daria certo estarmos juntos outra vez. Tanta coisa mudou, não somos os mesmos. Eu não sou a mesma; aprendi com a vida, ganhei novas prioridades, conheci novas pessoas, virei ‘mãe’ postiça de sete meninos. Kwan também mudou, viajou pra outros lugares; formou uma família; tornou-se professor; criou uma escola.

Eu sequer tenho muito tempo pra ficar aqui, na Coreia, talvez fosse melhor nem me aproximar dele outra vez para não sofrer outra despedida. Mas agora já é tarde pra pensar nisso, já estamos próximos, já nos tratamos feito os namoradinhos que éramos. Não sei se fiz o certo, estou confusa – como nem deveria estar, afinal, tenho quase 35 anos, não 15.

Deixei os pensamentos de lado, poderia resolvê-los mais tarde, e me levantei sentindo uma leve dor de cabeça, consequência das horas mal dormidas e da sobrecarga que dei em meu cérebro. Preparei um café da manhã pra todo mundo e acordei minha irmã e os garotos no horário que haviam me pedido. Tomamos o café juntos, com boas conversas, e eles logo foram se arrumar para ir pra empresa acertar mais alguns dos detalhes de suas novas músicas e do MV. Pensar nisso me dava mais uma preocupação: meu contrato acabaria em breve e não acredito que queiram renová-lo.

“Maninha, vou indo com os meninos, ok?” – Camille apareceu na cozinha, toda arrumada, dizendo que iria pra BigHit

“Por que? Nem eu fui convidada” – disse, rindo, enquanto terminava de tirar as coisas da mesa. Realmente, eu ficaria no apartamento já que ninguém precisaria de uma coreógrafa por lá

“Porque não quero ficar em casa no tédio” – retrucou, me dando um beijo na bochecha e saindo – “Volto com os meninos, ok?”

“Okay” – a respondi, entendendo que ficaria sozinha e acenando pra todos que já estavam saindo

         Meu celular logo brilhou com uma mensagem, era Kwan. Sorri ao ler seu nome e me lembrei que sequer havíamos trocado números, provavelmente Camille fora sua cumplice. Me disse que Hye havia combinado de reencontrar Yoongi pela noite para praticar mais da música que ele a estava ensinando e me convidou para jantar. Primeiramente fiquei feliz por Hye ter conseguido se aproximar de Yoongi tão rápido e alegrá-lo com algo que ele tanto adora, como a música e o piano. Em seguida, me pus a pensar sobre o tal jantar. Não seria tão ruim reencontrar Kwan, teríamos tempo pra realmente conversar. Aceitei e abandonei o celular em seu antigo lugar.

         Eu estava sozinha no apartamento dos meninos, sem nada muito interessante pra fazer até a noite. Resolvi dar uma geral nos cômodos, deixando tudo arrumado pra quando o pessoal voltasse no horário do almoço – se é que eles voltariam pra almoçar. Liguei a televisão em um canal qualquer e aproveitei minha animação pra começar uma necessária faxina (isso também serviria pra deixar os moradores felizes e dar uma ‘esvaziada’ em minha mente). Eu sequer sei se esse apartamento é um lar permanente para o Bangtan ou não, mas acredito que não se mudarão daqui tão cedo.

         Passei arrumando tudo pela sala, cozinha, corredor, sala de jantar, e por fim os quartos (parte mais difícil). Algumas partes estavam levemente bagunçadas, algumas bem arrumadas, outras uma completa bagunça. Acho que até estavam mais arrumadas do que eu imaginava, já que não dá pra se esperar muita organização de sete garotos vivendo juntos. Em cada quarto eu encontrava uma especificidade, um detalhe que por si só dedurava o seu dono. Ursinhos de pelúcia, desenhos, papeis com letras rabiscadas, brinquedos, filmes, e...

         Remédios?

         Quando eu arrumava uma das camas, um frasco de compridos que provavelmente estava escondido saiu rolando pelo chão. Num primeiro momento me lembrei dos remédios de Jimin e achei que ele tivesse voltado a consumi-los. Mas não, aquele não era o quarto dele. Era o quarto que Yoongi e Hoseok estavam dividindo, o frasco era de algum deles.

