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História BAD BOY . Kim Taehyung - Capítulo Seis


Escrita por: X_F_D_K

Notas do Autor


Narrado por Kim Taehyung.

Capítulo 8 - Capítulo Seis




Capítulo 6


FINALMENTE tínhamos nos esbarrado. Um acaso deliciosamente amargo e embaraçoso. Lee You, com pequenos brincos cintilantes, e uma aura maravilhosamente alegre.


— Bom dia, Taehyung. — sua voz acariciou meus ouvidos.


— Bom dia, Lee. — o polegar ficando branco enquanto apertava o bloco de pedidos. — Gostaria de algo? — indaguei, engolindo em seco.


— Yah Kim Taehyung, como você pode ser tão profissional? — fechei os olhos por um momento.


— Estou apenas trabalhando, Lee. — respondi, segurando mais forte a caneta.


— Bem, aqui vende aqueles bolinhos? Sabe, aqueles. — sorriu, meu coração palpitou um pouco. — E café, café amargo.— encarou seu livro, escrevendo algo.


— Não vendemos Lee.


— Mas temos ótimas tortas, bolos e diversos biscoitos doces que são deliciosos. — Hoseok apareceu, oferecendo. — Você deve trabalhar direito. — bateu em meu ombro.


— Temos essas coisas, sabe, de comer. — reforcei. É terrível falar com ela.


— Você não parece confortável. Tem algo acontecendo? — ela questionou, com seus olhos tão límpidos quanto água cristalina.


— Eu estou bem, só não esperava te ver novamente. — respondi, sincero. — Talvez não só não esperasse, como não queria You, eu não quero ser rude com você, mas não é como se a sua visita me agradasse de alguma forma. — afirmei, suspirando. — Sinto muito pelos biscoitos.


— Taehyung..— sussurrou baixo. — Deveríamos conversar sobre isso, você prometeu que.. — fraquejou.


— Eu nunca fui bom com promessas, Lee. Você sabe disso. — confirmei serenamente. — Eu já trago seu pedido. — conclui, me retirando.


— Taehyung, você ainda tem Waffles? — meu corpo resetou por um momento, enquanto uma onda gélida o invadia.


— Eu não quero superar você novamente.


YOONGI a atendeu, como um agradecimento pelo favor anterior. Por um momento, apenas quis que toda a cafeteria desabasse e soterrasse meu corpo, pois talvez assim me sentir sufocado faria algum sentido.


— Yah Taehyung, você está bem?— Hoseok, espalmou suas mãos em meus ombros, apertando-os em movimentos circulares.


Quase ronronei como um pequeno gato, diante de sua massagem calorosa.


— Eu só não me sinto tão bem quanto gostaria. — observei minhas mãos limpando o balcão, em modo automático. — Mas eu ainda me importo com o dinheiro, e com o trabalho que tenho.


— Talvez sua gratidão não seja suficiente por hoje, dongsaeng. — continuou, minha cabeça tombou para trás. — Mas preciso que seja forte e que consiga mais um encontro com o loirinho pra mim. — gargalhou, arrancando um sorriso da minha boca.


— Hoseok, sei que minha atitude com você nesse último mês, é desigual quanto às outras pessoas. — iniciei. — Eu posso realmente ser legal com você, mas se você magoar o Jungguk em qualquer aspecto, eu juro que posso me tornar o próprio diabo pra você. — ele sorriu.


— Mesmo que você mesmo diga que não cumpra promessas, isso soa fofo. — ri, colocando a mão em seu ombro.


— Só que dessa vez, eu realmente não estou brincando. — virei-me, terminando de limpar o balcão.


— Enfim, Mr. Lúcifer, você pode me conceder seu amigo por esta noite em um encontro? — reverenciou. — Eu realmente não paro de pensar no loirinho.


EXPEDIENTE acabado, finalmente todos estavam fora do lugar. Yoongi trocava seu uniforme, resmungando sobre a mancha de torta com frutas vermelhas, que mais parecia sangue. Riu quando o mostrei uma garrafa de Whisky, e me deu dois tapinhas no ombro, agradecendo-me.


— Taehyung, você é realmente um bom amigo. — ele sorriu, olhando a garrafa. — Pare de me embebedar em dias de semana, ressaca e trabalho não combinam.


— Hyung, você é rabugento e eu não posso aguentar sua carranca sem uma boa dose de álcool. — proferi, arrancando risadas altas dele.


— Bem Taehyung, nós temos uma festa pra ir hoje, fui convidado por um daqueles garotos que babam seu ovo. — ele passou a mão pelos cabelos. — Não é minha praia, mas eu preciso de garotas e bebida grátis por hoje. — ele diz sugestivo, arreganhando as mangas.


— Não sabia que você é um fanfarrão. — ri, guardando a bebida na mochila e olhando Hoseok uma última vez.


— Então?


— Ele vai a festa de hoje, vá com ele. — o respondi, jogando a franja para o outro lado. — Agora se lembre, quebre o coração dele e eu como cada pedacinho do seu.


— Taehyung, acho que o Hope entendeu que você vai quebrar a cara dele inteiramente. — Yoongi sorriu. — E mesmo que você seja um modelo gostoso a todo tempo, sério, precisamos de um banho.

— Eu espero que você esteja falando sobre um banho singular. — ri, colocando as mãos em seus ombros. — Eu vou para o seu apartamento ou nos encontramos lá?— questionei, tentando recordar das roupas deixadas lá.

— Acho que é melhor você ir para o dormitório, preciso fazer coisas de garoto no meu banheiro, você sabe, dar uma cuidada de mim para as garotas não se assustarem. — ele riu, e finalmente seguimos caminhos diferentes.

CHEGUEI ao dormitório, tomei um belo banho e olhei a toalha ao redor do meu pescoço, os cabelos molhados, os lábios vermelhos, no espelho. Sorri, lembrando de Lee You dizendo que eu parecia um anjo caído.

Era estranho pensar nela de volta a minha vida, quando tive todo o meu ser quebrado por seu sorriso. Talvez ela nunca tenha realmente percebido que não foi um troféu do colegial, meus dolorosos sentimentos, por mais miseráveis, eram inexplicavelmente verdadeiros demais.

Respirei fundo, colocando uma roupa e calçando os sapatos. Tranquei o dormitório e me permiti andar algumas quadras até a festa da fraternidade. Apesar de não curtir álcool, drogas e jovens em um só local, precisava espairecer. A lua estava cheia, e o céu incrivelmente escuro, era uma bela visão.

Nós costumávamos nos deitar na grama e olhar as estrelas.

PARADO, frente àquela porta aberta, encarei a mesma cena de anos atrás. Um pesadelo vívido, o mesmo sentimento destruidor. Ri, como da última vez, encarando Lee You  beijando um de meus amigos.

Era engraçado que ainda sim, acontecendo pela segunda vez, era terrível não ser escolhido.







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