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História Bad Boy - Hoseok é um Herói


Escrita por: CrzyRainbowStar

Notas do Autor


Oiii pessoinhas
Aqui é o Podin falante
Primeiramente gostaria de agradecer aos 140+ favoritos e pelos comentários também *--*
Quase tive um infarto junto com a Carol quando chegou a tudo isso de favorito só com o primeiro capítulo
Estarei me esforçando junto com minha bolinho, vulgo Carol, para continuar entretendo vocês :3

Só berro com as ideias dela <3
AMÉM

Boa Leitura e BJOOS <3

Capítulo 2 - Hoseok é um Herói


Fanfic / Fanfiction Bad Boy - Hoseok é um Herói

Ah, quanto tempo se passou desde que eu descobri que o bonitão da frente da escola era um suposto criminoso? Umas três semanas. Quanto tempo tinha durado a minha queda por ele? Não sei dizer, pois ela não tinha passado.

Eu me sentia horrível, mamãe sempre me disse para ser um bom garoto, andar pelo lado da sombra, não beber antes da maioridade, não aceitar convites e nem presentes de estranhos, não colar nas provas ou enrolar nas moedas do troco. E eu sempre fiz isso, porém agora Kim Taehyung, o bom moço, se encontrava interessado em um cara digamos não muito dentro dos padrões aceitos para a sociedade moral, e com sociedade moral digo a polícia e minha mamãe.

Desde aquele dia eu fiquei cada vez mais curioso por aquele Hoseok, fazer o que se ele misteriosamente fazia meu coração disparar e meus pelos todos arrepiarem só de olhar para ele. Claro que os boatos que eu ouvi sobre ele me faziam tremer, não só de nervosismo por achá-lo bonito e atraente, mas de medo também. Sentimentos muitos confusos e contraditórios, eu sei, nem eu me entendia.

Eu estava escondido atrás de um arbusto que ficava no jardim da escola, era o intervalo e eu comia um salgado enquanto estava em um posição bem vergonhosa, que não irei descrever por este exato motivo, procurando ter alguns minutos do meu esporte favorito: admiração de Jung Hoseok. Eu não faço a menor ideia do que ele fazia por aquelas bandas, talvez pensando em qual dos seus fãs seria o próximo cliente do que quer que ele vendesse, mas parecia ser coisa da pesada. Só sei que todos os dias ele estava lá, encostado no muro, com um pé apoiado na parede e um cigarro entre os dedos.

Nossa, esses hábitos dele não eram nada recomendáveis, mas ao mesmo tempo era tão… instigante.

 

— Taehyung! O que você tá fazendo aí?! — Ouvi a voz fina de Jimin me chamado e me virei num sobressalto. Deus que me livre ele saber porque eu estava ali naquele arbusto.

— Ah! Oi Jimin. — Respondi sem jeito, ou fingindo uma vergonha. — Eu estava comendo, oras.

— Na moita? — Ele fez uma cara confusa apertando os olhos e franzindo os lábios. — Isso tudo é falta de vontade de dividir comigo? — Ele riu e caminhou até mim me abraçando por cima dos ombros e me puxando para dentro do pátio da escola, me levando para longe do divino crush.

 

Parecia que aquele fatídico dia já relatado aqui não foi somente quando eu adquiri um namorado que não sabia que eu namorava ele de dentro da moita do jardim da escola, mas também o dia em que ganhei um melhor amigo, pois Park Jimin desde então se considera o BFF do pedaço. Começou com continuar me arrastando pelo colégio com as suas conversas loucas, depois foi para querer dividir lanche comigo como duas garotinhas num piquenique e já estávamos no nível de fazer festinhas do pijama onde ele me fazia usar um combinando com o dele, quando não era de estampas iguais.

 

— Jimin, você está me devendo três salgados sabia? — Fui logo introduzindo a cobrança pois se ele tinha estragado o meu ritual de contemplação de Hoseok teria que pagar. — Já não acha que está na hora de me pagar? — E lá se vinha a cara de choque e desentendido dele.

— Mas três? E me cobrando, justo hoje que vamos ter nossa reunião. — Rolei os olhos, ele ia tentar me enrolar de novo. Era sempre assim.

— Reunião? É assim que você tem chamado as festas do pijama que me obriga a participar? — E agora vinha o sorrisinho.

— Eu nunca te obriguei a vestir o pijama do Pikachu, tá? E nem a ir até a minha casa tomar sorvete sentado na bancada porque se comportou bem. — A risada debochada de quem estava tentando me constranger. Droga, funcionava.

