História Bad Blood (Camren) - Pain is what makes you human

Lauren:

- Você não deveria está aqui.

Camila sussurrou entrando no quarto e caminhou até mim.

- Eu sei - cocei a nuca. - Só queria ver se você estava bem... estou com um mau pressentimento.

- Está tudo bem, Lolo - ela acariciou minha bochecha e eu fechei os olhos assentindo.

- Seu celular... - sussurrei ao ouvi-lo vibrar e a Camila foi logo atender.

- Eu estou um pouco ocupada agora - ela atendeu rapidamente após olhar o visor. - Depois a gente se fala.

E guardou o celular novamente.

- Quem era? - franzi o cenho.

- Karla - deu de ombros.

Sua mão segurou a minha e ela me puxou até que nossos lábios se tocassem. Camila foi caminhando para trás até se deitar em sua cama e seus braços ao redor do meu pescoço me fizeram deitar sobre ela, apoiando meu peso em meus braços ao lado do seu corpo sem acabar com o beijo.

Ela separou nossos lábios e se afastou de mim, ficando corretamente deitada sobre a cama e passou a me fitar com o lábio inferior entre os dentes.

Porra!

- Lauren - resmungou revirando os olhos e eu fui até ela, voltando a ficar sobre seu corpo e atacando seus lábios com os meus.

Suas mãos se infiltraram entre as mechas do meu cabelo e ela começou a movimentá-las fazendo uma leve massagem em meu coro cabeludo.

Eu vou me arrepender disso...

Separamo-nos para que ela respirasse e eu fiquei encarando seus lábios e bochechas levemente vermelhos.

- Vergonha? - ela assentiu dando um pequeno sorriso de lado e suas bochechas ficaram ainda mais vermelhas.

Senti sua mão descer por minhas costas e dar um leve aperto em minha cintura, fazendo-me voltar a beijá-la sentindo as suas mãos adentrarem minha blusa e suas unhas arranharem levemente minhas costas.  Desci meus lábios até seu pescoço e chupei seu ponto de pulso, sentindo suas unhas serem pressionadas com mais força contra minha pele.

- Lauren... - seu gemido me deixou atônita e eu olhei seu rosto rapidamente, vendo-o completamente vermelho. - Droga, não era pra ter saído assim.

- Te machuquei? - perguntei um tanto preocupada e ela negou sorrindo.

- Não, Lolo - ela me fez voltar a beijar seus lábios e eu suspirei aliviada.

- Eu nunca cheguei a esse ponto com um humano, então se eu fizer qualquer coisa que te cause qualquer nível de dor você precisa me dizer, Camz - sussurrei colando nossas testas e ela assentiu, tomando meus lábios novamente.

- Você só se relacionou com vampiros?

- Não, só com sobrenaturais. Sempre tive medo de machucar alguém que gosto, eu não sou muito boa em me controlar estando em certo nível de excitação, então evitava esse tipo de contato com humanos.

- Precisamos trabalhar isso - falou divertida. - Quero ver até onde você aguenta.

- Não, eu vou acabar te machucando.

- Não vai - abraçou meu pescoço.

- Camila... - ela me ignorou e me beijou. Suas mãos voltaram para as minhas costas e eu sem perceber levei a minha em direção ao seu seio, mas parei ao notar o que iria fazer. - Camila - ela ignorou novamente e mordeu meu lábio fracamente. - Camz, eu posso te tocar?

- Eu acho que isso não funciona se você não me tocar - sorriu e eu assenti um pouco perdida nos seus lábios.

Foco, Jauregui!

Levei minha mão por debaixo da sua blusa até seu seio e gemi ao ter minha mão em contato com sua pele quente, apertando seu seio levemente.

- Camz?

- Gelado - ela riu de olhos fechados e eu mordi seu maxilar, descendo para o seu pescoço novamente. - Você já transou com outra garota?

