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História Bad Things - 015


Escrita por: CH33RY

Capítulo 17 - 015




- Oeste de Seoul; 23:45 p.m. -
Incredulidade pura. Decepção evidente. Raiva que transparecia os olhos. O estado de praticamente todos ali. Fora Taehyung que se afundava cada vez mais na culpa.
As nuvens descarregavam a chuva sem piedade em Seoul. De quando em quando relâmpagos cruzavam o céu, iluminando-o, clareando aquela imensidão negra.
Um silêncio pesado pairava o ar. Desconfortável.
-O que foi que você disse? - Irene quebrou o silêncio, afastando a mão do ombro do amigo. A expressão de susto ainda não se desfizera.
-Eu... - Taehyung cobriu novamente o rosto com as mãos, abafando levemente sua fala. -Fui eu que roubei o dinheiro.
Namjoon levantou do sofá de couro preto, deixava transparecer a indignação que sentia naquele momento. Não sabia se sentia ódio do amigo ou se tentava entender a situação com calma. Impasse. Cruzou os braços. Começando a falar: -Você está de brincadeira? Porque se estiver é melhor - Foi cortado pela exclamação do que fora acusado.
-Acha mesmo que eu brincaria com esse tipo de coisa? Eu estou falando a verdade!
O diálogo era apenas entre eles dois, o silêncio ainda pairava entre o resto das gangues. A confissão repentina ainda estava sendo processada na mente de cada um ali.
-Está dizendo que foi você quem roubou o dinheiro? - Angelica se intrometeu, sua expressão facial transmitia raiva. Apenas raiva.
Taehyung encolheu os ombros.
-Por quê? - Fez a pergunta que estava querendo ser proferida pela boca de cada um.
Ele devia ao menos um esclarecimento para tal ato.
O garoto suspirou. Abriu a boca, mas as palavras não saíam, estavam entaladas em sua garganta. Mordeu o lábio.
-Meu pai... - Deu uma pausa, formulando a continuação da frase. Seu coração palpitava freneticamente. As mãos suavam. -Meu pai me ligou no dia anterior em que roubamos o banco... - Engoliu em seco. -Ele me pediu dinheiro. Disse que não tinha mais nada. Provavelmente gastou com apostas bestas naqueles cassinos de Las Vegas. Ele foi pra lá a algumas semanas.
-E você decidiu roubar o dinheiro que pegamos do banco? - Seulgi finalmente se pronunciou, ajudando o garoto a terminar sua explicação, mesmo que naquele momento quisesse lhe dar um soco.
-Sim e não. - Suspirou. -Ele pediu que eu verificasse a conta dele. Fiz isso. E descobri que ele realmente havia gastado tudo, e eu não ia deixar que ele pegasse dinheiro da conta da minha mãe.
-E resolveu pegar o nosso dinheiro? - Angelica repetiu a frase de Seulgi com outras palavras, enfatizando o "nosso".
-Eu não queria que ele fosse morto ou preso por não ter como pagar as apostas...
-Mas por causa dessa sua atitude o Suga e a Wendy foram sequestrados. - Irene rebateu a frase.
Culpa. Culpa. Culpa.
Só o que ele sentia.
-Eu. Sei. Disso! - Sua voz desafinou levemente. -Acha que eu não me arrependo? Eu não pensei bem quando tomei essa decisão, agora é por minha culpa que eles estão passando por isso. - Suspirou.
-Por que não nos avisou antes de fazer isso? - Seulgi falou, olhando para o garoto. Apesar da raiva, não conseguia deixar de tentar entender o lado dele. O motivo.
-Eu... Eu... - A voz de Taehyung saiu trêmula. Estava inquieto. -Eu não sei... Eu não pensei direito. - Olhou para o chão. -Me desculpem...
Irene colocou novamente a mão no ombro dele.
-Me desculpem... Eu não pensei nas consequências. Eu não pensei que algo assim poderia acontecer... Me desculpem... - A voz trêmula aos poucos formava as palavras. Arrependimento. Culpa. Tudo vinha à tona, os sentimentos fortes como socos. Doíam da mesma forma.
