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História Bad Boy - A famigerada festa do pijama. Ou seria a festa da vergonha?


Escrita por: CrzyRainbowStar

Notas do Autor


GENTE!! ESTAMOS NERVOSAS COM ESSE CAP!!

Os riscos de ocorrerem gritos, surtos, infartos, ataques de todos os tipos são grandes. Até nós duas surtamos muito escrevendo e revisando kkkk

O cap está enoooooooorme porque nós amamos vocês e queremos que leiam tudo por isso não separamos em dois.

Sério, esperamos muito que gostem desse capítulo kkkkkk eu tô rindo só de lembrar o que tem nele! Ai vou parar de enrolar vocês.

VÃO LER!!!

Capítulo 6 - A famigerada festa do pijama. Ou seria a festa da vergonha?


Fanfic / Fanfiction Bad Boy - A famigerada festa do pijama. Ou seria a festa da vergonha?

Eu acho que no fim das contas Jimin e Jungkook poderiam formar um casal para lá de perfeito, porque o quanto Jimin é vergonha alheia com aquilo de querer ser um “bolinho” em questão de personalidade, Jungkook também era. Dois Retardados, pois o queridíssimo crush do meu melhor amigo e melhor amigo do meu crush, só faltou enlouquecer por causa do bolo que o Rosinha disse que iria ter no aniversário do gato.

E eu ainda não tinha certeza se os dois convidados estavam cientes de que era o aniversário de um gato.

E enquanto Jimin surtava comigo através de mensagens, me enviando as que ele estava recebendo de Jungkook, minha mãe surtava no meu ouvido brigando por Deus sabe lá o quê. Quando se tem uma mãe bipolar como a minha, em algum momento se para de ouvir tudo o que ela fala, porque bem, nunca se sabe quando ela está falando sério ou está brincando, ou vai esquecer o que estava acontecendo no minuto seguinte, ou segundo seguinte mesmo.

 

— Taehyung olha que quarto imundo! — isso eu identifiquei ela gritando. — Onde está seu quarto hein? Onde está? — silêncio. — Me responde Taehyung. Onde está seu quarto?

— Está aqui mãe, estamos nele.

— Não! Isso aqui não é um quarto. Isso é um lixão! — eu já podia até prever a próxima fala. — Sabe aquele lixão da novela que passava e seu pai assistia? Pois é, era mais organizado que isso aqui. — ele arrumou os cabelos— Fica desgraçando o ambiente da minha linda casa.

— Ah mãe, só fechar a porta que o problema tá resolvido, a bagunça some. — olha que belíssima solução. Tão simples.

— Nada disso! — apontou para a bagunça. — Arruma isso. — fiz careta. — Fica fazendo careta aí e não faz o que eu mandei que eu mando teu pai colocar grades na porta e na janela. Quero ver você sair pra ver o crush ou ir pra festinha do pijama no Jimin.

 

Opa! Eis que ela tinha falado a palavra mágica que fazia Kim TaeTae se mexer: proibir as formas que eu tinha de ver e estar com Hoseok.

 

— Opa! Opa! Não faça isso mulher — ela riu alto. Ah que ela sabia o ponto fraco do filhinho. Na arte da manipulação minha mãe dava aulas.

— Pois arruma, ou você não vai pra casa do Jimin hoje.

— Sabe mamãe eu até me aproveitaria desse castigo para fugir de hoje, porém Hoseok estará lá e onde Hoseok está eu quero estar, mesmo que seja para pagar o micão do século que eu sei que é meu destino do dia de hoje.

 

Convenhamos, todos nós aqui sabemos que essa festa iria ser a mais pura definição de vergonha alheia. Eu tinha vontade de rir de nervoso e chorar compulsivamente só de imaginar isso, mas também não ia perder a oportunidade de passar uma noite com Hoseok, dentro da mesma casa, no mesmo quarto. Ai meu Deus eu já estava ficando animado. Será que rolaria aquela chance de pelo menos apalpar aquela bundinha?

Será que Hoseok usava cueca para dormir?

 

[...]

