1. Spirit Fanfics >
  2. Bad Boy >
  3. Vermelho? Vermelho!

História Bad Boy - Vermelho? Vermelho!


Escrita por: CrzyRainbowStar

Notas do Autor


CARALEO
Não me matem
Imploro
UM MÊS CARA
UM
MES
Agatha, você não tem vergonha na cara não?
Eu não, mentira, tenho sim, quase me suicidei aqui por causa da demora
DESCULPE DE VERDADE

Tenho um aviso nas notas finais ok?
Ate la~

Capítulo 23 - Vermelho? Vermelho!


Fanfic / Fanfiction Bad Boy - Vermelho? Vermelho!

O resto daquela semana foi de grude total entre eu e Jiminzinho. Talvez, penso muito, que meu amiguinho rosinha estava passando por momentos delicados de carência e precisa do herói e pessoa mais importante da sua vida - também conhecido como eu - para o ajudar, porque nem Chimchim Júnior estava dando conta. Porém eu falo isso, parecendo estar reclamando, mas na verdade não estou; eu simplesmente amo Jimin e passar tempo com ele realmente era algo agradável, mesmo que em alguns momentos ele só me fizesse passar uma tremenda vergonha alheia.

Eu praticamente nem lembrava direito como era somente eu e ele, já que o mês anterior praticamente passei com meu namoradão, lindo e gostoso Hoseok. E foi bom lembrar disso.

Era uma sexta à tarde e eu estava assaltando, mas com total permissão, a geladeira da casa da tia Park. Estávamos só eu e Jimin em casa, e com isso você entende como dois adolescentes em fase de crescimento e explodindo de fome. Peguei todos os salgadinhos e doces que vi pela frente, além de uns pedaços de torta que vi por lá. Abençoada seja a mãe do meu amigo que recheia nossas vidas de besteiras, se fosse na minha casa, estaríamos a essa hora tomando suco feito da fruta e biscoito água e sal, porque é mais saudável, mas só até quatro, porque mais que isso engorda.

Quando cheguei no quarto do meu amigo, achando eu que ele estaria já sofrendo com minha demora, fui feito de trouxa mais uma vez, porque aquele ingrato estava tão afundado em só Hosana sabe o que no celular que nem me percebeu chegando. Ah que falta de gratidão. Onde que estava o amor que ele fica dizendo sentir por mim?

— Jimin, eu peguei tudo de gostoso que saí vendo pela frente. — falei assim que fui entrando no quarto, fazendo um tremendo malabarismo para fechar a porta e não deixar nada cair. — Acho que como é para nós, sua mãe não vai se importar, não é mesmo? — sem resposta, porque aquele cabeça de sorvete de morango estava concentrado demais no celular. Se fosse babando pelo Jungkook ele ia apanhar. Se eu não podia ficar lambendo as fotos do meu namorado ele também não podia ficar dando moral pro crush. — Rumrum. — limpei minha garganta para ver se ele me notava e nada. Mas que droga, eu estava ficando invisível agora? Que falta de consideração. — Ow Park Jimin, você me chamou para cá para ficar comigo ou com esse celular hein?! — Ah que eu dei a louca. Não ia ficar calado mesmo! — Com quem você fala tanto? É com o Jungkook é?

— O que? — ah, é só falar o nome do outro inútil que ele escuta! Descaso. Absurdo!

— Me dá isso aqui! — larguei toda a comida sobre a cama e voei sobre ele tentando pegar o aparelho de suas mãos.

— O que? Não Tae! Sai!

— Me dá isso aqui! — a luta era grande, e tenho certeza que ridícula. — Você vai me dar atenção.

— Não vou dar! Sai você! — é, Jimin puxou com mais força e eu perdi, e ainda ganhei um encontro da minha linda bunda com o chão.

— Com quem você fala tanto? É Jungkook? É com aquele idiota? Pelo menos vocês tão marcando quando finalmente vão acabar com o cu doce e se pegar de vez? — Cara, por Hosana, eu já estava irritado com a lerdeza desses dois.

— Não é com ele. — arqueei uma sobrancelha. Como assim Parkinho Jimin conversando com alguém que não era Jungkook? Outro boy na parada? Gosto! Gosto muito. — É com um amigo.

