História Bad Boy - Another death

Jenniffer estava começando a achar mesmo que o Jason não viria buscá-la pois tinha se passado mais de 40 minutos. Ficando impaciente não aguentava mais ficar de pé, e o único jeito foi se sentar no banco da frente do carro já que a porta estava aberta. Do outro lado estavam Chaz e Justin conversando sobre o que iriam fazer quando o McCann chegasse para pegar a linda namorada.

 

A garota quieta, tentava esquecer o que passou nas mãos do Tadeu dentro da sala. Ele parecia fora de si quando ficou sabendo que Jenn estava namorando com outra pessoa. As vezes imaginava que o garoto gostasse mesmo dela, mas pelo visto não estava nem ai, pois não pensou duas vezes antes de fazer o que fez com o seu braço que não parava de doer. Respirava pesadamente e olhava de um lado pro outro como se tivesse com receio de que algo poderia acontecer a qualquer momento.

 

- Então - falou Chaz a tirando de seus pensamentos

- Ai, garoto, pare de me assustar

- Desculpa - sorriu - Não foi minha intenção

- O que você quer?

- Nossa, ela é estressada - mordeu os lábios - Adoro meninas assim

- Desculpe meus modos - pediu - Meu nome é Jenniffer Aquila

- Chaz Somers

- Prazer em conhecê-lo

- O prazer é todo meu - pegou sua mão e a beijou - Posso fazer algumas perguntas simples?

- Não

- Por que?

- Porque não irei responder nenhuma

- Pensei que iria continuar a menina calma que estava quase agora

- Fala logo, Chaz

- Como conheceu o Jason?

- Isso é algum teste?

- Não, princesa, apenas queremos saber como você se meteu nessa roubada e espero que esteja pronta pra o que está por vir - disse Justin aparecendo

- Ninguém lhe chamou na conversa

- Qual é, coisa linda? Não me trate dessa maneira

- Ou o que? Vai me matar?

- De forma alguma - sorriu - Gosto de ver seu rosto. Mas, está preparada pra o que estar por vir?

- Acho que sim

- Você não respondeu minha pergunta - disse Chaz interrompendo

- Conheci ele aqui mesmo no colégio, o.k.? Quer dizer, de primeira ele se apresentou como Gabriel Selleck, mas depois eu descobri a verdade

- Como? - perguntou Justin curioso

- Pra quê você quer saber como ela me conheceu, Justin?

 

Justin se virou para poder ficar cara a cara com o Jason que tinha acabado de chegar, dando susto em praticamente todos, e já tinha uma fisionomia irritada em saber que o cara que mais odiava estava pressionando sua garota contra a parede com perguntas estúpidas onde ela com certeza não teria a mínima ideia de como iria respondê-las. Chaz continuou quieto, encostado no carro quase ao lado de Jenn que se levantou rapidamente para dar um abraço apertado no lindo garoto.

 

Jason ao sentir seu cheiro doce ficou mais calmo pois não se perdoaria se algo acontecesse com ela. Estava ciente do que poderia acontecer quando deixou o amor penetrar dentro de si. Ainda não estava totalmente apaixonado, ainda, mas era apenas uma questão de tempo para que pudesse dizer pela primeira vez a expressão "eu te amo". Justin não gostava do que via e agora mais do que nunca queria sair dali e ir pra casa, pegar a prima gostosa que estava passando uns dias lá já que não tinha dinheiro para pagar um hotel, e fazer uma transa que tiraria todos os seus pensamentos e imagens do que presenciou hoje.

 

O casal continuava abraçados e naquele momento Jenn se sentia em casa novamente. O calor do corpo do Jason lhe acalmava bastante, mantendo assim sua respiração calma. Nunca imaginou que poderia estar em uma situação como essa. No meio de três garotos lindos e ainda por cima sabendo de tudo o que eles faziam por aí. Não se importava, apesar que Jason lhe garantiu que só matava pessoas ruins e que o quisesse dentro da cadeia, então não haveria por que ter medo dos outros dois.

 

- Você está bem? - sussurrou Jason no ouvido da garota

- Melhor agora - disse com a voz trêmula

- Eles fizeram alguma coisa com você?

- Não fizemos nada - retrucou Chaz

- Que eu saiba, seu nome não é Jenniffer

- Cara, você é muito ingrato - enfureceu-se Justin - Acabamos de impedir que sua namorada fosse espantada e é assim que você nos agradece?

