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História Bad Boy - First day of school


Escrita por: TiaFhanny

Notas do Autor


Quando damos as boas-vindas para alguém demonstramos a alegria de um reencontro ou a expectativa do início de uma nova amizade. A proximidade faz com que as almas se toquem e por um momento dividam entre si a deliciosa sensação de estar diante de uma pessoa que naquele momento faz parte de nossa vida...

" Tenham uma ótima leitura... "

Capítulo 1 - First day of school


Fanfic / Fanfiction Bad Boy - First day of school

Lá estava Jason McCann em cima do telhado de uma casa que havia comprado, já que se voltasse a morar na sua anterior todos saberiam que ele tinha retornado dos mortos, e nesse momento estava pensando qual seria o seu próximo assalto. Ele tinha acabado de chegar e ainda estava manchado de sangue pela roupa inteira. Não tinha motivo para ficar com aquilo sobre a pele, mas gostava de saborear que foi o vencedor do duelo. Gostava de se aventurar sozinho nas suas encrencas e também era difícil vê-lo conversando ou se divertindo com alguém. Há mais de dois anos, o seu melhor amigo, Ryan Butler, foi morto pelo seu pior inimigo que até agora ele fazia de tudo para se vingar.


 

Estava incomodado com a prática de ir para o colégio tentando demonstrar que havia mudado e que precisava conhecer, e se enturmar com as primeiras amizades.

- Que droga! - resmungou - Já começa amanhã

Se levantou tomando o cuidado para não se desequilibrar e cair do 2º andar sabendo que isso seria um pouco impossível de se acontecer. Fechou a janela interrompendo o ar frio da noite que entrasse em seu quarto e tirou a blusa ensanguentada, jogando no canto da parede.

Jason estava cansado e não via a hora de deitar na cama para poder ter uma bela noite de sono, mas ainda faltava ajeitar as suas coisas para amanhã de manhã e tirar todo esse sangue que estavam em suas roupas. Certo que o Jason era um adolescente malvado, mas nunca gostou de coisas sujas principalmente no seu cabelo. Única parte de seu corpo que ele não deixava que nenhuma garota tocasse. As vezes se perguntava por que essa frescura toda, mas até ele próprio não conseguia achar a resposta.

Entrou no banheiro já nu e ligou o chuveiro numa pressa inacreditável. Molhou primeiro as costas para poder se acostumar com a temperatura e depois caiu de cabeça para saborear, passando a mão no cabelo e tirando a sujeira. Era uma sensação de prazer e as vezes ele gemia de alívio esperando por esse momento há muito tempo. Pegou o sabonete na saboneteira e passou por todo o corpo com pressa, mas, mesmo assim, tendo a certeza de que estava tirando todo as manchas de sangue e terra de cada local que achasse. Passou também no cabelo e depois voltou a molhá-lo. A espuma foi descendo com calma por suas pernas até chegar no ralo. Finalmente estava limpo novamente.

Voltou ao quarto apenas de cueca vermelha já que não estava acostumado de dormir de bermuda ou pijama, deitou na sua cama toda confortável, porém, continuava acordado para poder pensar em como seria a sua vida depois que entrasse no colégio. Ele tinha certeza de que seria a pior coisa que aconteceria em sua vida, mas tinha que seguir o próprio conselho. Pedia para Deus que tivesse, pelo menos, pessoas legais e que fossem de confiança, não que ele quisesse dizer o que fazia, mas caso algum deles ver um dia, vai ter a certeza de que não estará sujo.

Colocou os braços embaixo da cabeça onde o cabelo estava todo molhado e ficou ali olhando pro teto, lembrando da morte de seu melhor amigo. Ele não teve culpa, apesar que antes mesmo de encontrar o infeliz ele avisou pro Ryan, Não venha atrás de mim, será perigoso. Sabendo que o amigo não suportaria ver o outro indo sozinho, Ryan o seguiu sem que o Jason visse. Foi tudo muito rápido, não tinha por onde correr, estavam encurralados dentro de um círculo onde tinham 5 grandes homens e 3 vezes mais fortes que eles. Jason rendido sobre uma cadeira, com as mãos atadas, pedia desesperadamente que o deixasse em paz. Que a briga era dele e não do Ryan. Porém, não adiantou. Um dos homens chutou a perna do Ryan com força, fazendo com que os ossos estralassem e tirando do pobre coitado um grito de dor. Sem evitar e totalmente entregue a morte, ele se ajoelhou tremendo e muito antes de olhar pro melhor amigo seu pescoço foi cortado, caindo pro lado enquanto o corpo se debatia no chão. Aquela com certeza era uma cena que nunca sairia da mente do Jason, nem mesmo se ele tentasse.