— Hum… amigo é? E de onde saiu esse amigo? Nome, endereço, idade, todos os precedente. Fala tu-do! — ah que agora ele ia ter que me passar a ficha completa do cara. Eu sou o melhor amigo, tenho direito de saber! — Tão flertando? Tá pegando? Tá pensando em pegar? — Kim Taehyung apressado? Que nada! Park Jimin lento, isso sim!

— Não. Somos só amigos. — ai que eu rolei os olhos. Essa conversa de só amigos me dava uma sono.

— Amigos também beijam Jimin. Esqueceu quem tirou meu bv? — desisti de ficar só olhando para a cara dele e passei a comer as guloseimas, porque se elas estavam ali eram para serem consumidas. Não ia ser eu o responsável por fazer uma desfeita dessas, onde já se viu? — Hum, essa torta tá gostosa viu? Vou dar um beijo na sua mãe quando ela chegar.

— Fui eu quem fiz. — Mas o que? Desde quando Jimin levava jeito para algo além de só comer?

— Você? Não creio!

— Esqueceu que to fazendo curso de culinária desde as férias? — Ah meu Deus! Que cabeça esquecida a minha. Agora quem estava cometendo o descaso era eu, o de não lembrar de uma coisa tão importante assim para o meu amigo. — Que absurdo! Depois fala de mim.

— Aish! Desculpa ter esquecido, você sabe como eu sou distraído. — Levei mais um pedaço da torta até a boca, porque ela era gostosa demais para ser esquecida enquanto nós começávamos a discutir de novo. — Esse curso tá rendendo então. Tô gostando de ver. E de comer também. — Ri da minha piadinha besta, tanto que nem o olhar indignado de Jimin me parou. — Sim, agora me conta desse seu amigo aí. Tá pensando que eu esqueci?

— É um amigo virtual. A gente não se conhece pessoalmente ainda. — muita coisa agora fazia sentido.

— Qual o nome dele? Desse amigo? — finalmente, por um milagre dos céus, Jimin largou aquele celular irritante e veio pra perto de mim, compartilhar das delícias feitas por ele, e guardadas no santuário da geladeira da sua casa.

— Ah, é Jam. — só podia ser inglês. Mas espera, Jimin não sabia falar inglês. Existe algum coreano com esse nome por aí? Será que se eu procurasse achava fácil a cara desse boy?

— Mas Jimin… você tem certeza… — de repente meu celular tocou. Era Hoseok. Encarei a tela do aparelho, olhei par Jimin e dei um sorriso diabólico. — Se você não tivesse me ignorado antes eu não ia atender. — e atendi mesmo. — Oi mozão! Como você tá? — olhei para Jimin de soslaio e então sussurrei. — Além de lindo e muito gostoso? — ah a risada gostosa de Hoseok, eu poderia passar o resto da vida ouvindo ela.

Estou tão lindo quanto você. — me diz se não é fofo? — Onde você está?

— Estou no Jimin.

Vai fazer o que amanhã? Tem algum plano? — opa! Eu já sentia cheiro de planinhos a dois. Depois de uma semana inteira só com Jimin eu estava com uma baita Hoseobstinência.

— Amanhã? Segundo a minha agenda, amanhã temos: Kim Taehyung sendo todinho de Jung Hoseok, com ou sem o que ele quiser. — Pudor porque estava na frente de Jimin? Mas não mesmo! E ele gostava tanto, por que eu ia negar insinuar umas saliências para meu namorado? Isso não se nega.

Que ótimo. — esse tom não era brincadeira. Ele tem noção de como eu ficava todo me tremendo? — Eu tenho uma festa para convidar vocês. Jungkook também vai, e eu já falei com sua mãe viu?

— Uma festa? Já falou com a minha mãe? Você é muito rápido cara, faz essas coisas para eu não ter que dizer não, não é? — ele riu do outro lado da linha. É claro que fazia isso só para ficar mais difícil de eu negar e acabar usando minha mãe como desculpa. Ah que Hoseok era horrível. Mesmo. — Tudo bem, nós vamos.

— Mas você nem falou com o Jimin.

— Não precisa. Ele vai também. — ali do meu ladinho Jimin me olhou de canto de olho desconfiado, mas ele que nem viesse com “queixo” ia para a festas e acabou. Pensando bem, ia ser a chance de outro de finalmente fazer acontecer pelo menos um beijo entre ele e Jungkook. Comigo e com Hoseok foi assim, porque entre eles não poderia ser?

Desliguei o telefone e olhei para Jimin que já me encarava com aquela cara de “Para onde você já está dizendo que vai me levar?”, porque eu sei que ele não era burro e já tinha se tocado que era dele sim que eu estava falando.

