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História Bad Boy - Bobão


Escrita por: CrzyRainbowStar

Notas do Autor


Oi oi oi!! Estou aqui chorando de felicidade de termos terminado o capítulo no horário marcado por nós :'')

Não tenho muito o que dizer hoje. Espero que gostem queridos. Beijoooos e boa leitura!!

Capítulo 10 - Bobão


Fanfic / Fanfiction Bad Boy - Bobão

— Tae… Tae… — sabe quando você começa  a ouvir uma voz que parece vinda do além? Vinda das profundezas do não se sabe o quê, te acordar de um sono maravilhoso e de um sonho melhor ainda, e cutucando seu rosto insistentemente? Agora me diz, dá para acordar de bom humor assim? Em um domingo ainda mais? Não! — Tae… Tae… Acorda… Você ‘tá acordado? Eu acho que ‘tá porque te vi fazer careta.

— O que foi Jimin? — murmurei fazendo careta mesmo, ele viu certo. — Me deixa dormir, que deve ser seis da manhã ainda, porque você adora acordar cedo demais em fim de semana.

— Eu quero ir no banheiro Tae… — voz de bolinho mode on. — Eu ‘tô muito apertado. Acho que nunca tive tanta vontade de fazer xixi na vida. — informação demais. Jimin sempre dando informações demais.

— Vai filho, você sabe onde fica. — era a casa dele oras! Por que tinha que estar me falando que queria ir no banheiro? Queria que eu levasse? Claro que não ia rolar. Onde já se viu, um rapaz daquele tamanho sendo levado ao banheiro pelo amiguinho? Se estivesse pelo menos bêbado ainda, mas nem isso.

— Se você me soltar eu consigo ir. — e foi então que eu percebi o que estava ocorrendo. Eu estava abraçado à barriga de Jimin como se fosse um coala bebê e ele a mamãe, ou um bambu. Eu não sei em que coalas se agarram, desculpem-me.

— Ah, tá certo. — o soltei e quando ele levantou bem cambaleante ainda, meu ânus trancou, porque se os pais dele o vissem assim nunca mais teria farrinha nenhuma para Jimin, e não tendo para o rosinha, eu também perdia. E isso caros amiguinhos, ninguém queria.

 

Enquanto Jimin foi para o banheiro eu voltei a me embolar nos lençóis dele aproveitando que agora tinha mais lençol e mais espaço, já que meu amigo era espaçoso para um caramba, parecia que a alma de gordo que ele tinha ocupava o espaço que o corpo magro dele não ocupava, só isso explicava. Ou talvez o fato dele insistir em dormir todo aberto, com as pernas espalhadas pra todo lado.

Não aconselho dormir com Jimin sem amarrar os pés dele antes.

 

— Nossa cara… acho que nunca fiz tanto xixi na vida. — ele falou voltando do banheiro, se espreguiçando no meio do quarto e encarando as próprias roupas. — Como eu vim parar vestido nisso? Eu lembro que a última vez que me vesti fui uma roupa diferente e eu estava gostoso pra caramba.

— Jimin, eu admiro o seu ego e autoestima. — pior que admirava mesmo, porque até mesmo bêbado ele ainda se acha o gostosão do pedaço.

— Por que você parece tão chateado? — também me admirava da falta de noção e cara de pau dele.

— E você ainda pergunta? Me tirou do sonho mais lindo que eu já tive na vida, só porque queria ir no banheiro.

— Não mandei você se agarrar em mim e não deixar eu me mexer. — rolei os olhos e me joguei na cama soltando um suspiro. Eu só queria voltar para meu sonho. Era pedir demais? — Com o que você sonhou?

— Sonhei que eu e Hoseok dávamos um beijo daqueles! — falei animado e ainda gesticulei com as mãos se movendo uma na outra como se fossem nossas bocas. Ah que tinha sido uma delícia de sonho.

— Sério? Que saliente! — Jimin riu e se jogou na cama e deitando de lado olhando para mim e pedindo por mais fofoca, que nem era uma fofoca propriamente dita. — Me conta os detalhes.

— Você não acha que está querendo saber demais não?

