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História Bad Boy - (Quase) Expostos


Escrita por: CrzyRainbowStar

Notas do Autor


Oooooooooooi meus amores!!! Como vocês estão?? Espero que estejam bem.

Voltamos com mais um cap dessa fic e nós duas estamos muito felizes de que vocês estão gostando do rumo que as coisas tão tomando *---*

Esperamos que gostem desse cap e fiquem ansiosos para o que vem a seguir *-----*

Boa leitura! Beijoooooos

Capítulo 7 - (Quase) Expostos


Fanfic / Fanfiction Bad Boy - (Quase) Expostos

Acordei e bem no momento em que abri meus olhos ainda me recusando a fazer isso verdadeiramente, eu achei que ainda era um sonho. Eu ouvia vozes ao longe, uma feminina e outra fina que só podia ser de Jimin. Mas o mais curioso para não dizer desesperador de tudo era o peso que eu sentia sobre mim, cara era pesado.

Quando me arrastei e consegui me virar para ver o que me espremia, me assustei ao encontrar Jungkook e Hoseok atravessados deitados em cima de mim. Agora me pergunte se eu sabia como eles haviam ido parar lá. Não sabia mesmo. Mas de todas as possibilidades que passaram por minha mente, eu descartei logo a de que poderia ter acontecido uma tremenda suruba sonâmbula muito louca durante a madrugada e a virgindade do meu ânus ter sido dada a Hoseok - porque convenhamos, eu queria tanto aquele homem que era capaz de dar para ele por pura vontade até dormindo. Estávamos todos devidamente vestidos da mesma forma de quando eu fechei meus olhinhos para dormir depois de tentar beijar a bunda de meu moreno sensação, o Jung.

Por falar nisso acabei de lembrar e lá se vem o arrepio novamente. As suspeitas de que ele possuía uma tatuagem eram grandes, eu tenho certeza de que não estava ficando louco, eu vi a  insinuação de desenhos permanentes naquela pele que comporta o pecado. Eu ia levantar a camisa dele para ver, mas o estraga prazeres do Jimin não me deixou, por pouco, muito pouco, não começou a fazer um escândalo e acordando todo mundo, então eu voltei a dormir no meu lugarzinho.

Tentar dormir, porque não havia a menor condição de eu conseguir fazer isso tentando imaginar que tipo de tatuagem ele deveria ter, mas não era uma coisa pequena, definitivamente não. Ai meu senhor segura na minha mão e me carrega, porque se tudo no Hoseok for grande assim eu vou morre antes do tempo de um infarto. Falta até a respiração, cadê Hoseok para me fazer uma respiração boca a boca? Só sei que quando eu achava que não era mais possível ele foi lá e ficou mais gostoso ainda, elevando meu tesão por ele à níveis estratosféricos.

Opa! Tesão? Quem falou de tesão aqui? Foi meu cachorro que digitou isso, aquele safado. Eu estou falando de paixão. Paixão.  

Se fosse somente Hoseok que estivesse em cima de mim poderia passar o resto da vida ali, eu até mesmo sugeriria uma posição mais prazerosa, digo, confortável, porém não era só ele, e se não era somente ele, eu queria sair dali. Logo eu comecei a me arrastar, literalmente me arrastar tentando sair debaixo do peso daqueles dois. Eles são magros, mas são pesados tá? Bem mais do que aparentam.

Nossa, como era difícil e Jimin nem parecia notar toda a minha luta para me livrar daquela peso que me deixava até sem respirar, então eu continuei me agarrando a todos os móveis que eu via pela frente, o que era mais exatamente apenas um sofá de dois lugares que vinha para cima de mim toda vez eu o puxava, então não estava ajudando em porcaria nenhuma.

Já era o ano de 3400 quando eu consegui sair, tá não demorou nem um minuto direito para que eu saísse debaixo dos dois pesos adormecidos - mortos não graças a Deus. Hoseok não pode morrer - e alcancei a cozinha. Como suspeitei Jimin estava lá conversando com a sua mãe. Titia Park já era tão bonita desde quando a gente acorda até quando vai dormir. Pena que não soube fazer um filho que tivesse de noção e vergonha na cara o mesmo que ela tinha de beleza .

 

— Que horas são? — dizer bom dia para quê? Isso a gente deseja pra quem é de fora, gente de casa já começa logo perguntando qualquer outra coisa.

