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História Bad Romance - Sentimentos


Escrita por: Nerissora

Notas do Autor


E lá vem mais um capitulo.
Esse com certeza amei escrever e espero que vocês curtam o tanto que eu curti de escrever.
Então boa leitura e aproveitem.

Capítulo 13 - Sentimentos


CAPITULO 13

 

Right from the start you were a thief, you stole my heart

And I, your willing victim I let you see the parts of me that weren't all that pretty and with every touch you fixed them

 

(Bem desde o começo você foi um ladrão, você roubou meu coração

E eu, sua vítima condescendente, deixei que você visse partes de mim que não eram tão bonitas, e, a cada toque você as consertou)

 

- Então... Como está Noelle?

Akito foi o primeiro a perguntar, ficando na frente de Sakura e o médico que se entreolharam, e Sakura resolveu falar primeiro.

- Ela está bem, porém precisa de repouso absoluto. Ela teve uma grande perda de sangue, mas vai ficar bem.

- Entendo, por quanto tempo ela deverá ficar em repouso? – Akito perguntou passando as mãos nos cabelos, os bagunçando.

- Bem, talvez uma semana. Quem sabe.

Quem respondeu dessa vez foi o médico que respirava fundo e pedia licença para poder descansar, pois seu dia tinha sido bastante agitado, e até agora não havia consigo ter um descanso bom o suficiente para mantê-lo de pé.

- Isso não é bom... Devemos partir ainda hoje

- O QUE? - Todos na sala gritaram ao ouvir as palavras do capitão.

- Capitão, me desculpe, pelas a palavra... Mas o senhor está louco, não podemos partir com Ryuu e Noelle feridos. – Takashi dizia se aproximando, mancando do seu capitão que apenas respirava fundo para não socar o mesmo.

- Eu entendo o que vocês querem dizer. Mas vocês estão se esquecendo de que lidamos com um grupo de mercenários chamados “Black Wings” e se não estou enganado, se eles estão atrás dessas mulheres, com certeza viram atrás, vocês sabem muito bem que eles não param até terem o que querem. E eu não quero mais nenhum sofrimento para essa ilha, eles já tiveram o bastante e demoram muito para se reerguer.

- Infelizmente, o capitão esta certo Takashi. Quando souberem que o grupo que estava nessa ilha foi morto, eles viram em peso.  - Kazuo colocava as mãos no ombro de Takashi, fazendo o amigo encara-lo.

E as palavras de Akito foram o suficiente para fazer com que todos ficassem calados e entendessem a situação que se encontravam que não era das boas.

- Agora, todos vão descansar, ninguém aqui dormiu direito. Principalmente vocês, meus imediatos, então... Vão todos descansar. – Akito ordenou, apontando para porta de saída da clinica.

- Eu não vou deixar Noelle e Ryuu aqui. – Temari disse ficando de pé.

- Senhorita Temari, eu vou ficar aqui, então... Vá descansar, isso é uma ordem, do seu capitão, obedeça sem protestar.

Akito respondeu lançando um olhar de cansado para loira, precisava descansar, além da batalha que teve horas atrás, a bebida da tarde até a noite ainda estava presente no seu corpo. E tudo que queria, era que todos saíssem dali e fossem descansar.

A loira estava prestes a dizer mais uma coisa, quando foi impedida por Shikamaru, que entrava na frente dela e balançava a cabeça negativamente. Temari olhou para o capitão que continuava de pé esperando todos saírem, e depois para o quarto de Noelle.

- Tudo bem, cuide bem dela e de Ryuu.

Dizendo isso, ela saia acompanhada com Shikamaru e Kazuo, logo atrás ia Naruto, Hinata, Tenten, Neji , Gaara e Ino. Ficando apenas na clinica Akito, Sakura e Sasuke que continuava sentado ao lado do seu irmão.

- Sakura voc...

- Não, não irei mestre Akito, sou a médica do navio, e tanto Noelle quanto Ryuu serem meus pacientes a partir do momento que embarcamos. Então preciso estar a par de toda a situação. Quem deveria descansar é você.

Akito apenas olhou para a rosada que continuava parada na porta do quarto de Noelle, ela estava certa, ele precisa de uma bela soneca. Estava tão cansado para fazer ela mudar de ideia, que caminhou até um sofá da clinica, se jogando ali mesmo e adormecendo logo em seguida.