 

- Eu sinto muito, Ryan - sussurrou Jason virando de costas - Mas eu te avisei

Com poucas lágrimas nos olhos, ele cobriu a cabeça com um travesseiro fofo e ali mesmo desabou sobre seus sonhos mais terríveis que tanto gostava de se recordar, no caso, as mortes mais horripilantes que tanto fez que eram capazes de dar calafrios em qualquer pessoa. As vezes sorria em lembrar das fisionomias e dos pedidos de perdão dos condenados. Ele se divertia bastante no que fazia, só odeia pela parte de ficar trocando de cidade quando o clima pesa pro seu lado. Isso era, com certeza, a pior parte de sua vida.

 

 

Segunda-Feira, 04 de Março de 2013

06:40 Am

 

Jason estava arrumado. Exibia uma bela roupa que fazia com que todas garotas o desejasse, sapatos Supra que tanto dava valor e havia aparado as pontas de seu cabelo para poder deixá-lo um pouco mais com cara de velho para que as pessoas não percebessem que estava novamente na cidade para colocar terror novamente. Seu perfume era forte e como ele adora exagerar nas coisas, acabou colocando a metade do frasco todo. Se olhou novamente no espelho e percebeu o quanto causaria no colégio. Torcia que também tivesse garotas deliciosas.

Jogou a bolsa sobre as costas que estavam um pouco machucada já que na noite anterior, antes mesmo de matar o cara safado, ele teve que enfrentá-lo, rolando uma briga que quase o matou, mas com a sua habilidade com artes marciais, conseguiu se salvar. E também não tinha como não vencer, já que o homem estava meio embriagado.

Desceu as escadas sem pressa alguma e foi direto para a cozinha. Não tinha nada pronto, mas Jason não estava com muita fome então pegou apenas uma maçã verde que pela cara estava super a desejar e saiu da casa, trancando tudo inclusive as janelas. Deu mais uma olhada se havia esquecido mais alguma, e depois foi em direção de seu carro que estava estacionado na garagem que ficava bem ao lado. Ligou o portão automático e entrou no carro com rapidez para poder chegar cedo no colégio. Tinha muito o que fazer ainda.

Ele foi seguindo o caminho longo em silêncio, sem som nenhum, deixando-o um pouco mais tranquilo. Abriu o vidro do carro e rapidamente sentiu o vento frio bater no seu rosto e ainda por cima bagunçou seu cabelo que estava molhado. Parou em um sinal vermelho dando uma freada simples, e olhou pro lado. Nada tinha mudado nem mesmo as garotas que continuavam sendo raparigas. Bateu a cabeça sobre o volante e quando voltou a levantá-la novamente, viu, por canto de olho, uma garota linda de cabelos longos negros, pele bronzeada e bem chamativa, com uma bunda bem empinada e pernas torneadas. A encarou tanto que tinha até se esquecido que estava esperando o sinal abrir e de repente foi acordado por várias buzinas. A raiva lhe subiu, mas tentou lembrar que ninguém sabia que ele estava na cidade estão pisou no acelerador e se foi a caminho do inferno que estava a ponto de começar.

 

 

 

Jenniffer tinha acabado de chegar de viagem e estava exausta e implorava para mãe deixar que ela ficasse em casa para poder descansar um pouco, mas como sempre nunca funciona. Lisa, mãe dela, não tinha pulso para colocar ordem na filha então sempre que achava que as coisas estavam saindo dos conformes, chamava o marido Stevin para resolver porque se deixasse era capaz da garota girar a mão na cara dela, o que já aconteceu várias vezes.

Jenn, apelido carinhoso dando pela sua irmã mais velha, é filha adotiva e sempre desprezou os pais que a ama, e que dão tudo para vê-la feliz sendo que ela nunca conseguiu ver isso. Sempre achava que o que recebia era alguma coisa que depois ela teria que devolver com algum gesto. Desde arrumar a casa até passar em todas as matérias com média 8. Isso era cansativo, e a garota estava começando a ficar cansada disso tudo que, em sua mente, era escravidão na certa.

- Vá se arrumar agora, Jenniffer Aquila - gritou Stevin bravo segurando um cinto
- Eu estou cansada - devolveu, aumentando mais a voz - Será que vocês não conseguem ver que eu acabei de chegar de viagem?
- A sua irmã também - gritou o homem - Mas mesmo assim ela vai à escola, não é desleixada como você
- O.k., seu velho irritante do inferno - foi até o banheiro - Dá o fora do meu quarto
- Fale direito comigo, mocinha
- Falo do jeito que eu quiser, você não é meu pai pra mandar em mim

Jenniffer não suportava mais viver naquela casa onde as regras eram bem rígidas, caso alguém desobedecesse era motivo de barraco ou até mesmo de briga feia acompanhada de tapas e chutes capazes de deixar qualquer pessoa completamente roxa de uma hora pra outra. Stevin nunca a respeitou e jamais a tratou como uma garota que merece respeito, pelo contrário, tudo o que possa envolver coisas ruins ele diz que sempre foi culpa da coitada deixando-a até sem jeito de continuar na família. Tinha apenas 16 anos de idade e já enfrentava isso tudo na sua vida. Agora me respondam, será que ela merece isso?.

