1. Spirit Fanfics >
  2. Baralho de Cartas >
  3. Rei de Ouros

História Baralho de Cartas - Rei de Ouros


Escrita por: dorkyeoI

Notas do Autor


oeoeoeooeeee.
tudo bem? também to.
aproveitem pois nao tenho nada a declarar.
ta uma bostinha.
tchau.
obrigada por lerem, seus lindos. sz

Capítulo 2 - Rei de Ouros


Fanfic / Fanfiction Baralho de Cartas - Rei de Ouros

Do Kyungsoo é um vocalista muito reconhecido por seus amigos. Seu sonho era fazer contrato com uma das empresas famosas de Seul e seguir com sua carreira. Ele tocava juntamente com os amigos em um bar, sempre avisando que por mais que não quisesse, um dia teria de deixa-los. 

Até que enfim conseguiu seu tão sonhado contrato. E isso foi sua última alegria. 

Kyungsoo deixou a pilha de folhas de lado e se levantou, arrastando-se até sua cozinha, antes pegando o celular para observar as mensagens que ali tinham. 

Uma era de Jongin, implorando para ele fazer pelo menos a última apresentação com eles, mas Kyungsoo sentia-se muito desgastado com as atividades que tinha feito pelo dia e não tinha condições de sair do conforto de seu apartamento. 

“Desculpa, gente, mas hoje não vai dar. Quem sabe amanhã.” Suspirou, abrindo a geladeira e buscando algo para comer. 

Havia alguns pacotes para esquentar no micro-ondas, mas nada que o mantivesse de barriga cheia até o outro dia. 

Teria de escrever em algum lugar que precisava ir para o mercado de manhã. 

Coçou a nuca e pegou um dos pacotes de macarrão, logo fechando a geladeira e indo preparar seu “jantar”. 

Sorriu para o nada ao lembrar do quão perto seu sonho se encontrava. Tinha batalhado tanto e agora só faltava fechar a mão e agarra-lo para nunca mais soltar. Sua imaginação voava soltar ao fazer imagens suas no palco com várias pessoas cantando junto consigo. 

Tão perto. Estava tão perto que ainda era algo inacreditável. Sentia-se a pessoa mais feliz do mundo, como se ninguém conseguisse tirar toda aquela alegria de seu peito. Queria gritar e sair correndo, espalhando cor pelo mundo com sua voz, com suas músicas. Queria ser reconhecido. 

Tudo foi bruscamente interrompido com alguém batendo na porta. 

 “Quem é?” Indagou, andando a passos lentos para atender o visitante inesperado. 

Não obteve resposta, o que o irritou ainda mais por não ter exigido um olho mágico na escolha do apartamento. 

Abriu a porta e tudo ficou escuro. 

Sua cabeça latejava quando acordou. 

Estava deitado em sua cama. Suspirou. Foi tudo um pesadelo. 

Não tinha atendido a porta para um psicopata, nem sido agredido por ele e muito menos sequestrado. Estava são e salvo na própria cama, descansando da academia e das horas intermináveis no estúdio para decidir sobre seu contrato. 

Ao tentar se levantar, tudo foi buraco abaixo. 

Choramingou ao sentir os pulsos presos atrás das costas e as pernas unidas por cordas. 

“Fogo!” Berrou a plenos pulmões, sabendo que ao gritar “socorro”, seus vizinhos não iriam aparecer para salva-lo, então avisa-los sobre algo que poderia destruir todo o prédio era o melhor a se fazer. Sua única esperança. 

Nada. 

Alguns segundos passaram-se e pés se arrastaram no corredor. 

“Por favor, me tira daqui!” Gritou novamente e arrependeu-se. 

O homem com máscara de coelho apareceu, segurando um bisturi enquanto usava luvas e jaleco. 

Kyungsoo olhou em volta e deparou-se com o quarto coberto de plástico. O coração acelerou e olhou assustado para o ser que aproximava-se lentamente, como se para o desesperar mais. Bem, estava funcionando. 

“Sua voz é linda, D.O. É realmente uma pena isso acontecer logo agora, não é?” Uma risada soou e o psicopata levantou o bisturi, apertando-o contra garganta de Kyungsoo e fazendo o sangue jorrar sobre a cama forrada. 

