Gotham City, 23:33
Uma semana depois...
— Sr? — Jonny disse, empurrando a porta escorada do quarto em que o palhaço estava — trouxe algo pra comer.
— Não tenho fome — disse Joker, frio.
— O senhor precisa, não come direito desde que... — ele trava, vendo o olhar perdido de coringa pra parede.
— Desde que? — ele diz num tom alto, se levantando da cama e indo em direção ao barbado — não tenho motivação pra continuar, jonny.
— Mas coringa...
Joker pega a bandeija das mãos do mais alto e as vira na cabeça do mesmo.
— Eu estou fora dos eixos... Não paro de ouvir a voz dela, e isso tá sendo uma tortura eterna... Isso tem que parar.
— O Sr. C tem que voltar as ruas, as pessoas tão começando a comentar que a morte da Harley tirou a coroa da sua cabeça.
— Não, isso não...
— É o que falam Joker.
— Vou mostrar que estão enganados..
Jonny Frost saiu do quarto que antes era de Harley, mas Joker se mantia preso ali desde o ocorrido a umas semanas, as ultimas frases de Frost o ficaram na cabeça, “estão comentando por ai que o rei perdeu a coroa após a morte de sua namorada”, isso nunca, jamais.
Coringa levou a mão nos cabelos enquanto se fitava no espelho da penteadeira de Harley Quinn, em alguns segundos sua imagem no reflexo do espelho se tornou a dela, o rosto dela. Ele se aproximou mais do espelho, e levou a mão no vidro pra “acariciar” o devaneio que tivera, em seguida a imagem dela que antes sorrira estava ensanguentada e sussurrava algo como “você me destruiu”.
Ele bufou em completo desespero e deu um soco contra o vidro do espelho quebrando o mesmo, cortando vários dedos. Pra mim já chega, essa porra tem que acabar. Não posso me permitir enfraquecer tanto, ela se foi, nada vai mudar isso. O rei precisa voltar, a loucura ira me salvar.
Coringa saiu pisando duro pra fora daquele quarto, enquanto gargalhava sem motivo aparente, ele tomou um banho pra tirar todos aqueles demônios de sua cabeça, estava decidido a por um ponto final em seu sofrimento com ela, a doce e velha amiga insanidade.
— Preciso matar, matar pessoas, quanto tempo eu não retiro uma infeliz vida? Preciso voltar ao topo e mostrar que dele eu nunca sai — ele disse sorrindo psicótico.
(...)
Ele estava dentro de seu carro favorito, onde o cheiro dela fazia morada, isso fazia ele querer morrer, mas ele tentava não pensar, apenas queria encontrar um lugar pra atacar.
— Uma praça é muito clichê — ele revirou os olhos, acelerando o carro — Hospital eu já fiz, restaurante deixa os gordinhos comerem em paz...
Ele bufava sem ter ideia da onde atacar, quando viu uma grande placa escrito “Parque em Gotham City”, o sorriso do demônio se formou naqueles lábios avermelhados. É ali, que tal brincar um pouquinho?
De longe ele ouviu a voz dela, mas balançou a cabeça afastando aquilo de sua mente. Eu não vou permitir, ela não vai mais viver em meus sonhos. Preciso superar, eu vou superar.
Não pudinzinho, não vai! Você me ama, e ficar sem mim tá perdendo os parafusos que lhe faltavam Hahahah, amorzinho to com saudades do seu corpo.. Da sua boca, do seu...
Ele levou a mão na cabeça e o deu um murro com força, tirando aquela voz aguda que ele tanto amava da mente. Você não é ela, ela morreu... E eu preciso voltar ao topo.
..
Ele caminhava sorrindo pra dentro do parque, se apoiava na sua bengala de ouro com o joker esculpido na ponta. As pessoas do parque se assustavam vendo ele entrar, com aquele sorriso malicioso.
Mais a frente ele viu um cara todo tatuado e careca, o puxou pelo braço achando ser El Diablo, e estava correto, mas ele não tinha morrido? E o que faz aqui, num parque?
— Como sobreviveu, seu filho da puta? — Coringa disse, já dando um soco no rosto do mesmo que cambaleou pra trás.
— Calma ai Joker, eu consegui sair do fogo com facilidade, porque eu... — ele ia terminar, mas foi interrompido.
