História Bad Blood (Camren) - Sick

Allyson:

- No que tanto pensa, baixinha? - olhei para a Dinah e dei de ombros.

- Eu tenho sentido umas coisas estranhas. Será que estou doente? Vou perguntar pro Google - peguei meu notebook e a Dinah riu.

- Não confie no Google, Ally, um simples espirro ele diz que é um câncer.

- Será que estou com câncer? - arregalei os olhos e a Dinah continuou rindo.

- Meu Deus, Ally - ela voltou ao que fazia.

Eu comecei a fazer várias pesquisas que iam me levando a sites diferentes até que eu parei em um que não tinha nada a ver com o que eu procurava.

"Como saber se você gosta dele (a)"

Como eu vim parar nisso?

Eu ia fechar o site, mas o primeiro tópico me chamou atenção.

"Você sente um frio na barriga quando vê esta pessoa? Você sabe, aquele sentimento gostoso, mas um pouco estranho, em seu estômago? Você provavelmente já gosta dele(a), já que lhe faz sentir bem sem nem mesmo precisar conversar."

Não, você so está doente, Allyson.

Fechei o site e deixei o notebook de lado.

Não se deve confiar na internet.

- E aí, onde é o câncer? - Dinah perguntou divertida e eu a ignorei, abraçando meus joelhos. - Allyson?

Ela é uma garota...

Mas por que eu estou cogitando essa ideia?

[...]

Unknown:

- Por favor... - ela abaixou a cabeça. - Deixe-me te ajudar.

- Olhe para mim - pedi gentilmente e ela o fez, olhando em meus olhos. - Seu coração é bom, você é uma boa pessoa, não quero que se machuque por minha causa, nem que se coloque em risco. Eu não mereço nada disso que você faz por mim.

- Não importa!

- Ally...

- Você não entende... - percebi seus olhos marejados e a única coisa que eu senti foi uma necessidade absurda de abraça-la.

Mas eu estou presa...

Allyson se aproximou ainda mais e colocou a mão sobre meus olhos, combrindo eles.

- O que você está fazendo?

- Quero tentar uma coisa.

- O que...

Senti seus dedos tocarem levemente meus lábios e em seguida os seus lábios tocaram os meus. Eu me surpreendi no início e não soube como reagir, afinal, eu nunca havia beijado ninguém em toda a minha vida e aquela sensação era estranha.

Sua mão saiu dos meus olhos e subiu pelo meu braço, até soltar a algema. Allyson soltou os meus dois pulsos e eu tentei me manter de pé, mas ela prendeu meu corpo contra a parede, me ajudando.

- Me desculpa, eu... - pediu ao se afastar e eu sorri em resposta.

- Não peça desculpas, só me beija.

[...]

Lauren:

- Eu amo ver você treinando - sorri de lado e a Camila riu, segurando meu rosto e me dando um beijo leve. - Você fica ainda mais gostosa - sussurrei no ouvido dela, sentindo-a se arrepiar.

- Você não presta - negou rindo e me deu um selinho antes de beber um pouco de água que a Selena havia trago. - Como se sente?

- Cansada.

- Mas você não fez nada - ergueu a sobrancelha em deboche e eu a empurrei rindo. - Acho que até você melhorar nós não podemos transar - sussurrou bem baixo no meu ouvido e foi a minha vez de ficar arrepiada.

Levantei-me rapidamente e segurei sua cintura, puxando-a contra mim e deixando minha boca próxima a sua orelha.

- Não me subestime, Cabello!

- Vamos embora, Jauregui - Camila sorriu desafiadora e eu bufei soltando-a.

Camila saiu andando na minha frente e eu fiquei ali parada, a olhando.

O que aconteceu com ela?

- Hormônios a flor da pele - olhei para trás ao ouvir a voz da Demetria. - O apetite sexual aumenta durante esse momento de "descoberta" dos seus poderes. Alguns lobisomens somem durante semanas com seus parceiros e durante a juventude é ainda pior - Demetria riu. - Espero ver vocês duas aqui novamente ainda nessa semana.

Eu me apressei para alcançar a Camila e nós apostamos uma corrida até o meu apartamento.

Ela ganhou sem nem se esforçar.

- Você está bem? - perguntou preocupada e eu assenti.

- Muito bem aliás.

Camila sorriu e empurrou meu corpo, fazendo-me cair deitada na cama. Suas mãos seguraram meu short e ela logo o tirou do meu corpo, eu me sentei na cama e tirei o dela.

So tive tempo de piscar e logo o corpo da Camila estava sobre o meu.

[...]

Unknown:

- Eu consigo sair daqui sozinha - falei tendo total atenção da Allyson sobre mim. - E sem te colocar em risco.

- Como?

- Preciso de sangue.

- Eu posso te dar o meu - ela pareceu se animar e eu neguei.

- "Sem te colocar em risco", faz anos que eu não provo sangue humano, eu posso acabar matando você.

- Você não vai fazer isso.

- Prefiro não arriscar - desviei o olhar. - Escuta, o guarda da minha sela, eu posso usar ele.

- Os caçadores ingerem verbena constantemente, o sangue deles é um veneno pra você. Eu posso conseguir uma bolsa de sangue.

- Uma não é o suficiente.

- Algumas então - ela sorriu.

- Você tem certeza que quer fazer isso?

- Sim, eu quero te ajudar a sair daqui.

- E o que fazemos depois? Eles com certeza vão ir atrás de mim.

- Eu conheço algumas pessoas que podem te proteger.

- Confia nessas pessoas? - Allyson assentiu. - Eu fiquei tanto tempo nesse lugar que não sei como é viver la fora mais.

- Eu te mostro como é viver novamente - ela sorriu e eu retribui, lhe dando um beijo na testa.