História Amar com azar - Diabetes

_Pelo amor de Deus JeongGuk, você é uma graça!

Eu vou continuar a minha vida não interpretando esse “é uma graça” como uma brincadeira com a minha linda face, mas pensar isso já seria masoquismo demais já que Park Jimin seria – pelo menos eu acho – incapaz de tirar uma com a minha cara, elogio novo é sempre bem vindo então só vem.

Eu estava ao máximo de cansado, me arrependo amargamente de dizer por toda a minha vida que “sexo não cansa, o que cansa é a cara de pau de ser pão duro”, por mais que eu não tenha feito nada – ficar deitado esperando o outro fazer todo o trabalho ainda não está na classificação “fazer alguma coisa” – tê-lo dentro de mim com tanta rapidez e força é realmente cansativo por causa do cansaço que o êxtase de estar sentindo tanto prazer ao ponto de esquecer de tudo e de não ter a chance realmente de respirar normalmente. Se tivéssemos feito aquela posição talvez eu estivesse pior agora:

_É serio, só o anel não basta para provar que você já tem alguém.

_Então gastei dinheiro á toa? – alguém me ajuda, esse garoto é mongoloide, eu falei claramente “não basta”, diferente de “não funciona”.

_Claro que não, mas você pode tirar a aliança.

_Eu não vou tirar JeongGuk.

Olhei em seus olhos tentando achar algum vestígio de mentira, mas tudo que eu achava era aquele sentimento, aquele mesmo que não me deixa encará-lo desse modo por mais de cinco segundos por isso desviei o olhar – também não podíamos passar o dia inteiro nos encarando “não vamos contar a parte que eu não aguentaria” – ainda tenho que coloca meu plano em prática apesar de nós termos começado uma conversa de prós e contras, toda essa merda não importa, hoje eu estou meio Taehyung.

“Quero ver quem me impeça”

Fiquei em cima dele com as pernas do lado de seu quadril, claro que ele olhou para mim com aquele olhar de espanto, mas não é como se eu de uma hora pra outra decidisse me tornar ativo – um dia quem sabe, agora não – ou talvez seja porquê... Nós ainda estamos nus? Droga, por que eu tive que me lembrar disso agora?! Ok, respira, nós só não estávamos nus como Jimin estava dentro de mim a minutos atrás então estar sem as peças maravilhosas que cobrem meu corpo não é nada certo? Errado.

Senti meu rosto esquentar em menos de milésimos, acho que essa foi a maior rapidez com que fiz o meu cosplay de tomate, não era de menos já que é a primeira vez nesse estado – espero que seja a primeira de muitas porque vai se ele sair pela escola contando pra todos depois disso? Seria meu ultimo dia vivo – Não liguei para a ardência e aproximei-me de seu pescoço alvo, com certeza aquela parte estava implorando pra ter uma cor a mais igual a minha pele, mordi não muito forte – ainda havia aquele medo de machucar né – logo chupando o local, assim que me afastei a pele antes branca começava á ficar vermelha e provavelmente uma marca enorme ficaria ali:

_Satisfeito? – sorri para ele, claro que eu estava satisfeito espero que isso não saia tão cedo e quando sair eu faço outra – Vamos dormir agora, presumo que esteja cansado.

_Completamente.

Deitei em seu peito novamente dessa vez tentando á todo custo esconder aquele meu rosto completamente corado, era uma vergonha ainda corar sendo que já fomos além de apenas “marcas”, não quero ganhar o papel de ridículo na cabeça de Jimin – isso se eu não tiver ganho – definitivamente me aconchegar á ele quando formos dormir vai ser uma das minhas coisas preferidas por toda a vida, tão quentinho, acolhedor, confortável.

Ah como eu amo esse garoto.

Fui apertado ainda mais como um ursinho de pelúcia antes de fechar os olhos, agora acho que ganhei uma nova profissão “ursinho particular de Park Jimin” porque essa não é a primeira vez que ele me aperta desse jeito, mas se for por esses braços por muito, muito tempo, não vou reclamar, então apenas sorri mais uma vez – tá impossível parar esses sorrisos malditos, eu pareço até um bobo apaixonado... Espera, eu sou um bobo apaixonado – e de alguma forma pude saber que Jimin também estava sorrindo.