 

Em meio a fortes ameaças eu arrumei meu quarto. Já expliquei que não podia largar a oportunidade de passar uma noite com Hoseok. NÃO PODIA! Não estava entre as opções “não ir”.

Me arrumei. Acho que nunca tomei um banho tão bem tomado na vida. Lavei lugares que eu nem achei que seria possível lavar. Nem gosto de me depilar, mas saí de dentro do banheiro mais liso que sabonete molhado, brilhante e macio feito bunda de bebê. E por falar em bunda, será que a do Hoseok era macia? Me pegava pensando nisso. Não me bata! É automático, aposto que você também pensou quando eu falei.

Quando eu desci as escadas e saí em direção à porta, minha mãezinha querida me segurou pelo braço e eu já soube que coisa boa não vinha. Se eu estava com medo? Claro que não. Por que eu, Kim Taehyung, o maior trouxa da história - e não o que você respeita, porque eu claramente não sou respeitado nessa minha vida - sentiria medo? A vida está aí para a gente se arriscar e passar vergonha mesmo, já dizia alguém pensador contemporâneo. Se ninguém disse, pode dizer que fui eu então.

 

— Mãe o que diabos é isso? — preciso dizer que levei tapa na cabeça por causa do palavrão? Que nem era um palavrão mesmo.

— Camisinhas. Nunca viu não. — mas o quê?

— E a senhora diz isso com tanta naturalidade? — eu estava deveras assustado. Minha mãe estava enfiando um monte de camisinhas na palma da minha mão, enquanto eu estava de saída para passar a noite usando pijama do Power Rangers. Onde na cabeça dela alguém que usa isso vai conseguir transar? E não digo só naquela noite não, é na vida mesmo.

 

Só abrindo um parênteses: se Jimin transar antes de mim, eu quito. Eu quito da vida!

 

—  Claro que eu digo, todo mundo sabe o que é isso. Não é nada demais. — ai que minha mãe era realmente cara de pau. — Olha aqui Tae, eu não sei qual o tamanho do instrumento - ai socorro, mas ainda era melhor do que ela usando outra nomenclatura. — do Hoseok, seu namorado.

— Mãe, ele não é meu namorado. — infelizmente, chorem todos comigo. Era uma situação passageira, mas choremos.

— Tá, seu paquera. — tá, nem tão moderna assim. Quem fala paquera? — Não sei qual o tamanho da rola dele — ai socorro ela usou outro nome. Alguém me ajuda. — então aqui está essa camisinha se ele for pequeno — colocou um pacote na minha mão. — essa se for mediado, tem até sabor e efeito que retarda o orgasmo, você é apertado filho ele vai acabar querendo gozar logo, assim a diversão dura mais. — alguém me mata por favor, eu vou ter um ataque de vergonha. — E essa aqui se ele for grande. E o meu amém se for esse pacote o de fato necessário porque ninguém merece boy com o pinto pequeno. E ter um com pinto grande é benção. — o que eu fiz para merecer isso? Mas vamos todos rezar para que fosse grande. Grande! Amém!

— Mas pera aí mãe, por que a senhora tá me dando camisinha para o Hoseok usar? — lá ia o outro iludido achando que ia usar isso de verdade.

— Ah filho, eu sei que o passivo é você. — mas o quê? — E tome, o lubrificante, vai ser preciso porque você não é frouxo. — enfiou tudo nas minha mochila e me empurrou porta afora. — Agora vá com Deus e se divirta!  — por que eu tinha a impressão de que ela era quem estava de fato ansiosa pela diversão que iria ter? Porque eu queridos, eu estava indo para o meu fim.

 

[...]

 

Depois de longos minutos de espera, o carro de sempre parou no lugar de sempre e o melhor amigo bochechudo e rosado de sempre apareceu na janela sorrindo com os olhinhos apertados, parecendo um anjo, a mais fofa e adorável das criaturas.

Quem vê assim nem imagina o demônio que ele consegue ser. Sonso.