— Não. Foi um sonho. E eu sou seu melhor amigo, mesmo que tivesse sido realidade e você tivesse dado para ele em cima de uma árvore era para me contar sem vergonha, e sem que eu precisasse pedir. — encarei o teto digerindo aquelas exigências de melhor amigo e ele fez o mesmo que eu. — Se fosse comigo eu te contaria, você sabe que eu te conto tudo.

— Conta até demais. — ele riu e me empurrou apertando minha cintura. Droga, eu tenho cócegas ali.

— Tá idiota. Agora me conta os detalhes que eu tenho que me alimentar da vida amorosa dos outros. Mesmo que seja os sonhos amorosos.

— Você está mal hein querido?

— Tá. Tá. Não é minha vida amorosa que importa aqui, e sim seu sonho. Só vai. Conta logo. — me empurrou de novo. Se eu me recusasse mais um pouco eu iria ser jogado para fora da cama.

— Ah Jimin! Parecia tão real! Foi tão bom! Ele beijava tão bem, mas também não tem como olhar para Hoseok e achar que ele beija mal, é tipo, Hoseok né? — convenhamos, é verdade. — E tipo, no sonho, ele tinha uma pegada forte e pegou na minha bunda como naquela noite da festa do pijama. Eu fiquei louco!

— E você pediu por mais, né seu sem vergonha?

— Como você sabe?

— Eu te conheço, saliente. — desviei o olhar para não corar de vergonha com aqueles adjetivos que claramente não se encaixavam em mim, um menino tão puro. Quer dizer, talvez se encaixassem um pouco.

— Enfim, Ele beija bem demais. E eu queria tanto que isso virasse realidade. — agarrei um dos travesseiros e rolei pela cama. Preciso dizer que dei de bunda no chão?

— Pois eu também tive um sonho ótimo. — Jimin levantou-se da cama e começou a caminhar pelo quarto procurando por uma blusa, para enfim descermos e tomar café da manhã, pelo meno era isso que eu pensava. — Sonhei que socava a cara do Jungkook depois de ter visto ele se agarrando com uma vagabunda. — oh, ele sonhou com o vexame que eu consegui evitar de acontecer na realidade. Parece que ele queria muito bater em alguém não é mesmo?— Ah foi tão bom. Mas o estranho é que foi bom, porque eu parecia estar com raiva dele no sonho, e queria muito meter a mão naquela carinha fofa. — ele sorriu feito um idiota ao falar que Jungkook é fofo. Ah que ele não tem jeito.

 

Ele continuou contando do sonho até que eu finalmente encarei o visor do meu celular, que inexplicavelmente tinha uma foto de Jimin como papel de parede, e vi que era bem mais tarde do que eu pensava. O que eu fiz? Levantei do chão onde eu estava muito bem acomodado pensando no beijo do meu sonho e desci para comer. E o Jimin? Deixei ele lá, o caminho para cozinha ele já sabia.


 

[...]


 

Era segunda-feira, um dia que normalmente ninguém sequer deseja viver, imagine ter aula de Química. Porém o bom professor sabendo disso, resolveu tentar uma metodologia diferente, e eu confesso que estava animado para isso. Laboratório, aula práticas, misturar umas coisas coloridas, brincar de ser cientista e se sentir inteligente, uhul! Porém aquela aula se tornou tudo, exceto produtiva, porque Jimin não parava de falar o quanto estava irritado com o Jungkook.

Eu tinha uma solução aquosa - lê-se misturei com água - de alguma substância que dizia ser Hidróxido de Sódio, e eu esperava muito que não fosse sal de cozinha e sim algo forte de verdade - o quê posteriormente descobri ser -, porque queria muito jogar em Jimin e que queimasse, doesse, corroesse e fizesse outra coisa sair da boca dele que não fosse o nome de Jungkook.

 

— Que raiva que eu tô do Jungkook! Você acredita que eu lembrei que na festa ele ficou se esfregando em mim? E eu me lembro muito bem, ele até me segurou pelo pescoço e não me beijou Taehyung! Você acredita nisso? — ele praticamente gritava, enquanto tinha que estar preparando a outra solução pra completar a atividade prática. Eu só queria que ele fizesse a droga da atividade.

— Jimin, fala baixo que ninguém precisa saber que o boy não quis copular com você.

— Beijar Taehyung. Eu disse beijar.