Pronto, agora somos dois bobalhões, pelo menos não sou o único.

--//--

O quarto estava totalmente iluminado de manhã, fazendo aquela luz desgraçada ficar bem no meu rostinho – Caramba tem uma imensidade de espaço nesta coisa, vai pegar o freche de luz em quem? Em mim é claro, pra colaborar a minha vida merda – nem abri o olho para não ficar cego, não abri os olhos nem para encontrar a face adormecida do garoto que devia estar ao meu lado... Espera, devia?

Isso mesmo. Fiquei abandonado naquela cama imensa, acordei bem na bad, bem na solidão emo gótica porque a pessoa que devia estar me dando beijinhos de bom dia simplesmente sumiu! Quer dizer, eu não sei se sumiu – o que não pode ter acontecido, aqui ainda é a casa e o quarto dele – deve estar por algum lugar da casa “é o que eu espero né”, tenho que criar coragem para sair do fofinho desta cama maravilhosa – poderia estar falando “do conforto de seus braços? Poderia, mas sabe como é, seu namorado já sumiu hoje? – levantei já que não tinha mais escolha.

A minha preguiça de procurar onde diabos estava a minha mochila estava maior do que a vontade de acha-la, peguei uma cueca e uma camisa do Jimin mesmo – ele não deve se importar, bem é o que eu espero – mesmo que nós sejamos do mesmo tamanho, a camisa ficou um pouco maior que eu conseguindo cobrir a cueca e um pouco dos meus dedos “quase tudo, mas disfarça” parece quando eu resolvo vestir as roupas do Taehyung, mas o Jimin não é maior que eu por isso é estranho...

Não deve ser nada demais então nem vou ligar muito pra isso.

As escadas pareciam mais seguras do que as da minha casa porque aquela coisa que não merece ser chamada de escada nem corrimão tem – como eu vou descer majestosamente no dia da minha formatura? – se por um acaso aquela bendita tivesse um corrimão, eu não teria caído em cima do Taehyung, não teria levado uma rasteira do lençol, olha foi a coisa mais fácil do mundo descer uma escada com corrimão!

Por mais escadas com corrimão neste mundo:

_Jeonggukie? O que está fazendo aqui? – com aquela minha manhosidade digna de premio fiz a minha melhor cara de tadinho antes de abraçá-lo pelo pescoço.

_Você não estava na cama... Vim atrás de você – Jimin estava cheirando a mel e café, não me diz que era um café na cama?

_Eu ia fazer algo bem romântico, mas você estragou – deu um beijinho no meu nariz antes de pegar minha mão levando-me para a cozinha.

Uma mesa cheia de coisas gostosas, incluindo bolo, panquecas, pão fresco e... Café – tenho que expressar aqui e agora a minha paixão por café, eu posso substituir a água por café que não iria fazer falta alguma pode ter certeza – Não sei se ele teve uma aula com a minha mãe, mas acertou em cheio tudo que eu gosto incluindo o mel nas panquecas, normalmente na minha casa só comemos com calda de chocolate porque a senhora Jeon manda, ter a oportunidade de comer a delicia que é com mel é uma honra:

_Você fez i-isso pra m-mim? – ai, eu vou chorar, tenho que casar com esse garoto.

_Eu planejava trazê-lo no colo e o deixar o mais confortável possível, mas o mocinho veio por si mesmo e estragou os meus planos, gostou mesmo assim? – Jimin estava somente com uma calça moletom por isso eu acabei sentindo seu abdômen colar nas minhas costas quando me abraçou por trás, posso dizer que é mais confortável do que imaginava, talvez porque ele seja quente ou talvez por ser apenas o Jimin... Eu aposto na segunda!

_Eu amei, obrigado Minnie... – acariciei pela centésima vez o anel em sua mão, era tão bom sentir que somos ligados até por objetos, se eu já imaginei isso? Nunca.