— Vamos para uma festa amanhã. — fui bem direto, porque não tem tempo para enrolações. — eu, você, Hoseok mozão e Jungkook, seu crush. — e quando eu o olhei dei um sorrisinho que só pelo pânico no olhar de Jimin, ele já havia sacado o que eu estava pensando.

— Taehyung, você não vai fazer nada!

— Ah eu vou fazer sim! Ah eu vou fazer mesmo! — e lá se foi, o início de mais um episódio de “Park Jimin, o mais covarde em chegar no boy”. Deu um pulo da cama e eu até achei que ele fosse tentar me bater com um taco ou sei lá o que. — Jimin, para com isso, desse medo! Você precisa tomar alguma atitude com Jungkook.

— Eu sei que sim. — ele rolou os olhos e que quis dar um tapa na cara dele.

— Me promete que vai ficar bem gostoso para essa festa e vai agarrar o Jeon de vez. — encarada mortal, forte e sincera dos melhores amigos. Eu ia ler a alma de Jimin, e se ele estivesse mentindo iria saber.

— Eu vou. — Amém Hosana! Só assim para eu conseguir comer em paz.

Não sei se eu e Jimin que somos dois esfomeados, ou a comida dele que era muito boa, porque quanto mais eu comia, mais eu queria comer, isso era fato. Já estava mais do que jogado na cama do rosinha morto, cheio de tantos doces e ainda assim querendo mais. Meu Deus, as chances de eu me tornar um adulto diabético eram grandes, mas por hoje vamos pensar que não sabemos o dia de amanhã e que só temos o hoje. Então, vamos mais um pouquinho de refrigerante aí.

Algo dentro de mim me dizia que não iria para casa naquela noite, e nem no próximo dia, porque Jimin iria me fazer ficar por lá até a hora da festa, e voltar para lá depois também. Mas enquanto encarávamos o teto, nem eu perguntava isso a ele e muito menos ele falava nada. Ah mas não era como se nossa amizade precisasse disso, essas perguntas ditas em voz alta; misteriosamente, eu e o Park tínhamos uma espécie de comunicação que ia além de simples palavras, e conseguimos nos entender tudo bem.

Sendo bem piegas mesmo, eu acredito que nossas almas gêmeas também podem estar em amigos, e a minha era Park Jimin.

Ele respirava alto, mexendo nos próprios cabelos e de repente eu comecei a pensar que talvez ele estivesse chateado, ou preocupado e nervoso com essa coisa de tomar uma atitude com Jungkook. E por um momento eu me coloquei no lugar dele, quando foi comigo e Hoseok eu também tive meus receios e vergonhas, foi difícil e a pressão que ele me colocava não ajudava em nada, talvez só me prendesse mais ainda no lugar.

E pode ser que talvez, mas só talvez, eu tenha me arrependido e ter pressionado ele.

— Jimin…

— Tae… — falamos ao mesmo tempo e rimos.

— Fala.

— Você ainda tá com aquelas inseguranças com o Hoseok? — mas como assim, de repente, Jimin queria falar sobre meu namoro. Não era o assunto proibido?

— Mais ou menos.

— Você já chupou ele? — o que?

— O que? — dei um pulo da cama e me sentei  encarnado com os olhos arregalados. Aquela pergunta tinha sido tão direta que meu coração até acelerou. — O que, Jimin? Como assim?

— Chupar ele, Taehyung. Sexo oral, ball cat, cat job, chupetinha, felação, boquete, botar o pirulitão na boca, chupar picolé quente, trabalhinho com a boca, cantar no microfone...

— Eu já entendi o que você quer dizer.

— Então, você já fez isso? — eu deveria estar com vergonha de dizer isso a ele? Era normal ter vergonha de falar isso com o melhor amigo, porque tipo assim, eu não tinha lá muito costume de abrir minha vida sexual com Hoseok para ninguém, nem mesmo Jimin.

— Não. — também era normal eu admitir isso com certa decepção?

— Mas como assim, Taehyung? — E Jimin ficar tão surpreso não estava me deixando tranquilo. — Você e Hoseok transam a pelo menos um mês e ainda não se chuparam? — ele negava com a cabeça tamanha era sua decepção e indignação. E mais uma vez lá estava eu me perguntando se ele já tinha tido suas sessões de chupaçao com alguém para estar me cobrando aquilo. Os conhecimentos sexuais de Park Jimin continuavam um mistério.