— Umas seis horas. — fiz um bico e encarei os dois. Só podia ser meu raciocínio afetado pelo sono, eu não podia estar ouvindo direito.

— Da tarde não é? — eu me recusava a acreditar que estava de pé tão cedo em pleno domingo de manhã e na casa dos outros ainda mais. Aquilo era uma afronta do meu próprio corpo a mim.

— Ô Taehyung, tá com cara de noite por algum acaso? — será que era muito exagero ter como primeira grande ação do dia um tapa na cara do Jimin?

— Olha aqui, você fala direito comigo que eu não sou tuas nega!

— Calma meninos. — ah, ela era tão calma, tão apaziguadora. — Jimin estava aqui me contando o que aconteceu durante a noite. — ela sorriu e eu fiquei com medo do que ele havia contado porque bem, haviam coisas comprometedoras demais. E eu não tinha lá muita certeza se o Jimin se fazia se santo para ela ou se ele contava tudo, como que ele inventou um jogo de verdade ou desafio depois de ter mentido pra tirar ela de casa porque tava bem interessado em transar no armário e me fez gemer no ouvido do meu crush só por diversão.

— Ah era mesmo? — o nervosismo na minha voz era mais óbvio que a tintura do cabelo rosa do Jimin.

— Sim, mas agora volte a dormir que ainda é muito cedo para estar acordado. — concordo. Tia Park só falava verdades, menos quando ela dizia que Jimin era um anjinho. — Você também Jimin. — ela ordenou enquanto saía pela porta e eu só ouvi de relance porque já estava deitando no meu colchão de novo. Quer dizer, em algum outro já que Hoseok e Jungkook ainda estavam jogados por lá.

 

[...]

 

— Bom dia Tê. — foi a primeira coisa que eu ouvi quando me senti despertar de novo e espero que pasmem como eu com a descrição a seguir.

 

Eu estava em cima da barriga de Hoseok, mas tipo, bem em cima mesmo, de boca aberta e tudo quase babando. Eu escolhi acreditar no quase do que admitir para mim mesmo que estava babando a barriga lisinha e gostosa do crush. Babar ali só se fosse nos beijos que eu ia dar quando ele tivesse pelado e eu em cima dele.

Acho que estou muito saliente, melhor baixar um pouco esse fogo. Mas cadê Hoseok para fazer isso?

Voltando ao que importa, eu estava em cima de Hoseok e eu não fazia ideia de como havia ido parar lá. Porém tenho um palpite, era magnetismo! Nós estamos tão destinados a ser, a ficar, que nossos corpos já se atraíam inconscientemente. Até dormindo o meu corpo queria o dele, e até o dormindo o dele queria o meu.

Então isso quer dizer que acordado o corpo dele também me queria?

 

— Hum? Como eu vim parar aqui? — murmurei para mim mesmo tentando acordar, conter a vergonha e limpar o rastro de saliva que estava ao lado da minha boca. Só eu que acho que minha boca devia estar molhada de saliva, mas da saliva de Hoseok, que a boca dele deixou depois de chupar demais a minha língua? — Ah desculpa te fazer de travesseiro. — me levantei bem timidozinho e reparando que ele estava muito bem acordado mexendo no celular como se não tivesse ninguém em cima dele. Então ele havia me deixado ficar ali em cima de si? Como assim mundo?

— Ah, tudo bem, eu gosto. — ele tocou meu braço e deslizou a mão por ele. Arrepios. — Pode me fazer de travesseiro quando quiser. — Ai homem não me arrasa não!

 

Todo mundo acordou ao mesmo tempo praticamente. Jimin, metido a anfitrião nos mandou até seu quarto para lavar o rosto, tomar um banho, trocar de roupas, coisas desse tipo. Jungkook foi na frente e enquanto Hoseok estava sentado na cama do rosinha mexendo no celular eu me perguntava se seria ousadia demais pedir para usar o banheiro ao mesmo tempo que ele quando fosse nossa vez, quem sabe o mesmo box, mesmo chuveiro, mesma água, mesmo ar. Acho que Jimin está me influenciando demais, alguém me socorre.

