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História Badlands - Desejo Concedido!


Escrita por: OctoberD

Notas do Autor


Hola Hola
Voltei com mais um fresquinho tipo Maria Leal, hoje aqui só pra ti ;)
Boa Leitura!

Capítulo 17 - Desejo Concedido!


Fanfic / Fanfiction Badlands - Desejo Concedido!

 Pov Yoongi

 

19:17h – 21/09/2016

 

Meu, este mês tem sido uma merda tão grande. Desde que chegámos a Gwangju têm sido problemas atrás de problemas, discussões atrás de discussões. Estou cansado disso! Tenho de arranjar uma maneira de desanuviar a cabeça. Vejo que o Jimin está na sala a deprimir, sozinho. Isso é estranho. O Jimin que eu conheço ou estaria com o Tae, ou com o Jungkook, mas este ultimo agora está fora de questão. Vou lá falar com ele.

- Então, Minnie, aqui sozinho? – pergunto, sentando-me ao lado dele.

- Estava a pensar na vida. – afirma ele enquanto fita a televisão desligada.

- Está tão merda como a minha? – pergunto ironicamente. O Suga pode estar em baixo, mas não perde o sentido de humor.

- É capaz de estar pior! – diz ele com uma segurança assaz assustadora para o meu gosto.

- Eita punheta! Mas está assim tão mal? – pergunto a rir, mas mais pela surpresa.

- Nem fazes ideia o quanto! – diz ele. O Jimin está mal e, tal como eu, precisa de se animar. Já sei o que devo fazer.

- Jimin, vamos beber! Beber até cair p’ro lado! Beber e falar, como nos velhos tempos. – digo com plena confiança nos meus atos. Eu não vou abusar desta vez. – Alinhas?

- Sempre, Suga! Nem fazes ideia o quanto eu dava, neste momento, para voltar àquele verão. – diz ele levantando-se e indo na direção da cozinha.

- Então, porquê? – digo, seguindo na direção dele.

- Eu sei lá! Aquele verão foi só a melhor altura da minha vida. Tas a ver? Longe dos meus pais, longe dos meus colegas de escola, longe dos problemas em geral, mas tão perto de ti. – diz ele, já na cozinha, tocando na minha mão do outro lado da mesa.

- Como eu te compreendo. Foi tudo tão fácil …. Porque é que não durou para sempre? – digo, já enchendo um copo de vodka e tomando tudo duma vez, sentindo a minha garganta arder em seguida.

- Lembro-me tão bem de como era. Só eu, tu, o Tae, o Kook e a Chae … bom, nem tudo era perfeito, mas é a vida. – diz ele, tomando também um copo de vodka.

- Se eu pudesse voltar atrás não mudava nada, nadinha de todo. – digo, tomando o meu segundo copo de bebida alcoólica.

- Ah, eu mudava uma coisinha. – diz ele, também tomando o seu segundo copo.

- O quê? – pergunto, claramente intrigado.

- Teria pinado muito mais vezes com o meu namorado. – conta ele, tomando o seu terceiro copo. No momento em que olhamos um para o outro desatamos a rir.

- Tu és tão parvinho, Minnie! – digo, a rir estupidamente enquanto tomo outro copo da bebida russa.

- Aprendi com o melhor! – afirma ele. Eu já não sei se ele vai no quinto ou no sexto copo, mas já me vai com um avanço razoável.

- Não achas que devias ir com mais calma, Minnie? – pergunto, meio preocupado com ele. O rapaz nunca foi de aguentar muitas rodadas.

- Este rapaz aqui perdeu a calma no dia 3 de setembro. – confessa o mais baixo, partindo para mais um copo.

- Se queres saber, eu perdi a minha mesmo no dia 2. – digo, acabando com o resto da bebia que havia no meu copo em poucos goles.

- Pois é, Suguinha, nós ainda não falámos sobre ti. Tu sabes bem o que me tem incomodado, mas eu não sei o que te tem incomodado a ti. – diz o Park, curvando-se à minha frente.

- Pois, eu sei da tua crush no Jungkook há já algum tempo, mas o que me incomoda tem nove letras, duas palavras e uma voz. – digo, virando mais um copo.

- E o que é? – pergunta o Jimin, depois de mais um gole.

- Jennie Kim! – confesso, apertando a cadeira que estava à minha frente, atirando-a depois para longe cheio de fúria. Aquela mulher mexe comigo de tantas formas que chega a irritar.

- Suga, passa-se algo entre ti e a Jennie que nós no grupo não saibamos? – perguntou ele extremamente preocupado comigo, aproximando-se. É nestes momentos que é preciso ter-se uma doçura de ser humano como Park Jimin ao nosso lado.

- Sim! Passa-se que ela já não se importa comigo como eu me importo com ela. Agora sempre que eu tento ter a atenção dela é sempre com alguma discussão idiota a seguir. – digo, bebendo logo dois copos de seguida. Pronto, perdi a conta, mas foda-se.

- Como assim, Suguinha? Não estou a perceber! – pergunto ao Jimin, segurando a mina mão contra o seu peito com as suas mãozinhas minusculamente fofas.

- Ela diz que, com isto de estarmos a ser cada vez mais invadidos, tem medo de não estar tempo suficiente com a família …

- Tá, por isso é que ela agora anda a massacrar o Tae com tudo. – diz o Jimin elucidado.

- Exatamente! Mas ela não consegue perceber que eu e ela já somos praticamente uma família … - digo e tento segurar uma lágrima que teima em querer sair. Consegui! – Uma família que ela tem vindo a desprezar.

- Meu Deus, Yoongi-hyung, ando eu a queixar-me da minha vida quando tu estás bem pior do que eu. – diz o ruivo um pouco angustiado.

