História Bad romance - FlashBack

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— Não sei o que? Doutor, a louca aqui sou eu tá? — Harley disse, sorrindo com ironia breve — fala coisa com coisa!

— Você, e os gêmeos... Eles estão bem, por incrível que pareça.

— Gemeos? — ela o questiona, depois começa a rir, mas aquilo faz seus tórax doer automaticamente e então ela para — não brinca com a minha cara velhote.

— Não sabia da gravidez?

— Gravidez? — ela abre um sorriso enorme de deboche — ótima piada, uma pena eu não conseguir rir...

— Quer ver eles?

Ela respira fundo irritada, ele tá brincando comigo, eu saberia se tivesse gravida... E isso é impossível, né? Ela concorda com a cabeça e o doutor pega o aparelho de ultrassom passando uma espécie de gel no mesmo.

Ele ergue a camisa dela, e coloca o mesmo o apertando no pé da barriga da loira que se contrai um pouco de dor, e olha pra mini televisão que antes mostrava seus batimentos, haviam duas coisinhas ali, e os olhos dela se arregalam.

— São eles? AQUELE NEGOCINHO ALI? — ela diz, em transe. Seus olhos brilhavam ao ver algo tão pequeno, e lindo dentro de si.

— Sim Harleen, achei que soubesse da gestação de um mês e doze dias, parabéns mamãe, o pai é aquele tatuado das queimaduras?

As palavras dele se embaralhavam totalmente na cabeça dela, ela suspirou fundo desnorteada pela noticia.

— N-ão... E-eu preciso tirar eles dali, não quero ter eles doutor... Eu não posso.

— Não diz besteira menina, se não fosse pra ter eles, eles não sobreviveriam a tudo isso que aconteceu com você nos últimos dias.

Em seguida ela fica em silencio, fitando o nada completamente em transe.

FlashBackOn

Joker e Harley tinham acabado de ter uma noite insana de sexo, nada romântico, e cheio de violência, o clichê dos vilões. Isso era um ano depois de arkham com a jovem já sendo a palhaça do crime, a companheira dele. Harley estava em pé na frente do gigantesco espelho do motel vendo as marcas que seu puddin tinha deixado nela.

— Poxa amorzinho, me machucou toda — ela disse, agora se virando pra ele que estava sentado na cama.

—Te machucar é o meu maior prazer, Arlequina — ele disse, e em seguida riu.

— Te ver sorrir é o meu — ela disse baixo, mas ele ouviu.

Coringa revirou os olhos, e em seguida a chamou com os dedos. Harley ainda tinha alguns surtos com a Harleen vez ou outra, por mais insana que as duas fossem, a velha doutora tinha sonhos, como uma família, um homem que ela amava e filhos... E como Harley amava joker mais do que tudo, misturava as coisas na sua cabeça, ela foi até ele se sentando no colo do mesmo.

— Podiamos ter um bebê qualquer dia, né Mr. J? — a loira diz sorrindo, maldita hora que foi dizer.

Coringa a joga no chão e levanta bufando, se recordou de Jack, e de sua esposa falecida com seu filho ainda no ventre, Jack era um bom homem e completamente apaixonado pela esposa, não via a hora de ver o rosto do filho quando tudo aconteceu. Quando se transformou no palhaço assassino, ele abominava crianças pelo fato de nunca ter dito a chance de olhar seu menino. Coringa deu um soco no espelho o quebrando, e a loira o fita sem entender.

— O que foi amorzinho? — ela diz se levantando do chão e se aproximando dele.

— Nada Arlequina — ele disse, fechando o punho e a acertando no rosto.

— Aii — ela gritou caindo sentada na cama — machucou! Se não quer um bebê agora é só falar ta?

— Eu odeio crianças — ele diz irritado — nunca teria um filho, ainda mais com uma coisinha como você Harley.

As palavras dele doem nela, mas ela prefere ficar em silencio, ele parecia irado com uma simples pergunta, simples pra um casal normal.

— Escuta aqui sua vadia — ele a pega pelo queixo e força o mesmo, ela o olha com medo — se um dia acontecer de você engravidar, eu aconselho ficar longe de mim, muito longe... Porque se resolver ficar perto, eu esfaqueio sua barriga tirando o feto pra fora sem excitar, e o dou de comida pras minhas hienas. E ainda te deixo morrer aberta, ouviu? É  uma promessa, sabe que eu cumpro tudo que prometo.