— Tá bom! Tá bom. Seu ridículo, fica forçando essa sua personalidade fofa e infantil.

— Mas é natural. — Ele parou diante de mim e começou a sorrir com as mãos nas bochechas grandes. — Olha como eu sou um bolinho.

— Eu vou amassar essa sua cara de bolinho ridícula! — Me aproximei e apertei a cabeça dele entre as minhas mãos só pra ver aquelas bochechas enormes e fofas se amassarem. Ai que ele era estupidamente fofo! — Agora sai da minha frente que se você não me paga o que deve, tenho que desembolsar ou vou ficar com fome. — Soltei ele de repente para ir comer.

— Você vai é ficar igual um porco. — Ele gritou enquanto eu me afastava em direção à cantina. E o que ele ganhou? Um dedo do meio é claro, mas discreto, porque se os inspetores pegam eu estava ferrado. Olha só eu me tornando um bad boy.

 

[...]

 

Quando voltamos para do intervalo era aula de inglês. Infelizmente, ou felizmente o professor resolveu fazer um trabalho em duplas. Isso de certa forma foi bom, porque era uma desculpa perfeita para passar a aula inteira junto de Jimin, já que por conta de uma pequena mudança no mapeamento ele sentava a duas fileiras de distância da minha. Mas era ruim quando eu não era tão bom assim na língua estrangeira e Jimin era pior ainda, porque cá entre nós, ele não sabia falar direito nem a sua língua nativa, imagine uma estrangeira.

Eu me rendi ao fracasso total naquele exercício, professor Namjoon pensava que nós éramos fluentes como ele, mas não, o professor dos anos anteriores só tinha ensinado verbo To be, nada mais. Jimin ainda tentou escrever algo, entenda como colar da dupla que estava à nossa frente, não fui eu que ensinei isso a ele tudo bem?

 

— Ei Tae… — Jimin me chamou. — Deixa eu te contar uma coisa, não sei se você vai ter interesse, mas mesmo assim quero contar. — Opa, Jimin querendo fofocar no meio da aula eu só podia ter a certeza de que ouviria um nome: Hoseok.

— Tô ouvindo. Se arrisca. — Tentei parecer indiferente, mas estava me mordendo de curiosidade por dentro.

— Hoseok agora anda com um rapaz. — O que?! O namorado tem namorado? Ai que minha visão até escureceu.

— Hã? Hoseok? Rapaz? Quem é esse desg- esse rapaz? — Quase me descontrolei por um instante, mas retomei meu estado normal. Foco Taehyung. Não sai da casinha.

— Não sei. — Ele deu de ombros. — Mas eu estou com a teoria de que é parceiro dele. — Ai que meu sangue ferveu. Se o meu nome não estava junto, as palavras Hoseok e parceiro não deveriam aparecer na mesma frase.

— Como assim parceiro Jimin? — Eu batia meu dedo impaciente na mesa, com sorte meu amigo ia viajar na maionese e não iria perceber isso.

— Não sei. — Jimin não estava sendo nada claro sobre as informações, não tava legal essa troca.

— Aish! Você não sabe de nada! — Me irritei mesmo. Agora eu ia ficar sem saber fazer a atividade e sem saber quem era esse tal rapaz que andava com Hoseok e sua relação com ele. Jimin era um idiota, talvez esse cara nem existisse de verdade e eu iria ficar sofrendo feito trouxa.

— Vish, porque ficou tão irritadinho TaeTae? — Ele se jogou sobre mim me agarrando pelo pescoço. — Está com ciúmes de mim por que tô falando do Hoseok de novo é? — Ah Park Jimin e seu ego, claro que era ciúmes dele. Claro que era.

— Claro que sim, não gosto quando começa a falar dele e me esquece. — Ah, em partes não era mentira tá?

 

[...]

 

Quando a aula acabou eu fiquei esperando na escola somente o tempo suficiente até que a mãe de Jimin chegou e o pegou para levar para casa. Depois disso eu tive que ir pobremente para o ponto de ônibus e voltar para minha casa. Eu poderia pegar carona com ele todos os dias, isso caso eu morasse para a mesma região que ele, porém eu caí no infortúnio de residir no lado oposto da direção em que ele vai. Já havia me conformado de ter que pegar ônibus todos os dias para ir e vir. 