Jungkook tinha os olhos arregalados. Ainda não conseguira acreditar, colocar em sua mente que foi Taehyung, seu amigo à muito tempo, quem roubara o dinheiro. Negava com a cabeça repetidamente, não queria pronunciar uma palavra pois sabia que se o fizesse extrapolaria.
Jin estava estático. Tanto pela revelação agora à pouco, quanto porque descobriu que o Sr. Kim, um homem que conhecera na sua adolescência, mudou drasticamente seus hábitos a ponto de gastar todo seu dinheiro nos cassinos de Las Vegas. Sempre fora um homem muito envolvido com negócios e descobrir que ele agora vivia essa vida de apostas gerava uma pontada de decepção. Um flash de memória veio à sua mente, a casa do Taehyung, quando foram para lá. Lembrava de que conhecera o Sr. Kim quando ainda era adolescente, este que lhe ajudou a entrar na carreira de detetive.
E agora ele estava em busca de prender o filho de seu amigo.
Ironia, ironia, ironia.
Joy e Yeri estavam com as mesmas reações, ou deve se dizer falta delas. Olhos arregalados, lábios entreabertos, os neurônios ainda processando lentamente a confissão, tão lentamente que talvez se comparasse a internet dos anos 70.
Jimin virou um copo de cachaça de uma vez, a queimação costumeira na garganta, estava decepcionado com o amigo, mas, mesmo que não quisesse, entendia seus princípios.
Taehyung sempre tivera problemas com o pai.
Angelica colocou a mecha vermelha do cabelo atrás da orelha. Ainda estava inconformada com aquilo tudo.
-Tá. Você roubou o dinheiro e tudo mais. Mas e daí? Você ter confessado não vai mudar o fato de ainda estarmos sem a porcaria do dinheiro para entregarmos para os contrabandistas. - Disse.
-Na verdade não. - Taehyung retrucou.
Recebeu um olhar confuso em troca.
-O dinheiro está aqui. Não contei antes porque pensei que vocês conseguiriam o dinheiro vendendo as drogas. - Suspirou. -Eu consigo o dinheiro para o meu pai de outro jeito. Eu me viro. O importante agora é salvar o Yoongi e a Wendy.
-O dinheiro estava aqui o tempo todo? - Namjoon perguntou. Franziu o cenho, incrédulo.
Taehyung apenas assentiu microscopicamente com a cabeça. Sentia a culpa se aliviar aos poucos, mas cada vez se sentia mais envergonhado de ter feito tal coisa.
-Onde? - Questionou a líder das Red Roses.
Taehyung se levantou, indo até o andar de cima do prédio. Foi sozinho. Ninguém ali parecia querer realmente saber onde ele havia escondido o dinheiro. Nenhum ali ameaçou procurar, o sumiço do dinheiro ficou incompreendido até agora a pouco.
O garoto voltou com uma bolsa semelhante àquela que estava com os tijolos, jogou a bolsa no meio da sala. A vergonha em seu rosto era evidente, da mesma forma que um criança de quatro anos sendo flagrada pela mãe depois de ter feito algo que não devia. Cabeça baixa, passos lentos. Sentou na cadeira da escrivaninha de modelo do século passado onde ficavam os monitores. Engoliu em seco, baixou a cabeça.
Namjoon agachou-se, apoiando um joelho no chão, enquanto abria a bolsa e checava os maços de dinheiro. Muitas notas. Um alto valor que comprava muitas drogas.
-Idiota. - Murmurou Namjoon, trincando os dentes. Algo que somente ele ouviu. -Bom, fizemos a nossa parte, conseguimos o dinheiro. - Fuzilou Taehyung com o olhar. Fazendo o garoto encolher os ombros. -Só nos resta esperar.
-Oito da noite. - Falou Yeri, mexendo numa mecha rosa do cabelo. Estava aflita.
-Oito da noite... - Repetiu Angelica. Estava se controlando para não abrir aquela porta de madeira envelhecida e sair para comprar seu cigarro. Estava considerando pedir um copo de cachaça para Jimin.
-Espero que esteja tudo bem com aqueles dois. - Seulgi se pronunciou. Mordeu o lábio, visivelmente preocupada.

