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História Bad Boy - Hoseok é um criminoso


Escrita por: CrzyRainbowStar

Notas do Autor


As fics deveriam estar sendo atualizadas, mas enquanto o show do BTS não passa vamos com uma vhope gostosa e inédita!! Mais uma parceria com Agatha *---- * Vamos dar muito amor a ela viu gente pq o gênio por trás de tudo é puramente ela!

Uma leitura!! Esperamos que gostem!! Beijoooooos

Capítulo 1 - Hoseok é um criminoso


Fanfic / Fanfiction Bad Boy - Hoseok é um criminoso

Não quero começar dando a má impressão de ser um tremendo rabugento e reclamão, mas quem gosta de ter que estar entrando pelas portas de um sala de aula em plenas oito da manhã, quando já se saiu de casa às sete e encarou dois ônibus e entre eles um terminal de integração?

Eu que não sou.

Mas, infelizmente ou felizmente, essa é a minha rotina e não posso reclamar, ela poderia ser bem pior, mas explico isso outra hora.

A questão é que nesse dia em especial as coisas não estavam normais. O tempo parecia mais denso, as ruas mais vazias, os ônibus nem tão lotados e o trânsito, bem o trânsito estava caótico como sempre. Mas todos os cochichos que eu ouvi pelos corredores assim que cheguei na escola me fizeram crer que havia alguma fofoca no ar, e se eu não fosse tão invisível com certeza pensaria que era sobre mim, porque inacreditavelmente eu era o único que parecia não saber do que se tratava todo aquele burburinho.

Talvez não fosse tão inacreditável assim eu não saber de nada. Sabe alguém que sempre possuiu a capacidade de viver dentro do seu próprio mundo a ponto de esquecer que existia um outro, onde ficava  a vida que você deveria viver? Eu mesmo, Kim Taehyung, muito prazer.

Mas não se assuste, não é de esquizofrenia que estou falando. Eu sou alguém absolutamente normal, pelo menos não existe nenhum exame que tenha dito o contrário disso, então por enquanto estamos seguros.

Cheguei na sala e fui logo ao meu assento marcado pelo belo e arcaico sistema dos mapeamentos de sala, que só me desciam a garganta por de fato manterem a turma mais calada fazendo o ambiente continuar sendo de estudo. Graças a minha condição eu era o primeiro a não querer ter meu rendimento prejudicado por baguncinha de outras pessoas.

Jimin sentava ao meu lado e até ele parecia estar bem interado com grande notícia notícia do dia. Mas aí vem o detalhe: nem com Jimin, que me parecia ser bem simpático e amigável, eu falava; não falava com simplesmente ninguém daquela escola. E cá entre nós, eu nem fazia questão. Porém, uma característica de Kim Taehyung, além de anti social, era curioso. E se toda a escola estava falando daquilo, o que quer que fosse, eu também queria saber o que era.

Se era para fazer parte daquele convívio social, que fosse do jeito certo: sabendo de tudo. Filosofia de vida.

 

— Ei, — chamei timidamente, já era ousadia demais estar do nada o chamando. — Jimin. — Fui além e dei uma cutucadinha no seu ombro, então ele olhou para mim. — Ah oi, bom dia. Desculpa chamar você assim do nada, mas do que está todo mundo falando? — O encarei e ele sorriu se inclinando na minha direção. De repente eu me sentia prestes a entrar para a turma dos que sabiam da fofoca, que sensação estranha.

— É a nova sobre o Jung Hoseok. — Olhos arregalados, ouvidos atentos.

— A nova? Que nova? — Comecei a rir um pouco. — Eu não sei nem as velhas. — Dessa vez quem arregalou os olhos foi Jimin.

— Como assim não sabe das velhas? Nunca ouviu nada sobre as coisas do Hoseok? — neguei com a cabeça. — Como assim? Hoseok é mais falado aqui do que o comeback do BigBang e do Super Junior na mesma época.

— É que eu sou novato na escola e não falo com ninguém. — Cocei a nuca com vergonha de estar admitindo aquilo em voz alta, mas era a verdade pô!

— Ah está explicado. — Ele se inclinou mais. — Enfim, tudo começou com o cara que picha os muros do colégio durante a noite.

— Seria ele esse cara? — Ele concordou.

