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História Baile de Máscaras - Prólogo


Escrita por: _naomiq

Notas do Autor


Oi gente!
Faz muito tempo que não posto nada, e há muito tempo estava com vontade de escrever algo com o Exo, então aqui estou.
Enfim, espero que gostem e acompanhem as postagens dos capítulos. Nas notas finais irei deixar algumas observações importantes, mas por agora vamos para o primeiro capítulo :)

Capítulo 1 - Prólogo


 

Arrumei alguns fios que caíam desalinhados de minha franja enquanto encarava meu reflexo no espelho do elevador. Aquele trajeto se tornara tão comum para mim que fazia brotar em meus lábios o mais bobo dos sorrisos. E o mais preocupado também, se é que isso é possível. Cada dia que passava significava menos tempo até a conversa inevitável que uma hora teríamos que ter, e aquilo era tudo culpa minha.

O ruído que indicava o quarto andar me trouxe à realidade, fazendo-me rumar até o 404 antes mesmo que as portas do elevador houvessem se aberto completamente. O pensamento do colchão macio somado às suas curvas contra meu corpo dava a meus músculos extenuados a energia necessária para que funcionassem, pelo menos, até que eu adentrasse seu apartamento. Ou seria "nosso" apartamento? Droga! Eu não conseguia parar de sorrir.

Girei a maçaneta sem rodeios, já sentindo o incrível aroma do melhor gochujang que eu já provara. Ela era realmente incrível quando se tratava de cozinhar.

— Amor, estou em casa! — Elevei um pouco a voz enquanto dava a meus pés um pequeno descanso dos sapatos de camurça. — Está cozinhando? — Disse enquanto ia em direção à cozinha.

Lá estava ela. De costas, parada em frente à pia e vestindo um avental de bolinhas, era quase impossível imaginar que seu rosto era ainda mais bonito que seu corpo. Pelo menos, foi isso que pensei quando a conheci. Alguns meses atrás, quando o destino nos colocou na mesma trilha, nunca pensaria que chegaríamos naquele ponto. Eu amando-a mais e mais cada vez que a tocava ou a beijava, e ela me pagando na mesma moeda. Era errado, mas eu não conseguia resistir. Havia sido envolto por seus encantos, e não tinha a mínima vontade de me libertar. Eu era seu tanto quanto ela era minha.

— Você sabe que eu não resisto quando cozinha gochujang, não é? — Abracei-a por trás, levando minha mão direita até sua cintura enquanto via seus dedos ágeis cortando cada centímetro daquela pobre cebola, e depositei um selinho leve em seu pescoço. — Tenho certeza de que faz isso de propósito só para poder abusar de mim mais tarde! 

Selei novamente a pele de sua nuca, dessa vez indo até o quarto para jogar em qualquer lugar a mochila que trouxera do trabalho. O lugar, todo decorado em branco e azul ardósia, me trazia uma sensação de aconchego impressionante. Era como se houvesse morado ali durante toda a minha vida, compartilhando com a mulher que amo os lençóis de seda e a televisão de trinta e duas polegadas. Como de costume, tudo estava em seu devido lugar. No começo, ela ainda brigava comigo quando eu deixava uma coisa ou outra espalhada, mas então pareceu que havíamos aprendido a conviver um com os defeitos do outro. Não pude deixar de sorrir com aquilo.

Escorregando as alças pelos braços, joguei a mochila ao lado da mesa de cabeceira, atirando o sobretudo que me protegia do frio em cima do edredom disposto na cama e vestindo um dos vários moletons meus que já estavam no armário de seu apartamento. Cada um deles, sem exceção, possuía o cheiro do perfume dela inserido em si.

— Amor, estava pensando em viajarmos mês que vem, o que acha? 

Gritei do quarto, andando animado em direção à cozinha, porém algo em cima da cama fez meu olhar retornar bruscamente para o objeto aberto, numa tentativa falha de achar que o que vira tinha sido mera ilusão. O sorriso em meu rosto desapareceu. Aquilo não estava acontecendo. Não, não naquele momento, não quando tudo estava indo tão bem. Não daquele jeito.

Apertei o couro cada vez mais forte entre meus dedos conforme sentia meu coração descompassar. Não sei como, mas meus pulmões ainda foram capazes de, em um súbito desespero, usarem o último fio de voz que me restava para me fazer gritar:

— MIA!


Notas Finais


Essa fanfic será atualizada de maneira aleatória, dependendo da minha disponibilidade e/ou bloqueio criativo. Então, já peço perdão por possíveis (e prováveis) grandes intervalos sem postagens.
Como a classificação já mostra, terá cenas de sexo e violência, então fica a seu critério lê-la ou não.
Se encontrarem algum erro, ficaria feliz de ser avisada para uma reparação, já que eu que irei revisá-la e por isso, algo pode passar despercebido.
Gostaria muito de saber a opinião de vocês! Sintam-se convidadas a comentar em quaisquer capítulos (ou em todos também) :D

É isso, por enquanto. Obrigada a todos que leram e pretendem continuar, e também àqueles que não pretendem.


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