_Vamos nos sentar então... – tá bom agora fodeu legal, Então né Park Jimin, eu estou com A dor na bunda, aquela sabe.

_J-Jimin, acho que e-eu preciso de uma a-almofada – não negue aos necessitados, foi o que mamãe ensinou, vamos retirar a parte que depois ela mudou de rua por causa de um mendigo com um rosto duvidoso.

_Oh, me desculpe... Está doendo muito? – disse indo até a sala voltando segundos depois com uma das almofadas do sofá, finalmente pude me sentar meio que normalmente, quase foi normal, mas ainda doía.

_Não tanto... N-Na ultima v-vez doeu m-mais – pronto agora teria que contar o conto de JeongGuk mancando por dois dias.

_Eu não fazia ideia... Me desculpe – nossa, bateu Aquela vontade de chorar, olha é realmente triste vê-lo desse jeito.

_Não é culpa sua, na verdade não é culpa de ninguém certo? – Talvez só um pouquinho de culpa no tamanho do amiguinho alheio – Agora vamos comer porque eu estou morrendo de fome e isso parece delicioso!

_A propósito... – Já estava com um pedaço daquele bolo delicioso na boca quando o ouvi falar, pra não bancar o nojento só acenei para saber que eu estava ouvindo – Você está com as minhas roupas?

_Sim, algum problema? Estou com preguiça de procurar a minha mochila – odeio falar quando estou comendo essas coisas feitas por Deus, mas se for falar com Park Jimin, ai eu abro uma exceção.

_Problema nenhum, você fica bonito com elas.

_Obrigado – voltei a comer com aquele olhar pesando sobre mim, não precisa encarar também né.

_Bom, eu vou tomar banho – depois de um tempo apenas me encarando resolveu falar alguma coisa, não é por nada não, mas odeio que me encarem – Você deveria vir também...

Jimin parece ter feito mestrado em foder com a minha vida porque atualmente ele está parecendo bem experiente, seu corpo estava atrás de mim deixando beijinhos pelo meu pescoço provavelmente vendo a obra de arte que deixou ali ontem – aquele medinho de ver ainda persiste em mim – aqueles simples beijos me amoleceram inteiro, minha cabeça foi pra trás sem permissão acabando por ter ainda mais algumas marcas naquela parte, e eu aqui feliz só com aquele roxo gigantesco no pescoço dele:

_Acho que não é uma boa ideia... Eu estou dolorido Jimin – qual parte de “eu estou usando uma almofada para sentar” tá difícil de entender?

_Só banho... Eu prometo – como resistir? Minha mãe também me ensinou a chutar bolas caso alguma promessa seja quebrada, mas acho que vou deixar esse ensinamento de lado.

_Nada de segundas intenções ouviu? – lembrei de novo, definitivamente, segunda rodada agora não – Me carrega?

_Você é muito abusado Jeon JeongGuk – mesmo falando isso me pegou no colo, tipo as princesas sabe? É até como se fossemos casados – Como eu posso amar alguém tão folgado?

_Eu sou irresistível Jimin – nem faço graça se ele for me girar assim de novo, eu tenho um café da manhã nessa barriguinha, ele pode parar em cima de alguém desse jeito.

_O pior é que você tem certeza!

Subimos as escadas – melhor, Jimin subiu – cheio de brincadeirinhas, me balançando a todo momento e deixando beijinhos pelo meu rosto, se tinha uma coisa que fizemos muito foi sorrir, é ótimo ter panquecas e o sorriso de Park Jimin pela manhã – me parece bem saudável, vou aderir a dieta – Embora com o risco de sair rolando escada a baixo aproveitávamos os momentos sozinhos ao máximo e posso dizer que temos um guerreiro porque me carregar desse jeito por mais de dois minutos já é uma conquista e tanto – ou apenas Taehyung é uma franga, posso dizer, tenho uma preferencia por segundas opções:

_Já pode me descer escravo – disse assim que chegamos no banheiro, estava bem confortável, mas eu ainda tenho pernas.

