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História Baralho de Cartas - Valete de Espadas


Escrita por: dorkyeoI

Notas do Autor


lalalala estou aqui, desta vez com a creepypasta do caso alice, que quem não sabe, vocaloid fez uma musica e eu vi no vocaloid, então desculpinha a pessoa que também tá participando do #satansoochallenge e fez da rainha de paus, eu li o caso, dai lembrei de vocaloid e tive vontade de escrever sobre, mas fiz de um jeito que não parecesse plágio da sua.
isso aqui vai ser uma 4shot, espero que gostem.
nada a declarar.
tem coisa que pode embrulhar o estômago, beijos pra vocês.

Capítulo 1 - Valete de Espadas


Fanfic / Fanfiction Baralho de Cartas - Valete de Espadas

Kim Taeyeon era conhecida pelos seus amigos por ser uma pessoa muito persistente. Não desistia facilmente, conseguindo o que queria na maioria das vezes por batalhar muito por tal coisa, não levava desaforo para casa, não tinha medo de bater de frente com o inimigo. Era muito corajosa. 

Talvez fosse por ser um poço de exemplo de pessoa com boa postura que teve aquele fim. 

♠ 

O mundo pareceu girar depois de três horas no bar perto da minha casa.  

Ri sozinha ao balançar a mão rapidamente, mas a vendo em um borrão branco com as unhas pintadas de preto. Olhei em volta, procurando alguém familiar para mostrar a mágica do borrão, mas o lugar estava quase vazio. Metade dos meus amigos já tinha ido embora, mas eu não queria ir naquele momento.

“Taeyeon noona, já está tarde. Melhor ir para casa. Tiffany-ah está mais sóbria e disse que está tudo bem você pegar carona com ela.” Junmyeon, dono do bar, chegou perto de mim, sinalizando minha amiga perto da porta. 

Tiffany tinha as sobrancelhas franzidas ao me observar com a porta aberta. 

 “Que isso, Suho-yah?! Não precisa! Minha casa só é uma quadra daqui, não tem com o que se preocupar. Pode ir, Tiff-ah!” Gritei para a morena, sinalizando estabanada para que ela fosse embora. 

“Tae unnie, não parece bem. Vamos, não me importo de te levar. São três da manhã, pode ser perigoso.” Tiffany olhou para fora, observando a rua vazia e escura. 

“Conheço esse bairro com a palma da minha mão. Sei as áreas perigosas. E é só uma quadra, gente, não precisa dessa loucura toda, ok? Vou indo. Beijos para vocês.” Sorri, deixando uma nota em cima do balcão e soprando um beijo para Junmyeon antes de sair, abraçando Tiffany. 

A ouvi gritar para que eu voltasse, mas fingi não ouvi-la, continuando a cambalear em direção à minha casa. 

Comecei a cantarolar assim que virei a esquina, rindo pelo chão estar se mexendo. Tropecei, me apoiando na parede e gargalhando, o vento batendo contra meu rosto quente e fazendo meus cabelos descoloridos voarem. Respirei fundo, mas isto de nada adiantou. 

Admito que fiz bobagem de vir comemorar minha promoção de trabalho no bar, mas era sexta-feira e fazia tempo que não saía com meus amigos para fazer farra. Ser jornalista não era algo fácil e depois de tanto tempo aguentando os idiotas daquela empresa, enfim subi um cargo. Isso era ótimo! Mas não devia ter bebido tanto. 

Um barulho em um beco fez eu engolir minhas próprias risadas, franzindo o cenho pelo som repentino. Olhei em volta, mas não havia ninguém por perto. Complemente sozinha em uma rua escura, bêbada, tarde da noite.

“Olá?” Indaguei, dando passos a frente para conseguir ver se tinha alguém ali, mas um gato preto saiu correndo do local escuro, atravessando a rua e subindo em algumas latas de lixo. Suspirei aliviada, mordendo o lábio inferior com a intenção de fingir que meu coração não estava bombeando mais sangue que o normal, arrumando meus cabelos e tentando não parecer tão fora de mim. 

Passei pelo beco sem lançar um único olhar para o lugar. Este foi meu erro. 

Se eu tivesse olhado, poderia ter fugido da faca. 

Acordei confusa, não conseguindo definir aonde estava. Definitivamente, não estava em casa jogada no sofá. 

Sentia meus braços e pernas presos em uma cadeira e um havia um grande corte meu ombro, este latejando. Meus olhos não estavam tapados, dando a visão do grande celeiro que me encontrava. O cheiro de porcos impregnava meu nariz, deixando-me enjoada. O ar era pesado. A situação em que estava foi o bastante para fazer lágrimas brotarem em meus olhos, o desespero tomando conta de cada pedacinho meu. 