- Fico muito agradecido por isso, mas se acham que vão ganhar ponto por causa desse ato heróico, tirem o cavalinho da chuva

- Jason - disse Jenn, mas ele não deu ouvidos

- Pensou no que a gente conversou? - perguntou Chaz cruzando os braços sobre o peito musculoso

- A minha resposta é a mesma de sempre

- Jason, libera. Tem horas que você não vai sempre estar disponível para salvar a sua amada

- O que está querendo dizer com isso?

- Estou querendo dizer que quando você tiver ocupado fazendo coisas, ou planos, um de nós toma conta da garota para que nada possa machucá-la

- Você já pensou em tudo?

- Vamos dizer que sim

- Tenho que reconhecer que você é bastante convincente

- Então a resposta é...

 

Jason ficou calado pensando se seria mesmo uma boa ideia aceitar essa estratégia do infeliz. Mesmo odiando quando faz as coisas em equipe, o bad boy tinha que reconhecer que a segurança da menina precisava vir em primeiro lugar nesse momento. Agora o Chris sabia quem era a linda adolescente e faria de tudo para deixar o Jason McCann furioso a ponto de se entregar a morte. Olhou pra garota com ar de preocupado, e por impulso absurdo, Jenn respondeu pelo namorado.

 

- Ele vai

- Vou?

- Vai, Jason - disse - Você precisa de ajuda, mesmo sendo muito orgulhoso

- Não sou orgulhoso

- É sim - respondeu os três juntos

- Complô contra mim?

- Não, moreno, só queremos mostrar que agora você precisa mesmo de alguém que possa confiar

- Ai é que você acertou. Preciso de pessoas que eu possa confiar

- E não confia neles?

- Um pouco

- Salvamos a vida dele um dia - disse Justin sorrindo como se tivesse ganhado

- Eles te salvaram?

- Foi no dia que...

- Todo mundo saiu perdendo naquela noite, Jason, por causa de seu orgulho - avisou Chaz - Eu conhecia o Ryan desde pequeno e sabíamos que ele não abandonaria seus amigos. Mas por sua crueldade por não ter aceitado a nossa ajuda naquele dia, ele acabou morrendo

- Não me culpe por um erro que não cometi

- Cometeu - disse Justin - Ele está morto e você também estaria se não fosse por mim e o Chaz que te seguiu para ver onde seria o local que o Luke e Chris estavam

- Eu avisei ao Ryan pra não vir atrás de mim. Nem tinha alertado a ele que a coisa estava ficando pesada

- Como ele soube então? - perguntou Chaz mostrando fúria

- Ele... ouviu minha conversa com o Luke por telefone

- Ryan sempre era bom em espiar sem ser percebido - elogiou Chaz

- Gente, eu to aqui ainda - falou Jenn balançando as mãos - Será que podem me falar sobre o que estão discutindo?

- Não importa - falou Jason

- Importa sim. Quero saber sobre tudo o que envolve vocês três

- Aqui não, loirinha - falou McCann - Quando chegarmos em casa, a gente discute sobre isso

- O.k.

- E enquanto a vocês, me deixem em paz

- Jason - advertiu Jenn mais uma vez

- Me encontre hoje a noite no bar do Grill, tenho um plano sujo e preciso da ajuda de vocês

- Hum... Então quer dizer que estamos juntos?

- Praticamente sim, agora levaram sorte - olhou pra menina - Só estou aceitando isso por causa dela

- De mim?

- Não deixaria que nenhum infeliz machucasse você, principalmente o Chris

 

Jenniffer ficou até sem jeito e a única coisa que fez foi enterrar seu rosto no peito do Jason para poder esconder as suas bochechas avermelhadas. Justin se virou para poder entrar no carro quando de repente alguma coisa atinge as suas costas causando um sagramento rápido fazendo a pobre garota sentir medo do que via. Era perigoso continuar ali então Jason a puxou para dentro de seu carro, ligando-o rapidamente.

 

- Chaz, coloca Justin no meu carro e me segue no seu

- Jason, ele está sangrando - disse Jenniffer assustada

- Vai, Chaz, ou quer se o próximo?

- Ele está morto?

- Não, princesa - disse Chaz colocando o corpo do Justin trêmulo no banco de trás

- Vamos logo

 

Jason deu a partida e pelo retrovisor viu Chaz entrando no carro, e ligando o dele também. Jenniffer tremia enquanto ouvia Justin gemendo de dor. Ele tinha sido atingido com uma faca bem afiada que penetrou nas suas costas porém por sorte não atingiu nenhum osso. O bad boy vendo que ele não suportaria mais, olhou para namorada quase que implorando que fizesse algo mesmo sabendo que ela não fazia ideia do que fazer.