Sakura apenas balançou a cabeça, apesar de seu capitão tentar demonstrar que é um homem frio, arrogante, egoísta, sabia que no fundo era gentil, carinhoso e muito atencioso, já que sua ações demonstravam isso. Principalmente quando se tratava da jovem que dormia, agora tranquilamente no quarto atrás de si.

A rosada respirou e caminhou em direção a uma cama que estava cercada com cortinas branca. Parou na frente do local e ficou parada ali, pensando se deveria entrar ou não. Sabia que Sasuke estava com seu irmão e tinha certeza que o mesmo não sairia dali tão cedo.

A pior parte era que ele as culpava pelo que aconteceu ao seu irmão, e com toda a razão, se Ryuu não estive com elas não teria levado um tiro, ou melhor, se não tivesse sido tão próximo delas, talvez não tivesse estado com elas naquele momento.

Levou suas mãos até a cortina branca e a segurou, porém não abriu, seu medo era maior. Quem sabe Sasuke já poderia estar dormindo, isso seria de grande ajuda. Respirou fundo novamente e começou a contar até dez.

- Você vai ficar parada ai, ou vai entrar?

Sakura levou um susto ao ouvir uma voz rouca e meio sonolenta vinda atrás das cortinas, e então lentamente ela foi abrindo, tentando evitar a todo custo de fazer algum barulho que pudesse acordar o pequeno garoto, que dormia tranquilamente na cama a sua frente.

Seu coração de uma pequena falhada ao ver Ryuu dormindo tranquilamente, apesar da cor da sua pele estar mais clara, devido à perda de sangue.  Nem parecia que ele tinha levado um tiro com a forma que dormia.

Então seus olhos se voltaram para Sasuke que a encarava, como estivesse atentado a todo movimento dela, a espera de algo que pudesse ferir seu irmão mais novo.

- Então... Como ele está? – Sakura perguntou, entrando finalmente no pequeno quarto improvisado com as cortinas. Tentava a todo custo não encarar o rapaz, e ele notara isso.

- Está bem, apesar de algumas vezes ele soltar algumas gemidos, assim que se mexe.

- Entendi.

-...

-...

E um silêncio constrangedor se formava no pequeno local, Sakura preferia encarar as cortinas brancas que lhe pareciam mais interessantes do que qualquer outra coisa naquele cômodo, nem mesmo conseguia encarar o pequeno na cama.

- E Noelle, como está?

Sakura arqueou uma das sobrancelhas ao ouvir a pergunta de Sasuke e voltou a sua atenção para o homem sentado.

- Está bem, apesar de ter perdido muito sangue.

- Entendo... Isso é bom?

- Bem, se ela descansar, acredito que se recupere rapidamente.

- Que bom, então.

-...

-...

E novamente o silêncio se fez presente, porém dessa vez Sakura se sentia um pouco mais a vontade ali, seus olhos estavam atentos a cada movimento da respiração de Ryuu, até o momento que o mesmo tentara se mover, mas devido à dor que sentirá desistiu. Esperava que com isso ele acordasse, mas não foi o que aconteceu.

- Acredito que devem ter dado um remédio para que Ryuu dormisse tranquilamente, sem a dor incomoda-lo.

- Acredito que você esteja certa com isso. Você deveria descansar Sakura, você teve um longo dia.

- Sim, eu sei, mas você também deveria descansar mestre Sasuke.

- Eu estava descansando até você ficar parada que nem idiota do lado de fora.

Sakura ficará vermelha com aquelas palavras, não imaginava que tivesse acordado o homem sentado ao lado de Ryuu.

- Me desculpe, eu não sabia que você estava dormindo.

- Isso foi fácil de reparar.

E pela terceira vez o silêncio se instalava no local, Sasuke olhava atentamente para cada movimento da mulher a sua frente que parecia se divertir em brincar com seus próprios dedos.

- Sakura.

- Sim?

- Melhor ir dormir. Como disse você teve um dia longo.

- Sim, você está certo, bem... Boa noite... Ou melhor, bom dia.

 - Boa noite.

A rosada deu um pequeno sorriso e se virou para sair do cômodo improvisado. Ela parou com a cortina aberta, e ficou parada pensativa. Sasuke pode notar que Sakura tinha uma mania de morder o seu lábio inferior quando estava pensando em alguma coisa.