Me recusei a gritar, tendo em mente que se tinha mesmo sido sequestrada, meu algoz estava por perto, então não poderia chamar sua atenção se quisesse escapar sem ser perseguida. 

Havia uma fileira de ferramentas de jardinagem penduradas em um canto, em outro, objetos para matar um porco. Aquilo revirou meu estômago. Eu estava no meio de um amontoado de feno no centro do celeiro, o feno arrumado em um círculo a minha volta. 

Respirei fundo para tentar ficar mais calma e parar o choro, logo balançando a cadeira para tentar fazê-la se mexer. Se eu conseguisse quebrar uma das pernas dela, poderia fugir. 

Impulsei com as pontas do pés para cima e desci, batendo as pernas da minha prisão de madeira no chão de terra batida. A cadeira rangeu, nada mais que isso. Depois de quatro tentativas confirmei de que não iria conseguir o que queria. Bufei. 

“Merda.” Sussurrei, tentando ao máximo livrar minhas mãos das cordas, mas isso só serviu para cortar os pulsos. 

Uma luz surgiu pouco a pouco atrás de mim quando a porta do celeiro abriu. Automaticamente travei, arregalando os olhos. Não tinha mais escapatória. Era meu fim.

Assovios se seguiram, os sapatos esmagando o feno enquanto sua sombra se aproximava de mim. Mãos tocaram meus ombros. Naquele momento, eu só conseguia chorar.  

A máscara de coelho foi a primeira coisa a me chamar atenção quando o estranho se colocou em minha frente, inclinando-se sobre mim, a cabeça tombando para a direita, como se me observasse. 

Engoli em seco e uma risada ecoou por trás da máscara, fazendo com que calafrios percorressem minha espinha. 

“Está convidada para o chá, Valete de Espadas.” Sua voz rouca foi como um banho de água fria.  

De trás de suas costas, a lâmina do machado brilhou com a luz solar ao ser levantada, logo descendo em minha direção. 

♠ 

Depois de uma semana, um casal estava andando pelo parque, rindo e comentando do filme que tinham acabado de assistir a poucos minutos atrás. 

Até que a garota estacou, olhando assustada para uma trilha de sangue da calçada, seguindo para dentro do parque. 

“Sungjae oppa, o que é isso?” Sooyoung indagou, olhando para o namorado e depois para as manchas rubras no chão, perdendo-se dentre os arbustos. “Deveríamos chamar a polícia.” Estava evidente o quanto a mais nova se encontrava assustada, mas Sungjae negou, pedindo para ela ficar ali e dando passos lentos para seguir o rastro. 

Não demorou em nada para ele ver o sangue sumindo de repente, perto de um carvalho. Confuso, olhou em seus pés e na base da árvore, dando uma volta completa entorno dela, sem sucesso em achar mais alguma pista do que pudesse ser toda aquela sujeira. 

Suspirou, coçando a nuca. Um pingo em sua cabeça o deixou mais confuso. Não lembrava-se de ter visto algo na previsão do tempo sobre chuva, só que o dia ia ser ensolarado. 

Ao olhar para cima, deparou-se com uma cena horrenda: partes de um corpo feminino penduravam-se nos galhos, como se fossem enfeites de uma horrenda árvore de natal. O sangue pingava lentamente, enquanto os olhos arregalados do cadáver o encaravam. 

Dentro da boca aberta da moça havia uma carta, aonde os policiais descobriram mais tarde ser um valete de espadas. Atrás da carta, “Alice” era escrito com sangue. 

♠ 

A primeira Alice era uma valete de espadas 

Segurando uma espada na mão no País das Maravilhas 

Cortando tudo em seu caminho 

Ela era acompanhada por um rastro vermelho 

Essa nova Alice foi profundamente pelos bosques 

Em castigo por seus pecados presa permaneceu 

Árvores cobriram toda forma de escapar 

Ninguém pensaria que ela sequer existiu 

– Alice Human Sacrifice, Vocaloid


Notas Finais


não ta la essas coisas. cada coisa que escrevo eu fico meio bleh porque acho que não ta bom pro desafio.
contando ainda que tenho medo de marcar coisa errada na hora do gênero da fic e dos avisos. penso que vai faltar algo e já imagino o clubinho das insanas arrancando meu couro.
mas é isso.
obrigada por lerem e até o próximo capitulo. sz


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