O porta-malas escuro sacolejava a cada vez que passava em um buraco no asfalto mal-feito da estrada a quilômetros de Seoul.
Sabiam que já era dia pela luz fraca que conseguia atravessar o insufilm escuro da janela de trás do carro.
Yoongi suava excessivamente, a jaqueta de couro tornava aquela situação angustiante, as mãos presas atrás das costas tornavam tudo mais desconfortável. Uma tortura.
Wendy estava deitada de lado, não tinha muito espaço para se mexer, nem haviam muitas opções de posições que poderia ficar naquele metro cúbico.
O garoto, num momento de raiva acumulada, chutou fortemente a lateral do porta-malas. Soltou um grunhido angustiado. A respiração descompassada. Cerrou os dentes. O cabelo grudado em sua testa suada. Fechou os olhos fortemente.
Wendy observava o garoto, afinal, não tinha muita escolha, a distância entre os dois era mínima, os dois rostos estavam excessivamente próximos.
-Suga, se acalma. - Falou baixo, não era necessário muito para o outro ouvir.
-Me acalmar?! Wendy! Você não entende? Eles vão nos matar.
Os papéis se inverteram.
Agora era ela quem pedia calma.
De um dos lados a esperança ainda não havia se dispersado totalmente.
-Min Yoongi. - Chamou-o, a expressão séria em seu rosto fez ele olhá-la, um tanto surpreso. -Até algumas horas atrás era você que estava me pedindo calma, agora sou eu que te peço isso. Não temos muito o que fazer, mas não custa tentar pensar otimista.
Ele riu sem humor.
-Wendy, não dá pra ser otimista nessa situação. NÃO DÁ. - Exclamou, fixando o olhar no teto forrado de tecido preto.
A garota bufou.
-Faça o que quiser. - O mau-humor se tornou presente. Algo que, mesmo não sendo agradável, a distraiu momentaneamente da situação em que se encontravam.
Yoongi soltou um suspiro longo, esvaziando todo o ar de seus pulmões e inspirando aquele ar quente que transitava pelo porta-malas minúsculo.
-Desculpa.
Wendy olhou-o nos olhos.
-O quê?
Ele repetiu:
-Desculpa.
-Pelo quê?
-Por ter sido grosso. Se essa for a última vez que vou falar com você não quero que seja em forma de discussão.
-Não seja pessimista.
-Esquece esse assunto. O que acontecer, aconteceu. Não temos como mudar isso.
Ela recostou a testa no ombro do garoto.
-Tá desculpado.
Yoongi sorriu minimamente.
Depois de mais uma hora percorrendo a estrada que parecia interminável, o carro parou bruscamente, num solavanco.
Definitivamente o homem que dirigia não tinha sequer uma carteira de habilitação. Afinal, precisava?
O barulho da porta sendo destrancada, aquele barulho do molho de chaves sacolejando na mão de um dos contrabandistas. Aliviador e desesperador ao mesmo tempo. Luz invadiu o porta-malas. Uma brisa gélida contrastou com o calor nauseante de dentro da mala do carro.
Wendy estava de costas. Fechou os olhos, esperando o que lhe viria pela frente. Foi segurada pelo ombros e jogada no asfalto, juntamente com Yoongi.
Estavam de mãos atadas naquela situação, literalmente.
Arrastaram os jovens à força.
Wendy percebeu que a freada brusca havia queimado os pneus no asfalto. Em questão de segundos um plano silencioso se formou em sua mente.
Tirou uma liga de cabelo do bolso de trás do jeans e o largou na calçada pela qual andavam. Andavam por uma rua deserta de terra, parecia um bairro mais abandonado. Arrastava os pés na terra, formando uma trilha. O suficiente para, numa chance quase inexistente, possibilitar que os encontrassem. Viu a placa da cidade na qual estavam, a legenda em coreano: Suwon. Sabia onde ficava. Era uma cidade pequena. Não muito longe de Seoul.
Yoongi percebeu o que Wendy fazia, passou a também marcar a estrada com os pés. Trocaram olhares e acenos discretos de cabeça.