Junmyeon ainda sentia-se perdido com a notícia do assassinato de Taeyeon. Ela era uma amiga muito próxima, já que cresceram juntos, e ter visto pessoalmente o modo como foi deixada feito pingentes na árvore o deixou em choque. 

A cada piscada via novamente a macabra cena, os olhos vazios da sua amiga o encarando, o culpando por ter tido a chance de ter impedido aquilo, mas ter a deixado sem relutar.  

Sentia-se culpado, mesmo que ele não tivesse segurado alguma arma contra ela. 

Ainda estava levemente enjoado por ter saído minutos atrás do antigo trabalho de Taeyeon, surpreendido por encontrar uma placa de “vagas abertas” na porta de vidro. Como podiam já abrir vagas sendo que o fantasma da loira ainda estava por aí? Eles não tinham coração ou um pingo de consideração com aquela que um dia foi uma das melhores funcionárias?  

Junmyeon teve de sair muito rápido antes que decidisse pegar aquela placa e enfiar goela abaixo daquele chefe cretino. Precisava de distância para não cometer nenhum homicídio. 

Sua maior vontade era de pedir para Yixing cobrir seu turno no bar, pois ainda via Taeyeon sentada em frente ao balcão, reclamando sobre ele não liberar uma terceira garrafa de soju. Só fazia uma semana. Ainda era muito atual para parar de doer.  

Mas não podia faltar mais uma noite de trabalho. Tinha certeza de que caso Taeyeon tivesse viva, iria chama-lo de cara de pau e o arrastaria até o pequeno pub. 

Ao virar a esquina, conseguiu distinguir uma figura conhecida na porta do bar, colando alguma coisa na porta. Apressou os passos, retirando os fones e franzindo o cenho ao reconhecer o ser. 

“Sehun-ah?” Indagou, parando ao lado do de cabelos castanhos, qual deu um sorriso fraco, terminando de colar o folheto na madeira. 

“Oi, Junmyeon hyung.” Suspirou, desviando o olhar para as folhas em suas mãos. 

“O que é isso?” Antes de receber a resposta, fixou a atenção no que o mais novo estava dedicando-se. 

Desaparecido 

Do Kyungsoo 

“O que aconteceu com Kyungsoo-yah?” Seu tom de voz tornou-se desesperador. 

Não bastava sua amiga de infância, iriam tirar outro amigo próximo? Não. Era brincadeira de mal gosto do Kyungsoo. Ele sempre fazia isso. Sumia porque tinha bloqueio criativo e voltava depois de alguns dias, sem avisar alguém. 

“Ele sumiu. Jongin-ah disse que a última vez que se falaram foi a alguns dias atrás. Mandou uma mensagem mas o Kyungsoo hyung não respondeu, apenas visualizou. Quando fomos no apartamento dele, estava tudo arrumado.” Sehun parecia extremamente angustiado, a beira do choro. 

Junmyeon arregalou os olhos. Kyungsoo. Arrumado. Droga. 

“Ok. Calma. Vamos entrar e ligar para a polícia.” Disse tudo correndo, pegando a chave do bar e abrindo a porta com rapidez. Iria falar que iria deixar o pub fechado por aquele dia para eles começarem uma busca pelo amigo, mas ao ligar as luzes, tanto Sehun quanto ele deram um berro de horror. 

Em cima da primeira mesa Kyungsoo encontrava-se estirado, a cabeça tombada para onde eles estavam, os olhos abertos os fitando em silêncio mórbido, um furo de bala na testa, pingos vermelho purpura fazendo desenhos entre as sobrancelhas, a garganta cortada, o sangue seco ainda escorrendo pelo pescoço e chegando até o suéter azul, as mãos acima da barriga, segurando suas cordas vocais juntamente com uma carta. 

Um rei de ouros, sendo mais exata. 

A segunda Alice era um rei de ouros 

Encheu com seu doce encanto o estranho país 

Enchendo regiões com tantas falsas notas criadas 

Aquilo era um louco mundo azul 

Essa nova Alice era delicada como uma rosa 

Ele foi baleado e morto por um homem louco 

Floresceram em seu peito rosas carmesim 

O que era amado agora foi esquecido 

– Alice Human Sacrifice, Vocaloid 



Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...