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História Bad Boy - Não confie em Jimin e Jungkook


Escrita por: CrzyRainbowStar

Notas do Autor


Alooou FELIZ DIA DOS NAMORADOS E SÓ UMA BOA NOITE PRA QM TÁ SOZIN COMO EU :D

Aqui é a Podinzinho, tbm me chamam de Agatha, mas isso não importa agora, o que importa é O BERRO QUE EU DEI COM OS 700+ FAVS
EU TO CHORANDO E NÃO É POUCO
Aaaaaaaaaaaaah
Vocês não imaginam a minha felicidade e da Carol, Bad Boy cresceu tão rápido e nossa, nem dá para acreditar que já estamos aqui no capítulo 15
Obrigada povão <3 VEMK VAMOS DAR UM BJO EM GRUPO

Ok
Chega de dar a louca, mas nossa QUERO BEIJAR CADA UM DE VOCÊS

Bjooos e Boa Leitura <3

GRITEM COMIGO POR CAUSA DESSA CAPA NOVA DA FIC E O BANNER DO CAP PQ CAROL TÁ INSPIRADA

Capítulo 15 - Não confie em Jimin e Jungkook


Fanfic / Fanfiction Bad Boy - Não confie em Jimin e Jungkook

Nível de superação depois do jantar de Hoseok na minha casa: 0%

Nível de alegria com minha mãe falando de Jung mozão o tempo todo: 50% - ainda era meio tenso ouvir ela falando o quanto meu ficante era um “homão da porra”.

Nível de desespero com as provas finais: 100%

 

Fim do semestre na escola chegando, o que era uma coisa simplesmente linda, porque em seguida viriam as férias, as tão sonhadas e maravilhosas férias. Porém, para o sonho virar realidade existia a hora do pesadelo, e esta se chamava: provas finais. Filho, você não tem noção do inferno que é ter dezesseis provas diferentes, de conteúdo avançado porque você é do último ano. Era terrível. Para tirar notas boas em tudo, e passar direito era necessário praticamente fazer um pacto com diabo e vender a alma a ele em troca da aprovação.

Mas como bom menino, exemplar e de Deus eu não iria fazer isso. Minha aprovação ia ser na base de esquecer que eu possuía vida e enfiando a cara nos livros. E era torturante. Tem noção do que é esquecer de Jung Hoseok? Não né? Exato! É impossível esquecer dele, e ficar sem falar com ele, conversar, sair e dar uns beijinhos gostosos. Ai que eu só pensava na boca do mozão.

Porém como eu tenho foco, estava me mantendo firme no objetivo de por uma semana me manter desligado disso tudo e apenas estudar. Ah vai, eram apenas cinco dias para ter trinta totalmente dedicados a me divertir, e fazer vários nadas com ou sem ele. E estava indo bem, indo muito bem, e não fosse por um ser humano chamado Park Jimin que em plena segunda-feira já estava me arrastando para a sorveteria.

Isso mesmo, ele nem deixou passar um dia direito e já estava me desvirtuando do caminho.

— Então quer dizer que Hoseok foi na sua casa e quando saiu de lá sua mãe estava mais apaixonada que você? — eu já disse que amo os termos em que Jimin coloca as coisas? Não? Pois é, há momentos que eu amo. Outros não, quando por exemplo ele está chamando meu ânus de flor.

— Foi, bem estranho isso mas, convenhamos, é impossível resistir a Hoseok. — verdade seja dita, né.

— Eu só tenho olhos para outra pessoa. — ah meu Deus, estava demorando. Até que fazia bastante tempo que o Jimin não tocava no nome de Jungkook.

— Quem? Jungkook? — franzi o cenho, mas logo em seguida sorri. — Achei que você já tinha deixado essa história para lá.

— O quê? Eu deixar Jungkook para lá? Nunca!

— Mas ele nem é afim de você. — venenoso? Claro.