— Depois chegou a notícia que ele espancou um dos policiais que pegou ele pichando, em plena luz do dia. — E eu lá ouvindo tudo, chocado. — Mas quando ele foi pego por vender drogas não teve como escapar e foi preso. — Socorro! — Não sei como ele foi solto, me disseram que foi porque ele é amigo de alguém muito influente que pagou a fiança. — eu estava imóvel, totalmente sem palavras com aquelas “novidades” — E agora o novo acontecimento é de que — Jimin olhou para os lados desconfiado e se inclinou ainda mais. Mais alguns centímetros e pensariam que estávamos prestes a nos beijar. — Ele matou um cara. — Meu queixo foi ao chão e Jimin voltou ao seu lugar. — Só porque devia dinheiro a ele.

— Eu já ouvi que foi só por ter esbarrado nele. — Uma terceira pessoa vinda do além surgiu com essa. — Estava com raiva do cara que devia a ele, um outro cruzou o caminho dele então ele ó — imitou uma pessoa atirando. — meteu a bala. Três.

— Mas não foram facadas? — Jimin retrucou e eu lá me perguntando se aquilo poderia ficar pior.

— Não foram tiros. — Um loiro se aproximou e  sentando na mesa da minha cadeira se introduziu no assunto. — E muito menos por esses motivos que vocês disseram. Esse cara era um ladrãozinho safado e tentou roubar ele, Hoseok foi lá e matou na porrada mesmo para ensinar que com ele ladrão que rouba ladrão não tem cem anos de perdão. — Eles continuavam soltando mais e mais informações e a minha cabeça girava, enquanto por fora eu ria de completo nervoso. Era coisa demais para assimilar assim de uma vez só. Será que eu preferia ter ficado por fora da fofoca?

— Mas isso é exagero. — Falei tentando me convencer disso muito mais do que a eles. — Não pode ser verdade.

— Mas é. — O loiro disse confiante.

— Pelo histórico de Hoseok pela manhã de amanhã já teremos o nome do falecido. — O rapaz moreno completou.

— Agora conversamos mais depois, a aula vai começar, você meu caro — Jimin apontou para mim. — tem muito o que saber sobre o Jung.

 

A aula era de história. Me diz se da para prestar atenção em aula de história? Não! Nem em dias comuns e depois daquele dia - que definitivamente não era comum - havia se tornado impossível prestar atenção em qualquer coisa que fosse. Mas eu, que sou um aluno tremendamente aplicado respirei fundo e voltei a me concentrar no que era importante, a aula.

Porém tudo se tornava ainda mais difícil quando ao seu lado existia um certo bochechudo dedicado em fazer gestos estranhos para claramente chamar sua atenção. Com poucos minutos que nos falávamos eu descobri que Jimin era um rapazinho muito estranho e empolgado, porque aqueles gestos que ele se dedicava tanto em fazer não eram de pessoas normais e contidas. A minha saída foi fingir que não estava vendo e continuar focado na aula.

E então, uma bolinha de papel voadora que acertou minha cabeça em cheio fez com que eu me rendesse e olhasse para ele de uma vez por todas.

“Abre a bolinha. É um recado para você.” ele falou silenciosamente e bem devagar para que eu entendesse por leitura labial. Uma nada discreta, vale ressaltar. Desenrolei o papel discretamente para que ninguém e muito menos o professor visse e lá estava escrito “Me encontra no refeitório durante o intervalo que eu termino de contar tudo” e eu o encarei com cara de quem não estava entendendo qual era do recado para combinar algo que já estava acertado desde o momento que nossa conversa havia sido interrompida. Ele ficou pedindo uma resposta e que eu mandasse através do papel. Rolei os olhos com aquela enrolação toda e escrevi um “Ok!” bem básico e direto, mandando a bolinha de volta.

 

[...]

 

Quando sinal tocou para o intervalo eu só pensei em uma única coisa: falar com Park Jimin e me encher mais ainda de fofocas? Não mesmo. Eu queria era comer, isso sim. Estava com fome, eu não havia tido tempo de comer direito antes de sair de casa, porque preferi dormir mais vinte minutos, me lasquei, agora tinha que me arrastar feito um zumbi até a filha gigante de selvagens na cantina. Coitado deles que não sabia como Kim Taehyung virava uma fera quando se tratava da sua hora de se alimentar.

Logo quando eu ia me preparar para dar o meu pulo do lince em cima da fila eu sinto meu braço ser puxado por alguém, maldito Park Jimin e sua boa alimentação e musculação todas as tardes depois da escola, era mais forte que eu e facilmente me arrastou pelo braço pelo corredor.

 

— O que você está fazendo cara? — Quis saber e também me soltar. Jimin tinha umas tendências a ficar próximo demais, e eu tendências a me sentir com o espaço pessoal invadido.

Shiu. — Ele colocou o dedo na minha boca para me silenciar. — Eu tenho que terminar de te contar sobre o Jung Hoseok.