- Sakura?

- Sim?

- Você quer alguma coisa?

- Eu... Eu... – Sakura respirou fundo e voltou seus olhos em direção ao rapaz. – Eu peço desculpas pelo que aconteceu com Ryuu... Sei que nos culpa.

Sasuke nada respondeu, apenas encarou por alguns minutos a rosada e logo depois desviou o olhar para o seu irmão. Sakura sentiu uma pontada de tristeza ao ver a maneira como ele agiria. Balançando a cabeça, ela finalmente saiu daquele local, e uma vontade enorme de chorar veio à tona, mas ela se segurou. Até chegar ao quarto na qual sua amiga, Noelle, dormia tranquilamente.

Sakura se aconchegou em uma poltrona que ficava ao canto um pouco mais afastado da onde Noelle estava. E deixou que finalmente o cansaço tomasse conta do seu corpo, e foi que aconteceu, cochilou na mesma hora.

Finalmente o sol surgia no horizonte, anunciando o inicio de um novo dia, lentamente as ruas de Maui ia começando a se encher de pessoas, primeiramente surgia os comerciantes que montavam suas barracas, os bêbados que dormiram na rua despertavam, prontos para mais um roda de bebida e sexo. E aos poucos as ruas começavam a ficar cheias e barulhentas.

O sol já estava quase na parte mais alta do céu, mostrando que já era quase meio dia. Enquanto isso em uma clínica as coisas estavam bem calmas, todos ainda continuavam a dormir, e ninguém ferido aparecia por lá.

Até que a porta foi aberta em um estrondo, acordando não apenas o rapaz que dormia no sofá da sala de espera, mas como a mulher que dormia no quarto, o outro rapaz que dormia no quarto improvisado, como o médico e a enfermeira.

- BOA TARDE!

Gritava Iori todo animado, tudo isso por causa de um bom sono que teve.

- Iori... – Akito chamava atenção do rapaz que o olhava feliz. – Eu devo te matar de que forma?

Rapidamente a expressão do animado rapaz se desfez e o mesmo se afastou devagar de seu capitão que começava a caminhar em sua direção.

- Eu... Eu... Sinto muito capitão.

Iori dizia enquanto balançava as suas mãos na frente do seu corpo, e se afastava de seu capitão que estava extremamente nervoso, por ter sido acordado de repente.

- Mas o que está acontecendo aqui?

O médico da clínica aparecia das escadas que dava acesso ao segundo andar daquela casa, logo atrás vinha uma enfermeira já toda arrumada para fazer seus atendimentos.

- O senhor esta prestes a ganhar um novo paciente daqui a pouco.

Akito respondeu olhando para Iori que se encolhia com o olhar ameaçador do seu capitão.

- Bem, agradeço, mas já estou com dois pacientes em estado critico, não quero mais um.

Akito respirou fundo e balançou a cabeça, caminhou em direção ao banheiro, onde poderia lavar seu rosto e fazer suas necessidades matinais.

- Onde, está a senhorita que me ajudou ontem?

- Estou aqui doutor, preciso que o senhor me ensine sobre tudo que preciso saber para cuidar de Noelle e Ryuu.

- Mas para que?

- Por que estamos indo embora, hoje.

Sasuke interveio na conversa, surpreendendo não apenas o médico, mas Sakura e Iori também.  Sasuke fora expulso pela a enfermeira que tinha ido examinar o estado de Ryuu, e como faria a troca de roupa do mesmo, solicitou a saída do rapaz, que contra gosto fez.

- Eles não podem sair daqui.

O médico respondeu com certo tom de ameaça, mas não o suficiente para abalar Sasuke que continuava parado o encarando.

- Mas deveram, a não ser que queira que essa cidade seja devastada novamente. Temos que sair daqui hoje.

O moreno dizia com uma tranquilidade que nem ele sabia da onde veio, o médico olhou para a Sakura que apenas concordou com a cabeça e logo depois suspirou derrotado. Chamou Sakura até o quarto onde Noelle estava dormindo, e explicou tudo que sobre os cuidados que deveria ter com a amiga, até mesmo entregou alguns de seus remédios e faixas. E logo depois ambos foram até onde Ryuu e enfermeira estavam, o médico explicou também os cuidados necessários com o pequeno.