— E é aí que você se engana. — e Jimin deu uma risada bem tensa, tensa demais para meu gosto. — A propósito, eu tive o plano perfeito para fazê-lo sair em um encontro comigo. — meu Deus, vocês estão sentindo esse cheiro de confusão? Porque eu estou.

— Qual Jimin? Fala logo que eu estou com medo já. — e ele continuava rindo. Sádico de merda, gostava de ver o sofrimentos dos outros.

— Um encontro duplo: você e Hoseok, eu e ele. — Ah, até que não era nada tão absurdo assim, menos mal.

— Ele sabe que é um encontro, ou está achando que é apenas uma saída de nós quatro? — tenho que me certificar, porque com Jimin tudo é possível, não duvido que ele seria capaz de hipnotizar Jungkook e ficar repetindo no ouvido dele “quando você acordar será namorado de Park Jimin”.

— Sabe, tá? Você acha que Jungkook não está afim de mim, mas eu tenho certeza que ele me quer. — Jimin deu um sorriso fofo levando as duas mãos às bochechas. — Eu estou falando, nós vamos criar nossos gatos Jikook e Kookmin junto ao ChimChim Junior. — e o riso que eu tentei segurar não foi contido com sucesso, ri alto mesmo!

— E quando vai ser isso?

— Amanhã. — o quê?

— Amanhã? O quê? Você tá louco Jimin? — estava gritando mesmo. Ele só podia ter pirado. — Jimin é semana de provas, provas, estudar, morrer estudando. Não é semana para estar saindo em encontros com garotos bonitos.

— Não quero saber, vai ser amanhã.

— Não podia ser semana que vem? Ou pelo menos sexta-feira? — ele balançava a cabeça dizendo que não. E eu queria matar muito ele, mas tipo matar muito.

— Eu não vou. Nem conte comigo que eu não vou. Cruzei os braços e fiz bico e se ele achasse ruim eu batia o pé também. Ele só podia estar ficando louco, ir a encontro duplo em semana de provas, se eu ao menos tentasse fazer isso a minha mãe arrancaria a minha cabeça fora, não importa o quanto ela estivesse encantadíssima por Hoseok.

Era um tanto estranho como mesmo aparentemente Jungkook não tendo tipo de interesse a mais naquele enxerido e sem noção, melhor amigo que a vida me deu, quando os dois estava juntos pareciam a mesma pessoa, unha e carne, farinha do mesmo saco. E até a forma como ele me olhavam me dando conselhos absurdamente conflitantes, sem noção e descabido era a mesma.

Por que eu tinha a sensação de que eles estavam se pegando em segredo e o Park traíra Jimin não estava me contando?

— Sabe Tae, eu estava conversando com o Kook outro dia. — elevei meu olhar e encarei os dois. “Kook”? Que intimidade grande. — E você e o Hoseok entraram na prova dos três. — Prova dos três? O que diabos era aquilo que Jimin estava falando? Que loucura ele estava inventando dessa vez?

— Prova dos três? — ri só pra disfarçar mesmo. — Desaprendeu matemática Jimin? É prova dos nove.

— Seu idiota, eu estou falando da prova dos três dos relacionamentos. — ok, agora eu oficialmente não estava sabendo de nada do que se passava, pra variar.

— E você poderia me explicar o que é isso? — o casal oculto, porque eu peguei fixação de que eles estavam tendo um caso e aquele ridículo não estava me contando - se olharam sorrindo e então se voltaram pra mim. Lá vinha pedreira, eu já estava até sentindo o impacto.

— É assim Taehyung, — quem começou a explicar foi Jungkook e foi aí que eu senti que as coisas poderiam estar mais sérias do que eu imaginava. — A prova dos três é o teste natural que alguns casais passam no início do relacionamento pra saber se dão certo ou não. Se foram feitos para ser ou não.

— Tá. Ainda não entendi. O que isso tem a ver comigo e Hoseok? — eu ria, de nervoso mesmo.