Uma memória veio a minha mente e eu balancei a cabeça, tentando ignorar.

- Sim, centenas de anos atrás... - suspirei.

Ela me beijou fazendo-me voltar à atenção pra ela, sua mão ficou sobre a minha por cima da blusa e ela apertou, fazendo-me apertar seu seio mais uma vez e iniciar uma massagem ali enquanto brincava com seu mamilo entre meus dedos.

- Lolo... - gemeu manhosa.

- Posso? - ameacei tirar sua blusa e ela assentiu, e eu tirei rapidamente dando de cara com seus seios que me fizeram salivar.

Suas mãos logo seguraram a barra da minha blusa e a tirou também.

Senti o incômodo na minha gengiva e trinquei os dentes, fechando os olhos com força.

Não perca o controle, Lauren...

- Lolo?

- Tudo bem - sorri e ela assentiu meio desconfiada. - Você disse que queria ver até onde eu aguento, então vamos ver se eu consigo pelo menos te dar prazer sem perder o controle.

Camila abraçou meu pescoço e sorriu mordendo o lábio inferior. Seus lábios foram para o meu pescoço e ela distribuiu leves chupadas e mordidas pelo local.

- Você é incrível - sussurrou próxima a minha orelha e mordiscou o lóbulo. - E muito gostosa.

- Camila - resmunguei. Ela riu e me beijou, como vingança eu apenas mordi seu lábio com um pouco de força e senti o gosto do sangue em minha boca. - Péssima idéia.

- Idiota! - ela levou o polegar até o lábio, mas já havia curado. - Você consegue continuar?

- Sim...

O sangue dela não me despertou, como assim?

Camila me beijou e eu retribui. Minha mão voltou a tocar seu seio e a Camila gemeu mais alto contra meus lábios quando movimentei meu joelho sem percebe contra a sua intimidade.

- Lolo, faz de novo... - sussurrou de olhos fechados.

- O que?

- Droga - ela resmungou e rebolou contra o meu joelho. - Isso... - gemeu novamente.

Passei a fazer o que ela pediu enquanto brincava com seu mamilo direito e a beijava com volúpia, ouvindo seus gemidos se tornarem cada vez mais frequentes e altos, abalando todo o esforço que eu fazia para me controlar. Ela levou as mãos até minhas costas e arranhou com certa força, me dando uma idéia.

- Eu preciso que você faça uma coisa para mim - falei parando meus movimentos e fitando seus olhos, ela assentiu.

- Seus olhos estão levemente avermelhados - falou retribuindo meu olhar.

- Eu estou me esforçando - sorri mostrando meus dentes e deixando também minhas presas aparecerem. - Preciso que extravase seu prazer arranhando minhas costas ou qualquer outra parte do meu corpo, só me arranhe, apesar de que você já esta fazendo isso inconscientemente.

- Por quê?

- A dor é o que faz você ser humano, já ouviu isso? - ela negou e eu sorri. - Fica mais fácil pra me controlar.

- Certo.

Beijei ela mais uma vez e fui descendo minha mão por seu corpo lentamente até chegar em seu short. Toquei sua intimidade ainda por cima do short e ela gemeu alto, cravando as unhas em minhas costas.

Gemi quando ela dobrou a perna e sua coxa roçou com uma certa força em minha intimidade.

Camila estava com a respiração levemente alterada e com os olhos fechados, dei um beijo em sua bochecha, maxilar e fui distribuindo beijos até chegar em seu seio esquerdo.

Mordisquei seu mamilo sem força e em seguida chupei, vendo-a arquear as costas e gemer alto. Sem ela perceber eu enfiei minha mão por dentro do seu short e calcinha, tocando sua intimidade complemente molhada.

- Porra, Camz! - gemi contra seu seio e escutei sua risada baixa, seguida de um gemido quando movimentei meu dedo sobre seu clitóris. Desci meu dedo explorando suas reações enquanto eu tocava locais diferentes, mas logo voltei para seu clitóris, iniciando movimentos circulares ali.

