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História Bad Life - Capítulo 1


Escrita por: EduardaSinger

Notas do Autor


Espero que goste!
Boa leitura ;)
Escrito Por: Maria Eduarda C.C
Twitter: @Mary_Jungkook

Capítulo 1 - Capítulo 1


Fanfic / Fanfiction Bad Life - Capítulo 1

Era uma garota linda de cabelos negros lisos e compridos, tinha olhos castanhos. Estava andando pelas ruas escuras de Porto Alegre, era umas 9:30 da noite, vestia uma calça jeans e uma camiseta de rock, levava consigo uma bolsa com seu celular e suas coisas. Coisas de mulher. Se chamava Mariana, e tinha 15 anos. Ela estava indo a um encontro com seu melhor amigo, um amigo que se conhecem desdos 5, e eram amigos até então. Ele se chamava Lorran, e tinha também 15 anos. Mariana estava sorridente no caminho, pois sempre gostou de Lorran, era um segredo dela. A garota pegou seu celular e continuou andando, de olhos fixos no celular. Dois caras, de moto, seguiram ela até a praça que o amigo estava. Ela não percebeu os dois, então continuo, e logo os dois sumiram. Quando ela viu seu amigo, esperando ela, não conseguiu conter um sorriso e correu para os braços dele. Ele dá um beijo na testa dela e olha a garota sorrindo
- Você está linda... -Diz Lorran, olhando nos olhos de Mariana
- Estava com saudades... Oque estava fazendo nessas férias?
- Nada de mais. Viagei com meus irmãos mais novos e com meus pais, no fim, fiquei cuidando deles. -Ele solta uma risada meio estranha que se mistura com um gaguejar, e ela ri.
- Vamos comer em um daqueles restaurantes de "peixe cru" que tem aqui em Porto? Eu sempre quis ir em um... - Ela continua olhando o garoto nos olhos, sorrindo.
- Vamos...
Ele pega a mão dela e sai guiando-a pelas ruas. Eles chegam lá, e ele senta com Mariana numa mesa perto da janela
- Eu quero provar qualquer coisa, pessa oque você acha melhor... -Diz ela, ele assenta com a cabeça e faz os pedidos
- Pronto... Sabe comer com os palitinhos ? -Ele pergunta com os palitinhos nos dedos
- Er... Não... Posso comer com a a mão? -Ela sorri brincalhona
- Claro, como quiser... - Ele larga os palitinhos e o garçom trás a comida. Depois  de comerem, os dois continuam caminhando pela calçada, ele olha para ela e pergunta:  -Gostou?
- Gostei sim, eu vou ir mais vezes ali. - Ela sorri
- Eu levo você ali quantas vezes você quiser... - Ele coloca a mão em volta dela, ela cora mais continua andando, depois encosta as costas num muro
- Agora preciso seguir sozinha... Não sei se meus pais estão em casa... - Ela diz, e ele fica de frente pra ela
- Okay... - Ele olha para os lábios dela, ela logo percebe
- Lorran...  - O rosto dela estava muito proximo do dele, ela pega a mão dele e entrelaça os dedos dela com os deles devagar, os lábios dele encostam nos dela, ela afasta a cabeça muito corada
- L-Lorran... Eu nunca fiz isso antes...
- Eu te ensino - Ele coloca a mão dele na nuca dela e a beija devagar. Ela separa os lábios dela dos dele
- Boa Noite... - Ela murmura e da um celinho nele, depois um abraço e vai na direção de sua casa, mais sorridente do que o normal.
Lorran vai andando na direção de sua casa e sente algo estranho. Ele vira a esquina e dois caras começam a seguir ele. "Por favor não, por favor..." Ele pensa, e começa a correr. Os dois caras correm atrás dele e um deles que estava armado, alcança  o garoto e coloca a arma na cabeça dele.
- Passa todo seu dinheiro ou se não eu te mato e vou atrás de sua namoradinha - Diz o bandido
- Eu não tenho nada, por favor, deixe-me ir... - Diz Lorran, e o outro cara chega com uma moto.
- Passa tudo que você tem, merda! - Diz o bandido, com a voz nervosa
- Eu não tenho... Nada! -Lorran dá uma cotovelada na barriga do bandido e sai correndo, mas para no meio do caminho atordoado: uma bala. Ele foi atingido. A bala passa por suas costas e ele cai de joelhos no chão e depois cai de bruços sentindo a poça de sangue em sua volta