Entrei no carro e eu não sei que movimento foi aquele que ele deu, mas no mesmo instante ele estava no banco de trás, sentando ao meu lado e voando no meu ouvido falando que já havia esquematizado tudo e que seria naquela noite a bela noite em que eu finalmente provaria dos beijos molhados e quentes de Hoseok, porque ele iria se certificar que nem Jungkook nem ninguém nos impediria de ficar a sós. Safado, estava mais era afim de ficar sozinho com o Jungkook. Jeon que tomasse cuidado, porque vai que Jimin era um tarado e ia atacar ele no escuro usando desculpa de estar com medo do bicho papão.

 

— Taehyung, o bolo que eu fiz hoje é de limão. A pedidos do Jimin. — a tia Park falou enquanto dirigia calmamente com aquele girl group que eu não me recordo o nome tocando no som do carro.

— Ai tia, deve estar uma delícia. Eu amo limão. — era eu falando e Jimin me cutucando com o cotovelo. — Ai, o que foi Jimin?

— Entendeu aí? Limão? — ele sorria de uma forma assustadora o que só piorava quando ele erguia as sobrancelhas repetidamente. Mano, Jimin era estranho. Melhor, estava muito estranho.

— Como assim?

— Você e Hoseok, eu e Jungkook, limão. — continue confuso. — Lemon Taehyung. Furunfa. Nheco Nheco. Hunf Hunf.

— Ai meu Deus! — arregalei os olhos chocado com aquilo. E talvez com medo também. — Cara, alguém precisa tirar o yaoi de você. Urgentemente.

— Jungkook vem né? — a mãe de Jimin falou e eu fiquei bem de cara.

— Mas o quê? Espera, a senhora conhece ele?

— Conheço. Quer dizer, de ouvir falar já que Jimin não para de falar dele. — então foi minha vez de lançar meu olhar malicioso para Jimin.

— Ai é? E o que ele fala? — me inclinei para frente quase me jogando em cima da mãe dele mesmo. — Ele já comentou sobre como ele me faz todos os dias me entupir de sorvete só para aumentar a comissão do Jeon? E do quanto ele cochicha na sala de aula que ele é bem gostoso? — senti só o empurrão com força me fazendo cair deitado no banco. Absurdo.

— Ah isso ele não disse, mas imagino isso sim. — ela respondeu rindo. — Bem a cara do Jimin mesmo isso. — e então o sorriso malicioso foi parar no rosto dela. — E você Taehyung, vai tomar alguma atitude com o Hoseok hoje? — olhei para Jimin e juro que não voei nele por falta de espaço e não por falta de vontade.

 

A noite nem tinha começado direito e eu já queria matar aquele filho da boa mãe que a tia Park era.

 

[...]

 

Quando chegamos na casa de Jimin, o flamingo rosa saltitante - nem sei se flamingos saltitam, só quis comparar mesmo - já entrou em casa enchendo Jungkook de mensagens perguntando se ele já estava perto de chegar, se já tinham saído de casa.

 

— Assim ele nunca vai querer namorar com você. — falei mesmo, não porque sou maldoso, mas porque como melhor amigo é meu dever dizer a verdade para ele. — Fica enchendo o saco do garoto.

— Olha aqui Taehyung, e se ficar dando ataque de pelanca toda vez que o Hoseok chega perto, ele também nunca vai ficar com você.

— Ah e eu tenho que ser grudento como você é? — e assim começava a rodada de argumentos maduros de Taehyung e Jimin.

— Pelo menos eu estou tomando alguma atitude! — mas olha só o ingrato.

— Você devia me ajudar seu ingrato! Fica me usando para tomar suas atitudes e me impede de tomar as minhas. — ele esqueceu que era por culpa dele me levar para a sorveteria que eu estava sem falar com Hoseok a quase um mês?

— Eu estou ajudando! Por que você acha que eu planejei essa festa toda? — tão maduros nós dois brigando. — Agora sobe para vestir seu pijama.

— Tá, qual o tema de hoje?

— Pokémon. — eu gosto. — O seu é o Pikachu. Eu subo já para vestir o meu.