—N-nossa puddin, faria mesmo isso? — ela diz com os olhos arregalados e o coração gelado.

—Isso ou pior, eu nunca quero ter filhos! Eu odeio crianças.

...

Depois disso Harley nunca tocou no assunto, e aos poucos esse desejo dela ainda como Harleen foi morrendo, é como diz o ditado: Alguns sonhos tem que morrer.

FlashBackOff

— Chama a June aqui, por favor — ela pede ao medico, desesperada com a lembrança que teve.

O medico concorda estranhando a reação dela, e sai pra fora daquela sala, em seguida a loira entra sem entender nada e caminha até perto de Harley.

— Não ligaram pro Joker ne? — Harley diz baixo.

—Não.. Melhor você ligar, ta aqui, toma meu celular —June entrega o mesmo pra loira, que o joga no chão.

— Não digam a ele que eu sobrevivi — ela falou seria, e June não entendeu a mudança repentina de humor.

— Voce tava até agora surtando pra falarmos com ele...

— June eu to gravida — ela disse fazendo a amiga estralar os olhos

— VOCÊ O QUE?

—Eu to mais surpresa que voce, acredite... Tem dois bebezinhos aqui dentro  — a palhaça diz, passando a mão sobre a barriga — ele não pode saber, ele as mataria aqui dentro mesmo... Ele não pode saber que eu to viva, me promete que não vai falar?

— Eu p-rometo, mas você não vai voltar pra gotham?

—GOTHAM? — ela quase grita ironica — eu vou pro Texas.

— Eu vou com você — June diz.

—Não precisa — a palhaça diz firme, louca pra se levantar dali e fugir, tinha medo dele aparecer a qualquer momento.

— Eu e o Flag queríamos dar um tempo de Gotham, e esse rolo com o coringa...  Nos vamos com você, vou cuidar de você, e dos meus sobrinhos.

— Ok... — ela suspira fundo — June quem me tirou de lá?  Eu só lembro de ver pinguim, ele ia atirar no Joker eu não podia deixar, se o tiro quase me matou teria o matado no mesmo instante, eu me joguei na frente e tudo ficou escuro, e agora eu to aqui..

—  Voce vai se impressionar — a loira sorri de lado falando — O dii, ele se machucou muito pra conseguir salvar voce, coringa achou que tivesse morrido e aquele capanga guarda-roupas dele o arrastou pra fora, a bomba estava prestes a explodir.. Diablo tirou voce de la achado que tava morta, mas voce não tava.

— Quero falar com o dii.. — Harley disse, com o pensamento distante dali.

— Claro, vou chamar ele..

— N-não agora... — harley suspirou tentando disfarçar as lagrimas — o coringa tava tão carinhoso comigo, eu vou ter que ficar longe dele june, ele deve tá sofrendo tanto.

— Amiga para de se torturar... —June disse, com o coração nas mãos.

— Eu amo tanto ele que chega doi... e imaginar os próximos meses, anos, longe dele... Eu preferia ter morrido June!

— Não fala merda garota! Eu vou tá com você, a dor vai passar.

— Ele tá sofrendo, e eu não posso fazer o coraçãozinho dele parar de doer, porque eu sei o que ele faria com meus bebezinhos, e eles são tao pequenos june... não posso deixar ele matar eles — ela disse com as lagrimas caindo, as mesmas começam a pingar intensamente — dói tanto saber que ele tá sofrendo... dói tanto ter que ficar longe dele... porque isso tinha que acontecer? Logo agora?

— Shh — a loira limpou as lagrimas da amiga — não fica assim, tem que ser forte agora, forte em dose dupla, ou tripla... Por você, e por esse casalzinho que esta vindo.

— Podem ser dois garotos, ou duas garotas — a palhaça diz, sorrindo em meio ao choro.

—Não, é um casal eu sei que é...

— Que eles me transmitam força, porque ficar longe do amor da minha vida não vai ser nada fácil..

(...)