— Eu não sei fazer isso Jimin. Parece complicado.

— O que parece complicado em chupar um pau? — meu Deus, Park Jimin, porque você precisa ser tão direto assim? — É simples.

— Não parece ser simples.

— Mas é! — Ele deu um pulo da cama. — Espera aí! Você vai aprender e é hoje!

— Você tá louco?! Eu não vou te chupar não maluco! Tá louco bicho? — gritei. E ainda tentei me defender. Se ele partisse pra cima de mim ou tentasse colocar aquela trouxa pra fora eu ia meter um chutão! Tudo meu só pertencia a Jung Hoseok enquanto pudesse chamar ele de meu alguma coisa.

— Você não vai me chupar exagerado. — ele me empurrou me fazendo cair deitado na cama. — Eu vou pegar uma coisa pra você fazer isso. — Socorro, ficava ainda pior. Alguém me sequestra daqui enquanto dá tempo.

De repente, enquanto eu e tremia todo de nervoso em cima daquela cama, Jimin retornou. Era isso que eu temia, que ele voltasse. Bem que nessa hora a mãe dele poderia voltar de onde quer que ela estivesse enfiada junto do pai dele e interrompesse os planos malignos do meu melhor amigo sem noção.

Gente, ele ia me ensinar a fazer boquete! Nada de bom se passava na minha cabeça quando eu tentava imaginar qual método.

Então, como se fosse a coisa mais normal do mundo, lá se vem Park Jimin, em seus cabelos róseos e carinha de falsa inocência porque aquilo é  um demônio banhado em luxúria e maldade. E ele tinha um pepino nas mãos. Cara, um pepino! Vocês estão entendendo? Ele tinha a droga e um pepino bem molhado e verde nas mãos.

Bicho, alguém me mata por favor.

Eu devia ter pulado da janela enquanto tive tempo.

— Mas que porra é essa Jimin?! — me encolhi mais ainda na cama. Ah que ele não ia me colocar para fazer aquilo.

— É um pepino. Foi a coisa mais pareia com um pau que eu achei aqui em casa. — olhei para ele com uma de indignação tão grande. — Ah não reclama. To tentando te ajudar a fazer teu namorado mais feliz.

— Ele já é bem feliz tá? — cruzei os braços sobre o peito, tinha que me impor e me defender de alguma forma. — Não preciso fazer ele mais feliz ainda.

— Taehyung… querido. — ah aquele sorriso maldito nos lábios de Jimin, ele ia dizer besteira. — Você acha que seu namorado goza mais feliz quando vocês fazem amorzinho ou quando vocês fodem na safadeza? — ah, mas na minha cabeça tudo era safadeza. Não era não?

— Ah, não sei.

— Pensa Taehyung, você sabe. — Bem, o fato era que ele gostava bem mais quando a gente fazia de quatro, e de luz acesa, e rápido. Nossa, aquela outra vez dentro do banheiro dele foi sensacional, ele ficou tão excitado.

— É, acho que ele gosta de uma safadeza.

— Então, imagina como ele vai ficar feliz com você do nada, se abaixando na frente dele e colocando o pau na boca. — Mas olha o sorriso com que esse menino dizia isso. Jimin era muito tarado! — Ele vai adorar.

A questão é que eu sou uma pessoa muito tranquila, e nada influenciável, cabeça dura mesmo sabe? Para um caramba, muito difícil de ser convencida. Eu só aceitei as tais aulas de sexo oral por curiosidade, porque sou muito curioso, e também porque o Parkinho parecia tão animado em passar adiante o que ele sabia - e só Hosana podia responder como ele havia aprendido - que eu não quis cortar o barato do meu amiguinho.

Se ele queria ensinar, e só tinha eu de aluno, fazer o que.

— Tá errado! Não não. Você tá fazendo errado. — aff, eu tinha a boa vontade do mundo de me dispor para aprender e era assim que ele me tratava?

— O que está errado? Eu to chupando um pepino! Como se pode fazer isso errado. — meu deus, minha Hosana, eu estava realmente chupando um pepino. O quão longe no fundo do poço da decadência e humilhação eu fui?

— Falta paixão Tae! Falta sensualidade! —  eu encarava Jimin e se fosse possível ter uma imensa interrogação sobre a minha cabeça. — Você não pode chupar com estranheza, com nojo. Como você quer que Jung Hoseok goze bem assim? Ele vai broxar, isso sim.