Depois de Jungkook ter terminado foi a vez de Hoseok entrar, deixei ele ir na frente, só porque era visita. Eu podia ainda estar sonolento, mas quando ele entrou naquele lugar e começou a levantar a camisa antes de fechar a porta eu me senti infartar, a porra da tatuagem! Ele ia caminhando e levantando a camisa devagar, até parecia que sabia que eu estava o observando, e cada vez mais ia aparecendo pele, misturada com desenho e meu juízo indo embora até que ele chutou a porta levemente, ela bateu e eu caí da cama.

Obrigado Deus por não ser uma tatuagem digna de quem gosta de dar de quatro.

Quando eu ia descendo as escadas para chegar finalmente até a cozinha e tomar aquele famoso e delicioso café da manhã preparado pela mãe de Jimin, o qual eu já conseguia sentir o cheiro maravilhoso que vinha dele - mesmo que se assemelhasse mais ao aroma de um almoço do que café da manhã -, um grito nada másculo e maduro ecoou pela casa toda.

 

— PAAAAAAAAAAAAAAAAI! — reações instantâneas de Kim Taehyung: correr porque pensei que meu amigo estava morrendo, correr porque eu não conhecia o pai dele e me perguntei se eu fosse rápido o suficiente conseguiria sair pela porta como um raio sem ele me ver. Mas foi bem pior que isso.

— Olha só meu bebê cor de rosa, adivinha o que o papai trouxa da Inglaterra para você? — quando eu alcancei a sala eu me dei de cara com um homem rindo e sorrindo feito um idiota, agarrado ao Jimin como se ele fosse uma criança. E foi aí que eu percebi que Jimin era daquele jeito, não por causa da mãe, mas do pai. Interessante não?

— O quê? O quê? — o bebê cor de rosa saltitava, era a mais serelepe das criaturas.

— Oh, quem são esses? — ele perguntou olhando para nós e apontando sorrindo. Nós três estávamos alinhados um ao lado do outro e se fossemos personagens de anime estaríamos com grandes interrogações e gotas nas nossas cabeças.

— Ah são meus amigos, Taehyung, Hoseok e Jungkook. — só eu que percebi que ele usou uma entonação diferente para dizer “Jungkook”? Não? Mais alguém?

— Queridos, venham almoçar. — a mãe de Jimin surgiu na sala nos chamando para comer. Mas espera, como assim almoçar?

— Como assim almoçar? — perguntei confuso e até um tanto alto demais para um espaço limitado como a sala e pareceu mais um grito do que uma exclamação comum.

— É filho, que horas você pensa que é? Já está bem tarde. — eu estava realmente perdendo a noção das coisas.

 

[...]

 

Durante o almoço tudo estava absolutamente normal, a começar pela minha fome, porque eu estava faminto. Parecia até que Jimin havia me feito de refém por dias, sem direito a nada, nenhum alimento e agora eu estou finalmente livre como um bicho fora da jaula. Eu pensei que a presença do papai Park seria algo mais intimidante, mas ele era a perfeita definição da palavra amorzinho, além de idiotamente - se essa palavra não existia eu acabei de inventar - nos fazer rir com as coisas que falava, principalmente por tentar se enturmar conosco.

 

— Bem, vamos ao assunto sério agora. — ele deu um tapa na mesa me surpreendendo um pouco. — Direto ao ponto. — apontou para mim, aquele dedo nada parecido com o de Jimin, que claramente havia puxado as mãos pequenas e fofas da mãe — Quais as suas intenções com meu filho? — o quê? Como assim?

— O quê? — eu me encolhi todo no meu lugar procurando me defender, do que aquele tio louco estava falando? — Jimin do que seu pai está falando? — cochichei para meu amigo sentado ao meu lado e que parecia mais perdido no universo dos Jungkook's rebolantes do que na realidade do que acontecia ao seu redor.

— Suas intenções com meu filho. Quais são? Ele me contou tudo, sobre ter te conhecido por acaso, estar apaixonado por você e que vocês terão dois gatos, um chamado Jikook e outro chamado Kookmin. — a cada palavra que ele falava as coisas só ficavam ainda mais bizarras e eu queria gritar, rir, sei lá o que. Ele estava me confundindo com o Jungkook!

— Acho que você está me confundindo com outra pessoa senhor Park. — disse educadamente, havia muito a perder se eu desse um ataque ali. Comecei a chutar Jimin por debaixo da mesa, ele estava prestes a ser exposto, não tinha consciência disso não?