- Droga, vamos, vamos! - Os bandidos vão embora na moto e Lorran fica lá, caído no chão.
- Mariana... Mariana... - Ele tenta gritar, com sua voz fraca - Socorro! Alguém... Por... Favor...
Tudo em sua volta fica escuro, e ele fica inconsciente.
Mariana acorda, chorando e chamando Lorran, com uma dor no peito muito forte
- Lorran - Ela pega seu celular com as mãos trêmulas e não tem nenhuma mensagem, a mãe dela entra no quarto correndo e ela abraça sua mãe
- Mãe... Eu preciso ver o Lorran..
- Oque houve minha filha? Vocês não estavam juntos?
- Mãe... Eu... - O celular da garota começou a vibrar, ela virou-se e pulou em cima da cama e pegou seu celular, com as mãos mais trêmulas ainda. Era um número desconhecido. Ela atende: - A-Alô?
- Moça... Você conhecê esse garoto... - Ela escuta um barulho de papéis - Lorran? - A garota estremece
- C-Conheço... Oque houve moço? Por favor, me diga...
- Eu e meus amigos encontramos ele na calçada, em uma poça de sangue, com um tiro nas costas.
- ONDE ELE ESTÁ? - Ela grita, chorando, pálida
- Aqui no hospital perto da praça... - Ela desliga o celular e joga-o na cama
- Mãe eu preciso ir no...
- Entendo filha... Pode ir - Ela sorriu e a filha  abraçou-a novamente e saiu correndo, pegou sua bolsa e atravessou a porta "voando" e foi correndo até o hospital.
Lorran estava inconsiente numa sala do hospital. Escutava algumas vozes esquisitas e sentia uma dor no peito... Depois, não sentiu mais nada.
- Cadê o Lorran?! - Entrou Mariana no hospital, depois foi conduzida até a sala que ele estava. A garota o abraçou
- Lorran... Fala comigo... Por favor... - Ela passou a mão em seu rosto
- Lorran... Lorran!
O garoto começou a abrir os olhos devagar
- M...Mari...Mariana... - Sua voz estava fraca. Quase não dava para ouvir
- Lorran, você está bem?
- Es...Esto... - A garota coloca o dedo em seus lábios
- Não fale. Por favor. Desculpe... - Ela abraça-o e ele solta um grunido de dor
- D-Desculpe, eu esqueci.. - Ela o solta delicadamente na cama e sentou aí seu lado. Ela ficou la com ele até amanhecer. Por uma manhã. Uma tarde. Um dia. Dois dias. Até que.
- Moça, você precisa sair...  - Disse a doutora, que logo Mariana interrompeu
- Eu não vou sair daqui!
- ...Mariana.... - Murmura Lorran, seus batimentos estavam fracos demais.
- Lorran! - A garota o abraça e sente sua pele fria, ele coloca com dificuldade o braço na volta dela e eles ficam abraçados, no silêncio, enquanto a doutora observava, aflita.
- ..Eu te amo... - sussurrou Lorran e fechou os olhos devagar, deixando seu corpo cair nos braços de Mariana.
- Lorran... Eu.. Eu... também te amo... - A garota estava com suas bochechas molhadas de lágrimas, ela apoia a cabeça dele no braço dela e olha para o rosto dele.
- ...Doutora... - Mariana estava quase sem voz. Ela largou delicadamente Lorran deitado, beijou sua testa, passou a mão no rosto dele, soluçando.
- Mariana eu sinto muito. Está na na hora de você ir..
- Okay... - A garota levanta com as pernas trêmulas, ela abre a porta e sai da sala. Ela caminha cambaleante até a recepção e sai sem falar nada. Ela de repente fecha os olhos e vê. O tiro. O cara. Lorran deitado inconsiente no chão. Ela começa a escutar um barulho de moto, e começa a correr. Com todas as forças que restava a ela. Quando ela olha em volta, estava em uma rua que não conhecia. Estava perdida. A garota cai de joelhos e continua a soluçar, só que mais alto. Ela gritou em meio as lágrimas:
- Por que isso tinha que acontecer comigo? Por quê? - Ela bate com os punhos no chão.
- Lorran! Por que você me deixou! Eu te amava! EU SEMPRE TE AMEI! - a garota olha para o céu