— Eu sei eu sei... Eu havia feito uma promessa, não tinha amiguinho? — Joker sorri o dando tapinhas no ombro.
— Qual é coringa, perdemos a Harley... Não precisa mais se vingar.
— Perdemos a Harley? — ele começou a rir — quem a perdeu foi eu! Ela era minha, minha garota...
— Mesmo depois de morta, o sentimento seu por ela é posse... Você é um lixo, Coringa.
— Eu vou matar você — ele sorriu psicopata, e tirou seu 38 com silenciador do coldre atirando uma única vez na testa do Diablo.
...
Ele andava por ali, e ignorava a voz de Harley que ainda dizia coisas na sua mente sobre o feito a pouco, ele sorriu tirando o joker que havia esculpido na bengala, e revelando aponta afiada que aquilo tinha, ele cravou a mesma numa mulher que passava ali que caiu agonizando completamente ensanguentada, isso chamou a atenção de varias pessoas que começaram a gritar. Ele abriu um sorriso ainda mais doente, e tirou a Glock de seu coldre.
Os tiros eram disparados freneticamente, acompanhados da risada sádica do palhaço assassino, os gritos das pessoas assustadas, e todo aqueles sons de tiro, tiravam pelo menos por um instante a voz de Harley de sua mente.
— Os tiros fazem ela parar de falar, preciso de mais... Muito mais — ele dizia, gargalhando.
E disparava contra homens, mulheres, adultos, crianças, idosos. Só escapava os que conseguiram correr pra saída do parque, porque o lugar ficou infestado de corpos, infestado de sangue. Quando os gritos se calaram, e não havia mais ninguém com vida ali, ele suspirou erguendo sua arma favorita e assoprando a ponta da mesma, colocou no coldre novamente.
E assobiava andando sobre os corpos mortos, ele andou até a montanha russa e sentou no brinquedo dando inicio a uma única volta. Ele sorria quando o brinquedo começou a subir, do seu lado tinha um corpo de uma jovem morena muito bonita.
— Own querida, lugar errado na hora errada... Eu sinto muitíssimo — ele falou, em seguida gargalhou.
Lá de cima do brinquedo na sua parte mais alta ele arremessou o corpo da moça pra baixo e ria vendo seu corpo espatifar contra o chão de pedras, em seguida o brinquedo desceu sua maior curva em uma velocidade enorme e um frio se fez na barriga de coringa que ainda sorria.
Ah insanidade, ah loucura... Minha velha amiga, não quero sentir, como eu não sentia a uns meses, quero apenas ser um louco sem consciencia de nada, tudo é tão mais fácil assim.
Ele ouviu um barulho estranho na parte de trás do carrinho, e olhou pra trás serrando os dentes, viu a capa e em seguida o capuz, abriu um sorriso amarelado tão intenso que movia todos os músculos do rosto.
— Oii Batsy — ele sorriu insano pegando seu punhal disfarçado de bengala.
— Coringa, pra que essa destruição no parque? Qual a graça nisso?
— A graça meu bom amigo, é que estamos num parque de diversão e eu finalmente estou... Me divertindo. HAHAHHAHAHA
Os dois cruzaram no soco dentro daquele apertado carrinho quando finalizou o passeio, coringa desceu do mesmo e correu se escondendo atrás de um brinquedo infantil com a face de um palhaço, batman o procurava rodando e olhando pra tudo, graças a pouca iluminação ele não conseguia ver Joker escondido a uns metros dele.
— Sabe Batinho, as memorias são traiçoeiras! Num momento, você esta perdido num carnaval de prazeres, com o aroma da infância, os neons da puberdade — coringa falava, se movendo por de trás dos brinquedos — No outro, elas te levam a lugares onde a escuridão e o frio trazem a tona coisas que você gostaria de esquecer... — Ele deu um breve assobio, e batman bufava por não achar o palhaço — Mas assim, quando você estiver dentro de um desagradável trem de recordações seguindo para lugares do seu passado onde o grito é insuportável, lembre-se da loucura Batsy, a loucura é a saída de emergência.
Ao terminar a frase a risada exagerada de Coringa se formou ali, fazendo um eco infernal em todo o parque, por fim ele saiu de trás do brinquedo pulando nas costas do homem morcego o jogando no chão, Joker estava com seu soco inglês nos dedos e acertava o rosto de Batman, que o chutou o jogando contra um carrinho de pipocas.