 

- O que quer que eu faça?

- Vá para parte de trás e tire a faca

- Tirar?

- Quer ver ele morrendo?

- Não tenho força

- Puxe com tudo

- Ele vai sentir dor

- Não mais do que agora

- Tem certeza? - sua voz sumia

- Vá logo - pediu

 

Com muito medo ela foi, olhando no rosto do menino que respirava com um pouco de dificuldades com a faca enfiada até o cabo dentro de suas costas. Jenniffer primeiro pegou na mão do garoto, agarrando-a, e depois puxou a arma que estava machucando-o com uma força incrível que até a deixou surpresa.

 

- Argh - gritou Justin com dor

- Desculpa

- Obrigado - sussurrou sem voz

- Você está bem?

- Melhor sem isso nas costas

- Jason, o que faço agora?

- Tenta fazer o sangue parar

- O.k. - se sentou no espaço que sobrava do banco - Justin, pode se ajeitar um pouco?

- Contanto que faça carinho em mim, eu deixo - falou sorrindo

- Cara, se você não tivesse machucado eu juro que te matava

- Jason

- Ele está dando em cima de você, na minha frente - se enfureceu - Esse filho da puta

- Mas eu sou sua, apenas sua e de mais ninguém

- Escutou o que ela disse, Justin? Ela é minha então não invente de dar em cima dela

 

Justin ficou quieto apenas levantou a cabeça devagar deixando mais um espaço para que a menina se ajeitasse. Jenniffer colocou suas mãos nas costas no garoto por enquanto que ele admirava uma vista e tanto já que estava deitado no colo da linda menina que usava roupas sensuais. A pele do garoto era bastante macia não tanto quanto a do Jason. Tinha uma ferida horrível e sentia quase pena de tocar causando mais dor no coitado.

 

- Justin

- Sim?

- Você pode tirar a blusa?

- Claro que posso, mas vou precisar de uma ajudinha

- Tudo bem

 

Calmamente foi puxando a camisa tendo o cuidado para não deixar o coitado mais aflito e sentir mais dor do que estava sentindo. Suas mãos tremiam, mas com um pouco de relutância, botou a ponta do pano que estava enrolada dentro do buraco fundo que parou de sangrar rapidamente. Um arrepio ocorreu em sua espinha e quase desmaiou, mas se manteve forte por causa do Jason. Ele contava com o Justin e pra isso precisava que ele continuasse vivo.

 

- Belas pernas - elogiou Justin sussurrando - Queria ver o que tem entre elas

- Como se não soubesse? - ela também sussurrou

- Mas queria ver de novo

- Vai ficar querendo

- Quer que eu seja sincero com você?

- Não

- Mesmo assim vou dizer, você é muito gostosa

- Cara, eu vou te matar - bravejou Jason de raiva

- Jason, agora não, quando ele ficar melhor você pode matá-lo, mas agora não

- Você se escapa não sei como, otário

- Sou foda

- Chegamos, moreno?

- Sim, Minha Loirinha - enfatizou o "minha"

 

Antes de virar a rua pra estacionar, ele acionou a trinca da garagem que se abriu rapidamente. Chaz o seguia com as mãos trêmulas imaginando que pudesse estar acontecendo com o seu outro amigo. Desligou o carro que já estava no local adequado e foi correndo em direção da porta de trás do automóvel do Jason onde ele já estava do lado de fora segurando as costas nuas do Justin enquanto a menina ficava olhando sem saber o que fazer naquele momento delicado.

 

- Vem me ajudar aqui, seu insolente - pediu Jason com voz furiosa

- Já estou indo

- Por enquanto, loirinha, vai lá dentro e pega o quite de primeiros socorros

- Onde está?

- No meu quarto, em cima do guarda-roupa

- O.k.

 

Com pressa a menina entrou na casa pela porta da lateral onde dava diretamente pra cozinha. Correu até as escadas e as subiu como se tivesse voando que em menos de 5 segundos já estava dentro do quarto do Jason abrindo o guarda-roupa enorme e tateando a palma da mão sobre o espaço enorme que era feito para colocar malas ou cofres de dinheiro e jóias. Rapidamente sentiu algo retangular e gelado, puxou-a e viu a mala com uma cruz vermelha na frente. Finalmente tinha achado.

