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História Badboy - Criminal Feeling


Escrita por: manystuff

Capítulo 5 - Criminal Feeling


Criminal Feeling

 

"It happens in a blink

It happens in a flash

It happens in the time it took to look back

I try to hold on tight, but there's no stopping time"

(Blink - Revive)

 

 

Barry entrou na Mansão Raymond acompanhado de Oliver Queen e Eddie Thawne. Caitlin observava todos os passos de Barry. Ela sabia que ele odiava Ronnie por alguma razão desconhecida, e provavelmente só estava lá por causa de Edward Raymond. Ela sempre ficou atenta aos negócios de Barry. Ele sempre foi um perigo para todas as outras empresas importantes, inclusive o STAR Labs, então Caitlin aprendeu a ficar de olhos abertos quando se tratava de Barry Allen, por isso ela sabia que ele andava negociando com Edward, mas ainda não sabia qual era a finalidade desta negociação.

 

Caitlin estava ao lado de Ronnie que conversava com ela sobre várias coisas, mas ela não prestava atenção. Não era o seu objetivo ignorar completamente o próprio noivo, mas ela sabia que não poderia tirar os olhos de Barry pois sentia que ele iria fazer algo.

 

Barry caminhava lentamente observando a estrutura da casa. Era a primeira vez que estava lá desde o falecimento de seu pai. Henry Allen morreu atropelado em uma rodovia escura e fria. O caso foi fechado pelos policiais, mas nunca descobriram quem era a pessoa que atropelou Henry. Barry tinha 19 anos quando ele morreu, e tinha acabado de terminar o Ensino Médio, então foi um choque muito grande na época, porém, quando descobriu que seu pai havia deixado sua grande empresa no nome de Barry, Barry sentiu raiva de seu falecido pai. A empresa sempre foi o grande obstáculo que impediu Barry de ter tido uma infância feliz. Henry Allen amava seu trabalho mais do que amava o próprio filho e esposa, e quando Henry deixou a empresa no nome do filho, Barry ficou extremamente furioso com a  cara de pau de seu pai por ter feito uma coisa dessas. Mas não existe melhor maneira de vingar-se do próprio pai do que estragando e destruindo a coisa que ele mais amava, que no caso, seria sua empresa. Barry apenas assumiu a empresa para utilizar ela como ponto criminoso. Esse era o melhor meio de se vingar de um pai morto.

 

Barry continuou caminhando lentamente, bebeu um gole de seu Champagne e desviou o olhar para o lado esquerdo, encontrando o olhar de Caitlin pairando sobre si. Caitlin Snow era outra que sempre causou problemas para Barry, mas ele nunca sentiu raiva dela, na verdade, sempre achou que toda vez que eles se encontravam, ele acabava se divertindo provocando-a. Ela se estressava tão facilmente que era fácil para ele se aproveitar da situação.

 

Ele foi até ela.

 

- Boa noite. - Ele diz com um sorriso de canto.

 

- Boa noite. - Ela respondeu por educação, mas estava fervilhando por dentro. Não era para ele ter percebido que ela estava acompanhando seus passos.

 

- O que está fazendo aqui, Allen? - Ronnie perguntou hostil.

 

- Fui convidado, ok? Não sou penetra. - Barry brincou.

 

- Essa Mansão é bem grande. Por que você não vai se perder em algum lugar? - Ronnie comenta fazendo Barry rir.

 

- Quem diria...Pato Ronald está se superando com essas respostas gélidas. - Barry disse irônico. - Mas, eu vim aqui com outro propósito. Caitlin, será que eu poderia falar com você em particular?- Barry perguntou e Caitlin levantou uma sobrancelha achando aquela situação muito, mas muito estranha.

 

- Não. - Ronnie respondeu por Caitlin fazendo Barry encará-lo hostil.

 

- Eu perguntei à ela, Raymond. - Barry respondeu e Ronnie quis esganá-lo, mas Barry não se abalou com o olhar de seu oponente.

 

- O que você quer, Barry? - Caitlin finalmente pergunta.

 

- Eu quero conversar com você sobre uma proposta de trabalho. - Barry respondeu calmo.

 

- Tudo bem, mas seja rápido. - Ela respondeu e Ronnie olhou para ela surpreso.

 

- Eu estou de olho em você, Allen. - Ronnie disse se retirando e deixando Barry e Caitlin sozinhos no meio da multidão de pessoas.

 

- Fale. - Ela diz e ele sorri.

 

- Eu queria saber o motivo de você estar me acompanhado com esses lindos olhinhos desde que eu entrei por aquela porta. - Barry disse irônico. A situação era pior do que Caitlin pensava. Ele tinha percebido que ela estava o olhando há muito tempo atrás.

 

- Tenho que ficar atenta quando estamos tratando de um criminoso. - Caitlin disse e Barry sorriu irônico.

 

- Criminoso? Eu? Eu sou um santo. - Barry disse fingindo que estava ofendido e ela riu.