Chegaram perto de uma casa. A porta que dava para o porão era do lado de fora. Duas portas com alças presas. As cordas que prendiam as mãos foram cortadas. As portas foram abertas. Foram jogados escada à baixo. A porta foi fechada, presa do lado de fora por um ferro.
A trilha de pegadas arrastadas na terra foi mantida intacta, passando despercebida pelos contrabandistas.
Eles não iriam matá-los. Só estavam atrás do dinheiro.
O carro deu partida longe dali, percorrendo a estrada de volta para Seoul.
Os dois estavam jogados no chão de concreto daquele porão úmido. Ao menos havia janelas, empoeiradas, que permitiam a entrada de luz e o contato com qualquer um que passasse do lado de fora.
Wendy tinha as mãos circulando as costelas e uma expressão de dor no rosto.
Yoongi sentia a dor dos hematomas dos socos voltarem junto com as dores das colisões com os degraus da escada concretada.
-Está tudo bem, Wendy? - Perguntou, olhando para ela preocupado.
Recebeu um grunhido estranho como resposta.
-Vou aceitar isso como um sim. - Levantou, ficando sentado. Uma sensação de alívio percorreu seu corpo, poder se movimentar era uma salvação.
Olhou em volta, observando o porão empoeirado e frio, muito frio.
Definitivamente um porão abandonado. Vassouras recostadas no canto da parede, uma mangueira de borracha completamente desgastada pendurada em um gancho de metal, uma mesa de madeira mal construída encostada na parede perto de uma armário com uma das portas faltando. O porão aparentemente também servia de depósito. Não tinham acesso para dentro da casa, nem para o lado de fora da casa. Estavam presos ali.
Wendy levantou, ainda com um dos braços circulando as costelas, o outro apoiado no chão. Seu olhar pairou sobre a sala, acompanhando o do garoto. Fixou-o em um ponto específico, que a fez arregalar os olhos.
A esperança voltou. Dessa vez mais forte que nunca.
Um rádio.
Um rádio velho e muito usado. Com detalhes em madeira e uma antena emperrada. Mas era um rádio, e talvez ele ainda funcionasse.
Era a porta de saída para todo aquele desespero. Uma luz no fim do túnel.
Ignorou a dor e andou a passos rápidos até o objeto.
-Suga! Eu achei um rádio! - Disse em alto e bom tom. A voz ecoou por todo o porão.
-E daí? - O garoto não entendeu o porquê de toda a animação repentina.
-E daí que eu posso tentar sintonizar com o que temos. Lembro bem que trouxe o nosso rádio quando tivemos de ir para o prédio de vocês. Lembra? Quando cercaram o nosso prédio. - Recebeu um aceno positivo. -Então, se esse rádio ainda funcionar eu posso tentar sintonizar com o que temos e avisar para eles onde estamos!
Os olhos do garoto se arregalaram. Entendera parcialmente a frase de Wendy, pois ela falou tão rápido por conta da adrenalina que tornou um tanto difícil a compreensão total de sua fala. Mas ele entendeu o essencial.
-Pode ser que funcione. - Uma esperança se acendeu.
Wendy pegou o rádio e o carregou até à mesa de madeira encostada na parede. Puxou um banco de estofamento furado de baixo dela e sentou-se nele. Passou a examiná-lo.
Yoongi levantou e andou até Wendy. Debruçou-se na mesa, olhando a garota olhar minuciosamente o rádio.
-Ele vai sobreviver? - Comentou, dramatizando a fala.
-Preciso de uma chave de fenda e sua ajuda. Qual dos dois você consegue primeiro?
-Se eu for buscar a chave de fenda já estou ajudando... Então os dois. - Retrucou rindo. Afastou-se de Wendy e foi olhar numa maletinha de ferramentas que estava jogada no chão perto da mangueira de borracha.
Ali estava!
Pegou a chave de fenda.
Andou até a menina e a entregou a ferramenta.
Wendy começou a desparafusar o rádio.
Aos poucos a chance de se salvarem ficava mais e mais próxima.