Gotham City, 14:57

Joker se mantia nos últimos dias como um verdadeiro alcoolatra, tinha bebido tanto e se drogado tanto com ecstasy que Frost temia o amigo ter uma overdose, ele acordou tarde aquele dia, tinha aplicado alguns sedativos no corpo na noite seguinte, só assim pra conseguir dormir.

Ele tava no quarto que antes era dela, e ao abrir os olhos e sentir o seu cheiro doce no travesseiro com desenho de pudim, ele sorriu.

— Harley... — ele sussurrou, batendo as mãos na cama, jurando por um segundo que ela estaria ali, depois a ficha caiu — não, não, não...

Ele pulou da cama indo no banheiro, jogava agua gelada no rosto tentando acordar realmente, e olhou no espelho, tava péssimo. Seus olhos fundos e uma olheira que não saia dali por mais que ele se dopasse e dormisse dias.

Ele ouviu uma risada vindo de fora do quarto, e por um segundo jurou ser a dela, a mente dele tava começando a pregar peças. Ele saiu dali correndo descendo as escadas.

— Harley? — ele dizia, correndo até a cozinha e a chamou novamente, em vão.

Frost tinha saído a pouco, e coringa tava sozinho, ouvindo aquela risada ecoando na sua cabeça, cada vez mais perto, cada vez mais alto, ele andou até a sala pegando um 38 dentro de uma gaveta.

Ele se jogou sentado no tapete verde persa que tinha na cama, e tirou todas balas da arma, em seguida colocou apenas uma, e girou o cartucho das balas, e levou a mesma na cabeça, ele tremia e aquela risada parecia se aproximar mais de sua cabeça, e doía tanto, tanto a mente quanto o coração, ouvir a doce risada dela era tortura pro palhaço.

Vamos lá, acabar com isso de um vez e a encontrar do outro lado. É só puxar o gatilho, uma piada, uma grande piada... Vamos brincar, brincar de roleta russa, apertar o gatilho até não ter mais miolos, vamos lá coringa aperta o gatilho.

Ele respirava fundo, quando engatilhou a arma e puxou o gatilho pela primeira vez, nada. Ele começou a atirar, e atirar, e atirar, mas nada acontecia. Essa bala não vai chegar? Ele apertou novamente, mas nada parecia acontecer, ele bufou irritado.

— Harley meu amor, eu vou te encontrar... — ele disse disparando mais uma vez, mas nada disparou.

Frost abriu a porta quando ele ia disparar pela ultima vez, e correu até o palhaço tomando a arma da mão dele.

—VOCÊ TÁ LOUCO CORINGA?

— Você tá de brincadeira com a minha cara, que porra de pergunta é essa? — ele bufou se levantando do chão e pegou a arma das mãos do capanga, ele mirou na parede — e outra, essa porra tá com defeito.

Ele disparou, e se assustou quando a arma disparou fazendo um buraco enorme na parede da sala. Ele arregalou os olhos.

— Só pode tá de brincadeira..  — ele fitou a arma e revirou os olhos.

— Não te reconheço Joker, tirar a vida por causa de uma garota? UMA garota? Sabe quantas existem por ai, tão bonitas ou até mais bonitas que a Harley Quin? Ela morreu, supera isso — frost disse.

Joker o empurrou contra a parede e acertou três socos na cara do homem, que não reagiu, ele nunca reagiria.

— Não fala assim dela — o palhaço falou.

Ele caminhou até seu escritório e entrou no mesmo, sentou-se sob a cadeira, e jogou os pés em cima dos papeis que ali tinham. Ele respirou fundo, tentando não surtar com as vozes que gritavam alto na sua cabeça.

FlashBackOn

Coringa abriu a porta do quarto dela sem bater e não disse nenhuma palavra pra harley, que estava de costas quieta, parecia dormir. Ele a bateu com a cinta uma vez e o som ecoou pelo quarto

— Aiii Joker, o que foi? — ela disse levando a mão na coxa que queimava.

Ele não respondeu apenas puxou ela pelo pescoço e a sentou na cama, ela o olhava assustada e suspirava.

— O que eu fiz amor ? — o olhar do palhaço era assustador pra garota.

Ele a deu um soco no maxilar que a derrubou no chão.

— Sua vagabunda — ele disse bufando.