 

- Me engane que eu gosto. -          

 

- Eu não consigo acreditar que, depois de todo esse tempo, você ainda me vê como um criminoso, Caitlin! Eu tenho sentimentos, ok? - 

 

- Não venha com essa, Barry! Me fala logo o que você quer de mim. - 

 

No mesmo momento, uma música lenta começa a tocar e Barry sorri com a oportunidade. Ele suspeitava que Caitlin sabia de algo sobre o plano dele, ele precisava descobrir tudo o que ela sabe sobre o Golpe e arranjar um jeito dela não descobrir mais nada.

 

- Por que não dançamos um pouquinho? - Barry pergunta observando todos os outros casais dançarem no grande salão.

 

- Pelo amor de Deus, Barry, diga logo o que você quer. - Caitlin disse sem paciência.

 

- Vamos dançar e eu te falo. - Ele propôs. Ela sabia que ele não iria desistir, então aceitou. Ele pegou a mão dela e a guiou até o meio do salão onde ficavam no meio de dúzias de casais que também estavam dançando.

 

- Agora, eu vou dizer o que eu quero: Eu quero saber o que você sabe. - Barry disse depois que eles começaram a dançar.

 

- O que eu sei? O que isso quer dizer, Barry? - Ela perguntou fingindo confusão.

 

- Você sabe bem o que eu quero dizer. - Ele disse e ela sorriu. Sim, ela sabia o que ele queria dizer.

 

- Talvez eu saiba. - Ela disse ainda sorrindo.

 

- E por que não compartilha essa informação comigo? - Barry pergunta sorrindo maroto.

 

- E se eu não quiser? - Caitlin perguntou desafiadora.

 

- Eu vou ter que te obrigar. - Ele disse e ela ri.

 

- Gostaria de vê-lo tentar. -

 

- Não diga que eu não avisei. - Ele diz ainda sorrindo. Várias coisas passaram por sua mente em como poderia obrigá-la a falar. Primeiro, ele pensou em chamar Oliver e Eddie para que eles o ajudassem a arrastar ela daquela Mansão e sequestrá-la, mas chamaria muita atenção, então ele descartou essa ideia. Segundo, ele pensou que poderia ameaçá-la ou ameaçar alguém que ela goste. Ele considerou bastante esta opção, mas resolveu não fazer isso pois perderia a confiança dela, mesmo ela não tendo nenhuma. Terceiro, ele pensou que poderia simplesmente desistir da ideia e deixar ela plantada no meio do salão, mas não faria isso pois isso a deixaria irritada, ou aliviada. Ela era uma mulher que Barry simplesmente não conseguiria decifrar. Ele pensou nas três opções, mas não conseguiu decidir. Ela ainda o encarava o lançando um olhar desafiador que só ela tinha, ele não respondeu ao olhar, mas não porque não queria responder, mas porque ele estava muito ocupado admirando-a. Tinha que admitir que não esperava que aquilo passasse por sua cabeça, muito menos agora. Ele admirava os olhos dela que brilhavam com a luz do luar que entrava pelo vidro das janelas fechadas, admirava sua pele branca que parecia tão lisa que ele tinha que se segurar para não tocar e também admirava os lábios rosados que estavam o atraindo para mais perto. Barry Allen sempre foi um homem que ficava por cima em tudo, sempre um passo a frente, sempre ganhando, sempre no controle, resumindo, sempre por cima. Mas naquele momento...Ahh, naquele momento ele com certeza estava por baixo, estava um passo atrás, estava perdendo e o mais importante: estava sem o controle.

 

Ela estava estranhando a repentina mudança de olhar que ele a deu. Em um momento ele estava a olhando como se estivesse a desafiando em um duelo, em outro ele simplesmente perdeu esse olhar e a olhava diferentemente, de um modo que niguém jamais a olhou. Ela estava assustada com aquilo, ela estava com medo de o que esse olhar poderia fazer com ela. Mas o mais assustador era que ele não olhava somente para os olhos dela, ele olhava para sua boca, e isso seria um grande desastre. Bem grande. Enorme. Se ele fizesse o que ela estava pensando que ele iria fazer, ela estaria rendida. Não sabia o porquê, mas era assim que se sentia quando estava com Barry Allen: Rendida. Até esse momento, ela pensava que o odiava, mas agora não tinha tanta certeza. Assim como Barry, Caitlin gosta de ficar no controle, mas no momento, ela deveria ter o  perdido totalmente.

 

As pessoas em volta continuavam dançando e ninguém estava prestando atenção nas duas almas confusas que estavam no meio do salão.

 

Barry se aproximou mais eliminando todo o espaço entre eles. Seus corpos estavam colados, a mão dele estava na cintura dela com tanta firmeza que ela poderia deixar de sustentar a si mesma e aquela mão com certeza não a deixaria cair. Ela lentamente levou a própria mão até a nuca dele e a agarrou firmemente nos cabelos curtos fazendo ele suspirar. Até que ele não aguentou mais. Todo controle já tinha ido embora e nada mais importava além do desejo recíproco, de ambas as partes. Ele traçou seu caminho até os lábios dela, beijando-a com urgência e sendo correspondido à altura.


Notas Finais


*aquela carinha*


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