Assim que Sakura saiu do local onde Ryuu descansava verá que Akito já havia voltado do banheiro e estava conversando com Sasuke que apenas concordava com a cabeça. Ela reparou que Iori não encontrava mais no local, esperava que o rapaz continuasse vivo e bem.

- Sakura, você conseguiu as informações necessárias? – Akito perguntou ao ver que a rosada se encontrava no local.

- Sim, mestre Akito, já tenho tudo que preciso. As informações e os remédios necessários.

- Certo, Iori já deve estar voltando com o restante das pessoas para que possamos levar os dois de volta para o navio. Sasuke faça o que eu te pedi... Providencie o mais rápido possível.

Sasuke apenas balançou a cabeça e saiu apressadamente do local, deixando Sakura e Akito sozinhos, com o silêncio que começava a surgir. A rosada olhava para o teto e balançava seu corpo para frente e para trás. Não tinha conversa com aquele homem, na verdade não sabia o que dizer.

- Sakura? – Akito a chamou, conseguindo atrair atenção para si mesmo.

- Sim?

- Você acredita que eles vão ficar bem?

Sakura o encarou por alguns segundos antes de responder a pergunta do mesmo, conseguia notar que o capitão, o homem temido, frio, estava demonstrando preocupação com uma criança e uma mulher, uma mulher que ela pode ver que mexia muito com ele.

- Sim, vão ficar bem, porém terão que ficar em repouso absoluto. O estado mais grave é de Noelle, pois ela perderá muito mais sangue que Ryuu, e feriu levemente um dos órgãos vitais dela.

- Entendo, os deixarei sob os seus cuidados. Agora me de licença a algumas coisas que preciso fazer, antes de partirmos.

E antes que Sakura respondesse algo, o homem já tinha sumido da sua vista e a única coisa que ouvirá foi o som da porta fechando rapidamente. La estava ela sozinha, um silêncio, agradável se fazia presente ali, estava apenas ela e os dois feridos. O médico com a enfermeira, foram até as feiras, atrás de algumas de remédios para repor seu estoque, e deixara nas mãos de Sakura os cuidados da clínica.

Estava sentada na sala de espera, olhando pela a janela a grande movimentação da rua, pessoas viam e iam todas felizes, algumas vezes, havia algumas brigas, nada sério, algo que era apartado na hora. Logo avistou Iori juntamente com alguns dos homens que fazia parte da tripulação, nas mãos deles pode ver madeiras, soube na hora que usariam aquilo para transportar Noelle e Ryuu.

Não demorou muito para que Iori entrasse pela porta da clinica, juntamente com mais sete homens, todos olharam para Sakura que continuava sentada os encarando. Todos acenaram e abriram um sorriso ao vê-la.

- Senhorita Sakura, você está bem?

Disse um dos homens se aproximando da rosada e entregando uma flor, que ela pode notar que fora arrancada de algum lugar, já que ainda possuía raiz na parte final. Ela não pode deixar de rir com aquilo.

- Obrigada... Bem, acredito que vieram para buscar Noelle e Ryuu, certo?

Todos balançaram a cabeça que sim, então Sakura se levantou e caminhou até o local onde Ryuu estava, abriu todas as cortinas, assim revelando para todos o pequeno, que ainda continuava a dormir.

- Por quanto tempo ele vai ficar dormindo, senhorita Sakura?

- Bem, Iori, isso vai depender dele, mas no momento, é bom que continue dormindo. Assim não ficará se mexendo e nem mexendo em sua ferida. Bem, chega de papo e vamos ao trabalho.

Sakura ia dando as ordens de como pegar e colocar Ryuu na madeira que seria usada como maca. E com as ordens sendo claras, os homens conseguiram colocar o pequeno na maca e um grupo de quatro homens saiu da clinica carregando Ryuu com todo cuidado que tinham.

Logo depois caminharam até o quarto onde Noelle estava dormindo, conforme anteriormente, Sakura dava as ordens de como fazer a retirada da mulher adormecida. E com cuidado conseguiram tirar Noelle da cama se nenhum dano e assim fizeram seu caminho para fora da clinica em direção ao navio.

Sakura ficará na clinica na espera do médico com a enfermeira voltar, o que não demorou muito. Agradeceu por todo serviço que prestou até agora e pelas informações necessárias para cuidar de Ryuu e Noelle, porém antes que a rosada saísse o médico a parou.

