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História Bad Reputation - She and He


Escrita por: amorablue7350

Notas do Autor


Boa noite galerinhaa do meu coração! Queria agradecer pelos favoritos! Obrigada e vamos lá, né, segundo capítulo e eu espero que vocês gostem! Não deu tempo de revisar, por que to em semana de prova e se eu não postasse assim, eu ia demorar mais uma semana para postar, então vai assim mesmo! Beijos e boa leitura!
*Ainda não decidi quem a Lucy e quem a Alexis vai ser, então me deem ideias! <3
* Capítulo meio curto, mas sorry, como eu disse eu estou em semana de prova, então prometo que o próximo vai ser maior!

Capítulo 2 - She and He


Alexis

Uma semana. Exatamente uma semana que eu não via meu pai. Eu não ficava tanto tempo longe dele desde a viagem pra África que ele fez quando eu tinha 5 anos. Minha mãe me acordou novamente hoje, ela ficou com essa mania desde que nos mudamos para cá. Eu estava na cama rabiscando alguns esboços no caderno de desenho e ouvindo uma música eletrônica bem alta. Á vezes parava de desenhar e ia dançar na frente do espelho. E exatamente quando eu criava mais uma das minhas “coreografias” malucas meu irmão entra no quarto.

- Tá parecendo uma minhoca! – Josh diz rindo. Eu o encaro brava e desligo o som. – Uma minhoca gata! – não me contenho e dou um sorrisinho.
- O que você quer Josh? – pergunto enquanto pego um elástico de cabelo na cama e prendo o mesmo.
- A mamãe pediu pra perguntar se você vai no jantar para novatos da sua escola hoje à noite. – ele diz apoiado a porta
- Como assim jantar de novatos? – pergunto e fico me encarando no espelho tentando arrumar meu cabelo que havia acordado com o pé esquerdo hoje. – Eu não quero ir nessas festas mesquinhas.
- Então posso dizer que você não vai? – fico em dúvida na hora de responder. Esse jantar na verdade poderia ser muito bom para conhecer novas pessoas, mas também pode ser um desastre na questão de ser divertido. – Quer saber, eu acho que eu vou!
- Nossa como você é bipolar! – ele diz revirando os olhos.
- Cala boca, Josh! – digo jogando um travesseiro no rosto dele – E avisa logo pra mamãe que eu vou!
- Ta bom, ta bom, já to indo minhoquinha! – ele diz rindo e sai correndo quando percebe que eu estava prestes a jogar mais um travesseiro nele.

...

Passei a tarde inteira ouvindo música e fazendo o que eu gostava de fazer na minha casa passada. Dançar até meus calcanhares doerem, ouvir música tão alto que seu coração acompanha as batidas, e desenhar rostos de pessoas que vêm em minha mente. Eu fazia isso e mais um pouco na minha antiga casa, mas ainda não me sinto á vontade aqui. Mas sei que vou conseguir me acostumar, é a vida, mudanças são necessárias e eu sei que nunca vai ser uma coisa ruim mudar, vai ser sempre algo que vai te fazer renascer de novo.

O sol se punha atrás das casas brancas e vazias do condomínio. O alaranjado coloria o céu azul e manchava as nuvens brancas, dando espaço para um mar de estrelas e constelações. Estava escolhendo minha roupa para o tal jantar para novatos – a coisa mais estranha que eu já ouvi falar em minha vida – e como sempre não conseguia decidir minha roupa. Estava em dúvida entre um vestido azul claro de alcinha ou um preto clássico. Opto pelo azul com uma sapatilha, não aguentaria ficar com uma agulha embaixo no meu calcanhar por tanto tempo. Ouço três batidinhas na porta de meu quarto. Era minha mãe, ela estava linda – mais linda do que sempre costumava estar – a pele estava coberta por uma camada fina de base, seus lábios finos estavam avermelhados, e sua pálpebra estava colorida e coberta por uma sombra que brilhava mais do que tudo. Além de usar um vestido vinho esvoaçante e calçar saltos baixos.