         Me abaixei e, com certa dificuldade,  peguei o pequeno vidro com comprimidos já pela metade que havia rolado pra baixo da cama. Não era mesmo o frasco que estava com Jimin antes. O nome do medicamento me parecia desconhecido, eu não fazia ideia do que podia significar. Saí do quarto e peguei meu celular, jogando o nome do fármaco na internet pra tentar descobrir do que se tratava. E foi quando o resultado apareceu que me assustei.

~~Camille~~

“Não acha que ele está meio desligado esses dias?” – perguntei a Jin, que estava do meu lado, enquanto encarávamos Yoongi mexendo em seu celular sentado em nossa frente.

Ele me olhou levantando a sobrancelha e entendi que não havia compreendido nada que eu falara – droga de burrice que me acompanha e não me permite aprender nada direito. Digitei a frase no aplicativo tradutor que Taehyung havia me ajudado a instalar mais cedo (torcendo pra que estivesse correta) e lhe mostrei a tela. Ele arregalou os olhos, voltando a observar o amigo e me digitou uma resposta.

“Sim, também acho” – me entregou o celular, agora me encarando

“Precisamos fazer alguma coisa” – digitei e o entreguei. Jin assentiu, mas deu de ombros, como se dissesse que não fazia ideia de como ajudar

         Fazia uns dias que eu estava reparando em Yoongi porque sempre o achei uma pessoa interessante – ele escreve muito bem, é um ótimo rapper, e tem discussões fantásticas com qualquer assunto. No entanto, parece que ele tem se afastado aos poucos nos últimos tempos, é como se nunca estivesse no mesmo plano existencial que as outras pessoas. Além de reparar que está mais parte do tempo dormindo que acordado e que quase não está mais conversando comigo (e tínhamos nos tornado bons colegas de conversas malucas).

         Fiquei pensando no que poderia ajuda-lo, mas não tive nenhuma ideia útil ou boa. Talvez só estivesse cansado ou com saudades da família, mas eu também não tinha coragem de perguntar. Eu estava com Suga, Seokjin e Jungkook esperando Namjoon, Jimin, Hoseok e TaeTae terminarem suas gravações no estúdio – eles entrariam em seguida. Depois, enquanto Nam estivesse esperando, ele me daria mais uma aulinha de coreano (já que é a única coisa discreta que poderíamos fazer juntos).

         Além da indisposição de Yoongi, Taehyung também me preocupava, afinal, eu ainda tinha certas cenas bem vivas em minha mente. Quando viemos pra BigHit rezei para todos os santos pra que eu não desse de cara com Chung-Ho pois não saberia o que fazer e como reagir – pra minha sorte, não o encontrei até agora. Pra falar a verdade, desde o dia em que agrediu os membros na empresa, o manager deu uma sumida, como se quisesse evitar mais confusão. Eu só o vi no apartamento por ter sido curiosa demais e ter aparecido na hora e no lugar errados (ou certos, não sei).

         Foi bem estranho acordar e encarar Taehyung sabendo de tudo, sem poder dizer uma palavra, mesmo que fosse pra encoraja-lo. Uma única boa coisa foi que os métodos infinitos que testei deram resultados e nenhuma grande marca ficou aparente em seu pescoço ou em seu rosto depois daquela noite. Quando tive uma pequena oportunidade, perguntei a ele se estava com alguma dor e Tae só me disse que os pulsos ainda estavam um pouco doloridos – como já era de se esperar.

         Ele fingia muito bem que nada havia acontecido, conversava normalmente com os outros meninos, ria, fazia suas brincadeiras. Eu não era tão boa atriz. Minha irmã ficou me encarando várias vezes, bem provavelmente minha cara estava me dedurando. Óbvio, eu tinha visto um amigo hiper fofo e carinhoso passando por uma situação terrível de abuso e ainda estava completamente em choque, não conseguia disfarçar.

