História Bad Mind - Welcome to the Team

Blake estava ali. Ela era minha amiga desde que eu fui presa. Aquilo era inútil, eu nunca mataria minha mãe, mas eu mataria o assassino dela. Isso é uma Promessa, já que Parker, meu advogado, prometeu à mim me tirar dali.
 

-Hoje aquele advogado bonitão vai tá aqui? - Blake perguntou animada.

-Sim, sua doida. Esqueceu que hoje é o dia que ele vai me levar ao tribunal esqueceu?

-Esqueci. Estou feliz porque você vai sair, mas vou pegar a desgraçada da testemunha e vou arrancar sua cabeça. - ela bufou. - Quem essa bastarda pensa que é para te tirar daqui?

-Olha, eu também queria que você saísse, mas não é hoje. Olha, eu prometo que quando eu sair, eu pago algum advogado para você. - ela assentiu.

Blake era doida, literalmente. Ela foi presa há 2 anos atrás por matar seu ex-namorado que à traiu. Como ela não tem muita grana não conseguiu pagar um advogado, mas se Parker me tirar dali eu pago um advogado para ela.

-Donnatela Lockwood, vamos tem que ir para o tribunal.

Abracei Blake antes de me despedir.

[...]

-A janela estava aberta, eu vi tudo. - a testemunha parecia tensa. - Eu vi, Marie Lockwood ser assassinada por uma mulher morena.

-Como sabe que a mulher era morena? Não estava de noite?

-Sim, mas ela acendeu a luz para cometer o crime, depois de fugir apagou a luz novamente.

Meu sorriso estava estampado em meu rosto. Com aquela prova eu posso finalmente ser livre, eu vou finalmente poder sair daquela prisão.

[...]

Era incrível e estranho, ver pessoas morando naquela casa. Sim, eu estava em frente à casa de minha mãe. Mas era apenas para ter lembranças.

Pelo menos eu já tinha duas pistas, uma era que o "assassino" era mulher, a segunda era que essa mulher era morena. O único problema é, eu não sei quem era inimiga da minha mãe. Eu não sei nem se minha mãe tinha inimigos. Enquanto caminhava pude perceber olhares estranhos sobre mim, mas apenas ignorei.

-Olha quem temos aqui, Donna Lockwood. - uma mão me puxou para um beco.

-O que você tá fazendo aqui Beadles. - revirei os olhos.

-Sabe muito bem. Desde quando  você foi presa eu não te visitei, fiquei esperando você sair para pegar minha grana. - ele estendeu a mão. - ande logo, eu não tenho todo o tempo do mundo.

-Espera, eu lembro muito bem de te pagar, ou não lembra de 1 mês antes de eu ser presa?

-Não lembra quando me telefonou pedindo uma última vez a droga? Para esquecer o ex-namoradinho. - ele sorriu. - agora, me dê.

-Eu quero te pagar, mas não aqui. Me leve até a casa do seu chefe. - ele riu pelo nariz.

-Você está achando que ele aceita qualquer uma? Só se você for uma puta, ai sim. - ele me encarou. -, mas acredito que não seja, então me dê essa grana.

-Olha, Beadles, eu sei quem é o seu chefe. - ele riu com deboche. - o grande Bieber, o Justin Bieber. E, acredito que ele queira uma boa grana, e eu tenho uma boa grana, mas eu preciso fazer uma proposta para ele primeiro.

-Primeiro eu quero saber a proposta, depois eu te levo até lá.

-Simples, eu proponho grana todo o mês, enquanto ele me ajuda com a vingança da morte de minha mãe. - ele me encarou. - para ser mais especifica 200 mil reais por mês. - ele riu, mas depois ficou serio novamente.

-Como conseguiu toda essa grana?

-Isso é assunto meu, Beadles.

-Tudo bem, mas você saiu da cadeia faz 1 dia, porra. - ele gritou. - Me ensina essa maneira de conseguir grana.

-Isso é pra depois, agora me leva até lá.

Chaz me conduziu, quer dizer me puxou até sua Lamborghini Aventador da cor preta, não me surpreendi, afinal era o Beadles. Eu o conheci em uma boate, então ele me ofereceu droga, primeiro era pago com sexo, mas depois ele começou a me cobrar com dinheiro, então o lance ficou mais serio, já que grana é algo que na época era mais difícil de conseguir.

Eu tinha meus contatos por isso consegui todo o dinheiro, mas eu sabia que Bieber iria querer mais, então eu pagaria com sexo. Mas eu iria deixar claro, bem claro, que eu não era uma puta particular.

[...]

-Nos deixe sozinho, Christian. - pediu Bieber e Beadles apenas obedeceu. - Como me conhece, Donna?

-Quem não o conhece, Bieber? Mas eu só quero minha resposta.

-200 mil é muito pouco, eu quero mais, mais e mais. - ele colocou a mão na mesa.

-Sabe que dinheiro não é a única forma de pagamento? Ou não sabe? - sorri maliciosamente. - Você pega 200 mil todo o mês, e eu te pago de outra forma, se é que me entende. É a sua decisão, mas saiba que eu também posso ser bem útil.

Ele me encarou sério, mas logo riu. Eu acho que já sabia qual era a sua escolha. Então eu ri também.

-Trato feito, mas o pagamento é quando eu quiser. Os pagamentos. - ele deu um sorriso malicioso. - Agora vá embora, tenho assuntos para tratar. Seu quarto é o terceiro virando a esquerda.

Apenas assenti e sai dali, com meu leve sorriso, nada muito estampado. Todos veriam que eu era mais que uma simples vadia que perdeu a mãe.