- Sakura, mas uma coisa, o remédio que eu te dei, pode trazer alguns efeitos colaterais.

 - Efeitos colaterais? Como assim?

- Bem não sei te dizer ao certo, mas devido a sua composição ser meio forte. Alguns que tomou isso tiveram lapsos de memórias, ou deliraram. Outros tiveram apenas febre alta, mas em todo caso, administre isso com cuidado e fique de olho.

A rosada com concordo com a cabeça e logo seus olhos se voltavam para os remédios em sua mão. Respirou fundo e agradeceu mais uma vez e finalmente conseguiu sair daquela clinica.

Assim que colocou os pés para fora da clinica, sentiu o calor junto com ar frio bater em seu rosto, e uma sensação de liberdade invadia seu corpo. Parecia que estivera tanto tempo dentro daquela clinica, que não seu corpo parecia não se recordar daquela sensação. Mau começou a caminhar, sentiu um mão ao redor do seu braço, e de repente um pânico invadiu seu corpo.

- Você poderia relaxar um pouco. Estamos atrasados, Akito mandou vir atrás de você.

- Me desculpa Sasuke, mas você me assustou.

Sasuke nada respondeu apenas começou a puxar a rosada, que se deixou ser levada. Toda vez que esbarravam em alguém sobrava para Sakura pedir desculpas. Ela não entendeu porque tinha que ser justo ele vir te buscar, até mesmo porque, ela sabia o caminho de volta.

- Sabe Sasuke, não haveria necessidade de você vir me buscar.

O rapaz não respondeu novamente, ainda continuavam andando apressadamente entre a multidão que aumentava cada vez mais. E para que não perdesse a rosada, ele segurava um pouco mais de força o braço dela.

Contudo Sakura não estava conseguindo acompanhar os passos do rapaz e por causa disso, ela tropeçava em seus próprios pés, até que em um determinando momento, ela tropeçou mas não conseguiu se manter em pé. E lentamente ela via o chão de pedra se aproximar do seu rosto, e para não ver o estrago que iria sofrer, Sakura fechará os olhos.

Levou alguns minutos para ela entender que não havia encontrado o chão duro e frio que esperava, e sim ao contrario, algo meio macio, quente e cheiroso. Aquilo a surpreendeu então ela resolveu abrir os seus olhos, verá não o chão, mas algo vermelho com detalhes preto e que se movimenta lentamente.

Foi então que ela entendeu que Sasuke usará seu próprio corpo para impedir dela cair e ao se dar conta disso, suas bochechas ficavam vermelhas e aos poucos ela se afastava do rapaz.

- Você esta bem Sakura?

- Hum... Sim, sim, estou bem. Acho melhor irmos andando.

E rapidamente a rosada começava a caminhar, passando na frente de Sasuke que não entenderá o motivo da reação da rosada. Deu os ombros e a seguiu atentado a tudo e vendo se ela não erraria o caminho até o navio.

Não levou muito tempo para que finalmente eles chegassem ao navio, assim que cada um colocou os pés dentro do navio, trataram de seguir seus caminhos. Sakura foi até enfermeira ver seus pacientes e Sasuke foi até onde Akito estava, que era na parte superior do navio.

Então com tudo preparado o navio começou a se movimentar para sair da doca, e quando já haviam saído completamente. Gaia aparecia com seus pés apressados, e gritando para que parassem o navio, mas já era tarde demais para o navio ouvir a sua voz.

- Ino!

A senhora sussurrou ao ver o navio começar a sumir no horizonte, em suas mãos carregava uma pequena bolsa.

Enquanto isso no navio, as coisas andavam calmamente, como se fosse qualquer outro dia no mar. Todos os tripulantes estavam fazendo suas tarefas que foram passadas através dos imediatos.

As garotas estavam divididas, Sakura continuava trancada na enfermeira lendo alguns livros de medicina que havia ali, livros que nunca tinha visto antes. Ino e Tenten estavam cuidando da cozinha já que foram escolhidas para serem as responsáveis naquele dia da comida. Hinata estava no convéns, ajudando Takashi com a parte da limpeza.

Temari estava no quarto que pertencia a elas, estava sentada na cama pensativa, olhava para o pequeno lenço em seu colo, agora limpo, sem nenhum traço do seu sangue. Sentia-se uma inútil, pois fora impedida de fazer qualquer coisa devido ao machucado da sua mão.