— Eu to chupando um pepino! A droga de um pepino! Como você quer comparar isso com o pau do meu namorado?! — se eu já estava perdendo a paciência? Claro. Só assim para não ter um ataque de vergonha extrema.

— Tem que fingir que é! — e ainda levei um tapa na cabeça. — Pronto, vamos fazer assim. — eu não creio que ele ia fazer isso. Eu não creio que ele fez!

— Eu não vou fazer assim!

— É só para dar mais realismo. — Cara, eu não ia chupar esse pepino colocado no meio da pernas do Jimin, não ia. Isso não ia rolar! — Vem logo Tae.

— Não! Eu me recuso! — Jimin me olhava com raiva, eu sentia que ele queria e matar. E gente, dava medo dava muito medo. Então eu fui lá e fiz, só porque eu não queira morrer.

— Isso. Isso, Tae. — meu Deus, Jimin era pornográfico demais.

— Não fala assim, parece que você tá ficando excitado seu tarado.

— É só para dar realismo, eu não vou ficar duro com você chupando um pepino, relaxa. — então eu voltei a fazer o meu “trabalho oral”. Ai que vergonha. — Tá ótimo Taehyung. Passa a língua. Lambe. — meu deus, mais uma vez. Eu ia explodir de vergonha. Meu rosto estava tão vermelho que eu sentia quase como se estivesse com febre. — Taehyung você não pode corar. — levantei o olhar para Jimin, mais uma vez tentando entender porque ele tinha tantas exigências só para chupar um pepino. Socorro. — Não não. Esquece. Cora. Cora sim. É sexy pra caramba. Hoseok vai ficar louco.

— Eu não entendo você, sério. — fechei meus olhos e voltei aquela ação vergonhosa, que parecia estar durando uma eternidade, mas só devia ter uns trinta segundo, um minuto no máximo. Jimin agarrou meus cabelos, e puxou entre os dedos me dando um susto. Mas que filho a mãe tarado!  — Não faz isso Jimin! Para seu tarado! — gritei. Claro que eu gritei.

— Aish! Você é muito fresco garoto! Vai mandar Hoseok soltar também se ele fizer isso? — me sentei na cama deixando aquela coisa verde e babada para lá. Desisti, não queria mais fazer aquilo. Já estava humilhante demais. Arrumei meus cabelos e fui olhar a hora no meu celular, porque não queira olhar para a cara de Jimin.

— Ele pode. Você não.

 

[...]
 

Não sei bem como, não me façam perguntas difíceis, mas depois de um longo discurso do Jimin, que incluía muitos xingamento dele dizendo que eu sou fresco e que se não gostava nem de ter o cabelo puxado na hora, não ia nunca aguentar levar uma gozada na boca.

Meu deus, onde estavam os filtros do meu amigo inocente?

Só sei que depois disso eu acabei indo na onda dele e embarcado naquela coisa ridícula de chupar um pepino. Engraçado que eu digo que era ridículo, mas continuei fazendo. Absurdo. E como se a humilhação não bastasse, rosinha inventou de ir até a farmácia comprar camisinhas de sabor por não querer usar a que Jin nos deu.

Hum sem vergonha, ia guardar ela pra usar com o Jungkook, pensa que eu não sei. Só torcia para que não passasse da validade, porque na lentidão daqueles dois não seria um grande absurdo.

E queridos, um conselho: não frequentem a farmácia para comprar camisinhas acompanhado, principalmente se foi de Park Escandaloso Jimin. Se você fizer isso é certeza uma imensa vergonha pública.

— Você prefere de morango ou menta? — ele não perguntou isso baixo. Não mesmo. — Responde Taehyung! Você acha que o Hoseok vai ter gosto melhor de morango ou menta?

— Porra Jimin, você não cansa de me fazer passar vergonha não? Mas que droga! — corri até ele e agarrei seu braço para tentar conter aquilo antes que todo mundo nos olhasse com aqueles olhos arregalados e julgadores. — Morango. — Jimin sorriu de canto. Ah que sem vergonha.

— Taehyung, eu tive uma ideia! — Jimin correu dentro da farmácia, ele literalmente correu e gritando. Hosana quando que ele ia crescer? — mas é meio louca. Quer dizer, é bem louca.

— Mais louco do que estar aqui para comprar camisinha pra um boquete em pepino?