— É assim Tae, — Jimin voltou a falar. — São três encontros o limite, se em três encontros seguidos der algo muito errado e atrapalhe tudo, todo o clima é porque o casal não está com o universo colaborando muito para que ele fique junto e é melhor ele se separarem. — vocês ouviram esse som? Do meu cu trancando? Hosana isso é obra tua de novo? Me ajuda aí mana!

— Existe isso mesmo? — os dois concordaram com a cabeça.

— E bem, seu primeiro encontro com Hoseok deu errado, porque a comida queimou e você passou mal. — Jungkook falou.

— O segundo foi atrapalhado por uma pessoa que chegou. — Jimin citou. — O próximo encontro é a prova final.

— Ah mas vocês estão errado, o nosso encontro na minha casa foi perfeito. Não aconteceu nada de errado. — pronto! Na cara de vocês vadias! Estavam errados sim!

— Não conta. — mas o quê?

— Por quê? — eu estava até ofendido com isso.

— Ele não sabia que era encontro, não conta como encontro. E o objetivo não era namorar, era porque seus pais queriam conhecer ele.

— Mas-

— Não conta Tae, desiste. — aquele desalmado cara de pau de cabelo rosas colocou mais sorvete na boca. — O próximo encontro é a prova final. Se der tudo certo, ótimo. Se não…

 

[...]

 

Preciso dizer que bastou a aula acabar na terça-feira que Jimin se enfiou na minha casa e só sossegou o fogo no rabo quando me arrastou para o tal encontro? Pois é, foi isso mesmo que ele fez, aquele desgraçado.

O pior era que eu estava bem centrado, seguro de que mamãe querida não me deixaria sair em semana de provas e isso segurar essa vontade de Jimin, mas foi só a mulher ouvir que era para um encontro com Hoseok que imediatamente me deixou ir. Gente, ela só podia estar louca. Jimin havia dado alguma coisas para ela tomar no chá, porque não era possível que ele já estivesse concordando com isso assim tão fácil.

A tarde inteira foi de Jimin mais uma vez fazendo uma revolução no meu armário procurando uma roupa, porque eu tinha que estar o mais lindo possível. E me digam para quê? Para o primeiro encontro dele com Jungkook. Vê se pode, eu ter que estar o mais lindo para o encontro dele! Eu mereço isso? Certamente que não. Pelo menos ele não insistiu em querer me depilar. Eu ainda guardava sérios traumas daquele dia. Mas até que me serviu de algo, porque no dia da oficina eu ainda estava lisinho para Hoseokão.

No fim das contas, quando a noite caiu, lá íamos eu e Jimin vestidos em belíssimas roupas, dignas de dois modelos de capa de revista, porque o Parkinho bateu o pé junto de minha mãe e disse que por menos nós não saíamos de casa.

Pegamos um táxi e fomos pra só Jimin sabia onde era, porque eu não fazia a menor ideia de que lugar ele escolheu para o tal encontro. E sim foi escolhido por ele, porque era seu primeiro encontro com o Kookie. E eu estava o tempo todo me perguntando o porquê de eu e Hoseok estarmos indo também se a única coisa que importava era o seu grandessíssimo primeiro encontro com Jungkook.

Entendem por que existem momentos em que eu quero agarrar o pescoço de Jimin e esganar ele?

Enfim.

Quando chegamos, eu me deparei com um local legal agradável, bonito. Só que mais bonito ainda era Hoseok parado naquela porta do restaurante. Segundo Jimin, Jungkook também estava, mas não me importava. Quando tínhamos Jung Hoseok de calça escura, sapato, camisa branca e o cabelo partido de lado. Eu venero a testa daquele homem.

Como cumprimento eu ganhei um beijinho rápido de Hoseok, enquanto Jimin e Jungkook só se cumprimentam de longe. Até parecia que me enganavam aqueles dois, já estavam se agarrando o tempo, deviam estar morrendo de se comer por aí e fazendo a linha “somos apenas amiguinhos e não estamos afim um do outro” Ah com essa para cima de mim não queridos!

