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História Balance (Jimin imagine) - BOILInG


Escrita por: sutortxof

Notas do Autor


Eu realmente não tenho nada melhor pra fazer...

Capítulo 6 - BOILInG


Estava rindo com Hobi hyung do modo como as pessoas dançavam - ok, eu sei que era errado e toda dança deve ser uma expressão válida - mas a forma com que ele imitava as pessoas sem nenhuma vergonha era extremamente engraçada. Tanto que minhas bochechas doíam, assim como era quando fazíamos parte da mesma companhia.

Quando fui embora para os EUA, sempre quis que ele fosse também. Hobi hyung era muito bom e dançava há mais tempo que eu além de ser estudioso; todos iam amá-lo do outro lado do oceano. Mas ele sempre se esquivava quando eu tocava no assunto, ou dizia "oh, come on! I dont speakeu engrisheu!" Com o sotaque exageramente forte enquanto ria alto de novo.

Hobi fez um sinal de que iria no banheiro e eu lhe disse que ia subir, aquela multidão me cansava um pouco; a atenção que eu estava recebendo das garotas (e alguns garotos) que passavam por mim também me deixavam meio contrangido. Fui andando tentando me esquivar das pessoas e esbarrando em várias, já que já tinha bebido o bastante e mais um pouco, até que vi S/N andando sozinha. Ela também atraía todo o tipo de olhares para si e aquilo me incomodou profundamente.

Tentei alcançá-la e acabei puxando-a pelo pulso de uma forma bem menos amigável do que queria e a vi girar a cabeça meio assustada. Ao me ver ela não suavizou a expressão mas parecia tranquila por ser um conhecido. Perguntei-lhe onde estava Taehyung, que geralmente não desgrudava dela. A música estava alta e tive que falar-lhe tão perto que senti o cheiro de seu perfume me desestruturando completamente. Ela fez um sinal dizendo que não sabia e eu lhe disse para me seguir, segurando-lhe pela mão.

Lá em cima, na área VIP da boate, ela me disse que Taehyung estava com ela mas fora atrás de uma garota que vira dançando. Me lembrei dos olhares que S/N recebera e perguntei retoricamente meio... puto.

- Ele te deixou sozinha lá - naquele antro de tarados, eu pensei - para tentar ficar com uma menina? - ah, Taetae, mas eu poderia te dar um pescotapa agora mesmo!
- Sim, ele faz isso toda vez. - ela disse como quem já estava tristemente acostumada.
- Nossa, mas isso é perigoso! - disse-lhe, quase berrando de raiva (eu tenho que aprender a controlar meu espírito nervoso, pelos céus!) - Ainda mais você.. - com esse vestido que te deixa extremamente sexy, eu pensei. Percebi que pausei minha frase e ela apenas esperava minha conclusão - Bem... - não queria assustá-la mas também não tinha nada a perder. - Quero dizer, ainda mais você estando tão bonita.

Terminei de dizer-lhe e vi que ela corou e desviou o olhar, enquanto eu lhe dirigia meu melhor sorriso de lado. Ela passou a me encarar - ato frequente desde que nos encontramos ontem - e percebi que ela se concentrava numa parte específica do meu rosto. Minha boca. Mordi os lábios pensando no que fazer, já que não havia mais como negar que eu queria muito beijá-la e a vi soltar um suspiro meio sexy enquanto levantava as sobrancelhas em resposta imediata ao meu movimento.

Aquilo foi demais. Num ato quase irracional, a puxei para perto pelas costas e disse-lhe da forma mais gentil que conseguia: "Me desculpa por isso" antes de beijar sua boca que tanto pareceu me convidar nos últimos tempos.

Ela não resistiu. Oh, sim, quem resistiria? Eu estava realmente estonteante. Sério. E a beijei de uma forma que eu tinha certeza que não havia feito há anos atrás, pois era quente e passava a mão pelas suas costas fazendo carinho enquanto minha mão esquerda segurava-lhe o pescoço. Ela correspondeu à altura passando a mão pelos meus cabelos, o que provavelmente me fez soltar um gemido (sorte que a música era alta o suficiente para abafar, então acho wue ela não ouviu). Eu confesso que havia beijado muitas meninas na América e na Europa, nas viagens da faculdade e da companhia, mas por algum motivo ela estava realmente me deixando louco, e eu lutei muito comigo mesmo para afastar nossos quadris e não fazê-la perceber que eu já tinha uma ereção.

XxXXxXX

O que era aquilo? Jimin passava a mão pela lateral das minhas costas de uma forma sutil que me fazia ter arrepios e me perguntar se ele sabia que nós estávamos em público; entretanto, aquilo era tão bom que eu também não ligava tanto. Sua outra mão me envolvia no pescoço e eu passei a acariciá-lo na parte de trás da cabeça, sentindo seus cabelos descoloridos passando macios por entre meus dedos e fazendo-o soltar um gemido baixinho, quase um ronronar, que só pude saber pois estávamos tão próximos. Sua língua, de alguma forma, era tão leve e gostosa e me fazia querer mais, muito mais.
Senti Jimin afastar um pouco seu corpo do meu e achei que já era a hora de parar, diminuindo o ritmo aos poucos até que nos separamos. Abri os olhos e ele fez o mesmo após longos segundos, me olhando e rindo sem graça como uma criança.