 

Subi para o quarto de meu amigo Chimchim e me deparei com os quatro pijamas já separados sobre a cama. Tinha o meu do Pikachu, um do Charmander, um do Squirtle e outro do Bulbasaur. Estavam separados por nomes e o do Hoseok estava no do Bulbasaur. Eu sei que azul e verde ficaria ótimo nele, qualquer coisa ficaria ótima em Hoseok, porém Charmander era meu pokémon favorito, então eu troquei os nomes para que ele usasse aquele. Ninguém precisava saber disso.

Quando eu me vesti e desci todo serelepe para a sala, Jungkook e Hoseok já haviam chegado e eu não sei bem o porquê, mas fiquei com muita vergonha quando apareci pulando na sala e eles estavam lá parados em calças justas e camisas escuras. Talvez tenha sido porque ele estavam dois machões gostosos - principalmente Hoseok, ai meu Deus! - e eu uma criança em pijama do pokémon. Mas nada que não pudesse ser superado quando eles vestissem aquilo também e entrassem no clima da brincadeira.

 

— AI MEU DEUS TAE! VOCÊ TÁ MUITO FOFO! — Jungkook, isso mesmo, Jungkook correu até mim e apertou minhas bochechas as espremendo me fazendo ficar com um bico enorme, que claro só não era maior que o de Jimin encarando aquela cena toda. Se eu estava com medo? Claro que não, só existiam grandes chances do meu melhor amigo dar uma voadora em mim por causa do louco do crush dele. Coisa pouca, bobagem. — OLHA QUE COISA FOFA HOSEOK! — gritou para o outro que só ria. Ai que raiva! Era para ele estar com ciúmes! Não do Jungkook, de mim. De mim! — JIMIN, TEM PARA MIM? EU QUERO.

 

O humor de Jimin mudou totalmente depois dessa pergunta e então ele passou subindo rapidamente e Jungkook o seguiu correndo escadas acima. Dois idiotas, se mereciam no fim das contas.

 

— Será que eu vou ficar tão bem em pijamas como você? — Hoseok perguntou ao passar por mim enquanto começava a subir a escada.

— Por quê?

— Ah, é que eu não uso pijama para dormir. — então eu fiquei estático, chocado, pensando milhares de coisas para aquela afirmação. E ele lá subindo tranquilamente como se tivesse dito o céu é azul e a água do mar salgada.

 

Pelo amor do meu juízo, ele havia acabado de me dizer que dorme pelado? Se fosse isso Jimin que cancelasse os trajes e deixasse ele dormir à vontade, bem livre mesmo.

Ai Kim Taehyung, você não presta.

Depois de poucos minutos estávamos todos vestidos nos nossos pijaminhas, e gente você não tem noção de como Hoseok estava lindo de Charmander. Seria possível que ele ia me deixar todo me tremendo, com os nervos fracos com qualquer roupas que usasse e qualquer coisa que fizesse? Porque era ele lá comendo salgadinhos e eu bem na vibe de “Vem ni mim e me faz incendiar”.

Jungkook e Jimin estavam o tempo todo tirando fotos e gravando vídeos pequenos e eu nem preciso dizer o quanto a tia estava derretida por aquilo, já dizendo aos quatro cantos do mundo que havia adorado o rapaz e queria adotar ele como filho caçula. Aham sei, tava era querendo o moleque pra genro, isso sim.

E eu, bem, eu estava com cara de paisagem, sentado ao lado de Hoseok no sofá, completamente imóvel e fingindo prestar atenção ao interessantíssimo programa que passava na televisão. Eu só queria não ficar tão nervoso perto daquele homem, mas por que isso era tão impossível?

 

— Por que você sumiu? — Hoseok perguntou quebrando o silêncio que havia entre nós e eu fiquei me puxando de volta da terra onde encontava Hoseok’s gostosões entrando na sorveteria.

— Hã? Como assim? — Kim Taehyung, o mais desentendido.

— Faz tempo que não te vejo na saída da escola e nem em lugar nenhum. — alguém me segura. O crush reparou em mim. É isso mesmo? Eu fui notado? Eu fui notado?

— Ah, é que o Jimin é viciado em sorvete e desde que eu apresentei a sorveteria a ele sou carregado para lá todos os dia. — sorri amarelo, ai como eu queria entregar Jimin, contudo, entretanto, eu sou um bom amigo.