_Ah é, acho que sua majestade precisa de ajuda pra tomar banho também – a coisa nem me deu tempo pra racionar em menos de segundos eu estava embaixo da agua fria do chuveiro com roupa e tudo.

_Você me paga Park Jimin – sorri daquele jeito maléfico e o puxei junto, pronto agora estamos quites, é o recado pra não mexer comigo.

_Agora as roupas estão completamente molhadas...

_Foi você que começou! Eu sou competitivo sabia? – minha mãe já perdeu vários wons pra mim, tá pra surgir alguém que ganhe uma aposta de mim.

_Ah é? – chegou bem perto á ponto de roçar nossos lábios, eu só tenho na minha cabeça “Só banho” – então vamos fazer uma competição de quem tira a roupa do outro mais rápido?

Aquele sorriso malicioso não significava coisa boa para mim, mas pode apostar, o beijo que veio depois foi muito bem vindo, eu nunca abriria mão de sentir qualquer coisa que venha de Jimin, o beijo excepcionalmente, o jeito como moldava sua boca na minha e tornava aquilo mais especial do que teria que ser, poderia até ser excitante, porém apenas o meu coração se esquentou com isso, podem ficar crianças. A blusa já colada no meu corpo fio tirada lentamente e quando já estava fora nos beijamos novamente, mais uma vez tendo o prazer de provar do gosto doce que nossas bocas compartilhavam, eu mordi aquela boca somente por querer ainda mais de si:

_Estou ganhando Jeonggukie – sussurrou diretamente na minha orelha, estou sabendo do eus joguinhos de sedução Park Jimin, esse estremecimento foi só de susto.

O jogo acabou em dois segundos, só o tempo pra eu abaixar a calça e a cueca dele foi junto no processo, já estava tudo colado ao corpo por isso não tive que perder tempo expulsando a vergonha – Se eu abaixei suas calças assim tão naturalmente foi só por causa da competitividade, não foi assim por interesse de ver o corpo maravilhoso desse ser, talvez até aja uma possibilidade, mas ela não é real, não é – Jimin me beijou mais uma vez, agora sorrindo contra minha boca, não sei como, mas aquele beijo foi ainda mais gostoso que o outro:

_Você acabou com o jogo tão friamente Kookie – seus lábios foram para a minha orelha de novo, gostou dai né? Pois é, isso não faz bem para a minha saúde senhor – Já está mais relaxado?

_Só banho Jimin... Suas palavras – tive que lembra-lo antes de começar a gaguejar pela centésima vez na vida, não é culpa minha, ele havia tirado aquele único pedaço que cobria meu corpo, estávamos nos roçando novamente e dessa vez posso sentir a excitação maior.

_Só vamos tomar banho, no que você está pensando? – Agora eu sou o pervertido?!

_N-Nada, d-droga, n-não me faz p-passar vergonha... – é isso mesmo, por um mundo sem crueldade.

_Mas você é tão fofo – beijou o meu biquinho lentamente, acho que eu mesmo estou me derretendo com a fofura/pornografia do momento.

Continuei com o mesmo bico e por isso o lindo do Jimin me deu banho, eu realmente não mexi um musculo, apenas aproveitei do abraço gostoso que aqueles braços me forneciam, junto com suas mãos passando sem malicia alguma pelo meu corpo, era tão bom ficar assim por alguns minutos – Vários, tantos que eu nem me dei ao trabalho de contar – também perdi a conta de quantos beijinhos e carinho no cabelo demos um no outro, se pudéssemos fica assim o dia todo eu agradeceria, mas como tudo que é bom tem que acabar mesmo né.

Jimin saiu primeiro para buscar as toalhas – mesmo se ele me dissesse aonde estavam eu seria muito capaz de passar reto umas dez vezes – logo já estava de volta não me dando nem o direito de secar o meu cabelo sozinho, nós parecemos o casal mais diabetes do mundo, toda hora trocando beijinhos, secando um ao outro depois do banho, mas tudo isso é porque eu mereço ok? Dessa vez eu mereço ser tratado do modo mais princess do mundo, na outra vez eu tive que aguentar sermões da minha mãe, agora carinhos do Jimin.

