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História Bad Reputation - Never Be Alone


Escrita por: isasmermaid

Notas do Autor


EU ODIEI ESSE CAPITULO, ME DESCULPEM!!!

Mas deixem eu explicar um pouquinho dele... Esse capitulo serve para mostrar como Shawn não tem ideia de como e quando as coisas acontecem com Camila. Ele simplesmente se joga de cabeça e quando vê pufff já está completamente envolvido com os olhos castanhos e o sorriso com a língua entre os dentes.

Eu não queria estar "acelerando" a história, realmente essa não foi minha intensão, porém é mais o que pareceu. Eu queria passar a ideia de que o envolvimento com alguém, quando você não tem a intensão, acontece nos momentos mais simples e nas horas mais improváveis.

Escrevi e reescrevi esse capitulo milhares de vezes. Ele está exatamente do jeito que eu queria, mas não ficou DO JEITO QUE EU IMAGINAVA, ENTENDEM?

Já peço desculpas por possivelmente estar estragando a fanfic.

Enfim, boa leitura nenes!!!

Ps: os trechos do começo de cada dia são de never be alone, eles estão em ordens diferentes para combinar com os dias.

Capítulo 6 - Never Be Alone


Fanfic / Fanfiction Bad Reputation - Never Be Alone

Point of View — Shawn Mendes

The beginning

 

 

 

Olá

Sei que existem algumas coisas que precisamos discutir

E eu não posso ficar

Só me deixe te abraçar um pouco mais, agora

 

 

Foi bem ali. Naquele simples — intenso — e aconchegante abraço que Camila me dará que eu encontrei as respostas da minha estranha vontade em me aproximar da garota com a má reputação.

Foi no abraço desajeitado que, como as respostas que apareceram mais perguntas não respondidas cresceram dentro de mim.

 

“— Eu estou pronta para te deixar me ajudar, Shawn Mendes”

 

Aquelas palavras me causaram um misto de felicidade, insegurança e um extremo pavor. A partir dali, sabia que carregava a responsabilidade de fazê-la feliz todos os dias num lugar onde sua felicidade era proibida.

Mas eu estava pronto. De alguma maneira, aquele abraço fez eu me sentir pronto para o que viesse.

 

 

 

O Primeiro Dia  

 

 

Te manterei a salvo

Te manterei segura

No momento, as coisas estão meio loucas

E eu não sei como parar ou diminuir o ritmo disso

 

 

— O que faz aqui? — Seus olhos confusos perdidos em meu rosto entregavam que ela não estava brava como seu tom forçado e seco aparentava.

— Eu vim te acompanhar para o trabalho, Camila — Digo simples, sorrindo no canto dos lábios. Ela me olha ainda mais confusa, abaixando a guarda por instantes — Você disse que estava pronta, então eu estou aqui — Camila abriu um sorriso encantador, deslizando os dedos por seus fios bagunçados e colocando-os atrás de sua orelha esquerda, extremamente tímida.

— Não imaginava que se lembraria onde era minha casa — Ela gaguejou um pouco como se não tivesse certeza que queria utilizar aquelas palavras. Sorri, percebendo as maças de seu rosto avermelhando cada vez mais.

— Eu tinha levado uma surra, mas meus olhos ainda funcionavam — Ouvi novamente sua gargalhada doce, enquanto seu olhar analisava meu rosto ainda machucado. Camila foi cessando o riso, levando sua mão gélida para o topo de minha testa, acariciando levemente meu corte.

— Ainda está péssimo, Shawn Mendes — Ela disse em um tom irônico, mordendo o lábio e respirando pesado — Sinto culpa por isso, me desculpe.

— Por que você sempre me chama de Shawn Mendes? — Ignorei sua ultima frase, não queria dizer que não era sua culpa, pois era. Não de uma maneira ruim, eu decidi defendê-la, mas foi por sua causa que me permiti apanhar de meu melhor amigo.

