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História Bad Girl - Scared Girl


Escrita por: meldelrey

Notas do Autor


Boa leitura amores meus 💜💜💜💜
Desculpa a demora...
Obg pelos favoritos na minha nova fic ❤❤❤ o apoio de vocês é importante para mim 💗😉

Capítulo 16 - Scared Girl


Fanfic / Fanfiction Bad Girl - Scared Girl

 Pov's Lana

James Harter é o pior pilantra de todos. O tipo de cara que faz você se apaixonar por ele, só para ter o prazer de quebrar seu coração depois. Ele te faz acreditar que o amor é uma piada, e que a felicidade é inalcançável. O próprio diabo em pessoa.

- o que está fazendo aqui? - pergunto firme. Não tento ser simpática, não com ele.

- uou...vejo que você continua a mesma mal educada de antes. - e ele com mesmo tom debochante de antes.

- não respondeu minha pergunta. - insisto.

- quem é ai na porta? - Robert grita, ainda na mesa de jantar. - Deixe a pessoa entrar.

Tento impedir que James atravesse a porta, mais é em vão. Ele me empurra e entra dentro da casa, surpreendendo​ todos.

- o que esse cara está fazendo aqui? - Paulão pergunta, se levantando da mesa em uma postura rígida, pronto para atacar Harter.

- também quero saber. - Ricardão avisa na outra ponta da mesa, na mesma postura que Paulão.

James não parece se intimidar com os dois armários, encarando-o, como se ele fosse o jantar. Muito pelo contrário. Ele já viveu​ tanto no meio das cobras, que aprendeu a dar bote como uma naja. E najas não tem medo de predadores.

- eu só estou aqui para ver como a Lana está. Senti falta de você, boneca. - sua voz sempre causou um arrepio em mim, percebi tarde demais que esses arrepios eram um aviso da roubada que eu entrei.

- boneca? - Cátia questiona, parecendo se divertir com a situação.

- Lana era minha boneca. - ele explica.

- não sou mais. - digo firme.

Boneca. Isso era o que eu representava para ele. Uma boneca descartável e fácil de manipular. Me sinto tola por acreditar, na época, que esse era um apelido carinhoso. James é o pior tipo de cara, faz você achar que o erro está em você e que você é o problema. Mas o pior de tudo é ele te destruir e usar como justificativa o amor.

- você vai ficar muito tempo na cidade? - Cátia pergunta. Ela está muito interessada.

- estou de mudança para cá, vou assumir a empresa do meu pai agora que o velho morreu. - minha mente vira um turbilhão de pensamentos, e posso sentir meu estômago embrulhar.

Cátia puxa mais assunto com ele, porém, estou ocupada demais tentando não vomitar meu jantar, para escutar. Enquanto conversa com Cátia, ele me olha, e no seu olhar posso ver o quanto estou ferrada. Ele ainda tem o mesmo olhar psicótico de antes, o olhar que me causava pavor. E o mesmo sorriso, o sorriso que o fazia me ter na palma de suas mãos. Ele é o diabo.

E o pior do diabo, é que basta um estalar de dedos para ele fazer seu mundo desmoronar​.

- é melhor você ir embora, agora. - digo o puxando em direção à porta.

- perai, Lana. Deixa ele conversar comigo. - Cátia pedia.

- é Lana, deixa eu conversar com ela. - sua voz rouca fez meu sangue ferver, ele me encarava com aquela expressão cínica no rosto e eu sabia o que ele queria: acabar comigo.

- agora. - digo. Seu olhar me penetra e ainda que eu pareça assustadora por fora, ele via o quão assustada eu estava por dentro.

- Okay, mais isso ainda não acabou. Tenha uma boa noite, boneca. - ele passa sua mão pelo meu rosto, acariciando-o, e tudo o que eu sinto é nojo.

Assim que ele sai, tranco a porta. Olho pela janela da sala, para ter certeza de que ele está indo embora. Minha respiração está irregular, e um nó foi formado na minha garganta. Não acredito que voltei para o inferno de antes.

- porque mandou ele embora? Eu estava conversando com ele. Tudo isso porque ele é seu ex? - Cátia me questiona, enquanto Paulão tenta fazer ela parar com as perguntas​.

- você não sabe de nada, Cátia. De nada. E para o seu bem, é melhor ficar longe dele. O diabo pode parecer lindo por fora, mas é um monstro por dentro. - basta essas palavras para ela se calar. Deixo todos para trás, e corro para o meu quarto. Tranco todas as janelas, e a porta. Arrumo minha cama e me cubro com todas as maneiras possíveis.

Estou de volta ao pesadelo da minha vida. A paranóia.

***********

Estaciono meu carro em uma das vagas, do estacionamento da escola, pego minha mochila e vou para fora. Observo um carro, preto de vidro fumê, parado a uns metros de mim. Tento manter a ideia de que seja algo da minha cabeça. Ando em direção a portaria​ da escola, e percebo que quanto mais eu ando, mais o carro se movimenta.

Prefiro não correr o risco de ser só uma consciência.

Corro o mais rápido que posso para dentro da escola, sem me importar no quão louca eu pareço. Só paro quando bato em uma coisa, ou melhor em alguém.

- ei bad Girl, vai com calma aí. - demora um pouco para eu perceber que é os meus olhos azuis. Assim que percebo, o abraço fortemente, posso me sentir segura em seus braços. - Está tudo bem, Lana?

- sim.. só não me deixa. - ele assente concordando.

- o que te deixou tão assustada assim? - ele pergunta, quando nos separamos do abraço.

- nada. Esquece isso. - peço, olhando ao redor para ter certeza de que não fui seguida.

- okay... Queria te convidar para ir jantar na minha casa.

- o que?? - pergunto, já que não prestei atenção na conversa.

- te convidei ir jantar na minha casa. Mas se você não quiser, eu vou entender...

- eu vou. - digo, posso sentir meus músculos ficarem mais suaves com o Chandler. Ele me acalma.

- o que disse? - ele parece surpreso.

- eu disse que vou ao seu jantar. - digo rindo da sua cara de espanto. - Depois que você passar na loja de ferramentas comigo.

- o que vai fazer na loja de ferramentas?

- preciso de cadeados para as minhas janelas, trava eletrônica para a porta do meu quarto e sensores de presença para toda a casa. - digo abrindo meu armário.

- uau...para que tudo isso? Quer pegar algum ladrão? - ele pergunta.

- é só para segurança. - afirmo.

Posso tentar me convencer disso o quanto eu quiser, nunca vou acreditar mesmo.

Ouço um estouro, vindo de atrás de mim, e como um reflexo pulo no colo do Chandler. Ele cambaleia um pouco, por ter sido pego desprevenido, mas consegue me pegar. Quando olho para onde o som veio, vejo que alguns meninos estavam estourando balões. Estou mesmo assustada.

Olho para os olhos azuis e ele me encara, preocupado com minha situação.

- eu tô bem. Só me assustei um pouco. - digo descendo do seu colo.

- você quer conversar? - seu tom é de preocupado.

- James Harter está na cidade.

- seu ex? - ele questiona. - Está apavorada assim, por causa do seu ex?

- não. Só esquece isso. - digo saindo de perto dele, para evitar as perguntas. Não quero envolver ele nisso.

As pessoas nunca vão entender como é ter sua alma rasgada pelo diabo.


Notas Finais


Comentem ai pessoal 💙💙💙✌


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