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História Bad Blood (Camren) - The Diary of a Beast Hunter


Escrita por: itscamreenyo

Notas do Autor


Hello *-*
Esse capítulo é apenas algumas informações que eu precisava colocar na fanfic e essa foi a melhor forma que encontrei para fazer isso.

Capítulo 4 - The Diary of a Beast Hunter


Fanfic / Fanfiction Bad Blood (Camren) - The Diary of a Beast Hunter

12 de abril de 2016

Camila:

A Lauren foi bem atenciosa comigo na enfermaria e a massagem que ela fez ajudou a desinchar bastante meu pulso. Nós ficamos conversando até as aulas acabarem e nem voltamos para a sala.

- Foi bom conversar com você, mas a Michelle deve estar me esperando, então eu preciso ir - Lauren se aproximou de mim e ficou olhando nos meus olhos, desviei meu olhar para sua boca e mordi meu lábio inferior ao sentir os lábios dela em minha bochecha. - Até amanhã - acenou e saiu.

Deitei-me na maca e fiquei olhando para o teto branco, mas logo escutei a porta se abrir e me sentei na esperança de ser a Lauren, mas era a Katy.

- O sinal já tocou, não vai embora mocinha? - perguntou guardando algumas coisas em um armário.

- Está me expulsando? - fiz bico e ela riu se aproximando de mim logo depois.

- Deixe-me ver seu pulso - pegou minha mão e analisou bem o local. -Aquela garota fez um ótimo trabalho.

Assenti sorrindo.

- Vou indo Katy, tchau - beijei a bochecha dela e sai da enfermaria.

Fui até a sala de aula e peguei minha mochila, não havia mais ninguém na escola.

Passei pelo portão e vi um carro preto parado e um homem encostado nele de braços cruzados, reconheci o homem rapidamente e corri até ele lhe dando um abraço apertado.

- Papa! - o apertei ainda mais. - O que está fazendo aqui?

- Vim buscar minha filha, não posso?

- Sem seguranças, sério? - olhei para ele confusa e recebi um carinho na bochecha e um sorriso.

- Estou aqui como pai de uma aluna e não como prefeito.

- Mesmo assim... - dei de ombros.

- Vamos para casa? - ele abriu a porta do carro e eu sorri entrando. - O que aconteceu com seu pulso? - perguntou enquanto ligava o carro.

- Nada que deva se preocupar, a enfermeira disse que não é nada grave, eu só preciso tomar mais cuidado - ele sorriu assentindo.

[...]

- Papa? - chamei da porta de seu escritório e ele fez um sinal para que eu sentasse na cadeira a sua frente.

- Espere um momento, querida - apontou para o celular em sua mão e eu assenti. Comecei a brincar com uma caneta que estava jogada sobre a mesa.

A caneta rolou para um pouco distante de mim e parou em um livro desgastado de capa marrom. Eu o puxei e olhei meu pai que sorriu dando permissão para que eu olhasse o livro.

- O diário de um caçador de bestas, parte um: Criaturas... de Thomas Cabello - li o que dizia em letras cinzas mal feitas na capa do livro e o abri. Meu pai levantou-se parecendo um pouco irritado e saiu do escritório.

Na primeira pagina havia vários tópicos listados em ordem alfabética e suas páginas referentes. Os tópicos iam desde fadas a demônios e até mesmo coisas que eu nunca tinha ouvido falar em toda minha vida. Escolhi um tópico aleatório e abri na página indicada, encontrando-a em branco, apenas com o nome “KAPPA” no topo e “continue o que eu não pude terminar” em letras miúdas no final. Voltei à primeira página e escolhi outro tópico.

- Wendigo... - analisei bem a letra e percebi ser a do meu pai. - Vindo da mitologia do povo indígena Ojíbuas da America do Norte. O mito do Wendigo surgiu aliado a práticas canibalistas, acreditando aquelas tribos que a) ou uma pessoa se transformava em Wendigo se consumisse carne humana ou b) fosse possuído em sonhos pelo espírito de um Wendigo e acordasse do sonho com uma vontade voraz de comer outros homens e efetivamente o fizesse. Ganhando muitos atributos para caçar e se alimentar, tais como imitar a voz humana, escalar arvores, suportar cargas muito pesadas, e, além disso, tem uma inteligência sobre-humana. Não se sabe muito sobre essas criaturas, mas o que temos é que os Wendigos são principalmente humanos aparentando uma mudança de cor nos olhos meio prateados e dentes afiados.

- Wendigos? Tem coisas mais interessantes por ai - meu pai falou atrás de mim e eu tomei um susto. - Desculpe, por que não tenta... hmm, pagina duzentos e quatro - ele se sentou em sua cadeira novamente e ficou me olhando.

- O senhor escreveu isso? - ele assentiu.

- Eu apenas continuei o trabalho de um ancestral - deu de ombros. - Vá até a página que falei - abri na pagina que ele disse e no topo dizia “Lobos de cinco faces”.

- O que isso quer dizer?

- Leia, querida, em voz alta.

- Muitos pensam que os lobisomens só possuem duas formas, a "humana" e a "lobisomem", outros também acham que na verdade existem três, as duas anteriores citadas e a forma "lupina", ou seja, na forma de um lobo. Mas o que poucos sabem é que na verdade os lobisomens são abençoados (na verdade, amaldiçoados) com cinco formas - e abaixo do texto havia um desenho demonstrando cada forma.