— Você não é o Jung-

— NÃO! — Jimin despertou e do nada gritou antes que a merda estivesse consumada. Amém. — Não pai, você entendeu errado.

— O que foi? — agora foi  vez da senhora Park se envolver na conversa. — Querido, você está achando que o Tae gosta do Jimin? — ela riu, ai meu Deus, quem ia ser exposto agora era eu. — Não querido, o Taehyung gosta é do…

— AH PAI, você não me falou tudo da sua viagem para a Inglaterra. — Jimin em envio dos anjos, se intrometeu para evitar uma tragédia ao vivo.

— Taehyung gosta de quem? Agora fiquei curioso. — me virei lentamente ao ouvir aquela voz. Como assim era Hoseok era quem estava perguntando isso? Como assim?

— DE NINGUÉM!  — gritei de puro desespero. Nem em sonho que aquela pergunta poderia ser respondida com a real resposta para ela.

 

[...]

 

— Jimin, eu ainda não acredito que seu pai quase estragou tudo! — quase gritei mesmo, já que Jimin insistia em correr mais rápido que eu. Era só a aula de educação física e tínhamos que dar voltas ao redor da quadra, não precisava achar que estava na maratona.

— Você ainda está pensando nisso Tae?

— Claro que eu estou! Não foi você que quase teve a sua paixonite exposta na frente do alvo. — gritei sussurrando, mas já bem próximo dele porque não sou trouxa de me expor daquele jeito no meio daquela quadra da escola que tinha um eco do caramba.

— Eu quase tive sim! Mas até que seria bom você ser exposto para alguma coisa finalmente acontecer. — eu rolei os olhos, lá vinha ele me criticar. — Eu te coloquei pra gemer pra ele, ele apertou tua bunda e o que você fez? Fugiu! — levei um tapa na cabeça. — Trouxa!

— Falou o cara que confessou ao pai querer ter um gato chamado Jikook e outro Kookmin. Me poupe Jimin que você está ganhando na competição de trouxice.

— Você que pensa. Eu estou a isso aqui — ele fez um gesto aproximando os dedos indicando algo pequeno assim como o juízo dele. — de ficar com Jungkook tá? Mais perto do que você imagina. E mais perto do que você está de ficar com Hoseok. — que cruel.

— Aham. Já até sei o que você vai fazer.

— O quê?

— Tomar sorvete na sorveteria. — fiz uma cara de deboche, porque eu sou desses e tomei um tapa no ombro por isso. — E como vai me arrastar junto vai ter que me pagar um dos mais caros.

 

E como dito por mim foi exatamente isso que aconteceu, fomos para a sorveteria. Eu conhecia Jimin o suficiente para saber que seria exatamente isso que ele faria, e mais um dia eu ficaria lá sentado, de vela enquanto ele e Jungkook teriam alguma conversa retardada sobre unicórnios flutuantes e inexistentes, que só eles entendiam.

Eu podia começar a suspeitar de Jungkook dar algum tipo de substância alucinógena para Jimin?

A minha animação estava em níveis supremos para ir até a sorveteria, notem o sarcasmo. Afinal quem se anima para ir comer o mesmo sorvete de sempre enquanto assiste a um casal de rapazes bem animados e estranhos, onde um quer chamar a atenção do “senpai” e o outro bem, o outro parece não estar percebendo isso muito bem.

Se eu disser que isso é engraçado é capaz de Deus me castigar e me deixar sem Hoseok, que eu já não tinha, mas iria ter. Então, não vou dizer isso.

Porém para minha total surpresa e bombeamento veloz do meu sangue por minha face, quando entramos na sorveteria não demos de cara com Jungkook, a primeira pessoa vista foi Hoseok que estava sentado em uma das cadeiras de uma mesa, com a cabeça apoiada na mão e o pé batendo repetidas vezes no chão. Não se preocupe querido, a emoção da sua vida chegou e vai fazer questão de mandar o seu tédio embora.

Assim que ele nos viu praticamente deu um pulo e ficou de pé vindo na nossa direção. Já começava assim, dando ataque do coração logo cedo? Porque se ele desse mais um passo na minha direção com aquele sorriso de canto e áurea perigosa de bad boy eu iria infartar aos dezessete anos de idade.