- POR QUÊ, DEUS, POR QUE VOCÊ FEZ ISSO COMIGO? POR QUE VOCÊ MORREU, LORRAN? POR QUÊ VOCÊ ME DEIXOU! - Uma luz faz a visão da garota ofuscar cada vez mais que se aproximara, e depois ficou tudo escuro. Sua cabeça estava pulsando, ela levou uma pancada na cabeça. Ela so tinha um pensamento "Você nunca mais vai vê-lo, e é tudo sua culpa, sua idiota! Se você deixasse que ele fosse até sua casa, talvez isso fosse evitado! Foi sua a culpa da morte dele!"  E depois tudo ficou em silêncio. _Eu morri?_
- Por que você trouxe uma garota? - Era uma voz de menina. Era uma criança.
- Não interessa, apenas cuide dela e não deixe-a fugir - Era um homem. Depois tudo ficou em silêncio. Mariana abriu os olhos devagar e viu uma menininha ruiva de olhos azuis e pele clara, com o cabelo cacheado. Brincando com um cachorrinho de pelúcia meio sujo. Mariana tentou se mexer mas estava amarrada em uma cadeira.
- Onde eu estou?
- Você finalmente acordou! Esteve desmaiada a noite toda e eu fiquei sozinha aqui... - Responde garota virando-se para Mariana
- Me solta!
- Eu não posso deixar você ir... Ele vai me bater... - A menininha murmura
- Ele quem?
- Meu irmão... Ele te sequestrou
- Me sequestraram?
- Você não percebeu?
- Por que me sequestraram?
- Não sei...
- Me solta, por favor - diz baixinho Mariana
- A casa está trancada... Te deixarei solta até ele chegar, por favor, não fuja, não quero que ele me machuque de novo...
- Está bem... - Afirma Mariana e a garotinha solta ela, Mariana se levanta e passa a mão em seu cabelo
- Não lembro de fazer uma... - A garotinha a interrompe
- Eu que fiz, seu cabelo é muito bonito...
- Ah... Obrigada... Qual seu nome garotinha?
- Sofia
- Que nome bonito
- Minha mãe dizia que eu era uma princesa
- Você parece uma... - Apesar de Sofia estar suja, tinha um rosto lindo.
- Obrigado - Sofia sorriu. Elas escutaram um barulho de moto. Sofia fez um sinal para Mariana ir rápido para cadeira. Mariana foi e Sofia amarrou-a, mas dessa vez não estava machucando os pulsos de Mariana. A porta abriu e o irmão de Sofia entrou:
- Acordou? Finalmente... - O homem era alto e seus olhos eram escuros, seu cabelo era castanho e usava uma roupa meio suja. Mariana continuou em silêncio.
- Fale alguma coisa, garota! - Ele deu um tapa na cara de Mariana e a mesma soltou um grunido de dor.
- Irmão... Não faça isso.. -Murmurou Sofia, e o homem pegou a garotinha pelo cabelo e levantou-a, depois jogou ela no chão com força, ela estava chorando baixinho. Talvez ela ja estava acostumada com aquilo.
- Não machuque ela! - Gritou Mariana
- Se for para me dar ordens, nem abra a boca! - Ele apontou uma arma para Sofia:
- Eu não aguento mais essa garota! - No mesmo momento, a porta se abriu e um homem entrou apontando a arma para cabeça do irmão de Sofia
- Largue a arma! - Mariana reconheceu aquela voz. Era um garoto chamado Peter que seu primo tinha apresentado para ela e para Lorran a alguns anos atrás. Mariana tinha virado amiga dele.
- Peter.. - Mariana sorriu e ele continuo com a arma na cabeça de Sofia. Uma porta atrás de Mariana se abriu e saiu dois caras que pegaram Peter pelos braços e jogaram ele contra a  parede
- Sofia! - Gritou Mariana e a garotinha passou pelas pernas do irmão e soltou a corda de Mariana. Mariana pegou a cadeira e quebrou-a na cabeça de um dos caras e Peter atirou no outro, os dois desmaiaram. A polícia chegou e mobilizou o irmão de Sofia. Ele olhou para Sofia
- Irmãzinha... Me solte... Você não vai fazer isso comigo, né? - Sofia se escondeu nos braços de Mariana e escondeu o rosto no braço da mesma. A polícia derrubou o cara no chão e mandou Sofia, Peter e Mariana saírem dali. Eles saíram na mesma hora e Sofia murmurou chorando:
- É a primeira vez que ele me chama de irmã..
- Calma... Você quer ficar comigo?
- Quero... - Sofia e Mariana se abraçaram, a mãe de Mariana saiu da viatura e correu para abraçar Mariana.
- Mãe? Como você soube... - A mãe dela a interrompeu
- Peter... - disse a mãe de Mariana que olhou para Peter
- Obrigado...