 

 

Jason se incomodava em saber que a única pessoa que cuidaria do seu "amigo" era a linda adolescente. Sinceramente achava uma besteira não ser o Chaz que fizesse o curativo, mas tinha um plano pra organizar e precisava de mais uma cabeça para pensar com calma dando mais opções de como poderiam pegar a mais nova vítima. Por trás, McCann carregava as costas do coitado que não parava de dizer que estava dolorido e as pernas deles estavam sendo seguradas pelas mãos do Chaz que não paravam de tremer um segundo.

 

- Me dá esse caralho - disse Jason - Consegue ficar de pé?

- Com ajuda - disse Justin

- Vem logo

 

Se abaixou e colocou o corpo mole sobre seu ombro, causando um peso absurdo, mas mesmo assim com força bruta que guardava desde cedo Jason foi subindo as escadas em direção do quarto onde Jenniffer deveria estar com a mala de primeiros socorros. Justin pedia que fosse mais rápido porque sentia como suas costas fossem se partir ao meio e ainda por cima o sangue começou a escorrer novamente deixando os dois garotos assustados. O golpe foi muito bem dado e se não tivessem o cuidado, causaria um problema mais sério.

 

- Jenniffer - gritou Jason colocando Justin na cama de brusso

- Estou indo

 

A garota correu até o menino deitado e a primeira coisa que pegou dentro da mala foi uma pomada que amenizava um pouco a dor e um pedaço pequeno de algodão. Massageando por calma ao redor do ferimento, Jenniffer ia apertando o buraco com mais um pedaço de algodão. Não sabia por que, mas sentia como se fosse uma médica naquele momento. Nunca tinha feito isso, nem consigo mesma, e agora estava tendo a coragem de cuidar de um garoto que nem conhece direito.

 

Justin apertava os lençóis com força e as vezes erguia as costas dizendo que estava começando a ficar dolorido. Esse era o efeito que o analgésico fazia, então Jenn teve a certeza de que estava fazendo a coisa certa e continuou. Pegou mais uma pomada e foi passando no algodão. Passaria sobre o ferimento, limpando e depois cicatrizaria com os dias. Mesmo sendo um buraco fundo, com os cuidados necessários iria melhorar rapidinho. Jason observava o que a menina fazia e estava orgulhoso em saber que tinha uma namorada habilidosa e perfeita pra essas coisas. Agora sabia que quando tivesse machucado, não precisaria ir ao médico pois já tinha uma perfeita na sua própria casa.

 

A menina pegou uma agulha e linha, e com calma, foi costurando porque as pomadas não iriam fechar o ferimento. Levou no mínimo 10 pontos. Chaz entregou algumas gases grandes com pedaços grossos de esparadrapo. O sangue havia parado graças aos pontos, mas o ferimento estava todo melado de pomada ao redor. Jenn colocou o curativo em cima e afastou com os dedos polegares as bordas dos esparadrapos grossos. Mais aliviada em ver que seu trabalho deu certo, se levantou e deu um selinho no Jason que feliz a abraçou com força, tirando-a do chão.

 

- Ei, garotinha - chamou Justin

- Meu nome é Jenniffer

- Tanto faz - sorriu fraco - Obrigado

- Não há de que

- Dorme um pouco, amigo - avisou Chaz batendo na cabeça dele, bagunçando seu cabelo

- Vá bagunçar o cabelo do seu cu, seu viado

- Esse é o Justin que eu conheço

- Vamos deixá-lo sozinho por algumas horas - falou ela sorrindo e olhando pro menino de olhos fechados

- Vamos

 

Aquele olhar que a linda menina jogou pro Justin incomodou o criminoso. Não imaginava ver Jenn abraçada com o Justin e dando uns beijos que causaria raiva e ciúmes no Jason. Ele agora precisava ter cuidado pois tinha um concorrente ao porte apesar que sabia que ele era muito melhor do que o Biba. Foi em direção de um quarto que estava arrumado e ao seu lado a menina praticamente machucava os lábios de tão forte que mordia.

 

Jenn até imaginava o que o amado queria, mas o clima estava pesado na casa então não tinha como ir pra cama naquele momento. Jason nem ligava pra isso, queria que os meninos se fodessem pois a menina era que iria fazê-lo ir até as nuvens. Só ela poderia melhorar um pouco o seu dia.

 

Os dois adolescentes se deitaram na cama com rapidez enquanto se beijavam com agressividade. O pênis do garoto começava a dar os seus primeiros sinais de vida tirando da menina sorrisos marotos no canto dos lábios. As mãos passeavam por seu corpo escultural e Jason tinha a certeza de que precisava sentir seu membro dentro de sua boceta molhada e quentinha. Aconteceu tudo na noite anterior, mas já estava com saudades de ouvi-la gemer e chamar seu nome pedindo cada vez mais.