- Bem preciso devolver isso. Acho que é a melhor hora agora.

Ela dizia para si mesmo, se levantou da cama, ajeitou a sua roupa que era composta por uma calça preta e uma camiseta de botões na cor verde, que ajudava realçar a cor dos seus olhos. Ainda lhe custava acreditar que o capitão daquele navio, havia dado dinheiro para elas comprarem roupas novas.

Olhou para a cama ao seu lado e verá a pequena muda de roupa, dobrada perfeitamente, do jeito que apenas Hinata sabia fazer.

- Você vai sair dessa Noelle... Meu deus, eu preciso parar de falar comigo mesmo. Enfim deixa-me entregar esse lenço.

Dizendo isso a loira finalmente saia do quarto e começava a andar em direção ao quarto ficava no final daquele corredor. Temari sentia que seu coração começava a bater cada vez mais forte, como se fosse sair pela boca, cada vez que dava um passo e se aproximava do quarto.

Quando chegou ao local parou em frente a porta e pode ver uma placa escrita bem grande “ NÃO PERTUBE, a não ser que queira a sua morte“, a ideia de ter ido ali lhe começava aparecer ruim.

- Pare de ser idiota Temari, você está aqui apenas para entregar o lenço. Nada mais.

Com isso em mente ela dava leves batidos na porta, esperou pacientemente vir alguma resposta de dentro do quarto. Mas nada veio, então bateu novamente, porém com mais força, só que nada.

- Talvez ele não esteja, enfim vou deixar no quarto dele.

Temari com certo receoso colocava a mão na maçaneta e a virará com cuidado, notou que a porta estava destrancada, o que achará estranho, normalmente, as pessoas trancavam seus quartos. Mas parecia que a sorte estava com ela.

E com cuidado abria a porta, fazendo o mínimo de barulho, assim que conseguiu espaço suficiente para passar, ela adentrava no local. Ficará surpresa ao ver que o quarto era bastante organizado e limpo, a cama estava feita, perfeita, cada objeto em cima da mesa e da cômoda, estavam arrumados perfeitamente, os livros organizados na estante. Notou que não havia nenhuma poeira ali, aquele quarto era completamente o que imaginava.

- Aquele problemático, até que tem um quarto arrumado. Muito arrumado para um preguiçoso... Temari, não se desvie do foco. Lembra deixar o lenço e sair dali o quanto antes.

Ela dava leves tapas na testa, então tratou de caminhar em direção à mesa que ficava defronte com a janela, que estava fechada. Chegando perto, ela pode notar um porta retratado e nele continha a foto, porém não dava para ver devido ao reflexo do som na parte do vidro do mesmo. Temari não resistiu e teve que pegar o porta retrato na mão e conseguiu ver que era a foto de uma mulher, muito linda por sinal, a mulher possuía cabelos longos e vermelhos.

Então os pontos se ligaram na mente da loira, aquele lenço com as iniciais “T.M” pertencia àquela mulher, que provavelmente deveria ser alguém bastante especial para o rapaz.

- Talvez seja irmã dele. Certo?

Temari sabia a reposta para a sua própria pergunta, tinha certeza absoluta que não era irmã dele, e isso fazia com que na parte que seu coração estava uma dor surgia. Fazendo a loira levar a mão com lenço até o local que doía.

- O que está acontecendo comigo?

Ela se perguntava baixo para si mesma, ela sentia uma grande vontade de chorar, e antes que pudesse desabar em choro. Ela largava o lenço juntamente com o retrato da mulher na mesa, mas assim que ela se virou deu de cara com Shikamaru que estava parado na porta, olhando para a intrusa.

- O que você está fazendo aqui?

- Eu... Eu... Vim devolver seu lenço. - A loira se auto xingava por ter gaguejado aquelas palavras e ela sentia que ele estava bravo com ela, porque não chamara de problemática, como fazia na maioria das vezes.

- Entendo, você poderia ter me entregue depois.

- Eu sei... Me desculpa...Acho melhor eu ir embora. – A loira começava a caminhar em direção a ele. Parando a poucos metros. – O..O-obrigada pelo lenço, mestre Shikamaru.