Eu não iria para meu quarto, não tinha a mínima vontade de conhecê-lo, eu já sabia que ele era muito luxuoso ou algo do tipo, mas nem me importei, para mim podia ser qualquer merda, daria no mesmo, então.

Fui para a sala, mas o que eu queria mesmo era ir para a cozinha, mas é claro que eu não conseguiria achar, já que eu não conhecia a casa. Sentei no sofá.

-Ai, senhor amado. Alguém ainda usa regata? Eu acho que sim. - pude ver uma outra menina ali no sofá, eu nem tinha percebido que ela estava ali, mas eu percebi à quem ela se referiu. eu. - Licença, é, você ainda não me conhece, mas posso lhe avisar que se continuar aqui não durará muito com essas roupas.

Arqueei as sobrancelhas.

-E por quê não?

-Porque eu jamais deixarei. - ela deu um sorrisinho fofo. -, Mas então, quem você é?

-Donnatela Lockwood, mas me chame de Donna. - estendi a mão. - E você?

-Caitlin Beadles.

Então ela era a irmã do Beadles.

-Irmã do Christian?

-Sim.

Dei um leve sorriso, mas depois disso não pronunciei mais nada.

-Onde fica a cozinha?

-Vamos até lá, também estou com fome.

Seguimos por um corredor enorme, depois entramos por uma porta, então tinha outro corredor e finalmente chegamos na cozinha.

Quando cheguei lá, fui direto para a geladeira, pegando uma torta de limão. Sentando na banqueta que tinha ali ao lado de Caitlin. Então eu vi a mesma revirar os olhos, mas percebi que não era por eu estar ali, e sim por Chris entrar na cozinha, mas por outra porta.

-Então quer dizer que a Lockwood foi aceita pelo Bieber? Bom saber. - ele deu um leve sorriso malicioso, fazendo eu e Caitlin revirar os olhos. -Bom, mas ele não aceitou apenas por 200 mil, tem alguma coisa à mais ai, e eu sei muito bem o que é. - ele sorriu maliciosamente novamente, mas dessa vez apenas Caitlin revirou os olhos, já que era meio que verdade a insinuação de Chris. - Agora, quer dizer que as princesas já são amiguinhas? Vão ficar todas contra eu, mereço.

Rimos, já que era verdade, Beadles não ficaria em paz comigo naquela casa, jamais. Mas, quando eu ficasse com saudade dele, eu voltaria correndo para sua cama. O que era bem impossível, mas...

[...]

-Vai se foder, Beadles. - joguei a água na sua cara.

-Não, vamos foder. - ele riu, e todos os acompanharam.

Justin estava dando uma festa, ele disse que todos os integrantes da equipe tinham uma festa de comemoração por sua chegada, então eu também teria uma, afinal eu sou uma deles agora, seria uma puta injustiça comigo da parte dele.

-Chaz, cadê as putas? - gritou Bieber, para Chaz.

-Todas com Mason, ele pegou todas.

-E você deixa aquele segurança de merda pegar todas as minhas putas?

-É para isso que serve Caitlin. - Caitlin deu o dedo do meio para ele.

-Eu te arragaço, Chaz. - gritou Chris para Chaz.

Eu conhecia todos, exceto um tal de Ryan, que estava no hospital. Se eu fosse ele ficaria puto de raiva, enquanto você está no hospital, seus amigos estão dando uma grande festa.

Eu estava com um maiô azul bebê, e óculos escuros. Minha bunda estava para cima, já que eu estava de barriga para baixo na espreguiçadeira, mas se um filho da puta tocasse em mim, estaria fodido. Eu sabia muito bem me defender, já havia feito boxe há alguns anos atrás.

Retirei meus óculos, e lá estava Beadles tentando disfarçar, mas pude vê-lo olhar para minha bunda.

-Beadles, Beadles, acha que eu sou cega? Olha o tanto de puta que tem por ai.

-Vai se foder, Lockwood.

-Você quer me foder, não é possível. - revirei os olhos, mas ele não viu, já que estava com óculos escuros. - Olha o tamanho disso daí. - apontei para a sua intimidade. - É melhor controlar o tamanho disso daí. - todos riram, até mesmo Beadles.

-Tá se achando demais, Donna. Você nem era tão boa assim.

-Tá falando do que? Você gozava com 5 minutos de transa. - todos abriram a boca em O.

-Vai se foder.

Mas eu precisava admitir que ele era muito bom na cama, bom demais. Mas, saudades eu não tinha, eu já tinha provado coisas melhores, mas não que eu fosse louca por sexo. Eu não era louca por sexo, já Beadles, sempre me procurava desesperadamente.

-O casalzinho ai pode calar a boca? - Justin disse ríspido. - eu quero que todos entrem, eu quero fazer um brinde em comemoração à chegada de Donna.

-Justin fazendo um brinde para alguém? Nossa, se sinta prestigiada. - Justin revirou os olhos, mostrando o dedo do meio para Caitlin que retribuiu também.

Mas, todos obedeceram e foram para dentro pegar um champagne, para brindar. Eu peguei o meu primeiro, e subi em uma cadeira o lado de Justin, depois todos pegaram também.

-Queria fazer um brinde à Donna, queria dizer que não somos amigos, somos família. E se machucar um, machuca à todos. - fiquei surpresa, admito. Aquelas palavras? De um "dono" da máfia, quem diria. - E também queria dizer, acabou o sonho princesa. - agora sim era o Bieber falando, e o pior foi ele destacar a palavra princesa, pois eu iria provar para ele, e para todos que princesa eu não era. - Agora, obrigado à minha família. Vão foder. - ele gritou.