Não que eu achasse ruim ter que pegar dois ônibus, passar um terminal de integração, gastar com passagem, ficar em pé e ter que lidar com cc das pessoas com os braços levantados. Nesse aspecto do mau cheiro Jimin iria se dar muito pior que eu já que é mais baixo, graças ao bom Deus eu sou alto, acho que foi na base da adaptabilidade.

O ruim de verdade de pegar o ônibus, era ficar no ponto. Você não tem noção de como a rua era deserta e esquisita mesmo durante o dia, e de como eu tinha um medo inexplicável de ficar por ali sozinho. Mas infelizmente quando se é bolsista em um colégio para ricos todos os coleguinhas - cof cof Jimin - vão embora de carro e você que não tem e ainda por cima mora longe tem que ir de busão.

Era muito para aceitar, mas o conformismo era o que me restava.

E se Hoseok era um criminoso bem que ele podia ficar comigo no ponto de ônibus, espantando os perigos de perto de mim não acha? Eu acho.

Eu queria dizer que aquela caminhada da escola até o ponto de ônibus havia sido tranquila. Eu caminhava uns bons minutos até chegar no exato local onde passava o transporte que fazia um caminho menor. Percebem como é irônico ter que andar com o objetivo de fazer um caminho menor? Não parece nem fazer sentido.

Enquanto eu passava pelas ruas eu percebi uma presença estranha na rua. Imediatamente segurei minha mochila com mais força e discretamente olhei para trás, só para ver um cara muito estranho me seguindo. Ele estava me seguindo, eu tinha certeza disso. Era assalto na certa, e nem venha tentar me convencer de poderia ser uma pessoa comum só passando pela rua. Fazia 30 graus e ele usava um moletom com capuz preto. Quem usa capuz em pleno sol do meio-dia?

Apressei o passo com um desespero psicológico extremo quando percebi que ele realmente me seguia. Eu já havia desviado o meu caminho mais de uma vez e ele continuava atrás de mim, estava definitivamente me perseguindo para me atacar e quando eu vi o beco por onde teria que passar eu quis me ajoelhar e bater com a cabeça no asfalto pela tremenda burrice. Eu levei a mim mesmo e ao ladrão para o lugar perfeito do ataque. Ali seria minha morte, ele ia fazer o que quisesse comigo e ninguém ia sequer me ouvir, porque o local era simplesmente deserto!

“Você é um imbecil.” Queria isso na minha lápide. Se é que eu iria ter uma, poderiam nunca encontrar meu corpo e eu ficar jogado entre os ratos e vermes naquele beco escuro e abandonado.

Dei uma última olhada para trás e o cara ainda estava lá. Decidi que correr poderia ser a minha única escapatória para preservar a minha vida ou pelo menos a virgindade que cultivava com tanto cuidado ou o celular que ainda estava na quinta parcela de doze.

Foi aí que me choquei com força em algo e caí de bunda no chão.

Não sei em quem esbarrei, só sei que foi em uma pessoa. Estava em estado em choque o que provocou um grito que pode não ter sido muito másculo, mas eu estava em pânico tudo bem? Não se pode esperar que se esteja transbordando testosterona quando se corre risco de morte e estupro em um beco qualquer. Quando eu ouvi o cara gritar algo que me soou como “Ei, volta aqui ou eu vou te matar” pode ser que eu tenha parecido uma garota histérica, mas isso são apenas boatos nada comprovado. Eu engatinhei pelo chão mesmo e me agarrei na perna do desconhecido. Não sabia quem era, se era jovem, velho, homem, mulher, mas se estava ali ia me defender.

Me lembro de que havia um par de botas, o pé era enorme então era um homem certo? E no mínimo um homão.

 

— Vai matar quem? — a voz desconhecida falou e estava próxima demais a mim. Era meu defensor. Ele ia realmente me proteger. — Hein? Quem você disse que vai matar? — ele continuou falando. Ali transbordava testosterona pura.

— Essa mocinha aí. — aquele bandido audacioso estava me chamando de mocinha? Quem ele pensava que era? Se eu tivesse força nas pernas eu levantaria e mostrava para ele quem era a mocinha. Palhaçada.

— Você tenha respeito! Ele é um rapaz! Ra-paz! — Se me levasse para casa nos braços ou num cavalo era o príncipe encantado. Mas eu era um rapaz né? Rapazes não são levados como princesas. Droga!