— O que eu fiz puddin? — ela perguntando choramingando com o canto da boca num grande corte.

Ela se levantou do chão e olhou pros olhos de Joker, mas ele desviou o olhar.

Joker começou a bater diversas vezes nas coxas grossas de Harley com a cinta que fazia vários e vários vergões. Ela gritava de dor mas se mantia de pé.

Ele a empurrou na cama e subiu em pe em cima da mesma e chutou a barriga de Harley a fazendo perder o ar.

Ele pegou o celular e jogou o mesmo na cara da menina.

— Acha que é quem pra me trair Arlequina? — perguntou ele estralando a cinta em suas mãos.

Harley chorava em silêncio e olhou a imagem, ela tremia de medo e sabia que dessa vez merecia uma surra.

— Eu sinto muito, eu... —  ela soluçava de medo enquanto Joker voltou a bater nela com aquela cinta ate ele se cansar.

— Sabe Harley eu tentei ser legal, fui bom com você várias vezes, no seu aniversário te levei onde queria, te amei a noite inteira e é assim que me paga ? — ele disse passando a língua sobre seus lábios secos, ele grudou ela pelo pescoço e a jogou contra a penteadeira dela.

Ao Harley bater contra a penteadeira ela bateu a perna no espelho quebrando o mesmo e fazendo cortes fundos no corpo.

Ela se levantou mancando e com o sangue escorrendo e foi até a porta pra abrir a mesma, estava trancada.

O sangue pingava de seus ferimentos e ela olhou pro coringa com os olhos tristes.

— Eu não queria trair você, eu só queria pedir pra ele ir embora pra você não matar ele, f-foi só um beijo..  — ela disse indo até ele com dificuldade.

Ele deu um tapa na cara dela a jogando no chão, e em seguida deu três chutes no corpo dela.

— Eu nunca mais vou tratar você bem sua vadia, quis mudar meu jeito pra te fazer bem, porque pensei.. — disse ele colocando o dedo sobre sua testa — ela não merece apanhar tanto assim, mas voce me provou que sim — ele abriu um sorriso — você merece..

Ele pegou ela pelo pescoço e a jogou na cama, o sangue escorria a coxa direita de Harley e sujava toda a cama.

..

— Eu devia estourar essa sua cabeça — disse ele tremendo de raiva e em seguida sorriu — mas não vou — ele acariciou os labios cheios de sangue dela e a deu um tapa.

— S-sabe Joker — ela falou pegando o lençol e enrolando no corte profundo de sua coxa — Diablo me chamou pra fugir com ele pra algum lugar longe daqui, ele me disse pra escolher entre ele ou você.

O palhaço revirou os olhos entediado e a encarou com ódio no olhar.

— Diz mais, to amando saber — respondeu irônico.

— E eu escolhi você, sabe porque ? 

Ele abriu os braços e riu profundamente.

— Porque voce me ama, é claro

Harley sorriu sem graça e sentou na cama fitando seu rosto todo machucado nos destroços do espelho.

— Não, porque eu sou uma idiota — ela disse e riu com sangue nos dentes — só uma idiota prefere ficar e apanhar de um LOUCO, do que ir embora com o único homem que a ama de verdade e ser feliz com ele — ela disse pegando sua glock de debaixo do travesseiro e apontando pra cabeça do coringa.

O palhaço começou a rir e segurou as mãos de Harley com a arma contra sua cabeça.

— ATIRA Arlequina, eu duvido — ele gritou.

Harley engatilhou a arma e começou a tremer derramando algumas lágrimas.

Joker tirou a arma das maos dela sem esforço e Harley chorava, ele atirou contra a perna dela já machucada e ela caiu no chão imediatamente.

— Tenha uma boa noite Harleen — ele disse e saiu do quarto a deixando jogada no chão.

FlashbackOf

Como eu pude? Ok, ela mereceu dessa vez, mais atirar nela e a deixar jogada lá? Eu a feri tanto, e ela nunca saiu do meu lado, bom saiu, mas sempre volta, ela sempre volta... Será que ela vai voltar agora?

Ele fumava um cigarro de maconha, enquanto seus olhos enchiam novamente de lagrimas, faziam dois dias, mas pareciam uma eternidade, a cabeça dele pensava em tudo, no mesmo tempo, não pensava em nada.