Já falei da preferencia por segundas opções?

Coloquei outra blusa dele, mas dessa vez usei a minha própria cueca – não seria cara de pau o suficiente para usar suas roupas todas, a blusa é pelo cheirinho, o cheirinho – era tão bom usar suas coisas, me fazia sentir como numa vida de casado onde dividíamos tudo, candy crush sentiria inveja. Após devidamente vestidos, descemos novamente para ficar jogados no sofá agarradinhos, comigo entre as pernas de Jimin não prestando atenção nenhuma ao que passava na TV:

_Desse jeito vamos dormir o dia inteiro.

_Por mim ficaríamos assim a vida inteira – como se eu me importasse de ficar aqui o dia inteiro.

_Poderíamos jogar algum jogo pra sair do sedentarismo.

_Se jogarmos algum jogo continuaríamos no sedentarismo e a discórdia seria plantada – jogar qualquer tipo de jogo com um Jeon é pedir pra morrer.

_Não, eu tenho nerf.

Ele nem precisou falar duas vezes, em menos de segundos eu já estava em pé recarregado á 100%, ninguém nunca vai fazer ideia de como eu amo nerf – vamos tirar o fato que um dia o jogo virou ou o dardo – meu pai me ensinou a ser o melhor atirador desde os meus onze anos, mas desde que eu perdi todos os dardos depois quebrei o lançador, fui proibido de pegar num destes de novo porque meu pai não queria gastar mais dinheiro em brinquedo caro para um adolescente, é nesse tipo de infância que eu vivi, o pai regulava nerf:

_Aproveite o seu tempo de vida Minnie, eu já estou indo! – concordamos que eu iria começar a caçada e agora eu não fazia ideia de onde ele estava.

Tudo bem que o apartamento não era grande o suficiente para ficarmos escondidos or muito tempo, mas dava muito bem para começar a caçada maluca de Jeon JeongGuk, rótulo de namorado não importa agora se eu encontra-lo vai ser dardo na testa, quando eu digo que a competitividade é forte, é porquê eu não aceito perder, principalmente no nerf, nossa este garotinho está tão comidinho na minha mão, espere só.

Estava andando pelo corredor do andar de cima lentamente – como se estivesse realmente numa super caçada, um profissional leva o trabalho á sério – essa coisinha não estava em nenhuma parte do andar de baixo, até porque não tem muita coisa na parte de baixo e a cozinha não é separada por uma porta então nem procurei muito por ali, mas aqui por cima também tá meio difícil, tentava abrir os quartos e minha única esperança agora era o banheiro se Jimin não for bom no nerf pode ter certeza que no pique-esconde ele é mestre.

Assim que ia abrir a porta do ultimo cômodo que ainda não havia procurado, ouvi alguns passos na escada e não demorei em correr pra lá o encontrando nos primeiros degraus, claro que estaria lá embaixo porque eu não estava achando nem poeira aqui, mas onde diabos essa desgraça estava lá embaixo? Ah, nem pensei nisso, no momento eu só atirei com o meu melhor sorriso vitorioso, claro que acertei:

_Ah, venci! – soltei uma risada alta com a cara de confuso dele, adoro quando fazem essa cara, é realmente muito engraçado.

_É mesmo JeongGuk? – minha risada morreu aos poucos quando ele subiu sem pressa alguma os degraus que faltavam – Acho que mereço revanche não é?

Eu até tentei fugir, mas seus braços me puxaram de volta e embora estivesse sendo agarrado que nem um saco de batatas eu ri sem motivo algum apenas para ouvir sua risada também enquanto me disparava dardos na barriga, não doía já que as cócegas são algo bem presente em meu corpo – a dificuldade é achar um lugar onde eu não sinta cócegas – eu tentava me soltar dando socos que realmente não faziam efeito nas costas dele, mas estava impossível sair dali:

_Park Jimin, me solta – disse não sendo totalmente sério.