— Bem, você tá com reserva feita não é mesmo, Hoseok? — Jimin perguntou quando um clima estranhamente tenso pairou entre nós quatro.

— Sim, estou.

— Ah mano. Mas que droga! — do nada com uma voz muito da frustrada Jungkook exclamou. Ai meu Deus, já estava começando.

— O que foi Kook? — Parkinho fingido Jimin perguntou todo preocupado com o mozão - que ele ainda escondia - dele.

— Eu esqueci de algo muito importante. Droga! — era impressão minha ou ele só falta bater em si mesmo de culpa? — Vamos comigo resolver isso Jimin! — e não, não foi um pergunta. No mesmo instante ele agarrou o braço de Jimin e saíram correndo os dois para só Deus e Hosana talvez sabiam onde.

— Bem, acho que vamos começar a comer só nós dois não é mesmo? — Hoseok perguntou retoricamente enquanto segurava minha mão e puxava para dentro do restaurante.

— Mas eles não vão achar ruim? — perguntei todo preocupadinho com eles. Trouxa? Só um pouco.

— Espere aqui. — Jung mozão me deixou sentadinho no sofá e foi até a recepção reclamar nossa reserva. Eu estava animado e meus estômago também, porque estava curioso pelo local, e como tínhamos mesa guardada logo logo estaríamos comendo.

 

[...]

 

Eu disse que logo logo estaremos comendo? Esquece isso. Já fazia basicamente meia hora que eu e Hoseok estávamos sentado no tal do sofá da recepção depois que nos mandaram esperar que fôssemos chamados para nossa mesa. Certo, o restaurante poderia estar cheio, fazendo rotação de mesas e quando uma ficasse livre nos chamariam e finalmente teríamos um lugar à luz do restaurante e comida.

Eu estava faminto.

E não sei quem estava com a cara pior, se era eu com fome e tédio, ou se era Hoseok com raiva. Ah mais raiva de que? Simples, das quinze mil pessoas que chegaram após nós e entraram sendo levados para uma mesa rapidamente. E a ordem de chegada não importava mais não? Fazer reserva também?

Depois de quarenta minutos, eu contei, finalmente fomos chamados e levados para um a mesa. Meu estômago pulou mais que criança chutando em útero de grávida de tanta felicidade. Engraçado era que eu estava tão faminto que nem reparei que esse tempo todo Jungkook e Jimin ainda não haviam voltado. Cara, eu só queria um prato de massa italiana, somente isso. Que se dane aqueles dois que deviam estar nos maiores amassos no carro do outro.

Diga-se de passagem que o meu barato foi cortado rapidamente. A mesa era horrível, e eu senti só pelo bufou frustrado de Hoseok que não havia sido aquela que ele pediu com antecedência. Era pequena, escura e perto demais dos banheiro. Além de ser somente para dois, sendo que a sua reserva era claramente para quatro. Estariam eles conseguindo aquilo de última hora? Estava aparecendo que sim.

O ambiente não estava legal. Hoseok estava nervoso demais, e eu não sabia bem o porquê, mas logo atribui a todo esse descaso no atendimento como motivo da sua irritação. Eu o entendia, também estaria irritado se fosse ele, talvez não estivesse por estar faminto demais para isso. Também porque aproveitar a companhia dele ainda era a melhor coisa ali e fazia valer a pena mesmo com aquele odor desagradável que vinha dos banheiros. Eca!

Preciso dizer o quanto a comida demorou? Só digo que foi bastante. E ainda falo mais, perdi as conta de quantos pratos chegaram nas mesas vizinhas, nas do outro lado do restaurante e, principalmente nas de pessoas que chegaram após nós já estarmos sentados naquela mesa.

— Só quero saber quando eles vão parar de ignorar nossa existência aqui e resolver dar um atendimento digno. — Hoseok reclamou. Pessoal, se não queiram ver o homem mais sorridente do mundo com raiva. Era simplesmente assustador.