— Ah, então tenho que andar lá mais vezes se é por lá que você anda. — Kim Taehyung está falecido. — Ei, quem é o aniversariante? — Hoseok perguntou se levantando e me deixando lá derretendo sozinho, o que foi ótimo, porque poupou de ele me ver com um sorriso ridículo no rosto. Ai meu Deus, eu ia agarrar aquele homem até o nascer do sol!

 

Então graças a pergunta de Hoseok, que pareceu ser no tempo certo, Jimin surgiu com o ChimChim Júnior, um gato enorme e peludo. Mas assim, ele era muito, mas muito grande mesmo e muito peludo. Ah, e com grande eu quero dizer gordo também. Como já era de se esperar, Jungkook teve um ataque quando viu o bicho, correu e tomou ele dos braços de Jimin. Já eu me enfiei no mar da vergonha alheia quando ele apagou as luzes, acendeu umas velas e nos fez cantar parabéns ao redor da torta de limão que sua mãe tinha feito.

Jimin segurava o bolo, Jungkook segurava o gato e juntos eles pareciam formar uma família estranha e exageradamente fofa que constrangia só pelo quanto eles pareciam ter saído de um desenho infantil de comédia. Bizarro.

 

[...]

 

Não sei em que momento claro da noite isso aconteceu, mas um hora a mãe de Jimin estava na porta do quarto, em outra ela e Jimin saíram e ele retornou sozinho com uma garrafa colorida em mãos. Assustador? Muito. Só Deus sabia o que se passava na cabeça de Jimin, e aposto que até Ele tinha medo.

 

— Jimin, cadê sua mãe? — perguntei temendo de verdade a resposta.

— Ah eu pedi para ela ir no mercado comprar uma caixa de Chambinho sabor abacaxi e sucrilhos em forma de coração e sabor de morango silvestre. — falou enquanto se sentava entre eu e Jungkook.

— E ela vai voltar logo? — outra pergunta que eu temia a resposta.

— Ah, com certeza que não, isso que eu pedi nem existe para vender. — nossa mãe! Jimin era um safado! — Então, o que você acham de a gente jogar verdade ou desafio?

 

Alguém por favor, me mata, agora!

Sério? Verdade ou desafio? O que se passava na cabeça de Jimin? Pior e mais óbvia do que essa ideia era se ele tivesse falado em sete minutos no céu e manipulado tudo para ficar preso no armário com Jungkook e quebrar os relógio para fazer os sete minutos virarem setenta. Mas que garoto cara de pau!

Eu não sabia bem o que ele pretendia, mas vocês já podem imaginar que enquanto eu estava querendo sumir dentro daquele pijama de Pikachu, Jungkook estava disputando em animação com Jimin gritando “Vamos jogar sim!”. Que desgrama de garoto alegrinho. E dessa vez até mesmo Hoseok entrou no clima do tal jogo e parecia animado em jogar.

Mozão, não faz isso. Assim não tem como te defender.

 

— Espera aí — Jimin falou parando no exato momento em que iria rodar a garrafa. — Quantos anos você tem Hoseok? — pausa dramática em que eu fiquei atento aquela resposta. Eu não fazia ideia de quantos anos ele tinha.

— Eu? 22, por quê? — ele respondeu tranquilo e eu me contive, foi muito difícil, para não gritar. Ele era quatro anos mais velho que eu! Que delícia!

— Por nada não. É uma ótima idade. — colocou novamente a garrafa no chão. — Vamos jogar! — Jimin girou garrafa e eu acompanhei tudo praticamente em câmera lenta e para minha felicidade, quando meu ânus estava quase trocando de lugar com a mão ela foi e parou nele mesmo.

— Amém! — gritei sem nem perceber que estava fazendo isso. Lá ia eu envergonhando a mim mesmo.

— Ah assim não vale Jimin! — Jungkook falou. — Gira de novo. — não mano! Não. Deixasse como estava. Então ele foi e girou de novo. Como a sorte sorri sempre para os bonitos e lindos vocês já sabem em quem parou não é mesmo?