— Tanto faz. Tem que falar baixo de qualquer forma. Ninguém precisa saber e nem é obrigado a ouvir seus resmungos. — dei aquele famigerado tapa na nuca para ele se tocar. — E faz a atividade direito pelo amor do que é bom.

 

Jimin não calou a boca. Não prestou atenção no que devia fazer, isso porque ainda estava resmungando e colocou o ácido clorídrico no béquer antes de colocar água, fazendo isso logo em seguida. Sendo que estava bem destacado no procedimento para não fazer isso. Esquentou pra caramba, a vidraria explodiu, voou caco de vidro para todo lado, e eu só não me machuquei, porque abaixei desesperado. Certeza que ia voar vidro bem no meu rosto. E o resultado qual foi?

Isso mesmo, nós dois na diretoria. Jimin se fazendo de doido. E eu com muita vontade de esganar aquele rosadinho desgraçado.

Enquanto esperávamos o diretor eu me perguntava se aquele era realmente o fim da minha vida, se seria nesse momento que meus pais entrariam pelas portas daquela sala fazendo um escândalo, eu perderia a bolsa por dar prejuízo causar algazarra e confusão - sendo que eu sou um rapazinho comportado e tudo foi causado por Jimin. Já o causador de toda a situação estava ao meu lado muito bem entretido com seu celular.

Ele segurava aquele aparelho com tanta força que eu pensei que fosse quebrar ali mesmo entre aquelas mãozinhas pequenas. Bufava e respirava fundo de dois em dois segundos e eu já estava ficando bem tenso com aquilo. Com quem diabos o Jimin estava falando para estar com tanta raiva?

 

— Ô Jimin… — o cutuquei com calminha para ele não se enfezar comigo, porque o bolinho com raiva era pior que cachorro doido. — Com quem você tanto conversa aí hein?

— Eu não mereço isso! — ele quase berrou. Jimin tem grandes tendências a falar bem alto quando estressado, não é? — Olha que absurdo, que afronta! Jeon Jungkook está achando que está tudo bem entre nós dois! — e começou a dar um riso nervoso bem assustador. — Ah mas não está mesmo querido! — Ah, o nome dele todo era Jeon Jungkook? Eu nem fazia ideia de como era o nome completo do garoto e Jimin já sabia, tão íntimos. Se eu não soubesse da realidade, acharia que eles era namorados.

— E o que ele fala tanto? Quer dizer, escreve?

— “Como você está Jimin?” — ele ia imitando um tom de voz ridículo debochando de Jungkook, enquanto lia para mim as mensagens. — Eu estou com raiva de você! “Espero que esteja bem.” Sim, bem irritado com você! — seria engraçado caso não fosse assustador a forma como Jimin gritava com o celular. — “Nem vi você indo embora da festa no sábado. Aconteceu algo?” Sim filho da mãe, você se esfregando numa vagabunda e me esquecendo! — por fim ele deu um grito frustrado e bloqueou o celular jogando no bolso e se jogando desajeitadamente na cadeira.

— Olha aqui Jimin, já que essa sua discussão de relação com o Jungkook acabou eu preciso falar. — ele me encarou com raiva. Jimin com irritado era deveras assustador, mas eu não tinha medo dele. Não com a raiva que também estava sentindo. — Olha quem está com raiva sou eu!

— Por quê?

— Ah seu cara de pau! Ainda pergunta por quê? Você não presta atenção em nada só falando desse Jungkook e explodiu quase o laboratório todo, porque não leu a instrução direito. — gritei mesmo com ele, se eu ia tomar bronca por causa do que aconteceu, ele iria tomar sermão meu. — Se eu perder minha bolsa por culpa sua, seus pais que vão pagar a cirurgia de reconstrução do meu reto, porque minha mãe vai acabar comigo todo!

— Olha só Taehyung você não- — fomos interrompidos pelo celular de Jimin que mais uma vez não parava de tocar e ele continuava ignorando. — Você não grita comigo!

— Eu grito sim! Para você de ser idiota! Tá precisando. — se o diretor entrasse naquela hora, aí sim nós estaríamos bem encrencados pela gritaria. — Fica aí só aprontando confusão. Desde sábado que você só vem dando vexame.

— E o quê aconteceu sábado? —  sério que ele ainda não lembrava.