- Lauren... - suas unhas foram arrastadas com força em minhas costas e foi inevitável não gemer de dor. Suas mãos se enfiaram entre as mechas do meu cabelo e eu fui obrigada a chupar seu outro seio, enquanto me perdia em seus gemidos e a masturbava mais lentamente. - Eu vou te bater... - sussurrou entre os gemidos e eu ri mordiscando seu mamilo e movimentando mais rápido meu dedo em seu clitóris.

- Goza, Camz... - sussurrei em seu ouvido e a senti rebolar contra meus dedos, procurando mais contato. - Goza pra mim, Camz... - mordi seu lóbulo e aquilo pereceu ser o estopim para seu orgasmos que veio logo depois.

- Lauren! - suas costas arquearam e suas unhas praticamente rasgaram minhas costas, fazendo-me gemer também.

Sai de cima dela apoiando meu rosto em minha mão enquanto a observava recuperar o fôlego aos poucos. Camila se virou de lado e eu quase cai da cama ao ver as iris de seus olhos vermelhas novamente.

- Camz, suas iris estão vermelhas - ela franziu o cenho e sentou pegando o celular que estava na escrivaninha.

- Meu Deus - arregalou os olhos e piscou várias vezes esfrengando-os em seguida. - O que é isso, Lolo?

- Não sei - engoli em seco. - Camz, abre a boca- ela fez o que eu pedi e como eu previ la estavam as presas. - Você ficou excitada, sua adrenalina aumentou... - sussurrei. - E isso aconteceu...

Igual acontece comigo...

Ela piscou mais uma vez e seus olhos voltaram ao normal. Camila se jogou sobre mim e eu a abracei com força.

- Eu estou com medo, Lolo - retribuiu meu abraço.

- Vai ficar tudo bem, meu amor.

Me deitei de barriga para cima sentindo uma forte dor nas costas, mas ignorei, tendo Camila deitada parcialmente sobre mim, abraçando meu corpo com força. Puxei o edredom que estava caído no chão e cobri nós duas.

Não demorou muito e a Camila dormiu.

O que será que está acontecendo com ela? Aquelas eram presas de um lobisomem... e os olhos de um alfa...

[...]

06 de Maio de 2016

- Lolo? - Camila chamou sonolenta e eu desviei o olhar do teto para encara - lá.

- Bom dia, Camz - sorri recebendo um sorriso de volta seguido de um selinho. - Eu preciso ir antes que seu pai acorde - ela assentiu e se sentou, pegando sua blusa que estava no chão e vestindo, eu sentei também.

- Lolo, o lençol - ela arregalou os olhos olhando onde eu estava deitada a poucos segundos.

Eu olhei também e me assustei ao ver o lençol coberto de sangue.

- O que aconteceu?

- Deixe-me ver suas costas - me virei ficando de costas pra ela. - Meu Deus, isso ta horrível, Lauren. Me desculpa!

- O que foi, Camz?

- Onde eu te arranhei quando... - as bochechas dela ficaram vermelhas e eu ri. - Não cicatrizou.

- Ficar com você está me afetando de novo - me espreguicei sentindo tudo doer. - Ai.

- Desculpa... - abaixou a cabeça e eu a abracei.

- Está tudo bem, vamos limpar isso, certo? - assentiu.

- Camila!

- Droga, é o meu pai - resmungou. - Você precisa ir, pode deixar que eu dou um jeito nisso.

Assenti e peguei minha blusa que estava caida no chão, vestindo-a rapidamente.

- Nos vemos a noite? - beijei seus lábios e ela concordou, antes de me beijar novamente. - Tchau.

[...]

Eu ja estava quase chegando no apartamento quando senti uma leve picada no pescoço, mas logo a pequena picada se tornou uma dor imensa que se espalhou por todo o meu corpo e não demorou muito para que eu apagasse.