— É sobre ela não é? É tudo sobre ela... Você perdeu a Harley esses dias não foi Coringa? Eu até poderia sentir muito, mas olha em volta — o morcego respirou fundo — quantas historias de amor morreram aqui, e lembrando da sua, Harley perdendo a vida e se livrando de você, ela mais ganhou do que perdeu.
— Não devia falar isso Batsy, nos dois nos amávamos — Coringa disse, com os dentes travados em ódio.
— Amavam? Você a amava?
— Completamente e insanamente, mas eu não preciso que sinta muito por mim... Eu já sinto demais, eu a perdi pra sempre...
Batman se aproximou da onde Joker estava com pena no olhar, mas o mesmo o virou um soco nos lábios cortando o mesmo, em seguida coringa gargalhou.
— Mas é como eu disse, a loucura alivia tudo... Sentimentos não são pra mim mesmo, eu não preciso deles quando eu tenho isso...
E a risada se fez ainda mais alta, Batman voou contra o pescoço de coringa e o socou três vezes, o mesmo revidou contra o estomago do morcego e eram chutes, murros, cotoveladas, eles rolavam sobre as pedras
...
Alguns minutos depois, os dois ainda brigavam naquele lugar, parou cinco camburões da policia, e os mesmos chegaram silenciosamente e aplicaram um sonífero em Coringa sem ele sequer notar, só sentiu a picada e levou a mao no pescoço retirando o dardo, em seguida caiu desmaiado no chão.
(...)
Sete meses depois.
Texas, 14:52
Harley estava sentada na sala do apartamento em que estava morando nos últimos meses, no colo ela tinha uma caixa de bombons e comia os mesmos enquanto assistia algum seriado na netflix, ela sentiu sua barriga estremecer e levou a mao na mesma sorrindo.
Sua barriga já estava imensa, enorme mesmo. Seu rosto um pouco inchado, e seus seios 3x maiores. Ela já tinha passado da fase de comer demais, mas não abria mão dos doces.
June e Rick tinham saído pra fazer as compras, e deixaram a palhaça em casa sozinha. A televisão não pegava nada, fora netflix. Sem internet, ou melhor sem contato nenhum com fora dali, com as noticias de Gotham. Rick havia a proibido de ter qualquer noticia de Joker, por que isso de alguma forma mexeria muito com a loira, e não era bom recordar sentimentos tão... Intensos e tristes na gestação.
O acontecido com Diablo, June sabia mas preferiu não comentar com a Harley, as emoções de uma mulher na gravidez tendem a ser mais intensas, e saber que o Coringa matou Diablo, não lhe faria nada bem. Ela colocou uma musica pra tocar no radio mtv.
I remember when
I remember, I remember when I lost my mind
There was something so pleasant about that place
Even your emotions had an echo in so much space
And when you're out there
Without care, yeah, I was out of touch
But it wasn't because I didn't know enough
Just knew too much
Does that make me crazy?
Does that make me crazy?
Does that make me crazy?
Possibly
And I hope that you are having
The time of your life
But think twice
That's my only advice
Come on now, who do you
Who do you, who do you, who do you think you are?
Ha ha ha, bless your soul
You really think that you're in control
Well, I think you're crazy
And I think you're crazy
And I think you're crazy
Just like me
My heroes had the heart
To lose their lives out on a limb
And all I remember
Is thinking: "I want to be like them"
Ever since I was little
Ever since I was little it looked like fun
But it's no coincidence I've come
And I can die when I'm done
Eu lembro quando
Eu lembro, eu lembro quando eu perdi minha cabeça
Havia algo tão agradável naquele lugar
Até mesmo suas emoções tinham um eco em tanto espaço
E quando você está lá fora
Sem atenção, sim, eu tinha perdido o contato
Mas não foi porque eu não sabia o suficiente
Apenas sabia demais
Isso faz de mim louca?
Isso faz de mim louca?
Isso faz de mim louca?
Possivelmente
E eu espero que você esteja tendo
O momento de sua vida
Mas pense duas vezes
Esse é o meu único conselho
Vamos lá agora, quem você
Quem você, quem você, quem você pensa que é?