— Verdade ou desafio Taehyung? — meu melhor amigo endiabrado estava radiante esperando por minha resposta.

— É… — fiquei encarando o seu rosto, e seu olhos me mandavam ter pressa e responder logo. — Verdade. — respondi e, por que aquele brilho no olhar de Jimin estava me assustando tanto? Deveria ser porque era maligno!

— Bom, Taehyung, — medo! Medo! Medo! — Você é virgem? — ai merda!

— Não vale mentir! — Jungkook falou. Mano, ele e Jimin pareciam ser a mesma pessoa.

— Eu… — os três me encaravam esperando por minha resposta. Todos os três. — Eu… — o quê eu ia responder? Até um mês atrás eu nunca tinha beijado, e só beijei porque o meu amigo fez a caridade de tirar meu bv. Meu crush estava na minha frente e tinha 22 anos, aquele cara com certeza já devia ter fodido meio mundo e eu ali sonhando com o beijo da Cinderela. — Não. Eu não sou virgem. — não me julgue, você faria o mesmo que eu.

— Hum Kim Taehyung seu safadinho. — Jimin falou e eu juro que pude ver um sorriso nos lábios de Hoseok. Ele sorriu! Isso significa que a gente ia transar? É isso? Estou eu sendo iludido demais? Acho mais provável. — Agora gira Tae. — Jimin mandou e eu girei. uma rodada de tranquilidade, quer dizer, nem tanto, porque se caísse em Hoseok eu não faria ideia do eu perguntar. — Verdade ou desafio Jungkook. — para a minha maior felicidade caiu no crush, mas foi no crush de Jimin.

— Verdade. — rapaz convicto. Queria era ver a resposta dele para a minha pergunta.

— O que você acha do Jimin? — mandei mesmo na lata! E imaginem o grito que o Rosinha segurou. E eu? Estava urrando de felicidade com aquilo.

— Ah ele é fofo. — ele disse sorrindo e então girou a garrafa em seguida. Droga, eu achei que fosse ser pior. — Verdade ou desafio Jimin? — olhei imediatamente para o Parkinho. Se ele estava esperando que o Jungkook iria dizer “transar comigo no quarto dos seus pais” ele estava muito enganado. Amigo, não vai rolar.

— Vamos animar as coisas não é mesmo? — lá vinha o Park endemoniado. — Desafio.

— Certo…— Jungkook começou a pensar. — Eu não sei o que te propor. — ele ria e Jimin ria junto tentando disfarçar o nervosismo dele.

— Manda qualquer coisa.

— Tá. Faz um dança pro Hoseok!

— NÃO!

— NÃO! — eu e Jimin gritamos juntos. O quê aquele garoto tava pensando? Ele tava ficando louco? Eu ia usar meu choque do trovão nele! Que palhaçada!

— O que foi? Não pode?

— Só escolhe outra coisa. — ainda bem que o próprio Jimin negou, ou eu iria forçar ele a engolir os dentes todos.

— Certo. Então, dança para todo mundo. — se eu gostava da ideia? Ainda não, mas era melhor do que ter aquele rosado bundudo e sem vergonha dançando no colo do meu homem.

 

Jimin dançou, todo tímido. Coloquei uma música de Girl Group para ver se ele se soltava mais e acho que ele gostou muito de rebolar ao som de Up & Down do Exid. Tá vendo que eu não ia deixar aqueles movimentos de quadril em cima do Hoseok. Nem morto. Se eu estivesse morto, ressuscitava só para isso.

Depois disso veio outro momento crucial: a garrafa ia ser girada de novo.

 

— Verdade ou desafio Taehyung?

— Ah vai tomar no cu! — exclamei mesmo, porque não era possível que toda vez que Jimin girasse aquela garrafa caísse em mim. Tinha como aquilo estar viciado?

— Verdade ou desafio Taehyung? — eu tinha que pensar. Se eu escolhesse verdade ele provavelmente iria perguntar sobre eu gostar de alguém e bem, nesse assunto eu não queria tocar. Não quando meu crush estava sentado na minha frente.