“E você está bem?” – Jin me encarou, parecendo perplexo, perguntando com o cuidado de não se enrolar no inglês

“Sim, está tudo bem” – arrisquei meu coreano e ele sorriu, indicando que minha resposta havia sido correta. Notei então que eu estava encarando o ‘nada’ por vários minutos por conta dos meus pensamentos voltados pra Taehyung

         Na verdade, Tae foi a verdadeira razão pra eu querer acompanha-los até essa gravação. Eu quero ficar de olho nele tanto quanto eu puder, afinal, se eu não deixa-lo sozinho, aquele monstro não vai poder se aproximar. Claro, eu gostava de estar também na companhia de Namjoon, mas não era fácil nem legal estarmos no mesmo lugar fingindo que nada se passava entre nós, sem poder ter uma aproximação verdadeira. Quando eu estou perto dele, tenho vontade de poder estar abraçada; de me recostar em seu ombro como foi no outro dia; de receber seus mimos; e não de apenas ficar o observando em lados opostos da mesma sala.

         Mas, não tenho o que fazer quanto a isso, ele me pediu pra seguirmos assim e eu respeitei seu pedido; entendo que deve ser difícil espalhar esse tipo de coisa se tendo várias garotas alucinadas por você e managers que mais parecem ogros. E também, nem estamos num relacionamento mesmo, um namoro ou seja lá o que for, então não tenho que ficar pensando nisso. Pensando assim, nem sei como classificar o que está acontecendo entre nós dois.

“Já está com suas coisas?” – Namjoon surgiu atrás de mim, me dando um baita susto e me tirando do mundo da lua

“Me assustou” – reclamei, enquanto ele ria do meu espanto – “Sim, estou com minhas coisas”

“Que bom, sua lição vai ser mais difícil hoje” – disse, sentando-se ao meu lado. Jimin e Hoseok foram entrando na sala (sendo que o senhor J-Hope só me olhou com uma cara do tipo ‘eu sei de tudo’ que me fez rir)

“Ah, por que?” – fingi um bico e Namjoon sorriu, encarando os amigos em nossa frente como se desejasse que os dois sumissem. Sorri de sua cara e tentei disfarçar – “Eu já até aprendi a dizer que está tudo bem, Jin me aprovou”

“Muito bem, está avançando” – respondeu, com um tom sério – “Já pode ir pra uma lição mais difícil”

“Tudo bem, professor, eu desisto” – retruquei, rindo e pegando minha caderneta de estudos e minhas canetas que estavam dentro da bolsa. Só então notei que Taehyung deveria ter voltado junto dos outros e não estava por ali; meu corpo gelou só de pensar nas possibilidades – “Cadê o TaeTae?”

“Taehyung?” – Namjoon perguntou e assenti – “Não sei, deve estar por aí. Por que?”

“Por nada” – disfarcei, mesmo deixando minha preocupação estampada – “Pode esperar um minutinho, por favor? Vou ao banheiro antes de começar” – inventei a desculpa mais idiota que pude. Nam deu de ombros, provavelmente me achando maluca, mas não disse nada.

         Sai correndo pelos corredores da empresa, torcendo pra encontrar Taehyung antes que a pessoa errada o encontrasse. Invadi salas e fingi ter sido engano; entrei no banheiro masculino sem nem pedir licença; esbarrei em pessoas pelo caminho; entrei no estúdio sem ser chamada; e nada de encontra-lo, nem ele nem o manager. Fiquei com medo de que o cara o estivesse perseguindo outra vez. Até que me lembrei do quartinho que havia ouvido vozes estranhas quando andei sem rumo pela BigHit – naquele dia, só podia ser o mesmo caso...

         Me esforcei para lembrar como fiz pra chegar até lá e continuei caminhando. Finalmente cheguei ao corredor escondido e misterioso; quase ninguém passava por lá. Avistei o vulto de duas pessoas mais a frente, justamente paradas na porta da sala onde ouvi a suposta conversa. Eram os dois. Me aliviei por tê-los encontrado e por, aparentemente, ter o feito antes que algo acontecesse. Taehyung, quando me viu, sorriu disfarçadamente e o manager se espantou.

         Olhar pra cara daquele homem sabendo o que ele iria fazer me encheu de ódio, me fez ter vontade de deixar o segredo de lado e arrancar sangue com minhas próprias mãos. Tive que me segurar pra sorrir fingidamente e disfarçar meu nervoso – ele não podia desconfiar que eu sabia de alguma coisa.

