História Bad Dream - Como tudo começou

Normal POV

Frisk e sua família estavam a caminho de suas férias  que deveriam ser as melhores de suas vidas, pois seu pai sempre trabalhava e quase nunca eles saiam para viajar. Estava chovendo e eles estavam no carro rumo ao aeroporto, e sua irmã Chara estava dormindo em seu colo no banco de trás, pois ficou a madrugada inteira acordada ansiosa pela viajem. E Frisk perguntava toda hora se já tinham chegado.

-Mãe, já chegamos ? 

-Calma Frisk, só fazem meia hora que saímos de casa. E querido,  tem certeza que não esquecemos nada? A carteira , o passaporte?-pergunta mamãe 

- Sim querida, você faz a mesma pergunta a cada 5 minutos. É você que deveria se acalmar. -*e começam a rir* 

-Shhhh,  a Chara tá dormindo. - falo 

-Oh, desculpa - Fala mamãe sussurrando

Tudo estava perfeito, parecia que nada poderia dar errado. Quando em segundos tudo se torna um pesadelo, tudo o que Frisk consegue se lembrar era a cena de um caminhão vindo em sua direção e depois seus pais todos ensanguentados. 

Ela acorda em um hospital,  tudo parecia ser só um sonho ruim, que ela só estava dormindo e que a qualquer momento sua mãe a acordaria para que tomasse o café-da-manhã. Frisk desaba em lágrimas ao lembrar do ocorrido e que não era um sonho,  e sim o mundo cruel chamada realidade. 

Frisk estava chorando, quando de repente a enfermeira nota que a paciente havia acordado e chama o doutor. Ele era um senhor de idade e pergunta se ela estava bem, se sentia algo. Frisk não responde, pois não parava de chorar,  então  se  lembra de Chara.

- DOUTOR,  E MINHA IRMÃ?  ELA ESTÁ BEM?  ESTÁ VIVA? - pergunta desesperada 

-Calma senhorita. Sim,  a sua irmã está bem, mas ainda está desacordada. Foi muita sorte vocês terem sobrevivido,  e só com alguns arranhões. E lamento pelos seus pais. Ainda são tão novas… Bom, daqui a pouco iremos fazer algumas exames para ter certeza que não há nada de errado. - responde o médico

Frisk se sente mais aliviada que pelo menos a sua irmã sobreviveu. Mas acaba chorando mais ainda. De um lado  triste pela perda de seus pais,  e do outro lado aliviada que pelo menos não está sozinha, mas ao pensar que Chara irá sentir a mesma dor que está sentindo, lhe dói só de pensar. O médico tenta lhe acalmar, pois ela não parava de chorar,  mais suas lágrimas não param de descer do seu delicado rosto, pode até não ter se machucado, mas a dor que está vindo do seu peito é tanta que parece que seu coração está rachado ao meio. 

Frisk acaba dormindo de tanto ter chorado. No dia seguinte ,depois de acordar e comido a refeição do hospital,  que por sinal era horrível, alguns policiais lhe interrogam.

- Senhorita Maison ( é o sobrenome da Frisk,  um aleatório po sinal) você se lembra de algo? - perguntam 

- Não muito... - responde

- Poderia nos dizer do que a senhorita se lembra? - perguntam e logo Frisk diz 

-Hum... A senhorita e sua irmã tem algum parente próximo? - perguntam e ela nega balançando a cabeça.

Frisk POV

Depois de terem me interrogado saíram do quarto. Tento dormir,  mas quando fecho meus olhos me lembro do acidente. 

-Mamãe... Papai... – e começa a chorar novamente,  olhando pela janela as gotas da chuva que escorriam pelo vidro,  parecia que seu mundo havia se demoronado. Não, tenho que ser forte,  pela Chara. 