— Desafio. — entre um exposição e um mico, eu preferia o mico. Pelo visto Jimin também pela risada que ele soltou.

— Geme no ouvido do Hoseok.

— O quê?! Não! Não! Não! — eu estava beirando o desespero, Jungkook ria, Hoseok não tinha nada além de uma cara de paisagem e Jimin, ah ele que queria matar.

— Tá com medo Tae? — ele falou quase como um demônio atentando uma alma inocente. — Acha melhor outro desafio? — se aproximou de mim e sussurrou. — Eu sei fazer pior. — o ânus da pessoa que vos fala, quer dizer, escreve, fechou.

 

Eu me aproximei mais bambo que gola de camisa velha. Gente, era pra gemer no ouvido do crush. Não era fácil. Era vergonhoso. Quando eu cheguei perto do seu ouvido ainda o percebi dizer um “Fica calmo Tê”, o boy me manda ficar calmo e ainda me dá um apelido que até então só ele havia me chamado assim. Eu não tinha estruturas para aquilo.

 

— O que eu vou dizer? — perguntei respirando fundo para parecer que estava tudo bem.

— Ah, geme o nome dele. — se gemer já ia era uma grande vergonha, gemer o nome dele ia ser muito pior.

— Hoseok-ah. — falei baixo no ouvido dele e não sei que reação provoquei, porque eu fechei os olhos com força não querendo ver.

— Ah Taehyung você está é sussurrando, não é gemendo não. — eu ia dar na cara daquele Jimin reclamão.

— Ah Jimin eu não posso simplesmente começar a gemer do nada não.

— Hoseok aperta a bunda dele que dá certo. — Jungkook falou e eu não tive reação. Como assim apertar minha bunda?

— Mas- Aaahh… — não pude nem pensar direito a mão de Hoseok se chocou contra a minha bunda com força e deu um senhor apertão que foi delicioso, não posso mentir. Gemi, e foi mais verdadeiro do que dizer que dois mais dois é igual a quatro. Apertei o braço de Hoseok com a mesma intensidade da minha surpresa e fechei os olhos com força. — De novo…

— O quê? — ele me perguntou e eu não acreditei que falei aquilo alto. Porra Taehyung!

— Hã?! Nada! Gente foi um prazer jogar com vocês! — falei me levantando. — Agora eu estou cansado, com sono, continuem sem mim tá? Vou deitar no colchão lá embaixo. Boa noite. — corri até a porta, fechei com força e corri. Eu tinha que ir embora daquele quarto.

 

Corri escadas abaixo e me joguei no colchão, isolado de todos, me joguei debaixo das cobertas e fiquei tal qual criança com medo de assombração no quarto de madrugada, fingindo que não existia, que estava invisível.

 

— Tae.. Taehyung… — a voz de Jimin surgiu, ele tinha ido atrás de mim.

— Sai daqui Jimin, me deixa.

— Vamos voltar. Deixa de ser frouxo.

— Frouxo? Você acha que eu sou frouxo? — coloquei minha cabeça para fora das cobertas, estava indignado. — Não foi você que teve que gemer no ouvido do crush e ainda pediu por mais! — gritei de raiva. — Ah que vergonha! Eu odeio você Jimin! E me odeio também!

— O Hoseok ficou um bom tempo olhando para própria mão depois que você saiu e ainda disse que sua bunda é macia demais. — tinha como eu sentir mais vergonha naquela situação toda?

— Sai daqui Jimin! — joguei uma almofada nele.

— Seu crush quer apertar sua bunda de novo. Vai deixar Taetae? Vai pedir por mais ? — sério que consideram Park Jimin um anjo? Um bolinho? Bolinho envenenado só se for. — Se ele disse que é macia é porque é boa de apertar, então ele gostou e vai querer de novo.

— Jimin vai para o inferno! — e então o louco do Jimin que fica pior de madrugada e com hormônios a flor da pele quando tem crush’s ativos por perto subiu nas minhas coxas e apertou a minha bunda com as duas mãos. — O que você tá fazendo seu doido?