— Hoseok… - me inclinei para sussurrar as minhas suspeitas, que eram terríveis. — Você acha que é porque nós somos... um casal? — ele me encarou e estreitou os olhos. O que eu havia dito de errado meu Deus?

— Eles não são nem loucos. Eu meto um processo capaz de fechar essa pocilga se me discrimanarem por ser homosseuxal! — respirou fundo de olhos fechados. Certeza que estava contando de 1 a 10. — Eu só acho que é porque aqui é um lugarzinho de merda mesmo, não tem nada a ver conosco Tê. — chamado pelo apelidinho. Posso concluir que tudo estava bem não é mesmo?

— Eu estou com muita fome Hobi… — choraminguei. Será que se eu continuasse repetindo a fome passaria?

— Eu sei. — e foi nesse momento que chegou mais um prato numa mesa que estava ali a pouco tempo. — Mas que merda! Mas que grande merda! — Hoseok exclamou levantando a mão Chamou um dos garçons.

— Em que posso ajudar senhor?

— Em que pode me ajudar? Poderia começar a trazer o meu pedido que tal? Faz muito tempo que eu pedi, já chegou pedido para o restaurante inteiro meno para a minha mesa.  — ok, ele estava nervoso.

— Vamos providenciar seu pedido senhor. Com licença. — e com uma leve inclinação ele saiu nos deixado a sós novamente.

E ficamos em silêncio. Ele respirava pesado e eu apenas observava. Poderia ter começado qualquer assunto, xingando Jungkook e Jimin, mas não o fiz. Não sei porque, mas me sentia muito acuado diante do nervosismo de Hoseok. Eu não queria deixá-lo mais irritado, e tinha a ideia de que se abrisse a boa poderia facilmente fazê-lo.

Mas não preciso nenhuma atitude minha para que ele chegasse no ápice da irritação. Só foi necessário que a comida chegasse.

— Mas que droga é essa?! — foi a reação de Hoseok ao ver nossos pratos.

Resumindo a situação para que vocês entendam: além de terem demorado, quando vieram foi com uma comida horrível, basicamente desgosto só de olhar e não chegava nem perto de ser o nosso pedido.

— Mas que droga de serviço é esse daqui? — Hoseok ficou de pé e estava praticamente gritando. Meu Deus! Ele estava dando um show, um quase escândalo no restaurante. — Vocês só podem estar de brincadeira comigo, porque não é possível. Eu não vou comer essa porcaria aqui! Vocês estão ao menos anotando os pedidos dos clientes, ou foi só comigo que resolveram fazer isso?

— Senhor, o que está acontecendo? — um terceiro homem  se aproximou para a discussão e pelo visto parecia ser o gerente.

— O que está acontecendo é que o serviço daqui é um verdadeira merda. Primeiro ignoram que eu tenho reserva e me deixam esperando mais de meia hora. Segundo me dão uma mesa horrível, sendo que eu havia reservado outra, e com antecedência. Terceiro ignoram o meu pediu, me fazem esperar mais tempo ainda e quando chega, além de vir com o pedido totalmente errado ainda é uma comida terrível. Eu não vou pagar por isso.

— Tudo bem senhor, nós entendemos e pedimos desculpas pelo inconveniente. — ele deu um riso nervoso e esticou a mão pra mim.

— Vamos Taehyung, eu não fico aqui mais um minuto, Já fiquei até tempo demais. — e saiu caminhando me levando junto a si pela mão. Eu nem sabia direito o que sentir naquele momento se era orgulho por ele não ter ficado calado e ter dito umas verdades, se era medo por ele ser um verdadeiro furacão destruidor quando com raiva, ou fome, porque ainda não tínhamos conseguido comer.

