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História BAD BOY . Kim Taehyung - Capítulo Cinco


Escrita por: X_F_D_K

Notas do Autor


Narrado por Jung Hoseok.

Capítulo 7 - Capítulo Cinco


Capítulo 5


EU podia sentir o espelho entediado, de enxergar meu teatro barato, ensaiando para uma ligação, que na maioria das vezes era simples.

—Oi, eu sou o cara da cafeteria, não sei se lembra de mim. — meu reflexo estava frustrado. — Isso me parece desesperado. —bufei, indignado.

Suspirei, encarando o espelho novamente.

- Sem chance. Eu vou apenas ligar, isso deve ser mais simples do que ficar mais duas horas aqui, ouvindo a mim mesmo, sozinho. - me repreendi, pegando o celular.

O número de Jungguk estava ali, gravado na lista de adicionados recentemente. Fechei os olhos, ponderando se deveria ou não ligar. Toquei, ouvindo o número chamar.

- Oi Hoseok. - sua voz era suave. Ele lembrava o meu nome, então não sabia o que fazer agora. - Eu ia mesmo te ligar, não sei se você lembra que eu sou o garoto da cafeteria, talvez tenha ligado por engano, mas já que ligou. - quase ri.

- Eu não me esqueceria de qualquer parte de você.

- Ah. - sussurrou. - Então, você realmente me ligou?

- Quero saber se prefere cinema ou um restaurante. - fui direto, desejando que ele não negasse nada.

- Espere. - a linha ficou muda. - Você está me chamando pra sair? Tipo, sério?

- Você não é obrigado a ir. - suspirei.

- Não, não é isso. - disse rápido. - Eu quero sair com você, droga, me desculpe.

- Ótimo, está livre hoje?

- Claro, podemos nos encontrar no seu trabalho? - questionou. - Você gosta de filmes de terror? Tem um filme ótimo em cartaz.

- Claro, por que não? - engoli em seco.

- Certo, podemos pegar a sessão das sete, é daqui duas horas, você pode?

- Sim, te encontro na cafeteria então.

- Taehyung, eu vou sair com ele hoje, levante essa bunda e me ajude a escolher algo decente. - ri. - Você ainda está na linha, meu deus, olha, eu, tchau.

- Até logo. - e desliguei a chamada.

LOGO o relógio estava gritando em meus ouvidos, dizendo que fui um idiota por ter ligado. Ele estava vinte minutos atrasados, e na minha mente, não há atraso se não há encontro. Talvez seja mesmo um idiota, Taehyung mesmo disse - enquanto quase escrevia a biografia de seu amigo - que ele era um herdeiro milionário. Porém, por um momento pensei que ele pudesse ser um desses adultos de mente aberta, que não ligam para classes sociais ou para meus tênis surrados.

É isto, Jung Hoseok é uma piada.

Existem pequenas coisas que me tiram a alegria, e bom, sinto que ela está se dissipando com o tempo. Viro-me para encarar o relógio mais uma vez, largo um suspiro e finalmente me dou conta, ele não vem. Por um momento, estou imaginando sua chegada gloriosa pelos portões do cinema, mas isso não vai acontecer, definitivamente, não.

Ergo o olhar, apenas para me certificar que ele não está presente, e então começo a caminhar. Há muitos casais por aqui, e muitos deles estão trocando carícias discretas, rindo e tomando café. Café. Ah, droga, Jung Hoseok, isso não é possível. Sinto como se todo o prédio estivesse desabando em mim, e me condeno por ser tão distraído.

Talvez, ele ainda esteja lá.

Corro até o estacionamento do shopping, me preocupando em olhar meu pulso a todo momento. Logo, as ruas são deixadas para trás, e finalmente, estou parado frente a cafeteria. Suado, apoio minhas mãos sobre os joelhos, encarando-o através do vidro. A luz amarelada está refletida em seus olhos, e seu semblante parece triste. Os cabelos estão bem penteados, e ele está falando com alguém no telefone. Respiro fundo, ainda ofegante e adentro o estabelecimento.

Os sininhos tocam, imediatamente ele olha para a porta, desanimado. Me apresso em sentar a sua frente, e ele está calado. Seu celular, de última geração está encima da mesa e suas mãos parecem trêmulas. Ainda nos olhamos, sinto minha respiração pesar com força. Ele corre a destra pelo cabelo, e uma sombra de sorriso passa por seus lábios.

- Me desculpe pelo atraso, me esqueci de vir aqui e fui direto para o cinema. - iniciei. - Eu realmente não queria fazê-lo esperar, acho que perdemos a sessão. - chequei o relógio, e ele apenas me fitou de volta. - Está tudo bem você estar chateado comigo.

- Não estou. É só que, você está muito mais bonito do que eu pensei.

Borboletas no estômago parecem sutis, quando comparadas ao soco na cara que acabei de levar. Sinto toda a extensão do meu corpo, enrijecer aos poucos. Ele morde os lábios, o tom avermelhado também se dispersa por suas bochechas.

- Você também está lindo. - seus olhos se arregalam um pouco. - Você é lindo, seria estranho dizer que hoje seria diferente. - concluí.

Ele sorri.

- Quer beber algo?- ele diz, as pérolas negras percorrendo a carta de bebidas. - Ou talvez, sugerir algo pra mim? - seus dentes avantajados são tão fofos, que sinto que a qualquer momento vou atacá-lo com mordidas.

- O mocaccino com menta, é ótimo. - recomendo, observando melhor seu rosto.

- Você está me deixando envergonhado, Hoseok. - ele ergue os olhos pra mim, rindo um pouco.

- É impossível não contemplar você, mas tudo bem, esse é nosso primeiro encontro, não quero deixá-lo desconfortável. - ri breve, também pensando no que pedir.

- É o meu primeiro encontro, com um garoto. - ele fala de repente, olhando a carta de bolos e tortas. - Eu espero que não seja o último, você parece ser interessante. - seu olhar é mais descontraído.

- Pode me chamar de Hope, é como as pessoas me chama quando não estou atrás do balcão. - olhei a carta de bolos. - Você já comeu a torta de creme com nozes daqui? É realmente muito boa. - afirmei, mas ele estava calado. - O que?

- Seu sorriso. - ele ri, encarando minha boca. - Parece um coração. - nós nos olhamos, rindo um pouco da fala.

- Talvez seja o destino. 



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