- Então filha, o que achou? – ela pega na ponta do vestido e abre um sorriso. Ela balançava a saia do vestido e esperava por minha resposta. Eu estava de boca aberta, não via minha mãe arrumada daquele jeito desde minha festa de 10 anos em Paris.
- Você está perfeita, mãe! – eu digo dando um abraço nela. Eu adorava quando ela realmente se valorizava.
- Não é para tanto né, Rose... – ela diz sem jeito. Suas bochechas estavam mais coradas do que o normal – Eu só quis me arrumar a altura do pais de sua escola.
- Mãe, é só um jantar... Mas você está linda!
- Obrigada, filha, agora eu vou deixar você se arrumar. – ela me da um beijo na testa e atravessa a porta de meu quarto.

Olho no espelho e percebo que eu não estava tão mal. Passo um gloss e prendo meus cabelos castanhos em um coque. Coloco um brinco de pérolas e olho satisfeita para o espelho. A varanda do quarto estava aberta e deixava entrar a mesma brisa de sempre, vou até ela e quando penso em fecha-la algo me faz atravessa-la e o que encontro lá fora era mais surpreendente do que um belo céu estrelado.

- O que você está fazendo aqui? – pergunto assustada. Eu não acreditava que estava encarando meu vizinho gato na minha varanda.
- Você está linda! – coro. Cameron estava sentado de um jeito largado na poltrona da varanda, e vestia uma roupa social- que na minha opinião parecia a roupa mais confortável do mundo.
- Sabia que é crime invadir a casa dos outros? – eu indago séria e ele solta uma gargalhada. Seu sorriso era sexy. Uma curva muito perigosa.
- Então o que vai fazer hoje á noite? – ele pergunta levantando-se da poltrona e vindo em minha direção. Ele apoio seus braços na parede e seu corpo contra o meu, me impedindo de fazer qualquer movimento.
- S-simm – gaguejo na hora de falar e tenho quase certeza de que ele percebeu, pois se afastou na mesma hora. Seu cheiro era o mesmo, tão refrescante quanto pasta de dente ou chiclete de menta.
- Já sei, vai para o tal jantar de novatos? – ele pergunta debochado. Seu corpo gira e retorna a poltrona.
- Sim, como você sabe? – eu estava curiosa.
- Eu fui convidado, não entendi, não sou um aluno. Já tinha decidido que não iria, mas agora que eu sei que alguém interessante vai eu acho que mudei de ideia. – ele fala a palavra “interessante” de um jeito malicioso.

Somos interrompidos pelo meu nome sendo chamado do andar de baixo. Era minha mãe, já deveria estar na hora de irmos. Cameron percebe que eu iria embora e pula para a varanda de sua casa. Ele não fala nada, e nem se despede, apenas me encara, da um sorriso de lado e pisca. Tudo sobre ele era misterioso.

- O que você tá fazendo ai fora, Alexis? – eu dou um gritinho. Era Josh, por pouco ele não me pega conversando com Cameron.
- Nada, só tomando um ar.
- Ah – ele fala desconfiado. – Vamos?
- Claro! – ele me guia segurando pela cintura e descemos pelas escadas. Mamãe esperava na porta e eu fui dirigindo com minha Ferrari até os portões já comuns do colégio.

Um caminho feito de rosas vermelhas guiava-nos até as portas de vidro do salão. Era todo decorado com balões brancos, toalhas lilás e de fundo tocava uma música do John Mayer. Alguns alunos dançavam no centro do salão e a maioria eram casais ou grupo de amigos. Garçons passavam distribuindo sucos e refrigerantes, nada com álcool, o que me desanima, álcool sempre faz as festas ficarem mais animadas. Sinto mãos deslizarem pela minha cintura e apalparem a parte de cima de minha bunda. Por um momento penso que era meu irmão Josh, mas quando giro meu corpo na direção de quem me tocava dou de cara com Cameron. Ele percebe minha surpresa e solta mais uma gargalhada.

