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História Badboy - Not So Criminal Anymore


Escrita por: manystuff

Notas do Autor


Galera, decidi terminar no capítulo 14 pois o 15 ficaria muito pequeno. Então aproveitem o fim desta fic, gostaria de agradecer à todos vocês pelo apoio e mil desculpas pela demora, ok? Obrigada à todos, e nos vemos na próxima ;)

Capítulo 14 - Not So Criminal Anymore


Mansão Allen

 

Ele precisava manter o controle de si mesmo naquele momento. Ele não poderia se despedaçar, não poderia pensar nas piores coisas que poderiam acontecer, ele não poderia pensar que, agora, neste momento, ela estaria nas mãos do homem que tirou a vida de seu pai. Ronnie Raymond já fez mal o suficiente para esse mundo, e ele não deixaria que ele fizesse ainda mais.

 

Ele não poderia deixar.

 

Ele precisava se recompor. Não poderia ter um ataque de raiva, ele precisava pensar em seus movimentos, em seus próximos passos.

 

Era muita coisa para ele lembrar. Tantas coisas que ele precisava fazer. Tantas coisas que ele não podia deixar que acontecesse...

 

Com um suspiro longo, ele se levantou do confortável sofá que acolheu sua alma perdida e sua mente pensativa durante as últimas horas em que ela estava nas mãos de Ronnie. Ele precisava fazer algo a mais além de ficar no sofá, pensando.

 

— Oliver? — Barry chama e o loiro desvia a atenção de seu computador para encarar o amigo. — Alguma novidade?

 

— Eu creio que sim, apenas estou esperando meu informante ligar de volta. — Oliver mente.

 

— Tudo bem. Me deixe informado. — Barry completou, pegou seu casaco e saiu de sua Mansão. Ele sabia que Oliver estava mentindo para fazer com que ele se sentisse melhor e se acalmasse, porém ele não ficaria parado.

 

Casa de Felicity Smoak

 

Barry toca a campainha e Felicity abre depois de alguns segundos.

 

— Eu creio que você já esteja ciente dos últimos acontecimentos. — Barry afirmou.

 

— Sim, eu estou. Se tiver algo que eu possa fazer para ajudar, conte comigo...— A loira ofereceu.

 

— Na verdade...Há algo que você pode fazer.

 

____________________

 

— Encontrei! — Felcity exclamou e se levantou para encarar Barry. — O quê você vai fazer agora?

 

— Eu vou até lá. — Barry disse se levantando também e colocando seu casaco novamente.

 

— Sozinho?

 

— Não se preocupe com isso, Felicity. — Barry disse com um sorriso reconfortante. Ele colocou a mão dentro de um dos bolsos e puxou o seu telefone celular de lá. Ele digitou algumas coisas como se enviasse uma mensagem e guardou o celular em seguida. — Eu vou indo. Obrigado pela sua ajuda, Felicity.

 

— Barry? — Ela chama, antes de ele abrir a porta para sair. — Eu sei que o desgraçado merece, mas por favor, não o mate. — Ela pediu e ele a encarou seriamente.

 

— Eu não mato, Felicity.

 

— Até agora não, mas eu sei que você mataria por ela. — Ela afirmou. Ele se calou e finalmente saiu da casa de Smoak.

 

_______________________

 

Barry caminhava cautelosamente pelo grande armazém que Felicity indicou a localização. Ele tinha apenas uma pistola na mão que contia apenas 3 balas. Ele não tinha certeza se usaria ela ou não, mas ele esperava que não fosse preciso.

 

Haviam várias caixas no caminho, e ele foi se escondendo atrás de cada uma para não ser visto por nenhuma câmera. Ele apenas parou de caminhar quando avistou dois homens conversando, ou melhor, brigando. Um deles, ele imediatamente reconheceu sendo Ronnie, o outro ele demorou um pouco para lembrar, porém logo o identificou como Mark Mensen, o atirador.

 

— Ou você está dentro, ou você está fora. Decida, Mensen! — Ronnie diz irritado.