A noite caiu, obscura. A chuva parou, Seoul estava sombria, uma névoa cobria a cidade. A cidade fantasma agora não era apenas na região Oeste. O céu ainda estava encoberto pelas nuvens, as estrelas, ofuscadas.
Tensão pairava o ar.
Medo se instalava em cada um das gangues, aumentando a velocidade das batidas do coração. Um ritmo acelerado, descompassado, que era possível sentir como se o coração estivesse na garganta.
Oito da noite.
As duas vans de laterais ocupadas por buracos de bala e vidros trincados estacionaram próximas ao Rio Han.
Jungkook novamente carregava a bolsa, porém dessa vez ela estava preenchida da forma que deveria estar desde a primeira vez: com dinheiro. O garoto apertava a alça da bolsa fortemente.
Andavam até próximos à ponte que ligava as duas margens do rio. Passos pesados. A cada vez que os calçados colidiam com o chão empoçado levantavam respingos de água.
O clima ainda era frio, gélido, triste e até deprimente. O lugar um pouco mal iluminado, com a luz de um poste oscilante.
Estavam lá. Os três contrabandistas que capturaram Yoongi e Wendy.
O homem da cicatriz exibiu seus dentes tortos.
Chegaram na hora marcada.
-Não é que vieram mesmo? - Comentou sarcástico.
Namjoon fechou a cara.
-Não estamos aqui para brincadeiras. Onde estão nossos amigos? - Falou, indo direto ao ponto.
O homem desfez o sorriso.
-Primeiro o dinheiro.
Jungkook apertou fortemente a alça da bolsa. Olhou para Namjoon receoso. Recebeu uma autorização silenciosa.
Andou até o homem da cicatriz e estendeu a bolsa. O homem segurou a alça e a puxou, mas Jungkook não a largou. Manteve o braço firme. Cerrou os dentes discretamente. Encarou-o frente à frente. Foi nesse momento que percebeu que o olho do homem que continha a cicatriz era cego.
-Bunny! - Repreendeu Namjoon com um tom de voz baixo.
O garoto largou a bolsa. O contrabandista abriu a bolsa, abriu um sorriso largo ao ver vários maços de dinheiro amontoados em seu interior.
-Vejo que dessa vez cumpriram com o prometido. - Olhou para a gangue, sorrindo largo.
-Onde estão nossos amigos? - Namjoon se pronunciou.
O homem soltou uma gargalhada alta.
Irene segurou a pistola atrás das costas.
Angelica deu um passo à frente, segurava uma faca pequena em sua mão, mirava na testa do contrabandista, quando teve a mão segurada pela mão de Namjoon. Ele deve ter percebido seus movimentos.
-Você não me respondeu. - Insistiu o líder dos Ghosts.
-Vai ter que procurá-los.
-O quê?! O trato foi - Foi cortado pela fala do homem.
-O trato foi: vocês me entregarem o dinheiro e assim veriam seus amigos novamente. Não prometi que os entregaria para vocês.
Os três homens entraram no carro. O homem da cicatriz no banco do motorista.
-Relaxem. Eles estão vivos. - Disse um dos homens que acompanhavam o da cicatriz no rosto. O que falou tinha uma barba por fazer e sobrancelhas grossas. Uma expressão medonha.
-Pra onde vocês os levaram? - Angelica tomou frente. Ainda com a faca em mãos.
-Boa sorte para achá-los. - A janela foi fechada, deixando como última visão o sorriso vitorioso do contrabandista.
-Desgraçado! - Exclamou a garota, lançando a faca no carro já em movimento. O objeto fez um risco na lateral.
Ela parou. Bateu o pé contra o chão, numa poça d'água. Respingos foram lançados ao ar.
-Idiotas... - Murmurou, passando uma mão pelo cabelo longo.
Sentiu a mão de Namjoon em seu ombro. Olhou para ele com um olhar que transbordava decepção.
Como achariam os dois agora?
Namjoon virou-se para os outros.
-Vamos voltar.
-Não tem nenhum lugar que possamos procurar? - Interrompeu Yeri.
O garoto negou com a cabeça.
"Espero que eles realmente estejam vivos." pensou Jin. Colocou as mãos no bolso da calça. Ainda estava com o moletom verde com estampa de folhagens. O moletom, mesmo que fosse de lã, não compensava o frio glacial que estava fora do prédio.
Preocupação. Apenas preocupação.
A corrida contra o tempo para entregar o dinheiro já havia acabado.
Agora havia a missão de encontrar os dois jovens.
Uma coisa levou a outra.
Uma ligação levou ao roubo do dinheiro, o roubo do dinheiro impossibilitou o pagamento das drogas por eles encomendadas, não fazendo isso seus amigos foram sequestrados, depois de terem pago os contrabandistas descobriram que eles haviam sumido com seus amigos.
O que estaria por vir?
Mais problemas?
Ou finalmente uma solução?
 


Notas Finais


Oi, Oi gente! Chegamos a 500 VIZUALIZAÇÕES! UHU! Obrigadão mesmo por todo o apoio que vocês vem me dado ao decorrer dessa historia, eu e minha coautora estamos muito felizes e agradecidas a vocês. Bom, agora que vem a parte importante: O especial. Ele vai funcionar basicamente assim, vocês enviam perguntas nos comentários para os PERSONAGENS, e eles vão responder.
EX: @Fulano perguntou para Irene: Irene porque você gosta tanto dessa arma?

Irene: BLÁ BLÁ BLÁ
( melhor exemplo ever shhshshs )

Vocês podem perguntar qualquer coisa, e podem perguntar até mesmo para mais de um personagem. Se tivermos mais de 7 comentários com perguntas vamos realizar o especial. Bom, foi basicamente isso, e até a próxima leitores!


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