— Você ainda não lembra? — perguntei bem sarcástico, porém bem quando ia responder meu celular tocou. — Espera aí que eu vou atender. Alô, oi Jungkook. O Jimin? Ele está aqui sim. Vou passar. — entreguei o celular para o rosinha que recebeu. Eu já estava esperando O grito.

— O que você quer Jungkook? Eu já disse que estou com raiva de você. — ele até que estava calmo dessa vez. — Ah não sabe por quê? Pergunta para as vadias em quem você se esfrega então, enquanto me ignora! — e desligou na cara dele. Pois tá aí que ele estava puto mesmo.

 

A questão é que Jimin não estava só irritado ou com raiva, ele estava magoado, frustrado, provavelmente se sentindo um lixo. Isso foi fácil de perceber quando ele me devolveu o celular, cruzou os braços e inflou as bochecha em um enorme bico. Claramente estava tentando segurar as lágrimas, mas não funcionou, porque logo em seguida ele começou a chorar.

Jimin podia ser o chato, irritante, idiota, cara de pau, o que fosse, mas eu não podia ver meu bolinho mais querido e gostoso de todos chorando daquele jeito. Então o abracei com força e o trouxe para perto de mim, tendo a minha cintura agarrada em seguida.

 

— Jeon Jungkook não merece minhas lágrimas Taehyung. — foi a primeira coisa que ele falou em que pelo menos dois minutos de choro copioso se passaram. — Não merece.

— Então por que você ainda está chorando por ele? — eu afagava seus cabelos e ele se apertava mais ainda em mim.

— Porque eu não consigo parar. — e o choro continuava.

Ow bolinho rosa, vamos sair daqui vamos? Você precisa respirar um pouco, quer chocolate? — sim, chocolate, nada de sorvete por aquele dia.

 

Levantei dali, aproveitando que estávamos sozinhos e ainda abraçado a ele fui em direção ao banheiro. Lá com certeza ficaríamos sozinhos e deixaria que Jimin chorasse o quanto quisesse. Park podia ser fofo, engraçadinho, muito sem noção e me fazer passar muita raiva com as idiotices dele, mas ainda era meu melhor amigo e o mocinho mais sensível do mundo. Coração frágil.

O estado dele era tão visivelmente mau, que quando saímos da diretoria demos de cara com o próprio diretor voltando para lá, depois de ter saído de uma outra sala com uns caras de paletó. O cu deu aquela trancada básica com medo dele achar que estávamos fugindo da bronca. Porém ele só suspirou entendendo pelo menos que algo estava ruim e disse que depois conversaria com nós dois. E dessa vez a minha cabeça foi tirada do prêmio.

 

[...]

 

Eu, Kim Taehyung o homem mais lindo do mundo - depois de Jung Hoseok - achava que nada mais poderia me surpreender naquela bela segunda-feira onde já havia explodido laboratório, brigado com Jimin e o consolado em seguida depois de fugir da bronca do diretor. Entretanto o universo adora deixar bem claro o quanto eu estou enganado nisso e que sim, as coisas sempre tendem a novas surpresas.

E a minha foi dar de cara com Hoseok e Jungkook na porta da escola em nosso horário de saída. E, espera, os dois tinham moto?

 

— Jimin você está vendo isso? — cochichei para ele disfarçadamente, e pela sua cara ele estava tão admirado quanto eu.

— Estou. Como assim os dois andam de moto? Não era carro que o Jungkook tinha?

— Era. Mas você sabe né, crime, organizado ou não, dá dinheiro. Deve ser isso. — finalmente deixei de cochichar, porque já nos aproximávamos demais dos dois e esse tipo de conversinha não era educado. E eu sou um moço muito bem educado, obrigado. — Oi! O que fazem aqui? — sorri com toda minha simpatia.

— O dono da sorveteria meu deu folga hoje por causa de uma reforma, algo assim. — Jungkook respondeu e eu ouvi Jimin bufar logo atrás de mim. Com certeza tinha até revirado os olhos.

— E aí, aproveitamos para vir ver vocês. — Hoseok abriu um sorrisão - daqueles lindos que só ele tem - e vinha caminhando na minha direção quando inexplicavelmente me deu um selinho. COMO ASSIM MUNDO?