— Quem você pensa que é hein? — Então o ladrão apertou os olhos e focou a visão no meu defensor da luz do dia, e para minha surpresa ele pareceu com medo. — HOSEOK?! — Ai porra!

 

Hoseok?! Como assim Hoseok?! Eu estava agarrado ao crush, quer dizer, criminoso barra pesada que circunda o colégio, trafica drogas e mata pessoas que não pagam dívidas. Eu estava lascado de vez. Com um tremendo medo levantei a visão e a primeira que vi foi uma bunda, muito linda por sinal, era grandinha, redonda, parecia ser daquelas bem durinhas, arrebitada. Pensar nela me deu vontade de morder, ela parecia ser carnudinha, nossa, uma mordida com força seria realmente um prazer, mas o que eu estou falando? Vamos focar no medo, no medo Taehyung!

Olhei para cima e depois de contemplar a bunda eu me estiquei um pouco para tentar ver a parte da frente. Calma! Não é dessa parte da frente que eu estou falando, era para conseguir ver seu rosto, afinal não dá para ver pelas costas não é mesmo? Mas me deixa fazer o parágrafo já que a narração é minha, o volume da frente era tão notável quanto atrás e mais impressionante convenhamos.

Vamos chegar logo ao foco, o rosto. Quando eu finalmente vi o rosto e babei por aquele maxilar que forma 90º certinhos, juro para vocês, queixo maravilhoso, eu pude enfim comprovar que era realmente Hoseok.

 

— Não. É a sua avó. — Gostoso, sexy, criminoso, defensor e rude, assim eu apaixono. Que minha mãe não me escute.

 

Depois dessa foi suficiente para o ladrão sair correndo de uma vez por todas e eu ficar ainda agarrado à perna de Hoseok tremendo de medo. Hoseok olhou para baixo e eu ainda me encontrava olhando para si, ele sorriu. Ai gente, eu tremia mesmo era de tesão tá? Impossível ser de medo você leram a descrição que eu dei? Eu tive um mini-infarto algumas cinco vezes.

 

— Está tudo bem com você? — Tá tudo ótimo. — Ele fez algo com você? — Não, mas você bem que devia fazer. — Desculpa por ele ter chamado você de mocinha. — Tô nem aí. Me joga você na parede e me chama de largatixa, moça, rapaz, eu vou adorar tudo! Tudinho! — Oi? Está tudo bem mesmo? Acho que o choque foi grande... — Grande devia ser o choque da sua boca na minha. Tá parei! Eu tive que acordar dos meus devaneios e voltar para a realidade de que Hoseok falava comigo. Até que não era uma realidade ruim.

— Oi! Sim! Está tudo ótimo! Maravilhoso. Eu sou.. É obri… — É, nada saiu. Eu fiquei feito um retardado balbuciando palavras desconexas enquanto Hoseok me olhava com um cara de tacho tentando entender que diabos eu estava tentando comunicar.

— Você ainda tá agarrado na minha perna. — Ele ainda me olhava confuso. — Você tem certeza de que tá bem? — Ele esticou a mão para mim e eu levantei mais rápido que o Papaléguas correndo para fazer Coiote de trouxa.

— Estou ótimo! — Comecei a me espreguiçar e me alongar, por que diabos eu estava fazendo isso? Por quê? Taehyung se envergonhando na frente do crush, muito bem. — Maravilhoso. Ai droga!

— O que foi cara?

— Tem um rasgo no meu uniforme! — Era enorme, bem no joelho. Eu queria morrer, minha mãe ia me matar. — Essa merda foi caríssima. Minha mãe vai me esganar quando eu chegar em casa. Vou pagar com o cu praticamente isso aqui. — Só tomei noção do que estava falando quando ouvi Hoseok rir.

— Com o cu? Sua mãe vai querer ele? — Ai meu Deus! Viram o que ele disse? Eu só passo vergonha mesmo.

— Ah não. — Cocei a cabeça, olhei pro chão e com certeza deveria estar corado a essa altura. — É só maneira de falar.

— Você estuda nessa escola não é mesmo? — Assenti com a cabeça mesmo sendo óbvia a resposta. Estava torcendo pro crush não ser retardado. — Então vai ser fácil comprar.

— Ah não é bem por aí, eu sou bolsista e essa farda é cara para um caramba. — E então meu celular, quase roubado instantes antes, tocou. Olhei no visor quem era, tremendo de medo ainda e vi que quem me ligava era Jimin. — Oi Jimin.

