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História Bad Company - Mantenha a calma e continue em frente


Escrita por: MrKetch

Notas do Autor


Boa tarde!
Trazendo mais um capítulo.
Desculpem pela demora, boa leitura.

Capítulo 3 - Mantenha a calma e continue em frente


Fanfic / Fanfiction Bad Company - Mantenha a calma e continue em frente

  Nada haver o que havia sido dito! Eu não estava acreditando nela é claro, mas também não iria desconsiderar. Fiquei olhando bem no fundo dos seus olhos, dei um passo para trás e ela se aproximou mais ainda. Arqueei minhas sobrancelhas e fiquei desconfiado. A mulher linda e atraente deixou sair um sorriso, o que me fez pensar que talvez fosse tudo uma pegadinha ou brincadeira da Luna. Ela não dizia nada, apenas se aproximava aos poucos.

 

- Eu não estou entendendo. – falei olhando bem nos seus olhos, fechei meus pulsos e ameacei dar uns socos. – Fique longe de mim, vadia! – dei dois passos para trás.

- Hum! – saiu outro sorriso. – Você tem que admitir, está fascinado pela minha beleza. Porém, não estou aqui para dar em cima de um pirralho como você, muito menos para pregar peças, se é o que está pensando. Temos coisas importantes para lhe explicar, mas há um grande problema, entre no meu carro, AGORA! – ela pegou no meu braço e me puxou.

- OUOUOWW! – tentei soltar-me, mas... – Eu não quero ir.

- Sabe... Eu posso fazer isso por bem ou por mal. – então ela me soltou. – Com certeza “se” eu deixar você ir, eles o matarão quando você menos esperar, meu pequeno burrinho. E se você não vir comigo, eu levo seu cadáver. – e novamente ela riu.

- EU NÃO SOU BURRO!! – Gritei apontando o dedo em sua face. Virei para trás e decidi ir para meu carro.

 

               Respirei fundo e continuei andando... Começo a ficar calmo e acho que ela é louca. Uma garotinha mimada que deve ter brigado com o namorado e agora está em busca de sexo com qualquer um que encontrar na rua e, claro, vai fazer de tudo para seduzir. Quanto mais perto fico do carro, mais meu coração pulsa e novamente fico agitado. Sinto-me ofegante e respiro pela boca, todo meu corpo fica gelado e pesado para continuar e, então, sinto algo nas minhas costas. Subitamente eu fico imóvel.

 

- Levante suas mãos e dê meia volta para meu carro! – ela fala ao colocar uma arma bem entre as minhas vértebras.

- Isso não é uma arma, é? – pergunto de olhos arregalados.

- Claro que é! – ela responde bem sexy.

- Calma! Okay? Okay? Eu lhe dou todo meu dinheiro, meu celular, meu cordão, meu relógio, mas me-

- Pare! Não quero isso. Quero estacione o seu carro e entre no meu. – ela apertou ainda mais a arma contra meu corpo.

- Tudo bem, tudo bem! Abaixe essa arma. – falei com muito medo.

 

               Após alguns segundos de silêncio, comecei a abaixar os braços. A única coisa que eu conseguia me concentrar era na minha respiração acelerada e no que ela poderia fazer comigo. Dei meia volta, olhei para ela e novamente ela estava sorrindo. As nuvens começaram a abrir espaço para a lua aparecer, quando tudo ficou mais claro, eu comecei a ver seu rosto macio, sua pele clara, seu batom rosado, seus cabelos pretos adulados. Ela tinha razão, eu estava mais que encantado por ela, estava bem mais que isso... Parecia estar hipnotizado pela sua beleza, ou só talvez fosse apenas pela aquela doce voz. Mas aí, eu acordei! Meus pensamentos começaram a se encaixar, tudo foi vindo à tona. Todos os atentados contra eu e Amara, eu jamais iria esquecer, então minha primeira reação foi correr, entretanto, ela tinha uma pistola na mão.  

 

- Irei estacionar meu carro debaixo daquela árvore. Depois para onde iremos? – perguntei friamente e calmo.

- Hum! Irei levá-lo a um restaurante.

 

               Balancei a cabeça confirmando minha palavra, mas estava bolando um plano para voar em seu pescoço e decapitá-la, porém, eu não tinha luvas. Dei meia volta de novo e fui em direção ao meu carro. Abri a porta, entrei e sentei... Fechei a porta, ao olhar pelo retrovisor, pude vê-la encostando-se no seu carro, o que desmoronou meu plano de atropelá-la. Então eu pisei fundo no acelerador, dei outra volta e fui em direção à árvore, mas quando cheguei perto, joguei o carro pra cima dela, o que fez-la cair. “RUMMMMMMMMMMMMM!” foi o barulho do meu carro quando acelerei pra valer, abaixei o vidro e gritei olhando pra trás.

 

- QUERO SÓ VÊ QUANDO VOCÊ VAI ME PEGAR, SUA VADIA!!! HAHAHA!

 

[...]

 

               Já estava a cinco minutos correndo a toda velocidade, ainda estava me tremendo de adrenalina. O carro estava todo fechado, não conseguia para de olhar entre os espelhos. Na velocidade em que eu estava conseguiria voltar para a casa da Luna rapidinho, mas a mulher poderia está por lá e meu maior medo era que ela fizesse a Luna de refém. Peguei meu celular, procurei a agenda de contatos e liguei para ela... Caixa de mensagem. Tentei ligar mais cinco vezes enquanto ficava girando a cidade em fuga, mas todas foram para a caixa de mensagem.