- Gostou? - assenti rindo. - Muita gente me chamou de louco por causa dessa pesquisa, mas lhe garanto que tive fontes confiáveis - deu de ombros.

- A primeira é Hominídea que seria a forma cem por cento humana, aparentemente possuí todas as características de um humano. Geralmente nessa forma o lobisomem não possui quase nenhuma habilidade, mas em muitos outros casos, nos lobisomens mais experientes, esta forma consegue utilizar de habilidades humanas melhoradas como o olfato, velocidade, e força. Esta é a forma mais comum e inicial de todos os lobisomens, pois antes de ser um lobisomem ele era humano, seria sua forma inicial e também a mais fraca - passei a página. - Glabro, setenta e cinco por cento humano e vinte e cinco por cento lobo. Uma forma semelhante à Hominídea, mas um pouco mais alto, forte e musculoso, um tanto peludo e com dentes mais afiados. Nesta forma o lobisomem aumenta drasticamente suas habilidades, além de ganhar outras que na Hominídea não existiam. Sua força aumenta, ganha visão, olfato, e audição melhoradas, nesta forma os pelos são mais presentes além de caninos e garras. Esta é uma forma em que o lobisomem é totalmente são de seus pensamentos, muito raramente ele perde o controle desta forma, isso só acontece nos lobisomens menos experientes, na maioria os iniciantes. Nesta forma suas garras combinadas com sua força são capazes de dilacerar qualquer coisa, mais como a parte humana ainda é muito presente sua cede de matar não é tão grande.

- Esses se parecem com os lobisomens daquela série boba que você assiste - disse divertido enchendo seu copo com whisky.

- Papa! Não fale das minhas séries - resmunguei e ele riu. - Crinos cinqüenta por cento humano e cinqüenta por cento lobo. Tipo... o lobisomem de “Van Helsing”? - ele bebeu de seu copo e pareceu pensar um pouco, assentindo em seguida. - O homem-lobo, a encarnação da fúria. Peludo, cara de lobo, (em muitos casos é apresentado à presença de uma cauda) presas e garras. Na forma Crinos, o lobisomem tem um aumento de cerca de duzentos por cento de massa corporal e uma incrível capacidade regenerativa. Nesta forma o lobisomem está no seu ápice de poder, todas suas habilidades aumentam monstruosamente, sua fome e sede de sangue é muito maior nesta forma, esta é sua melhor forma e a mais poderosa, nunca queira encontrar um lobisomem nesta forma, pois a morte anda ao seu lado.

- Eu ainda não escrevi essa parte, mas existem relatos reais de menos de dez Crinos em toda a história dos lobisomens - frisou bem o “reais” e bebeu mais um pouco. - Tirando imagens digitais em filmes e etc.

- Relatos reais? - senti meu corpo se arrepiar.

- Parece que não são todos que agüentam tanto poder e acabam morrendo - sorriu de lado ignorando minha pergunta. - É algo estranho... - balançou o liquido em seu corpo. - Morrer ao atingir tal poder.

- O senhor fala como se tudo isso fosse verdade.

- E quem disse que não é, Camila? - arregalei os olhos. - Apenas continue, essa é a minha parte preferida do livro.

- Hispo setenta e cinco por cento lobo e vinte e cinco por cento humano. Um Crinos nas quatro patas seria uma maneira vulgar de descrevê-lo. O Hispo é a forma lobo monstro, um lobo pré-histórico poderoso, não tão forte quanto o Crinos, mas bem mais ágil. Esta forma pode ser tratada como uma forma tão perigosa ao mesmo nível de um Crinos, pois nesta forma o lobo domina, depois que se volta a ser humano, o lobisomem não se lembra de nada, no máximo suas memórias são borrões. Esta é a forma monstruosa do lobisomem, a forma em que o lobo interior vê o mundo, a forma que ele domina, mas que ainda se tem um pouco do espírito humano. Talvez seja a forma em que o humano sente mais dor ao passar de Hominídeo até Hispo - olhei para meu pai. - Quantos relatos de Hispo?

- Apenas um, mas morreu duas horas após se transformar.

- Eu não acredito que vou pergunta isso por que ainda creio que nada disso é real, mas... como o senhor sabe dessas coisas?

- Segredos, meu amor - sorriu bebendo o resto do liquido e deixando o copo sobre a mesa. - Um dia você saberá. Agora a ultima forma, Lupus, cem por cento lobo. Na forma lupina, o lobisomem possuí todas as características de um lobo comum. Esta é a forma mais pacifica do lobisomem, mais também não deixa de ser perigosa também. O lobisomem nesta forma apresenta uma grande inteligência e agilidade. Lupus é uma forma mais comum que Crinos e Hispo.

- De onde esse livro saiu? - perguntei fechando o livro.

- Ele está na família há anos e vem passando de geração em geração, agora ele é seu.

- E o que eu devo fazer com isso?

- Por enquanto só leia, depois você saberá o resto - sorriu. - Então, o que veio falar comigo?

- Eu já até esqueci...

Levantei-me com o livro em mãos e fui correndo para o meu quarto.

Até parece que tudo isso é real.


Notas Finais


Comentem e favoritem, please
Bye Bye <3


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