A dor que ele sentia no peito jamais tinha sentido antes, era como se alguém estivesse segurando seu danificado coração nas mãos e apertando com força, nem ele sabia que ela tinha esse poder sobre ele, o fazer sentir tanta dor...

Mas eu fiz coisas boas a ela, não fiz?

Mas que coisas... Eu a tirei daquela merda de Belle Reve a dois meses, eu salvei a vida dela diversas vezes, eu a transformei no que é...

A transformou num brinquedo seu Joker, aquilo não foi uma coisa boa, você acabou com a vida da garota a transformando num monstro como você.

Ela gosta do que se tornou, eu sei que gosta..

Ela não ama você, ela é doente, naqueles eletrochoques e na banheira química você derreteu o cérebro da coitada, fazendo ela quase que uma dependente de você, ela não teve escolha de amar você ou não, você a obrigou a isso.

Não, eu nunca a obriguei a me amar, ela sempre me amou.

Você a manipulou, a única coisa boa que fez por ela foi ter a deixado morrer lá e assim se ver livre de você.

Coringa bateu a mão na mesa a virando no chão e fazendo todos os papeis se espalharem por ali, aquela briga dentro da sua cabeça estava o deixando louco, e um sentimento diferente começa a tomar o corpo do palhaço, a culpa.

FlashBackOn

Após o sexo eles se vestiram e voltaram pra casa, ela exausta e ele com um sorriso que não saia do rosto. No meio do caminho Harley olhou pra ele que a olhou de volta.

— Você é tudo que eu mais amo na vida, Joker — disse a menina e acariciou a falta de sobrancelha do companheiro.

— Eu sei Harley, v-voce é.. — ele engasgou e balançou a cabeça negativamente — é meu brinquedo favorito — falou e Harley o olhou frustada.

— Porque nao diz coisas bonitas coringa ? A gente ta junto a tanto tempo e nunca disse que me amava, não depois de Arkham — o palhaço respirou fundo.

— Eu não amo você, porque diria que sim? — ele riu sem graça e ela bateu a mão contra o volante o fazendo perder a direção do veículo e quase batendo de frente com um caminhão.

— Você não consegue demonstrar pq se acha um monstro incapaz de sentir, mas Joker não espera me perder pra aprender pra ver que não vive sem mim ! — ele recuperou a direção, e parou o carro a olhando bufando de raiva.

— Você tem que estragar tudo né? Com esse papo de menininha - ele a puxou pelo cabelo dizendo - não podia apenas dar pra mim e calar essa boca maldita após o sexo ? — ele passou a mão sobre os labios dela — ou quer que eu arranque sua língua?

— Pudim não sou apenas um brinquedo, eu sinto, e quando eu decidir te deixar eu não volto mais — ele gargalhou ligando novamente o carro.

— Você não é nada sem mim Harleen Quinzeel — disse irônico e ela preferiu não dizer nenhuma palavra a mais apenas olhou pro lado de fora do carro sentindo-se um brinquedo descartável pela pessoa que mais amava.

FlashBackOff

Viu? Isso é tudo que você deu a ela, longos anos de tristeza, desgosto e dor. Isso que tá sentindo não é nada, perto do que fez ela passar.

— Para de dizer isso — ele socava a propria cabeça sem parar — ela sabe que eu amo ela, onde quer que esteja ela sabe.

Sabe? Você mentiu antes a iludiu tanto em Arkham, a garota é muito burra se acreditar.

— Quem é voce? Para de me enlouquecer!!! — ele dizia sozinho, derrubando estantes de livros, e tudo que havia ali.

Em seguida, a risada doce dela ecoou na mente dele novamente que se jogou no chão sentado, e tapou os ouvidos fechando firmemente os olhos.

Eu? Eu sou você coringa, ou seu antigo eu racional. O que fez com a coitada foi desumano, no que eu me tornei?

— Voce ta errado! Eu e ela tivemos momentos felizes, muitos momentos..

Ele respirou fundo resgatado da memoria a noite em que faziam sexo depois de tanto tempo, em Mallibu.