- Pensou que eram quem, Lexi? – ele pergunta pegando uma taça de suco do garçom, depois cuspindo o liquido no chão e colocando a taça em outra bandeja. – Meu Deus, não tem álcool nessa porra?! – solto uma risada.

- Que foi? – ele pergunta
- Nada... – digo colocando uma mecha solta do coque atrás da orelha.
- Você fica mais linda quando está com vergonha – por um momento meu coração acelera e minhas mãos começam a suar.

Como você se sente tão atraída por alguém que você não conhece? Como Cameron desperta aquele fogo dentro de mim? Eu ainda não entendia. Parecia que ele sabia que causava toda aquela destruição no meu corpo. Eu gostaria de tocar cada pedacinho daquela boca naquele exato momento.

Cameron

Meu irmão não deveria saber que eu estava falando com Alexis. Ele chegaria a qualquer momento. Eu estava apreensivo, mas tentava não deixar transparecer meu nervosismo para Alexis. Ela sorria, e por incrível que pareça ela não sabia o quão bonita ela era, e isso era uma de suas características mais formidáveis. Seu jeito de falar era dócil e agressivo ao mesmo tempo, quando a toquei pela primeira vez a minutos atrás foi como se minha mão formigasse e meu corpo se arrepiasse.

Não parava de pensar nela sem aquele vesitido. Queria poder tira-lo, na verdade, poder rasgar aquele fino tecido que cobria seu corpo angelical. Seu cabelo era castanha, como chocolate, e seus olhos verdes se complementavam perfeitamente com sua boca vermelha e sua pele branca. Eu tinha pensamentos insanos, e nada disso aconteceria se ela não fosse minha vizinha. Isso era provavelmente culpa de meu irmão, Nash. E falando nele, consigo enxegar de longe ele adentrando o salão. Me afasto de Alexis, o que me deixa irritado, pois era o que eu menos desejava, queria ela perto de mim, colado com meu corpo.

Os olhos de Nash, tão azuis e brilhantes, devorava garotas inocentes por inteiro. Quem seria a primeira garota a ser abocanhada pelo meu irmão? Ele chega perto de mim e cochicha no meu ouvido – não entendi muito bem, mas era algo sobre nos afastarmos da multidão.

- O grupo ligou pra mim hoje. Eu estou ficando preocupado, Cam... Já nos afastamos disso faz 2 meses, não quero voltar para... Você sabe para o quê.
- E você acha que eu quero Nash? Eu fui o primeiro a entrar nessa confusão, mas também fui o primeiro a sair daquele... – ele me interrompe.
- Fala mais baixo! – ele diz colocando o dedo indicador sobre os lábios.
- Desculpe, mas esse assunto me tira do sério! – digo bagunçando meu cabelo. Nash parecia estar confuso e observava o salão como se estivesse em busca de alguma coisa, ou melhor, de alguém.

- Você sabe que tudo isso só é culpa de uma pessoa né? – ele faz uma pergunta retórica mas eu respondo.
- Claro que eu sei!

- Carlos Avery, aquele empresário canalha... Mas isso vai terminar hoje, depois que eu acabar com vidinha infeliz da filha dele... Alexis Rose Avery, vai ver com que a família dela se meteu.

Alexis

Cameron havia desaparecido. Isso deveria significar algo bom, mas alguma coisa dentro de mim faz eu sentir falta dele. Olho pelo salão e vejo de canto ele, e um garoto conversando. Pareciam falar sobre algo sério, mas não tinha certeza, estavam muito longe de mim. Volto para mesa e aguardo ansiosamente pelo fim daquela noite. As únicas coisas que eu desejava naquele momento era minha cama, e Cameron nela.
 


Notas Finais


Eaí gostaram? Comentem ai para eu saber, e favoritem, divulguem a fic para os amiguinhos e até o próximo capítulo!


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