Continuamos naquela briga de “me solta” e “não vou soltar” por muito tempo depois daquilo, fizemos mais algumas partidas e Jimin só venceu quando conseguiu me pegar por trás – sem malicia pela primeira vez, sem nada de pornográfico – eu entrei em desespero recebendo aquela chave de braço por trás logo em seguida uma chuva de dardos, nem tive tempo de ficar com raiva por ter perdido já que ganhei uma sessão de cócegas no chão do corredor seguido de uma maratona de beijos no mesmo lugar, digamos que... Foi ótimo.

Nesse momento, tentávamos decidir o que fazer para o almoço:

_Eu não sei cozinhar nada – mandei a realidade antes que tivesse muitas expectativas, parecíamos dois bebês na frente do balcão esperando a magica acontecer.

_Eu sei, mas eu estou com preguiça, você me cansou.

_Foi decisão sua ficar me carregando pra lá e pra cá – lhe dei um selinho por pura vontade.

_Que tal pedirmos comida? Você escolhe.

_Frango! – expressando meu amor por essa delicia chamada frango.

_Tudo bem amor, eu já vou pedir, pode esperar lá no sofá se quiser.

_Ok.

Não esperei muito, Jimin voltou uns cinco minutos depois, afinal ele foi fazer um pedido não escalar o Evereste – falando em ligar para alguém – eu não toquei um dedo no meu celular desde que eu pisei aqui, provavelmente deve estar cheio de mensagens com duplo sentido, minha mãe me xingando, Taehyung pirando por eu não tê-lo esperado quando fui embora – Mas falando nisso, aquela desgraça sumiu no fim da peça, agora bateu a curiosidade – por isso não estou com nenhuma vontade de pegá-lo, também não está fazendo falta, só sem a virtua eu posso aproveitar cada pedacinho de Park Jimin.

Ficamos deitados até a comida chegar e finalmente podermos almoçar para passar o resto do dia assistindo filmes e séries, acabamos dormindo na sala por conta disso, mas não estava nem um pouco desconfortável por causa do colchão que ele trouxe do próprio quarto junto dos lençóis, em contar no aconchego que eu recebi em seus braços como sempre. Comemos algumas besteiras antes de cair no sono, nada que não me desse alguns quilos á mais, porém nem com isso eu me importei, apenas dormi como um anjo pela segunda noite seguida.

Amanhã voltaria tudo ao normal, bate até a bad ao lembrar isso.

**~~**

Celular do JeongGuk:

OmmaCookie: Jeon JeongGuk

OmmaCookie: Você não tem amor pela sua mãe?

OmmaCookie: Sua bunda tá doendo meu amor?

OmmaCookie: Seu pai tá perguntando se você usou camisinha.

OmmaCookie: Vou falar que sim pra ele me pagar um tapete novo.

OmmaCookie: Quando você chegar fala que usou camisinha porque ele está me enchendo o saco.

OmmaCookie: Não dou três segundos pra tu ficar órfão.

OmmaCookie: Oh seu filho de uma égua me responde!

OmmaCookie: Espera eu sou sua mãe.

OmmaCookie: Me chama de égua que eu furo teus olhos.

OmmaCookie: Não te dei essa educação.

OmmaCookie: JeongGuk!

OmmaCookie: Moleque tu vai levar vassourada.

OmmaCookie: Só espere.

**~~**

AquelaCoisa: VIADO ME SOCORRE.

AquelaCoisa: TU ME ABANDONOU SEU MAL AMADO

AquelaCoisa: VOU CONTAR PRA SUA MÃE

AquelaCoisa: VOU FALAR PRO JIMIN TE ARROMBAR

AquelaCoisa: AH NÃO VOCÊ JÁ É ARROMBADO.

AquelaCoisa: FODA-SE, EU ESTOU EM APUROS.

AquelaCoisa: O CABEÇA DE ALFACE, A MACONHA HUMANA, O ZÉ DROGUINHA.

AquelaCoisa: O YOONGI.

AquelaCoisa: JEONGGUK ME SALVA.