FlashBackOn

Ela quicava ainda mais rápido, ela gemia alto e ele junto dela, ele virou um tapa no rosto dela que ardeu na hora, ela riu e fitou ele.

— Gosta de me bater né? Canalha — ela disse ainda sentando pra ele, ela virou um tapa ardido no rosto dele.

Ele levou a mão na cintura dela e a ajudava a quicar rapidamente pra ele, ela tinha um sorriso doentil que não saia do seu rosto enquanto o cavalgava.

— Harley desse jeito você acaba comigo, vadia deliciosa — ele disse gemendo alto enquanto ela pulava encaixando os corpos deles.

Ela levou a mao no pescoço dele o apertando e cravou as unhas no mesmo.

— Agora me fala coringuinha, as vagabundas que voce comia por aí, te faziam sentir isso? — ela disse apertando as unhas no pescoço dele, ela rebolava com o membro dele dentro dela e ele gemia.

Não, nunca na cama com outra mulher ele sentia isso, ele nunca deixava as garotas tomarem a frente, mas Harley fazia isso tão bem.

— N-nao, só você — ele disse sorrindo de uma forma louca.

Ela voltou a quicar pra ele até que ambos tiveram um orgasmo intenso um no outro, Harley saiu de cima dele e se jogou na cama.

....

Joker puxou ela pelo cabelo a colocando de quatro na cama, ela riu com isso.

Ele parou atrás dela e socou seu membro inteiro nela, ela gemia alto.

— E quem disse que você vai a algum lugar, vamos transar assim todas noites, só assim pra eu matar toda a saudade que senti de te foder, sua vagabunda — ele disse a dando um tapa com força na bunda.

O tapa foi tão forte que ela até perdeu o equilíbrio caindo com a cara no colchão da cama, Coringa riu com isso e segurou a cabeça dela pra baixo.

Ele começou a estocar dentro dela com força, com a outra mão ele segurava a cintura dela e bombava ainda mais forte. Harley gritava de prazer.

— Geme cachorra, geme pra mim — ele disse rindo e em seguida a batendo na bunda.

— Ahhh Joker, Caralho jokerrrr — ela gritava gemendo, o barulho deles era tão alto que a música nem era ouvida.

Algum tempo depois ainda nessa posição a bct de Harley começou a arder, ela tentava ignorar aquele incômodo enquanto sentia ele foder ela todinha, ela gemia alto quando ela gozou novamente, dessa vez tinha sido muito intenso.

Ele saiu de dentro dela e riu vendo todo aquele líquido, e ela se jogou na cama exausta.

Ela sentou na mesma e olhou pra ele, ele puxou ela pra perto e fitou os olhos dela.

— Me diz agora Harley Quinn, os arrombados que você deu — ele sentia um incômodo enorme de falar isso — te faziam gozar assim?

Ela riu sem graça e acariciou o rosto dele de leve.

— Não Puddin, só você me completa — ela disse sorrindo.

FlashBackOff

— Essa sempre foi nossa forma de amar, você nunca entenderia, não é louco como nos dois somos... Somos iguais, nossa loucura se iniciou no mesmo local, aqueles baldes químicos que nos desfiguraram tanto por dentro quanto por fora, eu e ela somos um.

Sexo era a forma de amar? Nunca fizeram amor, era apenas uma transe de dois loucos... E eram né Coringa? Não se esqueceu que ela tá morta, ou esqueceu?

A risada ecoou mais uma vez, e aquilo era a pior tortura que já haviam realizado com ele, que começou a soluçar de chorar, se lembrando de cada dia, cada noite, cada minuto em que ele fez mal a ela. Não era como se ele quisesse ter feito diferente, se arrepender das coisas era uma novidade pra ele. Era mais do tipo: Quando ela esteve perto a fiz tão mal, quando quis a fazer bem, feliz, ela parte pra todo o sempre. A loucura fazia a mente dele se distorcer, e ver a face dela de instante em instante, ver tudo que já haviam vivido, arkham, a frabrica quimica, os assaltos, atentados, mortes, tudo que fizeram juntos e aquilo era pior do que levar uma facada, pior que um tiro, pior que... A morte? Não sou capaz de viver com isso, não sou capaz de viver com isso, eu não sou capaz de viver sem ela.