 

- Jason - sussurrou Jenn

- Sim - mordeu seu pescoço

- É melhor não

- Por que?

- Agora estou sem clima

- Por que?

- A noite - o fez olhar em seus olhos - Quando você resolver suas coisas com os meninos, eu sou sua

- Só minha?

- Farei tudo o que quiser

- Mesmo?

- Tudo - sussurrou em seu ouvido causando calafrios

- Delicia. Mal posso esperar

 

 

Chegando a noite estava tudo pronto. Justin ainda continuava mal, mas tinha mais força do que antes. Já ficava até de pé coisa que antes não conseguia. Seu corpo continuava mole, só pelo fato de ter passado a manhã e a tarde inteira dormindo. Jason e Chaz estava na sala de jantar arrumando as coisas. Em cima da mesa tinha armas e facas bem afiadas com tanto brilho que causava dor nos olhos. Jenn nunca tinha visto tanta coisa junta como agora e as vezes pensava que esses meninos eram loucos porém corajosos porque não era qualquer um que pegava armas como essas e saía usando por ai que nem um louco.

 

Tentava falar alguma coisa, mas sempre perdia as palavras quando escutava os estralos das balas sendo colocadas nos seus devidos lugares. Jason tinha uma fisionomia dura tirando todo o seu ar de garoto calmo pois agora tinham mexido com algo que era sagrado. Seus dedos eram ágeis e rapidamente todas as armas estavam prontas para descarregar sua força dentro de um corpo moribundo que estava preparado pra ver a escuridão do inferno. O bad boy pedia logo que chegasse a hora para vê-lo morto.

 

- Você vai, Justin? - perguntou Chaz colocando uma arma na bainha da calça jeans

- Não perderia isso por nada

- Tem certeza de que aguenta?

- Não vou deixar vocês dois se divertirem sozinhos

- Isso pra vocês é diversão? - perguntou Jenniffer quase assustada

- Pra nós sim - sorriu Justin pegando uma arma e uma faca

- Jason, precisa mesmo que eu vá?

- Claro, loirinha - disse ele - Não deixaria você aqui sozinha

- Eu sou bem grandinha pra cuidar bem de mim

- Não é isso que eu me importo - falou rudemente - Você é namorada de um criminoso agora e que precisa ter cuidado pois qualquer brecha que eu der, eles te pegam

- Eles quem?

- Chris e Luke - falou Chaz e Justin ao mesmo tempo

- Por que tem medo deles?

- Não temos medo deles e sim do que podem fazer com pessoas que amamos - falou Jason alisando seu rosto

- Você me ama?

- Amo muito - sussurrou ele em seu ouvido - Você é tudo pra mim agora, loirinha

- E quem disse que não ia se apaixonar, hein? - sorriu ela

- Você foi a única que me fez sentir melhor

- Fico honrada com seu elogio

- Vamos, dois pombinhos - gritou Justin na porta

 

 

A festa bombava do outro lado da rua e provavelmente, assim Chaz disse, Tadeu estaria ali dentro. Os quatros adolescentes estavam no lado de fora apreciando o ar frio da noite esperando a garota que haviam contratado aparecer com ele do lado de fora da casa. Jason e Chaz passaram a tarde inteira pensando nos pequenos detalhes e contavam que tudo desse do jeito que imaginavam que seria. Justin já segurava a faca pois seria o primeira a atirar porque era o melhor entre os três em arremesso. Não teria muito problemas quando a faca penetrasse na garganta arrancando sangue pelas artérias inteiras. Estava até imaginando como seria esse ataque.

 

Jason por outro lado daria o último golpe onde o rapaz já tivesse indo embora, falaria as coisas que guardava pra si e dando no máximo 5 tiros em seu coração de vagabundo. Chaz aguardava pela mensagem impaciente e quando o celular vibrou todos se puseram em seus devidos lugares, no caso dentro do carro. A menina apareceu saindo da casa segurando a mão da vítima e estavam indo em direção de um dos carros do Jason, ele havia emprestado. Já estava na hora de atacar.