                                     ~Quebra no tempo~

Dias depois a Chara finalmente havia acordado. Quando contaram o que havia acontecido, no começo a Chara não parava de chorar. E quando perguntavam se ela se lembrava de algo ,ela sempre dizia que não se lembrava de nada,  nem do acidente,  só de ter acordado na cama de hospital. Sempre tentava lhe acalmar  quando chorava, e  a abraçava, pois sabia que se sentia mais segura em meus braços. Toda vez que a via chorar,  me vinha a vontade de chorar junto,  mas precisava ser forte, dizendo coisas como: " vai ficar tudo bem" ou "vamos dar um jeito". Mas será que vai mesmo? E se der errado,  e se nos separarmos...  Não,  tenho que continuar DETERMINADA. 

Dias depois fomos levadas ao orfanato só para meninas,  pois não tinham nenhum parente para que pudessem cuidar de nós. Lá no orfanato era um inferno,  pois as crianças de lá sempre nos judiavam. As meninas do orfanato sentia inveja de mim e da Chara pela beleza que tínhamos , até homens que trabalhavam lá nos paqueravam e as vezes tentavam fazer muito mais que paquerar. Nós tivemos que aprender da pior maneira como se defender, e Chara sempre arrumava briga com quem mexiam com a gente,  e eu sempre a impedia para que ela não matasse a pessoa que nos provocava. Uma vez , ela pegou uma faca e ameaçou cortar a garganta da menina,  pois a mesma havia me xingado.

Um dia,  nós fizemos uma promessa. Que nenhuma das duas iria trair a outra, sempre nos protegeríamos e que sempre estaríamos unidas.

-Uma promessa de mindinho nunca poderá ser desfeito. - disse Chara 

- Se não,  terá que engolir mil agulhas e ter seu dedinho cortado. -concluiu Frisk. 

-Promessa de mindinho - disseram em coro cantarolando

~Quebra no Tempo~

Normal POV

Em um certo dia,  quando Frisk já tinha 11 anos elas foram adotadas pela família Dreemurr. Onde era composta por uma família de 3 pessoas: Toriel,  Asgore, e seu novo irmão Asriel. 

A Toriel é uma professora, tem um ar materno que deixa qualquer um confortável ao seu lado. O Asgore é dono de uma empresa, e ele é realmente gentil, tornando eles um casal perfeito. E o Asriel é 3 anos mais velho que Frisk e Chara, e já se tornou amigo delas com seu jeito fofo. 

Eles disseram que eram muitos amigos dos seu falecidos pais. Que há muito tempo o Asgore e ele trabalharam juntos, e foi assim que se conheceram. E que na época a mãe delas estava grávida de Frisk e da Chara ( sim,  ela são  gêmeas, a Chara é mais velha que Frisk, 1 minuto e 13 segundos para ser exata). Disseram também que faz pouco tempo que descobriram que eles faleceram,  e eles não poderiam deixar às filhas de seus amigos que viram elas nascendo morando em um orfanato,  sem nenhuma família para cuidar. E que eles também planejavam ter mais filhos, e que foi o destino que os uniu para que fossem uma família. 

Depois de alguns dias se conhecendo eles finalmente conseguiram a aprovação do juiz e assinaram alguns documentos para que finalmente fossem adotadas legalmente. 

Agora elas iriam ter uma vida nova,  uma família nova. Chara não estava muito contente como Frisk,  mas não havia discordado em ser uma família, por causa de Frisk que estava toda animada e por que elas finalmente iriam sair daquele inferno chamado "orfanato".  

Eles iam de carro. No começo elas estavam com medo, e Toriel e Asgore perceberam isso

-Minhas crianças,  não há nada a temer. Não irá acontecer nada,  então podem entrar no carro. - disse Toriel tentando lhes acalmar. 

No começo,  ficaram em dúvida,  mas uma hora ou outra tinham que superar esse medo. Então entraram. Chara estava realmente tensa,  então Frisk tentou lhe acalmar

-Chara, se lembra de quando a gente estava no parque e você  disse que não iria entrar na montanha russa porque estava com medo? 

-hum?  O que é que tem? E confirmando, eu não estava com medo,  só estava com dor de barriga. - disse ela cruzando os braços. 

-Sei... Enfim , lembra que eu segurei a sua mão e disse que estava tudo bem e que você poderia confiar em mim? 

-Aonde é que você quer chegar?? - disse ela.