— É seu nome, não é? — Era incrível vê-la conversar comigo com tanta naturalidade. Suas palavras, mesmo simples e normais, continham uma doçura misturada com pureza em uma quantidade esbanjadora. Temeria dizer que até se eu a ouvisse pronunciar a coisa mais suja, ainda soaria como um anjo puro e fiel. Era assustador, mas admirável.

—Você sabe que pode me chamar só de “Shawn”, não é? Não tem tanta necessidade de usar o sobrenome toda vez que dirigir alguma palavra a mim. — Brinquei, vendo-a jogar seus fios contra o vento que soprava em nossa direção. Ela parecia concentrada no que iria me responder e aquilo me deixou ansioso.

— Você está me atrasando para o trabalho, Shawn Mendes — Meu nome foi soado com mais força e aquilo me chamou atenção. Seus lábios dançavam ao pronunciá-lo com tanto gosto. 

— Então vamos logo, Camila Cabello — Forcei seu sobrenome com o mesmo tom que ela utilizará no meu e ganhei uma gargalhada exagerada e doce.

— “Cabeyo” — Ela utilizou um sotaque diferente fazendo sua voz mudar a tonalidade e aquilo a deixou extremamente atraente. Quer dizer, foi muito gostoso de ouvir acompanhado com sua risada de bebe — CamEEla CabeYo, consegue? — Ela riu com a língua entre os dentes, fechando os olhos por segundos.

Perdi-me em suas palavras notando que não conseguia desviar meus olhos de sua boca pronunciando um possível espanhol. Camila era latina e, mesmo Catarina também sendo, não consegui lembrar-me de nenhuma vez que seu espanhol soará tão agradável aos ouvidos como o de Camila soou apenas me corrigindo dizer seu nome.

 

 

 

O quarto ou o quinto dia, 23h09

 

Você nunca vai estar sozinha

Você nunca vai estar sozinha

 

 

— Você poderia começar a sair mais cedo, por que sempre tem que ficar até fechar? — Bufei exausto de esperar Camila ao lado de fora da lanchonete.

— Não gosto de deixar Normani sozinha fechando tudo, é muito trabalhoso — Ela da de ombros, mordendo um pedaço de sua barra de chocolate branco — Você não precisa me esperar sair todos os dias, eu sei muito bem o caminho de casa, Shawn Mendes — Seu tom de voz era suave como se não notasse o quão rude aquelas palavras foram.

— Eu disse que te ajudaria — Peguei o chocolate de sua mão, mordendo um pedaço enorme. Camila gritou, batendo em meu braço com certa força — Para de ser egoísta — Afastei seu corpo com minha mão, colocando sobre sua testa e não permitindo que ela se aproximasse. Camila começou a se chacoalhar, jogando seu peso para frente tentando inutilmente me atingir com seus braços curtos. Eu gargalhei, notando como ela parecia uma criancinha emburrada que perderá o doce.

— Eu tive que pagar por esse chocolate, Shawn Mendes — Sua expressão estava irritada e ela continha um enorme bico nos lábios. Por instantes, tive vontade de tocá-los, mas não com as mãos. Chacoalhei a cabeça de um lado para o outro, já forçando uma risada culpada. Eu não poderia nem se quer sonhar em imaginar coisas desse tipo com Camila — Eu vou socar a sua cara, Shawn Mendes — A cada vez que meu nome era pronunciado eu sentia um calor em meu peito. Era agradável, mas estranhamente atraente.

Soltei minha mão de sua testa fazendo-a tombar para frente, quase encontrando com a cara no chão. Um gritinho apavorado soou de sua boca, mas eu a tinha em meus braços, segurando seu corpo com todo o cuidado, enquanto ria escandalosamente de sua expressão assustada.

— Você é um idiota! Eu poderia ter morrido — Ela gritou irritada fazendo com que eu risse ainda mais. Logo ela desfez o semblante irritado e me acompanhou na risada, colocando a língua entre os dentes. Eu juraria dizer que Camila não fazia idéia de como aquilo era adorável e sincero.