- Sim! – viro mais um copo. – Mas a tua também não é propriamente um mar de rosas. Queres falar dela?

- A minha vida … essa desgraça … acho que já ninguém quer saber disso … - ele diz a deprimir bastante, tomando mais alguns goles do elixir da Rússia.

- Ei, não te atrevas a repetir isso, Park Jimin. Eu proíbo-te de dizer tal blasfémia! Tu és precioso, fazes falta a muita gente, inclusive a mim. – digo, tomando outro copo da bebida.

- Obrigado por tentares, Yoongi, mas isso não vai funcionar. Não hoje. – diz ele, tomando outro copo, mas isso pode ficar para depois.

- Vá, não pode ter sido só da festa nem da mudança de quarto. Há algo mais … - tento arrancar informação dele e parece-me que vou conseguir.

- Aish! Eu sou um idiota, é o que é! Achei que conseguia ver a Lisa e o Kookie juntinhos, mas não consigo olhar para eles sem sentir uns ciúmes e uma raiva de mim próprio por causa daquela tarde. – diz ele, lentamente, começando a tremer. Pela primeira vez hoje parece que ele vai chorar.

- Ei, para de te martirizar. Tu não tens culpa de nada. A culpa é da Lisa! Eu próprio reparei que ela só apareceu para causar a discórdia, mas parece que fui o único. Essa é outra … a confiança da Jennie na Lisa, mas como sempre ela não me quer ouvir. – digo.

- Então deve ser por isso que a Lisa achava que tu estavas interessado nela … - o Jimin deixa escapar e eu faço cara de enjoo.

- Eu? Com a Lisa? Ai! Acho que me vou gregar antes de estar propriamente bêbado.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Bem, não foi fácil, mas conseguimos. Estamos os dois poderes de bêbados. Como a vodka tinha acabado, decidimos passar para Martini, o qual também já não há: pior decisão da minha vida. Amanhã vou-me arrepender tanto disto, mas agora vou aproveitar. Ainda assim, se eu já estou jeitoso, nem queiram ver como está o Jimin. Neste momento, ele está com um abat-jour metido na cabeça a gritar “Sou um génio e estou preso numa lâmpada. Libertem-me e eu concedo-vos três desejos”. Este gajo não existe! Comédia andante, mas só quando está bêbado. Eu, por outro lado, estou a fazer uma coisa muito mais normal: estou a flertar com um sofá. “Já te disseram que tens umas lindas almofadas” digo eu no chão a passar o dedo pelo sofá, acariciando-o. On n’existe pas! Se não existíssemos, só mesmo inventados. Do nada, o Jimin cai no sofá e eu grito com ele.

- Ó, JIMIN! MAS ATÃO? FOSTE CONTRA A MADAME! – digo, indignado e ultrajado. Aqui um gajo a bater couro a um sofá de pele e vem um rapazola cortar-nos o clima. Isto assim não dá! Eu estou tão bêbado caralho.

- AI, PEÇO IMENSAS DESCULPAS, MINHA SENORA. NÃO A VI! – diz ele a olhar para as almofadas da mobília. – Em troca do meu perdão, concedo-lhe um desejo.

- Ela diz que o desejo dela é o meu desejo! – digo, depois do sofá falar comigo. Estou bonito, estou.

- E qual é o vosso desejo, vossa excelência? – diz ele, curvando-se sobre mim.

Eu olho para mim e penso: o que é que eu mais quero neste momento? Fácil! Quero voltar a 2012, onde a mina vida era maravilhosa e refazer tudo desde onde ela começou a dar para o torto e, neste momento, só há uma forma de o conseguir. Pedir um desejo ao génio que tem um abat-jour enfiado nos cornos.

- Eu quero que tu tragas de volta o verão de 2012! – digo, sem medo.

- Isso já não é possível. Este génio não gosta de brincar com a linha do tempo! Quanto muito posso voltar a trazer a Melanie à Coreia. Ah, saudades! – diz ele mais para lá do que para cá.

Eish! O concerto da Melanie, o primeiro! Há quanto tempo é que isso já foi?! Nessa altura eu e o Chim tínhamos descoberto quem era a Melanie e decidimos ir ver o concerto juntos. Depois disso vivemos tanta coisa juntos. É isso! Eu já sei qual é o meu desejo.

- Ai é, então, eu quero, então … ahm … então eu quero … estás-me a ouvir ou não? – pergunto quando vejo que ele se distraiu com uma mosca.

- Han?

- Já sei qual é o meu desejo!

- Então diz! – diz ele.

- Eu quero … que tu … tragas de volta o meu namorado desse verão. – digo, na esperança de conseguir este desejo realizado.

Ele tira o abat-jour da cabeça e, sem esperar dois segundos, dá-me um beijo. Este foi dos beijos mais fogazes que nós já demos. Sim! Eu e o Jimin namorámos em 2012, mas já acabou infelizmente. Mas voltando ao beijo, havia nas nossas bocas uma orgia de bebidas alcoólicas à mistura, juntando à nossa química perfeita. Este beijo torna-se puro fogo! Já nem me lembro porque é que nos separamos. Na altura não me senti arrasado, mas às vezes pergunto-me como seria se eu tivesse feito as coisas de maneira diferente.

Separo-me do nosso beijo e ficamos a olhar um para o outro. Ele sorri e eu sorrio logo em seguida e, por fim, ele diz:

- Desejo concedido!

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


Notas Finais


OMG! WHAT?
O que será que vai acontecer? Descubra no próximo capitulo ;)

Vou pensar em ser bonzinho e postar no final da semana!






Uri dasi manneunnan geunalkkaji annyeong!


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