 

Quando chegamos do lado de fora do restaurante, Hoseok não parecia em nada mais calmo do que antes somente por ter colocado pra fora toda a sua raiva e indignação com o atendimento e serviços do restaurante; muito pelo contrário, ele ainda parecia muito irritado e nervoso, como se  vida fosse um erro e o dia um grande azar.

Se eu tinha medo dele daquela forma? Claro. Ali meio encolhidinho no meu lugar eu o observava e queria fazer algo, dizer algo. Porém Tinha medo de falar besteira e tomar um tapa na cara no meio da rua - pensem aí que louco que seria. Mas ainda sentia que tinha que tomar alguma atitude. Eu era o mais tranquilo ali, e minha missão era acalmar o mozão.

 

— Hobi… o que você acha de esquecermos isso que aconteceu e… — procurei ao nosso redor algo que pudesse se tornar nosso destino alimentício já que o restaurante havia sido uma decepção total. — Comermos cachorro quente naquela barraquinha ali? — apontei para a barraca que estava exatamente do outro lado a rua.

Melhor ideia, certa ou não, foi uma ideia válida de qualquer forma. Finalmente conseguimos comer, e era possível que parte da irritação de Hoseok fosse fome, porque ele parecia mais leve só de já estar comendo algo tão delicioso como aquele cachorro quente. Se não fosse abuso demais, eu iria querer outro, talvez mais dois ao invés de um.

— E eu tenho certeza que aquele traíra do Jimin está se pegando escondido com Jungkook a tempo e não me disse nada. — reclamei mesmo. Desabafei e ainda ia ser ousado o suficiente para perguntar se ele sabia de algo. — Traíra, falso. Me faz contar tudo pra ele, mas não me conta nada. Foguento. — ouvi uma risada gostosa e dei uma mordida no cachorro quente. — Você sabe de alguma coisa Hoseok? — ele ficou calado. Por que ele estava calado?

Levantei minha visão pra ele e tive o vislumbre mais lindo de todos em muito tempo. Hoseok me olhava sorrindo tão aberto, parecia tão feliz. A forma como as luzes que formava a iluminação da avenida refletiam nele o faziam brilhar de uma forma especial, formando uma sombra me seu rosto não me deixando ver ele com totalidade, mas nem assim deixando de ser lindo. Não tinha como ele ficar menos bonito aos meus olhos, já que ninguém me era mais bonito que ele.

— Que foi Hoseok? — me senti um pouco tímido. Será que havia algo no meu rosto? — Tem algo no meu rosto? Eu estou sujo, não é? — ele negou com a cabeça. — Então por que você está me olhando assim?

— Tê... — ele respirou fundo, mas sem desmanchar o sorriso. — Eu sei que sou só um idiota com um cachorro quente na mão, em uma barraquinha no meio da rua, porque todos os planos dele para isso não deram certo, mas você quer namorar comigo?

Nem perdi meu tempo ficando chocado ou fazendo perguntas, chorando de emoção e metendo uma grande cena. Que me internassem caso eu dissesse não, porque eu estaria insano. Mas como eu só era completamente louco por Hoseok, que o mundo parasse e me desse licença, quero dizer, nos desse licença, porque Hoseok e Taehyung, os mais novos namorados iam se beijar bem no meio da avenida.

Então eu pulei sobre ele, pode ser que meu cachorro quente tenha caído no chão e seria preciso comprar outro. Gritei várias coisa que nem eu mesmo sabia o que eram, mas que significava somente uma coisa: sim, e eu tenho certeza que no segundo momento Hoseok entendeu tudo. Até porque alguém que tivesse o rejeitado não o beijaria da forma como eu o beijei logo em seguida.

 


Notas Finais


O que acharam?? VOCÊS ESPERAVAM POR ISSO? KFJAHDASJHF

Mais uma vez
Peço desculpas por não responder os comentários, mas tá foda, escola resolveu largar todas as provas e trabalhos para agora, uma semana antes das férias ;-;
Prometo que quando eu entrar de férias irei responder todos os comentários ok?
BJOOOOOS <3


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