Frisk pegou na sua mão e disse

- Você pode confiar em mim,  porque eu não vou deixar nada acontecer...  Não  de novo - sorriu e ela retribui, ficando relaxada e apoiou a cabeça no ombro de sua irmã mais nova. Que muitas vezes parecia que Frisk era a mais velha.

Toriel sorriu contente para Frisk por causa de seu ato, a menor notou e sorriu de volta.

Frisk POV

Finalmente havíamos chegado na nossa nova casa, ela era enorme.

-Minhas crianças , essa é a sua nova casa. -disse Toriel abrindo a porta para a gente.

Ficamos de boca aberta com o tamanho do nosso novo lar. Era o dobro da nossa antiga casa.

-Suas coisas estão lá em cima nos seus quartos,  já mandamos trazer e arrumarem. Mas se quiserem arrumar do jeito que preferirem não tenham vergonha de nos dizer. E já que sobraram espaço nos ambos quartos,  amanhã vamos comprar algumas coisas para a decoração. - disse ela sorrindo

Chara e eu ficamos realmente alegres,  pois nunca tivemos um quarto para cada uma.

-Então,  eu vou ter meu próprio quarto? Só meu?- disse Chara 

-Sim minha criança - disse Toriel 

-E posso decora-lo do jeito que eu quiser?? - eu disse quase dando pulinhos de alegria 

- Sim. - respondeu Toriel

Eu e Chara nos entre olhamos e depois demos as nossas mãos pulando de alegria de tamanha empolgação e alguns gritinhos, Toriel,  Asgore e Asriel  só riram do nosso ato

-Asriel, meu filho. Porque não mostrar para suas irmãs os seus novos quartos? - pergunta Asgore 

-Claro papai!! Vamos? - ele pergunta e logo o seguimos

Asriel apresenta os nossos quartos,  o meu e o da Chara era quase um ao lado do outro,  separado por um banheiro só nosso. UM BANHEIRO SÓ NOSSO!!!! Era um quarto para cada,  e agora um banheiro. 

-Meu,  só falta essa casa ter uma piscina. - disse Chara

Nos entre olhamos e depois saímos correndo para ver se realmente havia uma piscina. Quando olhamos, ficamos com a boca aberta pelo tamanho dela. E o Asriel não parava de rir por causa de nossa reação.

- Gostaram? - pergunta Asriel

-Você ainda pergunta? - Chara responde

-Que bom que gostaram. Bom,  vou ter que ir. Se quiserem alguma coisa eu vou estar no meu quarto, que é perto da janela. - ele foi em direção ao seu quarto e depois eu e Chara entramos nos nosso.

                                        ~Quebra no tempo~

Chara POV

Estava na minha cama , no meu novo quarto. Tudo estava tão bom,  umas das melhores coisas que aconteceu depois do acidente. A comida de Toriel era muito boa, principalmente sua torta de canela e caramelo. O Asgore era um dos melhore pais que existe no mundo , e não estou exagerando,  ele até me deu chocolate!!!!! CHOCOLATE!!!  YEYYY!! (tá,  parei). O Asriel era um dos melhores irmãos que eu poderia ter, ele é fofo e engraçado,  mesmo sendo 3 anos mais velho que a gente ,parecia que tínhamos a mesma idade de tão fofo que ele é. Sorrio só de lembrar dos poucos momentos que tivemos,  mais que nunca irei me esquecer. Mas,  sinto falta do papai e da mamãe. Começo a chorar ao me lembrar dos momentos felizes e as brigas que era normal uma família  ter uma vez ou outra,  das broncas da mamãe  e do papai, até dos castigos que eles me davam quando aprontava. Uma vez a mamãe brigou comigo pois eu tinha comido todo o ovo de páscoa que mamãe  tinha comprado,  ou daquela vez que eu briguei com a Frisk por ela ter comido o meu chocolate e mamãe botou a gente de castigo... Pera, parando para pensar,  tudo foi só por causas do chocolates... Bom, não  é minha culpa se eu sou viciada,  é como se eles fossem minha energia,  minha outra metade...

-Hehe... Bons tempos...– fecho meus olhos na tentativa de dormir. O que não demora muito .