I won't let you die (Eu não vou te deixar morrer). I'll be right behind you (Eu vou estar bem atrás de você).  — Comecei a cantarolar ainda a segurando em meus braços — Close your eyes (feche os olhos). Just let yourself go (apenas se deixe ir). — Camila soltou-se de meus braços encarando-me com um semblante indecifrável. — I won't let you die (Eu não vou te deixar morrer) — Finalizei, sentindo seus olhos sobre mim de uma maneira diferente, deixando-me sem graça — O que foi? — Notei seus olhos brilharem e sua boca entreaberta exalar um aroma quente enquanto analisava cada centímetro de meu rosto. Sentia-me mergulhar em seus olhos castanhos, perdido no mistério que eles carregavam naquele instante.

— Sua voz ela é... Uau... — Senti minhas bochechas esquentarem e minhas pernas fraquejarem. Desviei, a muito contragosto, meu olhar dos seus, procurando um ponto fixo no chão acinzentado — Você canta muito bem, Shawn Mendes... Incrivelmente bem — Forcei um sorriso torto suspirando nervoso.

— Me lembre de nunca mais cantar pra você — Brinco ainda sentindo um pouco de timidez. Ouço-a bufar, mas evito encarar seus olhos tão convidativos.

Ficamos longos minutos em silencio, parados na calçada em frente a uma esquina escura, ainda próxima da lanchonete. Algumas pessoas passavam entre nós, lançando olhares maldosos que entregavam a repugnância ao ver a latina comigo. Senti meu estomago embrulhar, temendo que o pior acontecesse.

— E se eu dissesse que sua voz fosse à única coisa que me salvaria? — Ela soltou de repente como se não percebesse o impacto que aquilo me causaria. Novamente, minhas pernas fraquejaram.

— Eu diria que você está delirando — Por milésimos de segundos encarei seus olhos e senti toda a conseqüência de sua frase. Ela dizia com seus sentimentos e sua verdade, mesmo que não soubesse o quão transparente aquilo estava nos seus castanhos brilhantes afundando-se nos meus — Mas eu cantaria para te salvar — Um sorriso começou a nascer em seus lábios — A propósito, eu preciso sim te esperar todos os dias, Camila.

 

 

 

Um dia entre os dias normais, 8h01am.

 

 

Pegue um pedaço do meu coração e o faça seu.

 

 

Existem dias que tudo parece girar ao nosso favor. O sol brilha na temperatura mais agradável para seu corpo, o vento sopra na melodia certa e o mundo reflete seus sentimentos mais pessoais.

Todos os dias pareciam diferentes de outro, como andar em uma montanha-russa de olhos vendados. Nós éramos consideravelmente amigos e isso parecia uma coisa boa a maior parte do tempo, mas durante duas semanas, a presença de todos a minha volta tinham desaparecido. Ninguém, nem ao menos os que juraram a parceria mais sincera estavam ao meu lado, pelo simples fato de eu estar aproximando-me de Camila.

Mas essa manhã eu acordei diferente. Essa manhã sentia-me na montanha russa que subia; sentia-me mais confiante, vivo e relaxado. Acordei com o universo berrando que hoje seria o melhor dia para ir à lanchonete Teenager's, sentar no mesmo banco ao lado da janela e observá-la atrás do balcão. E foi exatamente o que decidi fazer. Tomei um banho, coloquei minha melhor calça preta, uma camisa cinza e segui para o encontro da latina que logo estaria em frente ao seu local de rotina.

 

*

 

As coisas nem sempre precisam fazer sentido para serem corretas. Sentado, pela primeira em dois anos, num banco em frente ao costumeiro balcão observando-a trabalhar e, também pela primeira vez, trocando mais de cinco palavras por minuto eu sentia-me mais completo. Isso não fazia sentido algum, eu mal a conhecia. Conhecia apenas o que inventaram dela que, a cada segundo que se passava, descobria o quão surreal a reputação que carregava era. Definitivamente de todas as palavras sujas que a dirigiam, nenhuma fazia jus à verdadeira Camila que estava conhecendo. 