— Por que você gosta tanto de dizer o nome dele completo? — Era realmente curioso aquilo.

— Porque ele é um cara foda, e temos que honrá-lo dizendo seu nome completo. — Eu juro que ri dele.

— Você idolatra um criminoso aparentemente perigoso desses? — Me aproximei dele e dei um tapinha leve em seu rosto, porque eu e o Park parecíamos íntimos demais para tão poucos minutos de contato? — Você não tem juízo? Já sei, problemas familiares não é mesmo?

— Não é nada disso. — Ele balançou a mão em frente ao meu rosto, mãozinha pequena, bem que eu quis zoar isso.

— E o que é? — Cruzei os braços sobre o peito e meu olhar para ele dizia tudo, eu estava desafiando ele a me convencer e pronto para vê-lo falhar miseravelmente.

— Não tenho que ‘tá te explicando isso. Eu tenho que repassar as informações. — Desistiu antes de falhar, inteligente.

— Vai tentar me converter para o Hoseoknismo é? — Ele me encarou com um semblante sério porém confuso, ele não tinha entendido o que eu falei.

— Há boatos que Jung Hoseok quebrou o dedo de um colega de sala quando tinha apenas seis anos. — Ele sorriu aberto. — Isso não é incrível? — Eu sugiro pararem de deixar os jovens assistirem filmes de ação, principalmente se eles se chamarem Park Jimin. — Mas o que importa são esses boatos de agora, que ele matou alguém. Eu acho que é verdade.

— Tá. — Resolvi dar corda de vez para aquela conversa descabida de Jimin, se não ia calar a boca dele mesmo eu ia dar o que ele queria, atenção. Falta de namorada isso aí, ou namorado vai saber. — Por que você acha isso?

— Porque eu vi ele conversando com alguém recentemente e ele não parecia feliz, quer dizer ele nunca parece feliz. — Jimin agarrou meu braço e passamos a caminhar pelo pátio. Já estava claro que não ia rolar meu lanche desse jeito. — Vi umas duas vezes, acho que estava fornecendo drogas, ou o endereço da boca de fumo. — Ele me encarou e arregalou os olhos, parecia alguém contando histórias de terror para assustar criancinhas. — E depois disso eu nunca mais vi essa pessoa por aqui.

— Isso é coisa da sua cabeça Jimin.

 

E Jimin começou a tagarelar mais um monte de coisas sobre como ele imagina que o tal Hoseok tinha matado o tal cara, o que mais me assustava a cada minuto. Não sabia se ficava mais assustado pela animação de Jimin que podia dar certos indícios de uma sociopatia quem sabe, ou se era pela ideia de topar com o tal Hoseok e ele ser o ser mais assustador e perigoso do universo, capaz de fazer esse pequeno gafanhoto que sou eu, explodir só com uma encarada de ódio.

Estávamos parados de frente para o portão, que estranhamente estava aberto naquele dia, ou talvez ficasse sempre, eu não andava muito por ali. Agora vamos ao momento dramático do relato. Uma brisa leve me levou a olhar para o lado e esquecer totalmente a presença de Jimin ao meu lado falando algo sobre algum Hoseok.

Do outro lado da rua, encostado a um muro eu simplesmente vi o homem mais lindo que eu já havia tido o prazer de pôr meus olhos. Moreno, alto, sério, pele dourada e lisa, uma testa dos deuses e fumando. Um arrepio percorreu meu corpo todo e me senti quente de repente. Era amor à primeira vista, certeza. Me senti tão sujo por estar babando pelo bad boy, o fumante, o largado. Mas era mais forte do que eu, era inacreditavelmente sexy. E ele me notou, me viu olhando para si e me encarou de volta; sustentou seu olhar no meu, deu uma tragada em seu cigarro e soltou a fumaça sorrindo, sorrindo para mim.

Ai meu coração.

 

— Ai meu Deus Taehyung! — Jimin de repente se exaltou do nada e começou a bater no meu peito e me sacudir. Estava me fazendo pagar micão na frente do crush. Queria matar ele.

— Jimin dá pra parar com o escândalo? Pelo amor, para de pagar mico. — Eu só estava preocupado com a imagem que eu ia dar pro gostosão. Tinha que passar boa impressão.

— Mas é ele Taehyung! Ele tá ali.

— Ele quem criatura? De quem você está falando? — Então ele apontou.

— Ali. Ele é Jung Hoseok.

 

Eis o plot twist para vocês: meu mais novo crush gostosão era Jung Hoseok, o assassino. 


Notas Finais


E aí? Querem mais? :')


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