 

— Você me contratou apenas para trazer vocês dois para cá, e agora está dizendo que eu devo fazer isso, que eu devo fazer aquilo...Você não me dá ordens, Ronnie. Eu já fiz o serviço que você me pagou para fazer, a partir de agora, eu faço o quê eu bem entender.

 

— Então eu te tirei da prisão para nada? É assim que você me agradece por ter te tirado daquele inferno?

 

— Ao contrário do que todos dizem, não existe honra entre ladrões. — Mark afirmou.

 

— Nós não somos ladrões. — Ronnie disse firmemente. — Você é um assassino.

 

— E você também. — Mensen disse e Ronnie fechou ainda mais a cara. Não gostava de ser chamado de assassino, mesmo sabendo que era a verdade.

 

— Preste atenção, Mark, eu não estou brincando aqui, ok? Nós provavelmente já somos procurados pela polícia, tirando o Allen que já eve estar colocando uma recompensa pela nossa cabeça. Me ouça: Ou você fica comigo, ou você morre tentando fugir. — Ronnie termina, soando ameaçador.

 

— Tudo bem. Eu fico com você, mas eu exijo que você passe a me contar quais são seus planos, começando pelos seus planos com a garota. 

 

— Embora você não esteja em condições de exigir absolutamente nada, eu lhe direi por cortesia.— Ronnie pausa. — Depois que as buscas por nós dois se acalmarem, eu fugirei para o exterior com ela. Algum lugar como Suíça, Inglaterra ou qualquer coisa assim. — Ronnie termina, passando a mão pelos seus cabelos.

 

— Ela não parece que está com vontade de fugir com você, Romeu. — Mensen afirmou ganhando um olhar duro de Ronnie.

 

— Ela não tem escolha. Um dia ela aprenderá a me amar novamente. — Ronnie afirma e vira de costas, levando Mensen de novo para o interior de uma sala que tinha no armazém.

 

Barry respira fundo e vai atrás deles. Eles fecharam a porta da sala que entraram, então Barry pôde ir até lá livremente. Ele tentou abrir a porta, mas estava trancada. Sem saber mais o quê fazer, Barry arromba a porta se jogando nela com toda o seu corpo.

 

A próxima coisa que ele conseguiu sentir foi uma imensa dor em sua cabeça e as vozes de Ronnie Raymond ordenando para Mark Mensen prendê-lo.

 

_____________________________

 

— Barry? — Ele finalmente acorda. A primeira coisa que ele vê é que está em uma sala clara, toda branca. Ele está deitado em uma cama e olhando mais a frente ele consegue ver uma pia e um sofá.

 

Barry olhou para o lado e a viu. Sua primeira reação foi levantar e a envolvê-la em seus braços, mas assim que ele se sentou na cama, ele ficou completamente tonto e segurou a cabeça com uma de suas mãos, fazendo uma careta de dor em seguida.

 

— Barry, você não pode levantar agora. Sua cabeça está sangrando. — Caitlin afirmou colocando uma faixa em volta da cabeça de Barry. — Ronnie te nocauteou com alguma coisa bem dura. 

 

— Você está bem, Cait? — Ele tira as mãos dela da cabeça dele e as segura, a olhando diretamente nos olhos. — Ele fez algo com você? Ele te machucou?

 

— Eu estou bem, Barry, não se preocupe. — Ela disse mas logo foi interrompida por um grande barulho na porta.

 

— Precisando de ajuda? — A voz de Oliver Queen ecoou como música para os ouvidos atormentados do casal.

 

______________________________

 

— Oliver já cuidou de Ronnie e Mensen. Já disse que você não precisa se preocupar. — Barry disse acariciando o cabelo dela. A cabeça dela estava apoiada em seu ombro, facilitando o acesso da mão dele.

 

— Eu sei, eu só não quero ter que passar por isso de novo. Não quero vê-lo nunca mais. — Caitlin confessou.

 

— Você não vai. Eu tenho certeza disso. A partir de agora tudo ficará bem. Será apenas você e eu. — Barry pausa e levanta a cabeça dela. Ele olha no fundo de seus olhos. — Eu prometo.

 

FIM



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