— Nossa, é macia mesmo! — e bem nesse momento, eu olho para o lado e estão parados assistindo a toda aquela cena, Jungkook e Hoseok. Alguém por favor me dá um tiro e me mata, aquilo já havia sido mico demais por uma vida, imagine por uma noite.

— Se tá todo mundo fazendo eu quero apertar também! — Jungkook falou e eu nem precisei estar olhando pra Jimin para saber que ele estava esganando o rapaz que não era nem seu namorado ainda em pensamento. E eu tinha o rosto ardido e corado muito além do que podia ser considerado possível para mim.

— Acho melhor a gente assitir o filme que o Jimin falou ao invés disso.

 

Nos organizamos nos colchões que iríamos dormir. Como eram só três Hoseok escolheu ficar no sofá grande. E sinceramente, para ajudar na recuperação da minha vergonha na cara depois de mico seguido de vergonha própria e alheia, ficar assim meio longe dele e com ele fora do meu campo de visão era melhor.

Passou o filme todo, e eu não prestei atenção em nada. Tomamos banhos, trocamos os pijamas de pokémon por outras roupas de dormir - Jimin e o medo de que os pijamas criassem “bolinhas” -, jantamos e eu ainda permanecia a criatura mais aérea do mundo. Jimin dormiu primeiro, agarrado a Jungkook é claro. Quem imaginou que seria diferente? Hoseok e Jungkook não sei em que momento haviam adormecido. O que eu sabia era que ainda estava acordado pensando na bendita apertada que Hoseok deu na minha bunda.

Eu havia levado outra de Jimin, mas a mão que eu ainda conseguia sentir ali era a dele. Foi tão firme, e bom, e inesquecível. E eu queria mais. E queria apertar a dele também.

Ai, eu tinha que apertar a bunda dele também.

Na verdade, eu tinha era que morder a bunda dele!

Olhei para os lados avaliando se estavam todos realmente dormindo. Chamei baixinho o nome de cada um e não houve um movimento ou reação que fosse. Todos dormindo feito pedra, ótimo. Eu me levantei ficando de quatro no chão tentando chegar até Hoseok que estava relativamente longe de mim. Eu precisava passar por Jimin e Jungkook para chegar até lá e bem, isso era difícil de fazer no escuro e com eles estando tão próximos assim, eu não podia nem usar espaços entre eles para pisar, já que não existiam esses espaços.

Encontrei uma posição que era deveras desconfortável e ridícula. Eu estava no intermédio entre de pé e ajoelhado me inclinando sobre Hoseok, mais precisamente sobre sua bunda e tentando não fazer movimentos bruscos com meus membros inferiores para justamente não acordar os outros dois. Deus me livre alguém presenciar aquele acontecimento. Seria um segredo meu e só meu, ninguém precisava saber.

Eu ia me aproximando lentamente da bunda de Hoseok. Para minha sorte ele estava deitado de bruços, com a bundinha para cima, uma posição perfeita. Obrigada universo, para isso você colaborou comigo não é? Nossa, aquela bunda era tão empinadinha, tão mais linda de perto do que longe, de cima do que debaixo. Será que eu conseguiria baixar a cueca dele e ver como era de verdade? Ele usava uma camisa branca e uma cueca samba canção preta e tinha uma um pouco de pele das costas aparecendo e... o que era aquilo nas costas dele?

 

— Tae? O que foi? Você tá acordado? — a voz de Jimin brotou do nada e no momento que eu mais precisei de amparo emocional, eu não estava preparado para aquela descoberta.

— Jimin, meu cu tá chorando. — sussurrei me voltando para olhar meu melhor amigo.

— O quê? Por quê? —acho que aquela declaração havia deixado ele um pouco assustado.

— Acho que o Hoseok tem tatuagem.


 


Notas Finais


Eu e Agatha iniciamos hoje a nossa proposta mais ousada, um projeto de fanfics vhope. Vou deixar o link do jornal para quem quiser saber mais.

https://spiritfanfics.com/perfil/carolcesario/jornal/vhope-project--vamos-exaltar-8856509

A participação, apoio de vocês é muito importante para nós. *---*

Beijoooos


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