Eu tinha medo de estar errado. Tinha medo de descobrir que no fundo Camila era tão suja como Catarina. Sei que jurei nunca pensar isso da garota mais perfeita que tive a infelicidade feliz de conhecer, mas era a verdade. Ela estava sendo exatamente tudo que eu amava em sua irmã. Sua simplicidade era ainda mais visível e mais real. Camila não parecia segurar uma mascara que tiraria na ultima oportunidade e pisaria no sentimento mais sincero de alguém que jurou a eternidade. Mas Catarina também não parecia e, mesmo depois de tanto tempo sabendo da verdade, ainda é impossível acreditar que ela carregava consigo a mascara da perfeição para esconder sua verdadeira pessoa.

Desvio meus pensamentos vendo Camila me encarar com um semblante confuso. Ela tinha os cabelos presos num coque bagunçado que a deixava com um ar incrivelmente atraente. Seus lábios carnudos sendo mordidos por seus dentes brancos quando, vez ou outra, a língua os umedecia faziam essa característica ficar ainda mais forte.

Não sei quando comecei a olhá-la com outros olhos, mais especificamente com os olhos que olhavam Catarina, mas tudo nela parecia extremamente chamativo. Desde a risada com a língua entre os dentes a expressão de ironia que carregava nas palavras todas as vezes que me chamava de “Shawn Mendes”. Era inevitável não desejá-la mais perto gargalhando escandalosamente, deixando-a longe de todos que a desejavam o mal.

— O que tanto te faz viajar para as nuvens distantes da realidade, Shawn Mendes? — Ri, balançando a cabeça a procura de me manter longe das “nuvens”.

— Estou pensando em você — Engasguei com minhas próprias palavras, tossindo forçadamente — Em você fazendo um delicioso milkshake de morango, que tal? — Notei sua expressão desconfiada desaparecer logo que um sorriso tímido brotou em seus lábios.

— Está me achando com cara de garçonete, Shawn Mendes? — Às vezes, por milésimos de segundos, imaginava que Camila sabia que a pronúncia de meu nome soava como uma melodia viciante em sua boca. Eu tornei a rir, ignorando meus pensamentos e assentindo com a cabeça — Eu só faço o milkshake se cantar uma música para mim.

— O que? Nem pensar. Ouvir Shawn Mendes cantar é apenas uma vez em toda a vida — Ela cerrou os olhos, arqueando a sobrancelha e pressionando os lábios.

— Sem milkshake de morango para você, Shawn Mendes — Camila aproximou-se de mim, deixando seu rosto a centímetros de meu ouvido, sussurrando quente — Se me obrigar a fazer, cuspirei nele — Ouvir sua gargalhada tão próxima de ouvido logo após um sussurro rouco fez minhas pernas bambearem.    

— Você não teria coragem — Encarei sério, vendo-a dançar as sobrancelhas como se dissesse “você sabe que eu teria”, então tratei de rir, notando como Camila parecia mais leve em minha companhia. — Ok. Eu canto se você me fizer o milkshake — Um sorriso brotou automaticamente em seus lábios, mas eu tratei de continuar rapidamente — E — Firmei a voz — Ir a um lugar comigo amanhã à noite — Camila arqueou a sobrancelha como se já imaginasse que não iria gostar do que viria a seguir.

— Que lugar? — Ela apoiou os cotovelos no balcão, jogando seus cabelos presos para seu ombro direito — Por favor, me diga que não é onde estou pensando.

— Camila... — Aproximei meu rosto do seu, sentindo sua respiração se prender e seus olhos se perderem nos meus — Quero que você seja minha acompanhante na comemoração de vinte e cinco anos da empresa Raul Mendes amanhã no Hotel Premium. 


Notas Finais


Podem falar que odiaram ou que não esperavam isso, estou tão decepcionada comigo quanto vcs.

até o próximo, tentarei melhorar ou desistirei de tudo (de novo)...


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