Tae você prefere o pijama do Bob esponja ou do Patrick? — Jimin, que baitolice era essa? — Responde logo que eu tenho que separar para mais tarde, mamãe ainda precisa engomar. — olhei de soslaio para Hoseok e fiquei me perguntando como responder aquilo sem parecer um grande panaca crianção.

— Eu quero o amarelo. — Respondi baixinho.

Mas com amarelo você quer dizer Bob Esponja por ser amarelo, ou o amarelo que tem a estampa do Patrick?

— A primeira.

Hã? Eu não entendi. Por que você tá falando tão baixo?

— Bob esponja, Jimin. Bob esponja. — falei o mais discretamente possível. — Eu não posso falar alto porra.

Ah que bom que você escolheu o Bob, o do Patrick vai combinar com a cor nova do meu cabelo. — Bati na testa, meu Deus. Senhoras e senhores com vocês Park Jimin, meu melhor amigo. — Que horas você vem?

— Não sei, eu nem cheguei em casa ainda. — Eu já ficava impaciente que ele ficava alongando a conversa enquanto Hoseok estava diante de mim com um sorriso simpático, mas com uma cara de quem não estava entendendo nada. — E não sei se vou, rolei na pista e rasguei a calça, minha mãe vai me pôr de castigo com certeza.

— Você rolou na pista por que hein Kim Taehyung?!!!?!

— Eu estava fugindo de um assalto.

O que? Um assalto? — A criança se exaltou. — Mamãe! TaeTae não está bem! Vamos buscar ele, tá precisando de ajuda. Onde você está? Perto da escola? Vá para o ponto de ônibus que mamãe e eu estamos indo de te socorrer. — E imerso em desespero ele desligou sem me deixar explicar absolutamente nada. Amo Jimin.

 

Certo, eu tinha que ir para o ponto de ônibus, mas era fato que aquele cara ainda poderia estar me esperando para me atacar. Eu não podia simplesmente arriscar a minha vida logo depois de ter sido salvo daquela maneira espetacular por um cara, diga-se de passagem, maravilhoso. Conclusão a que cheguei: Taehyung só ficaria seguro caso Hoseok ficasse com ele no ponto até Jimin chegar.

Agora só faltava criar a coragem de dizer isso. A pessoa não conseguia nem dizer o próprio nome sem infartar e sentir vontade de gritar feito garota.

 

— Está tudo bem? — Ele me perguntou curioso. Acho que praticamente foi só isso que ele me falou durante todo nosso diálogo. Suas falas não variaram muito. — Era sua mãe gritando no telefone?

— Ah não. Era Jimin. Ele está vindo me buscar.

— Aaaahh! Você é namorado do Rosinha. É verdade, é daí que reconheço seu rosto. — Ai meu Deus ele já havia me visto. Eu vou morrer de emoção.

— Não, não. Você entendeu errado. Eu e o Rosinha - vulgo Jimin - não namoramos, somos só amigos mesmo.

— Aah. Tá certo então. Eu achei que era namorados, parece.

— Pois é, mas não. — Esse era o momento em que Taehyung dava o golpe e pedia o favor ao boy. — Enfim, é você poderia ficar comigo no ponto de ônibus até Jimin chegar pra me buscar? — Hoseok piscou algumas vezes, sorriu e deitou a cabeça.

— Quem é Jimin?

— O Rosinha.

— Ah! Fico sim.

 

Bem, lá estava eu, no ponto de ônibus pertinho do crush, todo me tremendo. Era muita pressão, eu não estava sabendo lidar. E pior ainda era o silêncio terrível que habitava entre nós. Nenhum dos dois falava absolutamente nada. O máximo que aconteceu foi Hoseok tirar um cigarro do bolso começar a fumar e silenciosamente me oferecer um a tragada - o que eu quase aceitei só pelo beijo indireto -, mas palavras não foram trocadas. E eu fiquei babando pelo bad boy sendo mau e fora dos padrões ali tão pertinho de mim, enquanto pensava em alguma coisa pra puxar assunto, qualquer coisa mesmo. Juro que até em perguntar se ele bebia água eu pensei. Eu sei, suicídio é uma alternativa a se cogitar depois dessa.

E logo quando eu pensei na coisa perfeita para falar, que iria fazer ele ficar super interessado em mim, quando me virei para ele muito feliz e animado, Jimin chegou.

Eu amo meu melhor amigo.


Notas Finais


O que acharam?? :3

Bjoos <3


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