 

— Finalmente! Eu estava esperando por você, quer dizer, vocês. — disse sorrindo e olhando para nós dois, mas minha alma de trouxa resolveu se focar nos dois segundos que ele olhou para mim e pensar que era só para mim que ele estava falando isso. Iludido? Sou mesmo.

— Cadê o Jungkook? — o discreto e educadíssimo melhor amigo que eu tenho, se esticava para enxergar além do corpo de Hoseok ignorando completamente a existência dele ali. Como alguém conseguia fazer isso? Eu mesmo não olhava para nenhum outro lugar além daquele rosto, e ele olhava para mim e eu juro que se ele sorrisse um mínimo que fosse eu viraria água ali mesmo. Porra, ele sorriu.

— Ele está nos fundos pegando um coisa. — ele sorriu de novo. Droga! — Tudo bem com vocês?

— Melhor agora… — adivinha quem foi a pessoa que disse isso? Vou dar uma dica: ela só passa vergonha na frente do crush bad boy.

 

Nós procuramos uma mesa para sentar depois daquelas primeiras palavras e saudações trocadas no dia. Ainda era muito estranha a sensação de ter Hoseok sentado tão perto de mim, mais precisamente ao meu lado. Eu me sentia  como seu namoradinho, mesmo ele não sabendo que namorava comigo. Já imaginava nossas mãos se encontrando acidentalmente debaixo da mesa, os dedos se entrelaçando sobre a coxa gostosa dele - era sim, comprovado com meus próprio olhos quando vi ele de calção de dormir na noite passada - e ele me dando sorvete na boca, ou beijos. Eu particularmente preferia beijos.

Mas o que pertencia à minha realidade era seu braço sobre a minha cadeira, não me tocando, mas sendo o suficiente para me fazer paralisar, ficar sem ar, com o rosto completamente vermelho. Meu corpo ia entrar em colapso de amor por Hoseok.

Jungkook logo apareceu, veio dos fundos assim como Hoseok mozão - bem íntimo mesmo - havia dito. Ele carregava uma sacola escura, lacrada, com algo que parecia ser grande e pesado e entregou para o cara mais gato e gostoso da mesa. Eu fiquei bem chocado, estariam eles fazendo a entrega do “produto” bem ali na nossa cara? Confiavam tanto assim em nós ou isso era mais uma tática para eles ficarem acima de qualquer suspeita, parecendo apenas dois rapazes entregando uma sacola que poderia ter qualquer coisa dentro: roupas, sapatos, dinheiro, drogas, órgão, bolsas de sangue, objetos de tortura.

 

— Tá limpa. — Jungkook falou assim que Hoseok recebeu a sacola e ele sorriu ao ouvir aquilo. O que estava limpa? O que estava limpa gente? A barra? Era cocaína? A cocaína que estava limpa?

 

Pedi meu sundae de chocolate e Jimin pediu um de morango, engraçado como nós combinávamos com as cores de cabelo. Rapidinho ficou pronto e Jungkook voltou com eles, se sentando conosco logo em seguida, se não fosse pela farda que ele usava ninguém saberia que ele era funcionário da sorveteria.

 

— Ei Hoseok, — o mais novinho falou quando se sentou ao lado de Jimin e tomando a liberdade de pegar uma colherada do sundae do mesmo. Encarei Jimin rindo e fangirlizando loucamente por dentro. — a festa vai ser esse fim de semana.

— Qual festa? — ele respondeu com essa pergunta, mas sem fitar a Jungkook já que estava ocupado demais limpando com o polegar um pouco de calda de chocolate que escorreu pela minha boca sujando meu rosto. E ele ainda fez o favor de levar o dedo sujo até a boca e chupar para limpar. Não me fode Jung Hoseok! Quer dizer… — A que foi cancelada semana passada?

— Sim. — ele ainda comia o sorvete de Jimin como se fosse dele, que folgado! Mas quem disse que meu amiguinho reclamava, estava era se acabando ali se achando o namoradinho. — E agora mudou de lugar, porque foi por causa disso que não deu certo semana passada.

— Acho bom dar certo dessa vez.

— Ei, Tae, Jimin, vocês não querem ir com a gente? — Jungkook perguntou do nada e eu fiquei bem chocado, como assim ir para uma festa com eles? Tipo, uma festa de verdade?

— É mesmo! — foi a vez de Hoseok exclamar animado. — Vamos! Vocês precisam provar um pouco do nosso tipo de diversão.



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