— Ah sim. — Já disse que os sorrisos de Jimin quando ele tem ideias me dá um medo? — O que você acha de a gente pintar o cabelo?


 

[...]
 

 

Definitivamente loucura definia a minha amizade com Jimin. E aleatoriamente e impulsividade também, porque não era possível que a gente saia pra comprar camisinha - para uma coisa suficientemente absurda - e voltava com caixas de tinta para pintar o cabelo.

Eu nunca havia chegado perto de fazer aquilo, meus fios eram tão virgens quanto eu antes de conhecer Jimin, porque quem destruiu a minha inocência foi ele, foi ele sim. Era uma ideia arriscada, mas eu estava com com vontade, louco para fazer. E gente, aquele vermelho pimenta da caixa era tão lindo que eu não resisti, comprei.

Jimin disse que eu ia ficar tão sexy, então resolvi testar.

Então lá estava eu, Kim Taehyung, de toalinha sobre os ombros, totalmente a mercê dos talentos de cabeleireiro de Jimin e sentindo cheiro forte de tinta. É, agora não daria mais para voltar.

— Você acha que Hoseok vai gostar do meu cabelo? — perguntei inseguro. Ah que isso era uma transformação muito radical para mim, vai que ficava feio, ele não gostava e me largava?

— Quem tem que gostar primeiro é você. Se ele não gostar, problema dele. — nossa, Jimin o rei da auto estima, nem parece que tem medo de falar com o crush. — Mas você é tão lindo que até careca as pessoas vão te tarar. — nossa, que ele tinha tirado todo dia para não ter papas na língua. — Mas liga pra ele e pergunta o que ele acha da ideia, só para dar uma sondada.

— Não! — lá vai me desesperando. — Vai se surpresa. Quero que seja surpresa.

— Entendi.

— E o seu? Vai pintar mesmo? — Jimin também tinha comprado uma tinta para ele. Pintar cabelo já parecia fazer parte da rotina dele, visto que o ser humano tinha lisas madeixas cor de rosa! Mas a cor que ele escolheu era radical demais em relação a cor que ele tinha atualmente. Afinal, era preto!

— Ah, vou sim! Tenho certeza que  vou ficar lindo, até porque eu fico lindo com tudo. — Realmente, o rei da auto estima — E acho que vou parecer mais sério e sexy. As pessoas não me levam a sério por causa dessa cara de menininho que eu tenho. Isso irrita, eu não criança. — Opa, eu até me senti meio mal depois dessa. Não sabia que Jimin se sentia assim... — Certo que eu sou um bolinho de amor, mas não sou inocente e boboca.

— Ninguém disse isso.

— Não precisa. Eu sei o que pensam de mim por aí, e talvez seja por isso que o Jungkook não leva a sério as minhas investidas, fica pensando que eu to brincando. — é, era uma possibilidade, até porque sejamos sinceros, Jimin agia bem infantil na frente dos outros. Certo que era seu jeito, mas cara, festa de aniversário para gato e convidar o paquera? Isso já era um pouco demais. Mas uma coisa era fato, se fosse para Jeon gostar dele, seria pelo que Jimin é de verdade, e não uma imagem criada, não importando qual ela fosse.

Enquanto a minha tinta agia, Jimin aplicou a dele. Acho que muita gente ia se chocar no dia seguinte com a transformação. Eu só esperava não apanhar da minha mãe por isso.

 

[...]

 

No dia seguinte, depois de horas fazendo escova para ficar com cabelo bonito, e Jimin jogar para cima de mim trilhares de roupas até ter certeza de que havia me enfiado na melhor o possível, que foi uma calça de couro e uma camisa social clara, finalmente saímos da casa dele e fomos para festa.

A mãe dele até que quis ir nos deixar, mas o novo Park Jimin, versão dark, trevosa e sexy de cabelos pretos disse que não, que seria o maior micão da noite descer do carro e a Tia Park gritando “tenham juízo!”; “divertiram meninos”; “manda um beijo para o meu genro, Jimizinho”; “não vai ficar se agarrando com o Hoseok e esquecer do meu bebê”. E eu tinha que concordar, seria mesmo. Então fomos de táxi.

Chegando lá, que era uma casa, que me lembrava muito aquelas festas que a gente vê em filmes americanos, onde todo mundo bebe muito e transa loucamente, enquanto outro fazem baderna psicina e no fim todos estão muito arrependidos no dia seguinte de todas as merdas que fizeram. E bicho, se fosse ser assim, já ia valer muito a pena.