- E-Eu... uau. - ele tentou dizer algo, mas estava tão balançado quanto eu. Soltou mais uma risadinha antes de formar sua frase. - Eu ia dizer que eu não devia ter feito isso mas foi muito bom. Então, sei lá.

- Está tudo bem. Foi muito bom mesmo. - passei minha mão raoidamente por sua bochecha, como quem tranquiliza. Como quem não estava com o coração saindo pela boca.

Ele me abraçou de uma forma fofa e me levou até um sofá vazio na área, logo estávamos nos beijando loucamente de novo e eu estava muito mais do que excitada e ele também.

Eu queria transar com ele. Queria levá-lo para minha casa e fazer Jimin me comer de todas as formas possíveis e imagináveis até ficar assada. E sim, era exatamente esse o nível de excitação.

Mas era Park Jimin. Aquele Park Jimin que tinha há alguns anos feito sexo comigo de uma forma tão tosca que eu não quis encostar em menino nenhum que não fossem meus amigos por meses. Que me fez acreditar que sexo era uma coisa tão sem noção e eu não entendia o porquê das pessoas darem tanta atenção para aquilo tudo; me fazendo mudar a cabeça apenas quando fui na primeira calourada da universidade (mas isso é outra história).

Hoje eu sabia que havia sido um caso meio isolado, um erro generalizado de duas crianças inexperientes que se deixaram levar pelo álcool, que sexo era bom. E ali naquela boate éramos duas crianças bêbadas outra vez que se deixavam levar pelos toques um do outro. E minha cabeça não parava de gritar: "mas é Park Jimin!" Por mais que o próprio com seus chupões eu meu pescoço me dissesse o contrário. Me afastei repentinamente o fazendo ficar com uma cara fofa de confusão.

- Eu fiz algo de errado? - ele perguntou educado. 'Fez há sete anos atrás' era o que eu pensei, mas sinceramente ele não merecia ouvir aquilo.
- Não, não! - me apressei em negar, deixando-o não menos confuso - é só que... Jimin, eu não consigo ir além disso agora. - tentei ser direta enquanto ajeitava uns fios desgrenhados em seu cabelo. Ao ouvir isso, ele retirou sua mão da minha coxa.
- Oh sim, claro. - ele riu constrangido - Eu imaginei que isso poderia acontecer, mesmo. Não queria cruzar a linha, me desculpe.
- Imaginou? - perguntei por impulso, realmente curiosa.
- Taetae disse que você... que, bem, foi bem difícil pra você e... ARGH - ele me assustou dando um grito irritado de repente. Sorri desconfortável para ele não querendo tocar no assunto agora.
- Você... pode me levar pra casa? Já está tarde e nem sei onde os meninos foram parar.
- Oh... - ele relaxou um pouco e sorriu sem me mostrar os dentes. - Vamos, vamos. - e ele se levantou me dando a mão para que eu levantasse também.

Jimin estava sendo paciente comigo. Esperou que eu pagasse minha conta logo após dele e novamente me deu a mão. Estava achando aquilo estranho, mas não reclamei. Fomos andando daquela forma pela rua até chegarmos num ponto de táxi mais tranquilo. Ele carregava sua jaqueta no braço e não pude deixar de reparar em seus músculos aparentes na camiseta sem mangas.

- Porque você estava de jaqueta? Estava muito quente lá dentro.
- Ah.. essa jaqueta é de couro de mentira, não esquenta nada. - ele disse sorridente - Estava usando mais pelo estilo mesmo, mas... bem, ficou realmente quente quando nos beijamos - eu desviei o olhar e ele soltou um riso alto. - daí eu tirei.
- Oh sim. - soltei baixinho, sem muito mais o que responder.

Entramos no táxi calados e a única coisa que eu disse foi o meu endereço para o taxista, ficando calada até descer do carro já próximo ao meu apartamento; apesar disso o silêncio não era desconfortável e Jimin parecia ter a cabeça cheia de pensamentos. Dei-lhe um beijo na bochecha antes de descer do táxi e paguei-lhe a minha parte. O carro ficou parado até que eu estivesse dentro do prédio e eu trancava a porta quando os vi dando partida.

Acordei sem ressaca, coisa rara naqueles dias; o domingo fora tranquilo como chegara e passei o dia todo estudando, já que minhas provas finais começariam na quarta e já tinha estourado a cota de farra antes das provas. Já era oito da noite e eu fervia água para comer um ramyon quando meu celular apitou por causa de uma mensagem.

+1 (445) 809-3713: olha
+1 (445) 809-3713: eu pensei muito em muitas coisas antes de te mandar essa mensagem
+1 (445) 809-3713: será que a gente pode se encontrar amanhã?
+1 (445) 809-3713: é o Jimin aqui, aliás... lol
Eu: oi, Jimin.. heh
Eu: podemos nos encontrar, sim. Mas minhas provas estão chegando então não tenho muito tempo :(
Eu: amanhã eu vou estar no meu trabalho a tarde toda, é um café perto da universidade. Tudo bem para você ir até lá?
Jimin: oh sim, combinado :)
Jimin: S/N ..
Eu: sim?
Jimin está digitando...
Jimin: hm, nada.
Jimin: esquece


Notas Finais


Hm


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