 

O carro foi rapidamente ligado e em apenas 10 segundos, já estavam na estrada seguindo para o local destinado que havia combinado com a menina. Kara, nome dela, era uma pessoa comum como todas as outras adolescentes de sua idade, mas que sabia da existência do Jason na cidade natal. Não falava nada porque gostava do lindo criminoso e Justin era seu primo. Então se comentasse alguma coisa que não devia com alguém, tinha a certeza de que teria o mesmo destino do garoto ao seu lado, ou até mesmo pior.

 

O tempo foi se passando e nada de chegarem no local. De longe Chaz podia ver que a menina estava sendo praticamente atacada pelo cara deixando Justin com raiva pois ninguém tocava na sua prima daquele jeito principalmente com ele vendo tudo o que estava acontecendo. Agora mais do que o Jason, desejava logo que chegasse no local.

 

- É ali - falou Chaz vendo o carro entrar em um beco escuro

- Finalmente - falou Justin e Jason juntos

- Justin, você vai na frente - avisou Chaz

- Claro

 

Os faróis foram desligados e com calma Justin saiu do carro, entrando também no beco que já estava começando a ouvir gemidos altos e pedindo que parasse. Andou mais rápido e avistou sua prima encostada na parede sem a parte de baixo da roupa e estava sendo estuprada pois nos seus olhos já tinham lágrimas e pedia que a ajudasse logo. Sem movimento muito brusco para não chamar atenção, Bieber puxou a faca e gritou com voz que causou medo rapidamente.

 

- Solte ela

- Sai daqui, será que não vê que estamos um pouco ocupados?

- Vai soltá-la por bem ou por mal?

- Puta que pariu, dá o lavra daqui, playboy

- Escolheu assim

 

Jogou a faca com tudo que perfurou as costas dele com rapidez tirando um grito alto de dor. Tadeu escorregou até o chão deixando seu micro pênis aparecendo. Jason e Chaz apareceu sorrindo enquanto nas mãos tinham armas enormes que deixou a menina com medo. Ninguém poderia confiar em três garotos que estavam loucos pra ver sangue abandonar de seu corpo. McCann se ajoelhou na frente do Tadeu e apertou seu maxilar com força, causando dor. Sua boca entre aberta deixava que o cheiro de bebida batesse no rosto do criminoso deixando-o enojado.

 

- Ora, ora, ora - falou - Que bom que te encontrei

- Filho da puta

- Mesmo a beira da morte, você ainda me critica

- O que quer?

- Ver você morrer - se levantou - Vou sentir saudades

- Não faça isso

- Me dá um motivo pra não fazer? - olhou pro Chaz que chutou as costas feridas do garoto

- Argh

- Você brigou comigo hoje de manhã, porém isso não importa, mas depois você resolveu machucar a minha namorada

- Ela é minha

- Não é, seu gay - chutou seu rosto com força brutal - Acha que vai sair bem nessa? Está muito enganado

- O que vai fazer comigo?

- Tirar sua vida pois as garotas estão ficando irritadas por você ainda estar vivo

- Não me mate

- Tarde demais

 

Com a faca, Jason furou cinco vezes cada braço do garoto que gemia implorando que parassem. Justin dava pisões fortes sobre as pernas dele enquanto Chaz chutava toda parte de trás de seu corpo. Tadeu estava inchado e tinha a certeza de que não aguentaria mais. Fechou os olhos e quando achava que a morte estava chegando levou uma tapa forte na cara.

 

- Acorda, filho da puta, você vai morrer olhando pra mim - rugiu Jason

- Não

- Levantem ele

 

Rapidamente o corpo mole do menino estava em pé, mas sendo segurado pelos braços pois as pernas estavam bambas. Os dois "ajudantes" do McCann usavam luvas para não deixar impressões digitais. O rosto de Tadeu estava todo melado de sangue dando mais raiva no Jason que puxou a arma com rapidez e apontou pro meio de sua testa. Era uma sensação boa e com certeza seria melhor quando visse ele caindo.

- Isso é o que acontece com pessoas que mexem com a namorada dos outros
- Vai pro inferno

- Últimas palavras?

- Eu te odeio

- Oh, novidade - sorriu - Quer saber? Todos me odeiam só porque eu sou o criminoso mais temido do mundo. Prazer, Jason McCann em pessoa

 

Antes que o menino pudesse falar algo, o gatilho foi puxado disparando cinco ou seis tiros em direção do peito, garganta e testa. O corpo do coitado caiu no chão como um chumbo arrancando sorrisos dos três adolescentes que estavam confiantes que juntos eram uma bela equipe. Primeira morte onde Jason trabalhou em conjunto, mas foi bem feito e estava decidido em fazer muitos outros.