Jenn se ajeitou em apenas 10 minutos e pegou suas coisas para poder ir pro colégio. Hoje ela reencontraria os seus amigos ou até mesmo seu namorado que também havia viajado e chegou ontem. Ele se chama Tadeu, porém, todas as garotas o chamam de Dedeu. Sinceramente, Jenniffer não gostava disso, mas também não comentava nada já que o próprio garoto havia deixado bem claro que o que rolava entre os dois era apenas um ficamento e que acabaria em qualquer momento. Olhos claros e corpo de atleta ele conseguia deixar qualquer garota louca, ou ainda por cima, pedi para ficar pois tinha a impressão de que beijava muito bem por causa dos lindos lábios carnudos avermelhados que foram elogiados pela metade das meninas do colégio e do bairro.

Desceu as escadas quase que correndo e saiu da casa sem ao menos dar um tenham um bom dia ou até mesmo um tchau simples. Não aguentava mais olhar na cara daquele idiota e muito menos para Lisa que ainda veio atrás perguntando se era aquela educação que havia lhe dado, mas a garota apenas exibiu seu dedo do meio e foi colocando os fones de ouvidos, desligando de tudo que estava a sua volta apesar que nada daquilo importava, nem mesmo as suas primas irritantes de segundo grau que moravam a oito casas depois da sua.

 

 

 

Estacionando na frente da High School, Jason olhou em volta para ter, pelo menos, uma base do que encontraria quando pisasse os seus pés em cima do piso daquela droga. Tinham garotas de líderes de torcida com shorts curtos e saias que não cobriam nada, apenas um top cobriam os seios médios de cada uma delas. Jason tinha se esquecido de quais delas havia pegado, apesar que fazia um bom tempo que estava fora da cidade. Era provável que ninguém descobriria que ele ressuscitou dos mortos. Aquela história era engraçada para ele.

Abriu a porta e rapidamente a fechou tendo o cuidado para não descontar a raiva que estava sentindo em seu precioso e mais novo carro. Como a casa, ele não podia viver com apenas um carro. Subiu as pequenas escadas que davam em direção a um corredor gigante e no final dele tinha alguns armários. Corredores eram o que não faltavam que dava para vários locais que mais tarde Jason saberia de todos. Muito antes de fazer qualquer coisa, primeiro se dirigiu até a secretaria onde pegaria o seu horário associado ao número de seu armário que torcia que fosse longe das garotas histéricas e muito mais longe do time de futebol masculino.

Entrou na sala onde tinha uma mulher charmosa com olhos escuros e cabelos curtos deixando com ar de pessoa mais jovem. Tinha uma fisionomia de 30 anos de idade e em seu crachá estava escrito Juditih. Colocando uma das mãos sobre a boca, Jason pigarreou tirando a atenção da mulher que estava escrevendo algo que até agora ele não conseguiu ler muito bem o que era.

- Posso ajudá-lo? - perguntou ela com uma voz formosa
- Vim buscar o meu horário
- Deve ser o aluno novato - falou sorrindo - Se não me engano se chama Gabriel Selleck, estou certa?
- Está sim

Odiava trocar seu nome para que não fosse perseguido. Já usou todo tipo de nome, mas esse com certeza, na sua opinião, foi um dos melhores.


- Aqui está o seu horário - entregou um papel - E esse aqui é a chave de seu armário
- Como vou saber qual é o armário? - perguntou pegando as coisas
- Ao lado da chave tem o número

Jason, constrangido, saiu da sala exibindo apenas um sorriso simples e um aceno positivo de cabeça para depois a mulher não ter o que falar. Vamos dizer assim, comunicar com os outros alunos que tinha um mal-humorado rodando o espaço deles e isso ele não queria que acontecesse. Apesar de ser um homem calmo e de poucas palavras, o Jason não suportava desaforos e nunca os levava pra casa sem antes dar um soco na cara do responsável que o tirou de sua total tranquilidade. Parando na frente de seu armário, abriu-o e dentro tinha alguns bilhetes que não o interessava então pegou todos de uma vez só e jogou dentro da lixeira que tinha bem ao seu lado. Jogou a bolsa dentro do pequeno espaço retangular e quando voltou a fechá-lo, uma garota parou a sua frente com um sorriso no rosto fazendo-o pular de susto e depois sentir raiva por ela não ter avisado antes.


- Bom dia - falou ela com um jeito carinhoso e não tirava o sorriso de jeito nenhum

 

Jason McCann On

 

É ela, a garota que havia reparado no momento em que eu estava parado no sinal de trânsito. De perto assim, ela era bem mais linda, e tinha uns olhos claros que brilhavam feito safiras. Preciso falar alguma coisa senão vou acabar sendo seguido.

 

Jason McCann Off

 

- Bom dia - falou ele quase sem formalidade alguma
- Bem-vindo ao East High Woody


Notas Finais


Agradeço de coração aos que leram essa fanfic, desde já
Ficarei eternamente grata, também, se me dissessem o que acharam.
Mais uma vez, Obrigada!


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