Ha ha ha, abençoe sua alma
Você realmente acha que está no controle
Bem, eu acho que você é louco
E eu acho que você é louco
E eu acho que você é louco
Assim como eu
Meus heróis tinham coragem
Para perder suas vidas em apuros
E tudo que eu lembro
É de estar pensando: "Eu quero ser como eles"
Desde que eu era pequena
Desde que eu era pequena parecia divertido
Mas não é coincidência que acabei sendo
E eu posso morrer quando terminar
Ela deu um sorriso de canto notando como a musica cantada se parecia com sua vida, suspirou fundo tentando afastar os pensamentos, que só levavam a ele... Meu amorzinho, onde será que você tá agora? Depois de uma hora sozinha pela casa, June chegou de volta com seu maridinho e muitas sacolas nas mãos de ambos, Harley levantou do sofá e foi até a cozinha toda sorridente.
— Finalmenteeee — ela disse, tirando sorrisos de ambos — muitas coisas gostosas pra mim?
— Bastante loira piradinha — Flag disse sorrindo.
Ela revirava as sacolas e achou um pudim, inteiro, completamente coberto por caramelos. Seus olhos encheram de agua, junto de sua boca. A vontade de comer aquilo a consumiu, mas não mais do que as memorias, e principalmente a saudades.
June notou algo de errado vindo do silencio da amiga e a fitou olhando fixamente pro pudim na forma, em seguida a loira olhou pros olhos de Harley e viu as lagrimas nos mesmos. Quin saiu dali andando rápido até seu quarto, June a seguiu.
— Miga, não chora por favor.
— Eu não vou... — Harley suspirou fundo, engolindo as lagrimas — Não tem noção de como eu sinto a falta dele.
— Eu imagino, mas você quem quis assim...
— Porque foi melhor assim, eles não tem culpa de o pai deles ser um monstro — Harley disse, com uma lagrima escorrendo sua face.
A mão da loira foi pra sua barriga imensa, e acariciou as mesmas, nesse momento não conteve as lagrimas que escorriam cada vez mais. Sentiu um chute perto de sua costela, e as lagrimas se transformaram num sorriso triste, e mais das amargas desceram olhos abaixo. O soluço se formou também.
— Vem aqui — June abraçou Quin e levou a mão na barriga dela — você é muito forte, e tem que continuar sendo, esses bebês vão precisar de você, muito. Não pode ficar lembrando dele agora, se não vai querer voltar e sabe o que aconteceria né?
— Por mais que doa, eu não vou voltar... Não tão cedo.
..
Gotham City, 15:58
Arkham Asylum
Joker estava sentado sob o chão frio e duro daquela cela, e olhava aquelas paredes brancas a sua volta. Desde o dia do parque onde foi capturado por Batman, e os policiais de Gotham ele ficou naquela cela, tendo sessões com psiquiatras aleatórios, ninguém conseguia tirar palavra nenhuma dele.
E ela o visitava, em seus surtos, ele a via ali naquela cela, como Harleen, ou como Harley mesmo, mas a via, todos os dias. Ele tinha um livro preto e uma caneta vermelha, escrevia algumas coisas ali quando queria expressar algo. Ele mais riscava as folhas do que escrevia, mais ainda tinha algumas frases. A maioria era "Porque eu fiz aquilo?" "Porque a machucava tanto?" "Me perdoe, sweet" "Eu consigo me arrepender agora, volta Harley".
Ele se balançava freneticamente pra trás e para frente, e viajava em mil pensamentos. Se perguntava se ninguém viria o tirar dali, mas nem pensava em sair, nem arquitetava planos pra sair, não tinha animo pra sair nem pra nada.
Ideias sussurravam em sua mente pra tirar sua vida, mas não faria isso. Não daria esse gosto a todos, o rei ainda vai voltar. Ele martelava essa frase.
— O rei vai voltar... — ele falou, robótico fitando o nada — o rei vai voltar, vocês vão ver, o rei vai voltar...
Mas e a rainha? Não há rei sem uma rainha.
Ele balançou a cabeça negativamente, e em seguida levou o pulso na boca e mordeu o mesmo com força arrancando muito sangue, num pulo Joker se levantou e começou assobiar enquanto andava pela cela com o sangue pingando, ele caminhou até a parede e começou a escrever algo ali, uma musica.