Dizendo isso Temari tentava passar pelo moreno, contudo fora surpreendida ao ver a porta ser fechada em um baque, e logo depois pode sentir a mão dele sobre o seu pulso a puxando contra ele. E no momento seguinte Temari estava presa entre a porta e o corpo de Shikamaru. Ela podia sentir que seu coração iria pular para fora da sua boca, olhava sem entender nada para o homem a sua frente, que a encarava sem dizer nada.

- Porque você está chorando Temari?

Aquelas palavras surpreenderam Temari, pois até aquele momento, ela não tinha notado que estava chorando, levou a sua mão que estava livre até a bochecha, onde pode sentir um líquido quente escorrendo pela a sua bochecha.

- E-eu... Não sei.

E ela realmente não sabia o motivo do seu choro, naquele momento turbilhões de emoções passavam pela a garota, dor, raiva, ciúmes, ansiedade, desejo, paixão. Tantos sentimentos que a deixavam com medo.

- Você... Está com medo de mim?

Shikamaru dizia com um tom de desanimo que não passou despercebido pela a loira, vendo que a mesma não lhe respondia. Ele começava a se afastar dela, soltando a mão dela, sem antes de acariciar os dedos da mesma.

- Eu não estou com medo de você Shikamaru.

O rapaz olhou para a loira a sua frente, a procura de qualquer sinal de que ela estaria mentindo, mas não verá nada, apenas sinceridade. Ele não entendia o que se passava em sua mente, fazia alguns dias que aquela mulher lhe atormentava em seus sonhos, sonhos esses que o acordava ofegante e precisando de um banho gelado com urgência. Ela lhe tirava do sério, e quando soube que tinha sido sequestrada, parecia que seu mundo tinha parado. E Shikamaru sabia o que era aquilo, o que era aquele sentimento, pois já sentirá uma vez tempos atrás, um sentimento que ele prometeu evitar a todo custo.

- Talvez... Eu... Apenas...

Shikamaru ia balbuciando essas palavras conforme se aproximava cada vez mais da loira. Ele tinha que ter certeza que o que estava sentindo por ela, não era apenas desejo, e nada mais.

- O que você dis...

Temari fora pega de surpresa ao sentir o dedo calejado e seco dele sobre seus lábios, aquilo foi o suficiente para fazê-la entreabrir seus lábios. Seu corpo se arrepiava com o toque lento e sensual do mesmo.

E antes que Temari se desse conta do que estava acontecendo, sentiu os lábios do rapaz sobre os seus. Eram secos, mas macio ao mesmo tempo, o suficiente para fazer com que a loira esquece completamente de tudo que acontecia a sua volta e prestes atenção apenas naquele momento.

Tão logo Shikamaru colocou a sua língua dentro da boca de Temari e uma dança sensual e ousada entre as duas línguas se formava. As mãos do rapaz foram parar na cintura da loira a puxando a contra si e a outra nos cabelos loiros, que o deixavam louco. Não demorou muito para que o moreno quebrasse o beijo, recebendo um pequeno gemido de insatisfação da mulher em seus braços, o fazendo dar um pequeno sorriso de canto.

Então Shikamaru, foi descendo seus lábios pelo queixo dela, dando um leve mordiscada no local e foi descendo mais ainda pelo pescoço de Temari, distribuindo beijos e lambidas no local, conseguindo arrancar pequenos gemidos da loira, que não sabia que podia fazer aqueles tipos de sons, enquanto isso a sua mão que estava na cintura dela começava a subir por debaixo da camiseta de mesma. Shikamaru finalmente pode comprovar que a pele daquela mulher era macia e lisa, o que fazia querer mais ainda apertar, morder e lamber. Aquela mulher aos poucos estava o fazendo perder a razão, e sabia o final que aquilo irá dar se continuassem se pegando daquele jeito, mas algo dentro de si o impedia de parar e por isso ele continuava a tocando e beijando com desejo.

Temari sabia que deveria parar ele, que não poderiam ir mais longe, mas seu corpo, sua mente, até mesmo seu cérebro estavam tão envolvidos com aquele momento, que ela não queria parar, queria levar aquilo até o fim. Ela se deixou levar pelo momento, e seu corpo parecia que sabia o que fazer, apesar de nunca ter estado em uma situação como aquela. Suas mãos foram parar na camiseta dele, o agarrando com firmeza.