- Droga! Droga! – joguei o celular com muita força no banco de trás. – Talvez... Talvez... hummmm! Haha... Talvez, tenha uma parte de mim que goste de você mais que um “fica”, Luna. – foi então que eu percebi que estava com os olhos cheios de água enquanto mordia os lábios com muita força. – Droga, Amara! Droga, maninha! – peguei o celular e tentei ligar, mas novamente apenas na caixa de mensagem. Tentei umas dez vezes e nada. Joguei o celular no carro. – MAS QUE MERDA! Ataques de novo, organização, reféns, Amara... Droga, eu... Como pude ser tão ingênuo, é claro que eles iriam voltar! Deixei brechas, não pude protegê-la, não... Como isso foi acontecer? Vão destruir tudo de novo. – Foi então que eu acelerei e na medida em que fazia isso mordia mais meus lábios que já estava sangrando junto com as lágrimas que caiam do meu rosto.

 

               Uma tristeza invadiu tudo dentro de mim e apenas a cena das duas mortas passavam pela minha cabeça, mas ao mesmo tempo, eu não podia me aproximar ou seria pior ainda. Logo eu me deparei com minha vida se esvaziando, porém não por muito tempo, percebi o mesmo carro vindo atrás de mim em velocidade dubla.

 

- Isso só pode ser brincadeira, né? – tentei acelerar mais um pouco.

 

               Pisando fundo no freio para poder fazer a curva, tentei pegar o celular, mas acho que ele deve ter caído em algum lugar debaixo do banco. Não tiro os olhos do retrovisor e muito menos da estrada, mesmo assim o carro dela está cada vez mais próximo. Estou quase perdendo o controle do volante devido à velocidade, mas não posso nem parar para pensar ou ela me alcança. Tento fazer a curva novamente, porém o carro dela está quase grudado, fico com medo e passo direto. Ela parte para a ofensiva começando a usar a pistola, tiros para todos os lados, um deles entrou pelo vidro de trás e atravessou o carro todinho. Com os olhos arregalados, eu abaixo a cabeça e ouço os tiros por todos os lados destruindo todo meu carro. Uma grande tremedeira avisa junto com uma explosão que algum pneu estourou... A vadia tem uma mira e tanto, então eu levanto a cabeça... Uma pena, o carro está fora de controle e tem uma ladeira bem na frente. Rapidamente piso no freio, vôo para frente e o carro começa a perder velocidade assim como controle, fico desesperado enquanto tudo começa a girar, vejo vidros, papel no meu rosto, a poeira cobre tudo. Começo a gritar bem alto, seguro firme no volante com muita força, e o resto uso para pisar no freio que está fazendo um barulho horrível. Mais e mais pneus começam a explodir. Tudo começa a se quebrar... Um tiro passa de raspão no meu bíceps direito e atinge em cheio o som do carro que liga com defeito e toca uma música assustadora. Vejo meus olhos pelo retrovisor da frente e os fecho, começo a chorar através das memórias e das cenas que estão passando em minha cabeça... “Então morrer é assim? Temos que passar por tantas coisas? MAS QUE DROGA!

 

[...]

 

 - AMARA –

 

               Beijos, beijos e mais beijos. Minha língua está enrolada na língua dele, e ele morde e sai puxando bem devagar meu lábio inferior. Eu deixo sair uma gemidinha sem querer, abro os olhos e me deparo com ele me olhando dando uma risada sapeca e mordendo seus lábios. Começamos a sorrir... Beijamos-nos novamente. Vou passando minhas mãos em seu peitoral vou descendo até sua cintura, subo em cima dele e vou lambendo seu umbigo até morder seu pescoço. O carro dele está na frente das luzes da cidade, porque estamos deitados no lençol do piquenique, até já derrubamos vinho e algumas tortas que a mãe dele fez pra mim. O céu está meio aberto e os reflexos da lua batem nas folhas das árvores fazendo sombras estranhas sobre nós dois nos amando aqui.

 

- Assim você me quebra, Amara. – Kevin fala gemendo alto.

- Isso é sua culpa! Posso sentir todos seus dedos perfeitos andando sobre minha pele, estou derretendo. – eu digo beijando ele em combos.

- Ainda estou de calça e sapatos, você ainda está de saia... Mas acho que hoje não vou passar das preliminares. – ele fala como se fosse ter um orgasmo.

- HAHAH! Vai sim, se não eu arranco o que você tem aqui em...

 

Flummmmmm (2X)

 

               O celular começa a vibrar, mas sei que é apenas mensagem. Saio de cima do Kevin e pego o celular, dez mensagens do Mike. Falo para o Kevin que o Mike me ligou dez vezes e ele me recomenda tentar retornar.

 

- Odeio esse menino, deve ser para cobrar os pães que roubei.

- Nunca o vi ligar mais de três vezes, lembra? – ele se levanta e me puxa.

- Tem razão, é melhor eu retornar. – ele se escora no carro e eu me escoro nele.

- Depois... Que... – me beija na nuca. – Você terminar, nós vamos continuar.

- Okay! – falo rindo, toda me arrepiando. – Está chamando... Apenas chamando.

 

- Alô?

- Mike? Mike? – eu percebi que era outra voz.

- Quem é? É a irmã dele? – a voz responde do outro lado.

- ... – Fico em silêncio. Muito estranho, não é a Luna, então ele está traindo ela?

- Amara?

- Quem é que está falando? – pergunto nervosa.

- Lindsey! – ela responde com uma voz muito sexy e um sotaque que nunca ouvi.

- Cadê meu irmão?

- Não sei, ele caiu de um penhasco, mas o celular dele ficou aqui em cima... Vou tenta procurá-lo, espero, preciso do cadáver dele. Tenho que desligar!

 

               Logo após a ligação encerra! Tum... Tum... Tum... Tum... Tum... Tum... Continua...


Notas Finais


Espero que tenham gostado.
A demora foi devido ao natal.
Deixem suas criticas e comentários.
Abraços


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