- É oque eu faço pelas pessoas especiais para mim, Mari... - Ela abraçou ele.
Quando Mariana chegou em casa depois de ir na delegacia estava de noite. Sofia entrou por último e não conteu um sorriso
- Que casa grande! Olha, uma "elefanta"! Que linda.. - Ela correu até a estante e observou um elefante de enfeite. Mariana sorriu
- Você vai poder ficar aqui até acharmos seus pais.
- Eles morreram... - Ela olhou para Mariana meio triste.
- Está na hora de jantar. Vão tomar um banho! - Rosana, mãe de Mariana não deixava de mostrar que estava muito feliz.
Depois do jantar, Mariana mostrou para Sofia seus ursinhos que ela brincava quando era menor. Ela deixou Sofia brincar com seus ursinhos e, mais tarde todos dormiram menos Mariana. Ela abriu sua gaveta do criado-mudo e pegou uma foto dela com Lorran. Ele tinha cabelos castanhos e pele meio escura, era alto e tinha olhos verdes. Mariana começou a chorar baixinho e não percebeu que Sofia estava olhando a foto sentada do lado dela.
- Que moço bonito. É seu namorado? - Mariana se assustou e sorriu limpando as lágrimas
- Ah, não... Era um amigo especial... Ele morreu...
- Morreu? Ele não morreu não! Quando meus pais "sumiram" eu também dizia que eles morreram, mas daí meu amigo disse que eles viraram estrelas e estão lá me observando e cuidando de mim - A menininha sorriu e abriu a janela olhando paras estrelas
- Ops...
- Oque foi?
- Ta nublado, estragou o momento - Mariana soltou uma gargalhada e abraçou Sofia. Depois de brincarem e conversarem as duas dormiram.
  Sofia tem 9 anos e perdeu seus pais a um ano. Eles morreram em um acidente grave de carro, deixando Sofia aos cuidados de Marcus, seu irmão, que sequestrou Mariana. Ele sequestrou-a porque sabia que seus pais tinham dinheiro pra pagarem para libertar Mariana, mas isso não acabou bem para Marcus que foi preso.
  Peter era um garoto muito bonito, era loiro, um pouco menor que Lorran e tinha olhos azuis. Ele tinha 17 anos e seu pai era policial. Ele é alegre e sabe fazer as pessoas sorrir.
- Mari, Mari, Mari - Sofia estava com um ursinho na cara de Mariana que acordou devagar - O moço que salvou a gente ta aqui
- Ahm? - Mariana estava sonolenta e Peter bateu na porta do quarto
- Posso entrar?
- Pode... - Sofia saiu do quarto saltitando e Peter entrou
- Bom dia Bela Adormecida
- Que hora é?
- 11:00 da manhã...
- Meu Deus, tô atrasada pra aula!
- Hoje é sábado
- Sério?
- Sim... Trouxe café da manhã para você - Mariana senta na cama e ele coloca a bandeja no colo dela.
- Foi você que fez?
- Foi sua mãe... Eu tentei ajudar mas.. Eu não sei fazer café
- Jura? - Ela da uma gargalhada pegando uma torrada
- Não tem graça
- Desculpa... - Ela murmura te tentando não rir - Tem sim
- Ah... Você está bem?
- Sim... Sofia é uma ótima companhia
- Ela é fofa
- Ela sabe fazer café e você não
- Ei... - Os dois riram e conversaram, depois Peter foi embora. Sozinha, Mariana começou a pensar em Lorran.
- SOU A RAINHA DOS UNICORNIOS ! - Entrou Sofia com uma coroa correndo no quarto de Mariana em cima do  cachorro de Mariana, Mano, que estava com um chifre de pelúcia. 
- Mais ein? - Mariana riu
- Eu ordeno que você pare, unicórnio - Mano parou de correr
- Meu cachorro gosta de... - Sofia o interrompeu ela
- Unicórnio!
- Okay... Okay...  Unicórnio...
As duas passaram a tarde brincando depois assistiram um filme. O pai de Mariana estava numa viagem a trabalho e hoje a noite voltava de viagem. Mariana estava com saudade dele e sua mãe também. Agora tudo tinha voltado ao normal... Ou não...


Notas Finais


Obrigado, Supercombo por me dar inspirações com suas músicas, mãe, colegas... Vocês são espectaculares! Kiera (Escritora da trilogia A Seleção), Veronica ( Escritora de Divergente ) e Licia ( Escritora da trilogia Crônicas do Mundo Emerso ), vocês me inspiraram através de seus livros MARAVILHOSOS!


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