Assim que Shikamaru até o colo da loira, não pode deixar de olhar para o rosto dele, que demonstrava que estava completamente entregue a ele e que podia continuar. Abriu um dos botões da camiseta, revelando um pouco dos seus seios.

Porém quando estava prestes abrir o segundo botão, escutaram uma leve batida na porta e logo em seguida uma voz.

- Irmão Shikamaru, você está ai?

Temari olhou assustada para Shikamaru, que apenas fechava os olhos e contava até dez para se acalmar, e não quebrar a cara da pessoa que os tinham interrompidos.

- Irmão... está ai?

- Sim estou Kazuo... Que merda você quer? - Shikamaru disse antes que seu irmão Kazuo abrisse a porta e viesse à cena ali.

- Estou interrompendo alguma coisa? – Kazuo disse colocando a orelha na porta, para a ouvir alguma coisa.

- Sim... Você está. - Shikamaru olhou para Temari que se encontrava vermelha, e não pode deixar de dar um pequeno sorriso.

- Oh! Sinto muito... Mas o capitão ordenou que você o fosse ver agora.

- Entendi... Obrigado Kazuo.

Dizendo isso Shikamaru, ainda continuava segurar a loira que estava olhando para o lado, o evitando encarar. Não demorou muito para ouvirem os passos de Kazuo se afastando do quarto.

- Bem, acho que teremos que deixar isso para próxima.

Shikamaru dava um pequeno sorriso, ao ver que a loira o encarava surpresa, e ficando cada vez mais vermelha. Algo que o rapaz gostou de ver, e antes de sair para ver o que seu capitão queria. Ele mordiscou a orelha de Temari que estremeceu.

- Espere um pouco, e sai. Acredito que não vai ser uma boa verem você saindo daqui.

Temari concordou com a cabeça e sentiu certo vazio quando Shikamaru se afastou dela e esperou que ela saísse da porta.

- Até mais... problemática.

Ao dizer isso Shikamaru fechava a porta atrás de si, arrumava sua calça, devido a sua ereção que continuava por causa de momentos atrás, o que era bastante problemático para ele.

A mulher encostava-se à parede ao lado da porta e lentamente deixava seu corpo escorregar. Ainda lhe custava acreditar que quase perderá a sua virgindade para aquele homem. Um homem que viam mexendo com a sua cabeça e lhe trazendo tantos sentimentos que não acreditava que fosse possível sentir ao mesmo tempo. Ainda podia sentir o beijo dele sobre seu pescoço, a parte que sua mão tocara ainda continuava quente e podia sentir a sensação dela ali. Foi então que se lembrara do modo como Kazuo havia chamado Shikamaru, o que deixou mais surpresa e fazendo se esquecendo por alguns instantes do momento que teve com o rapaz.

- Espere, Kazuo é irmão do Shikamaru... Isso então significada que Shikamaru também faz parte da realeza?

Ela perguntou para si mesma, sabia que a resposta teria com Kazuo, porém o mais importante era tirar isso sem ele perceber que ela sabia disso. Levantou-se, ajeitou a sua roupa e seu cabelo. E antes de sair do quarto, olhou para o corredor para ter certeza que não havia ninguém ali, com isso confirmado, ela finalmente saiu do quarto de Shikamaru.

Assim que colocou o pé no primeiro degrau da escada que dava acesso ao convéns, pode ouvir uma gritaria, e de imediato reconheceu a voz de Noelle.

- Noelle acordou?

E mais rápido do que nunca a mulher correu até o convéns, porém teve que parar ao ver as suas amigas ali também, porém o rosto delas demonstravam aflição.

- O que está acontecendo? - Temari perguntou, fazendo com que Hinata, Ino e Tenten a olhassem.

- Não sabemos, Noelle apenas esta gritando. E onde você estava Temari?

Ino respondeu e perguntou para a loira que corou na hora ao se lembrar o que estava prestes a fazer com o Shikamaru, o que não passou despercebido pelas as três mulheres que se encararam e sabiam que teriam uma longa conversa com ela, mas antes tinham um problema chamado Noelle.


Notas Finais


E espero de verdade que vocês tenham curtido esse capitulo
E no proximo teremos mais ShikaTema e um pouco de alguns outros casais.
Agora esse capitulo e mais uns três ou quatros, será focado em ShikaTema, desenvolverei o relacionamento de ambos.
Logico que os outros casais também terem seus momentos.

Beijos


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