— O-o q-que foi isso? — pense em como a pessoa ficou chocada, literalmente sem ação. Tremi todo e ainda me perguntava o que diabos estava acontecendo. Por algum acaso eu estava em alguma realidade paralela? Ainda era meu sonho? Eu ainda estava dormindo?

— O quê foi? Quer outro? — e então ele me deu outro selinho, dessa vez bem mais demorado. Esse homem queria me matar ou o quê? Porque outra surpresa dessas e eu infartava de vez.

— Hoseok.. Porque você fez isso? — perguntei discretamente depois de juntar todas as minha forças para reagir, quando o crush ultimate, cara mais misterioso e gostoso do pedaço, bandido sangue bom, estava me abraçando por trás. Que atitude de namoradinhos era essa minha gente?

— Ah... Depois dos beijos que trocamos depois da festa eu achei que… você fosse gostar disso. — como assim? Beijos depois da festa? Então o sonho havia sido real?

— Então o sonho foi real?! — falei um pouco alto demais, algo que deveria ter permanecido apenas em meus pensamentos e só percebi isso quando Hoseok riu alto, bem no meu ouvido.

— Não sei de que sonho você está falando, mas nós ficamos e isso foi real. — Hosana, já sabe né? Me ajuda que eu preciso de forças, porque Hoseok me deixa fraquíssimo.

 

Hoseok era bem abusado e me deu um beijo no pescoço. Eu quase perdi aquilo por estar reparando em um Jeon Jungkook sendo completamente desprezado por Park Jimin. Ele tentava falar e o rosinha olhava para qualquer lado que fosse menos para ele. E perguntar novamente o que havia acontecido, foi pedir para um desastre acontecer.

Eu assisti a cara de choro se formar no rosto de Jimin mais uma vez e já estava pronto para me soltar de Hoseok a qualquer momento, com um certo pesar, mas não queria precisar fazer aquilo, porque eu amava a ideia de ser encoxado por trás por ele. Amém. Jungkook continuou insistindo em perguntar, dizer que não entendia o porque que ele estava com tanta raiva, já que ele não tinha feito nada e aí foi a gota d’água.

Pessoalmente eu achei que Parkinho fosse dar um tapa na cara do Jeon e depois sair dignamente pisando no mundo em seguida. Porém ele só - acho que - gritou um “Bobão” para ele, e deu um empurrão que chegou a desequilibrar ele e saiu quase correndo. E, arrisco dizer, se segurando para não ter um ataque ali mesmo na frente dele. Um verdadeiro crianção. Não importasse a idade, o tempo, e qualquer outro traço de personalidade, Jimin sempre seria uma grande criança querendo atenção.

 

— É… bem, eu tenho que ir atrás do Jimin. — falei me soltando de Hoseok. — Ele é meu amigo e eu preciso ir com ele. — acho que era melhor eu encerrar aquilo antes que começasse a fazer um discurso desconexo dos porquês de estar deixando o Jung para ir atrás do Park.

— Espera. — ele segurou minha mão e meu corpo parou instantaneamente me prendendo no lugar. — Me dá um beijo antes? — e quem disse que eu consegui falar algo?

 

Encarei Hoseok por alguns segundo, mantendo minha boca aberta de choque e a mente vazia tentando processar tudo e ainda dando erro. Movi a cabeça concordando e tive a minha cintura puxada por ele logo em seguida. Era exatamente como a pegada firme de que eu me lembrava do sonho - que eu havia acabado de descobrir ser real.

Não foi um beijo intenso e afobado como os anteriores, foi calmo, rápido até e bem carinhoso. Nossa como ele beijava bem de verdade e a língua era tão gostosa que por alguns segundos eu esqueci da existência de Jimin.

 

— Até mais Tê. — Hoseok disse disse sorrindo em um quase sussurro quando encerrou o beijo. — Cuida do Jimin. — me deu um último selinho e soltou minha cintura me deixando ir.

 

E enquanto eu caminhava - lê-se tentava, pois só estava cambaleando sem forças nas pernas de nervoso, alegria e surpresa - para acompanhar Jimin ainda ouvi Jungkook perguntando “ele me chamou de bobão?” e continuei sentindo o gosto que os lábios de Jung Hoseok tinham.



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