“Hey, eu estava te procurando” – encarei Taehyung, ainda sorrindo, como quem não sabe de nada – “Namjoon está te chamando. Íamos treinar aquela parte da coreografia, lembra?” – novamente, inventei qualquer coisa que não deixasse nada suspeito. Ele sorriu, entendendo tudo, e assentiu voltando o olhar para o manager

“Okay, podemos resolver isso mais tarde” – Chung-Ho entrou na conversa, nos encarando da forma mais cínica possível e saindo. Senti meu sangue ferver, tive nojo e medo ao mesmo tempo; ele tinha o olhar de um psicopata

“Obrigado” – Tae me disse baixinho, enquanto víamos o monstro se afastando.

O abracei por alguns instantes e depois o puxei pela mão de volta para a sala onde deveria estar com os outros membros. Sua mão estava gelada por conta do nervosismo, mas agora ele parecia bem melhor. Combinamos de entrar separados onde os meninos esperavam para levantar menos suspeitas – até porque, se eu demorei tanto e ainda entrasse juntamente com Taehyung, provavelmente pensariam que eu e ele estávamos juntos às escondidas, o que não é verdade. Durante o ‘caminho de volta’, eu e TaeTae conversamos um pouco mais.

“Eu já vi vocês nesse quartinho antes” – revelei, novamente usando o tradutor (que me ajudava e também era discreto) – “Bom, na verdade eu não vi, eu ouvi... E não sabia que eram vocês”

“É o lugar mais escondido daqui” – respondeu no celular – “Mas isso não costumava acontecer dentro da empresa”

“Antes?” – mostrei-lhe a tela e ele assentiu – “Então por que ele está te levando pra lá?”

“Não sei” – digitou, com um semblante mais triste/preocupado – “Tenho medo disso. Queria ter um jeito de fugir” – o encarei por um tempo, sem saber o que dizer

“Eu não vou deixar nada acontecer com você, ok? É uma promessa” – respondi por último, antes de entrar. Sorri e ele me retribuiu com mais um abraço. Já é difícil passa por isso, imagino que deve ser pior quando não se tem o apoio de ninguém.

Mas agora eu já tinha feito minha promessa e não iria deixar de cumpri-la

“Se perdeu?” – Namjoon brincou, assim que voltei a me sentar ao seu lado (claro, fingindo que nada havia acontecido). Fiz minha melhor cara de inocente e dei risada – “Por que demorou tanto?”

“Francine me ligou no meio do caminho, ficamos conversando um pouco” – eu odeio ter que mentir, mas não tinha outra opção – “Ela queria me passar uma lista de compras, mas acabou desistindo”

“Hm, então tudo bem” – sorriu, foleando o caderninho que eu havia deixado jogado na mesa. Não muito depois Taehyung entrou na sala, já indo fazer suas brincadeiras com Hobi e Jimin – “Podemos começar”

“Podemos, professor Kim Namjoon” – respondi, imitando as aulas de quando era criança e fazendo-o rir

(...)

“O que foi?” – perguntei, percebendo a cara estranha da minha irmã enquanto a ajudava a terminar o almoço

“Nada” – respondeu, sem me convencer – “Só estou preocupada”

“Com o que?” – insisti, mas ela ignorou, apenas dando de ombros. Será que Francine descobriu algo sobre o Tae também?

         Eis que Yoongi aparece na cozinha. Fran tirou as panelas do fogo e o encarou, com uma cara ainda pior do que antes. Olhei os dois, sem entender nada. Parece que essa casa anda cheia de segredos ultimamente.

“Termina de arrumar as coisas pra mim, Mi” – Francine me pediu, deixando o avental em cima do balcão – “Já está tudo basicamente pronto, é só distribuir e preparar a mesa”

“Por que não vai terminar?” – perguntei, antes que ela saísse da cozinha com Yoon

“Preciso falar com ele, é rápido” – retrucou, saindo, fechando a porta e me deixando na curiosidade 

“Okay, se você diz...”

Nem posso cobrar explicações. Eu também guardo segredos...



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