I want your love
I want your disease
I want you open mouthed and on your knees
I want your love
Love love love
I want your love
I want your drama
The touch of your hand
I want you leather-choked and cuffed to my hand
I want your love
Love-love-love
I want your love
I want your loving
And I want your revenge
You and me could write a bad romance
I want your loving
All your love is revenge
You and me could write a bad romance
Eu quero o seu amor
Eu quero sua doença
Eu quero você de boca aberta e ajoelhada
Eu quero o seu amor
Amor, amor, amor
Eu quero o seu amor
Eu quero o seu drama
O toque da sua mão
Eu quero o seu beijo sujo de couro na areia
Eu quero o seu amor
Amor, amor, amor
Eu quero o seu amor
Eu quero o seu amor
Eu quero a sua vingança
Você e eu poderíamos escrever um mau romance
Eu quero o seu amor
Todo o seu amor é vingança
Você e eu poderíamos escrever um mau romance
I want your horror
I want your design
Naked in bed
Long as your mine
I want your love
Love-love-love
I want your love, uhh
I want your psycho
Your vertical kiss
I want you in my bed
I make you sick
I want your love
Love-love-love
I want your loving
And I want your revenge
You and me could write a bad romance
I want your loving
All your love is revenge
You and me could write a bad romance
Oh woh oh woh oh
Caught in a bad romance
Oh woh oh woh oh
Caught in a bad romance
Eu quero o seu pavor
Eu quero o seu design
Nua na cama
Contanto que seja meu
Eu quero o seu amor
Amor, amor, amor
Eu quero o seu amor
Eu quero a sua obsessão
O seu beijo horizontal
Quero você na minha cama
Eu te deixo com nojo
Eu quero o seu amor
Amor, amor, amor
Eu quero o seu amor
Eu quero a sua vingança
Você e eu poderíamos escrever um mau romance
Eu quero o seu amor
Todo o seu amor é vingança
Você e eu poderíamos escrever um mau romance
Oh-oh-oh-oh-oh!
Preso em um romance mau
Oh-oh-oh-oh-oh!
Preso em um romance ruim
Quando terminou a ultima palavra e tinha seus olhos repletos de lagrimas, ele ecoou sua gargalhada assustadora nos corredores de Arkham.
...
Gotham, 19:50
Algum esconderijo.
Espantalho gargalhava lendo os jornais, seu “plano” por mais torto que saísse, tinha dado certo. Conseguiu arrancar o rei de seu trono, matando a Arlequina. E agora ele liderava a cidade, junto de seus capangas. Achando que ficaria pra sempre assim.
Jornal de Gotham, 17/04
O queda do “rei” de gotham de city, Coringa o palhaço assassino surtou após a morte de sua companheira e namorada arlequina e acabou capturado e esta sendo mantido em Arkham, médicos dizem que seu psicológico já era, o pouco de noção que ele tinha morreram junto com sua ex psiquiatra Harleen Quinzeel.
Jornal de Gotham, 22/08
Paz em Gotham, o crime caiu 80% desde a prisão do palhaço assassino, que continua preso em Arkham, vários médicos o examinam e dizem que não há mais chances dele voltar a ativa, voltar a fazer o mal que fazia a nossa cidade. Será o fim do rei de gotham?
2 Anos depois.
O celular de Frost tocava pela quarta vez, ainda eram 5 e meia da manha mas por tanta insistência o barbado resolve atender a ligação que tinha de um número anonimo.
— Alo? — ele disse, com o pouco humor matinal que o tomava.
— Jonnyzinho? — Harley disse baixo — Sou eu..
— Harley? — Os olhos do mais alto estavam saltados pra fora — Você não tinha morrido.
— Longa história, depois explico — ela disse dando uma breve risadinha — Mas cade ele Jonny? Li que ele ta em Arkham, é mentira né?
— Loira... — ele bocejou, tentando entender tudo que acontecia ali — Joker surtou quando voce morreu, ele ta em arkham a quase três anos.
— E VOCÊ NÃO FEZ NADA?
— Ele não quer sair de lá, ele realmente surtou Harley.
— Eu to voltando... E vamos tirar o meu namorado de lá, tá me ouvindo?
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