Íamos apertar a campainha por só deus sabe que motivo, talvez as intensas boas maneiras de Jimin, mas então um ser humano desconhecido passou e abriu a porta com tudo. Acho que era nosso sinal para entrar. Então a gente entrou, fazendo nossa entrada triunfal. Quer dizer, nem tanto já que ninguém deu uma foda para nós dois ali, já que ninguém nos conhecia. É, éramos só mais dois convidados, vida que segue.

Eu estava nervoso. Jimin também. Eu me sentia ainda estranho pela mudança radical de cabelo, e Jimin, porque seria quando ele finalmente ia tomar uma atitude mais ofensiva com Jungkook, ele me prometeu! Ele tinha que fazer isso.

O primeiro absurdo da noite foi meu namorado, vulgo Jung Hoseok, o gostosão de qualquer lugar em que ele esteja, passou por nós e não me reconheceu. Eu me arrumei todo, sorri todo sedutor, coloquei meu melhor carão e o filho da mão passou direto por nós dois como se fossemos dois desconhecidos! Como assim o meu alfa não reconhece mais o cheiro do ômega dele? Isso está certo produção ? Porque não tinha no meu roteiro.

— Já era para eles terem chegado. O Tê e disse que já tinham saído de casa. — O ouvi dizer para Jungkook que era outro desligado e não nos reconheceu de cara, mas então eu vi ele apontando na nossa direção, que não era tão distante de onde eles estavam.

— Olha ali. São eles. — E eu não sabia bem o que aqueles sorrisos significavam, mas eles sorriram.

O dois caminharam na nossa direção e antes que eu pudesse dizer qualquer coisa eu fui agarrado pela cintura e puxado para mais perto do corpo de Hoseok que me beijou quase em desespero. Acho que ele gostou do cabelo, ou só estava com muitas saudades da boquinha linda que dá a ele os melhores beijos que ele já provou. Eu sei que sou muito convencido, mas fazer o quê se era isso que ele vivia me dizendo?

— E essa mudança? — a voz grave sussurrando no meu ouvindo me fez arrepiar todo e ficar mole. Ah que saudades! — Vermelho!

— Você gostou? — sorri e falei perto ao ouvido dele quase gargalhando das cócegas que a sua respiração fazia na minha pele.

— Parece que alguém está em chamas.

— Ah não é isso. Eu só achei que a cor fosse ficar boa. — Ele se afastou um pouco sorriu me olhando nos olhos. Mas não era um sorriso inocente, nada inocente.

— Eu não estou falando de você. — Socorro Hosana, o homem estava pegando fogo!

Depois que sai de um breve momento de quase dirty talk, porque se eu continuasse dando cabimento para aquela conversa de Hoseok era nisso que iria acabar eu olhei para Jimin e Jungkook; sim, eles eram de certa forma um foco muito importante para mim aquela noite, porque bem, era tudo ou nada.

E queridos, pelo jeito que o Jeon sorria para meu amigo e olhava para ele, eu já podia afirmar que um casal ia beijar muito naquela noite. E não é de mim e Hoseok que estou falando.

 


Notas Finais


Bom, por onde eu começo? Eu queria começar dizendo que eu e a Carol estamos passando por certos problemas, ela mais do que eu, como vocês puderam perceber as fanfics dela estão com att atrasadas, mas como é um assunto pessoal, prefiro não tratar disso aqui, já no meu caso eu estou ocupada com coisas da escola, afinal, terceiro colegial fora vestibular, estou dando meu máximo para conseguir tempo para escrever, então, a poucos dias atrás tive uma conversa séria com a Carol sobre as atualizações de Bad Boy, conseguimos conciliar um único dia em que ambas estão disponíveis para escrever, de domingo no caso, e como os capítulo de Bad Boy geralmente tem mais de 3k, leva mais de um dia para escrevermos, fora que estamos sempre mudando e acrescentando algumas coisas, então resolvemos que Bad Boy entrará em SEMI HIATUS, não é um hiatus completo, por que continuaremos atualizando, mas vamos deixar assim para que não haja tanta esperança de atualização como antes, que eram duas por semana, estaremos escrevendo e postando quando tivermos tempo ok?
Peço desculpas mais uma vez pelo inconveniente, não estamos abandonando a fanfic, estamos precisando apenas nos organizar melhor ok?

Bjooooos <3


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...