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História Barbara - O encontro.


Escrita por: Lar-issa

Notas do Autor


Minha primeira vez mores, peguem leve.

Capítulo 1 - O encontro.


 -Teu signo?- Perguntei descarada enfiando um cacho atrás da orelha.
-Comigo?- A moça de cabelo curtissimo, calça de couro preta e camisa cinza em v pareceu confusa e eu apenas confirmei com a cabeça.
-Nao acredito nessas bobagens, e riu confiante como uma típica ariana.
-Desculpe- comecei a me afastar de vagar para que ela me olhasse.
- M Moça, não é por isso que você precisa correr assim- Ela disse vindo atrás de mim.
Até que a ariana é bonita, tem um topete impecável e olhos castanhos encantadores, puta que pariu que olhos.. 
Provavelmente é mais alta que eu, mas não hoje, estou de salto. Tem uma marra grande demais pra um bar vazio e ainda estando sozinha com o drink mais barato. Rockeira demais pra um bar sertanejo. 
Sentei novamente com a dona do bar, de onde não deveria ter saido, que é uma pisciana maravilhosa. Ela me seguiu e sentou numa mesa próxima de nos sempre olhando. Eu ria alto virando doses com a pisciana. Olhei pra trás impaciente.
- Você nao quer uma foto, fiz uma pose debochada.
- Só se for nude.
-Nude aqui nem o batom meu bem. 
Ela levantou veio ate mim e parou de pe na minha frente 
-você nao vai me convidar pra sentar? 
-Nao. -minha acompanhante ria olhando pra menina.
-Por favor.. Sabe eu fui chata com vc mas quando eu te olhei, olhei de verdade, me apaixonei. Parece loucura eu..
- Desculpe -interrompi a ariana- Mas não acredito nessas bobagens.
Ela abriu a boca pra falar algo e fechou rapidamente.
-Olha..eu signo é..
-Áries -interrompi novamente.
-Desculpa, disse ela com cara de cachorrinho enfiando as mãos nos bolsos.
Eu levantei ficando de frente pra ela, segui seu olhar que ia pra um botao da minha camisa xadrez, abotoei rapidamente. Segurei seu queixo e ergui seu rosto. 
-Porra, eu te dou um pouco de confiança e vc faz isso? 
-Me desculpa, eu prometo que não olho mais pra baixo de jeito nenhum.. 
-De jeito nenhum? -perguntei com um sorriso no canto da boca. 
-De jeito nenhum! 
-Promete? 
-Prometo! 
Levei a mão aos botões novamente e ela acompanhou com o olhar, ergui o rosto dela novamente. Pra minha sorte a música tinha uma batida leve e arrisquei passos lentos. 
Desabotoei o primeiro botão. 
-Nao se preocupe -sussurrei no pescoço dela -Nao vou mostrar meu sutiã, afinal nao estou usando um. 
-Nossa, ela engoliu em seco e eu RI.
Desabotoei o segundo botão, quando estava prestes a desabotoar o terceiro e último ela segurou minha mão.
-Porque você tá fazendo isso? 
Disse ela agora segurando a camisa pra evitar que eu abra. A mão gelada roçando minha pele desnuda, Fechei os olhos por um segundo. Ela me encarava curiosa.
-Um arrepio.
Passei a ponta dos dedos no lugar onde a mao dela roçava até a nuca de olhos fechados, sinceramente nao sei se ela olhou e nao me importava mais. Ha essas horas minha compania e só restou nos duas, eu e a droga de uma ariana.
Abri os olhos e ela me encarava.
Passou a ponta dos dedos entre meus seios ate o pescoço sem desgrudar os olhos dos meus. 
-uuh... - suspirei baixinho.
- Meu nome é Barbara - a voz dela baixa e rouca no meu rosto, aquele hálito de cereja..
Ela abotoou o primeiro e depois o segundo botão deixando um rastro de arrepio onde ela tocava.
 -Hum...? - perguntei ainda em transe.
-Meu nome.. -ela riu- É Barbara! 
O hálito dela tava me enfeitiçando e por impulso inclinei meu rosto na direção dela. Ela segurou meu queixo e colou a boca carnuda na minha eu tropecei nao sei se pelo momento ou pela bebida que tinha sido demais, ela me segurou pela cintura com força pra evitar a queda eu me envolvi mais ainda em seus braços. 
-Você está bêbada? - ela sorriu- Claro que esta! 
Eu ainda estava em seus braços respirando seu perfume amadeirado.
-Não estou! - olhei pra ela bem se perto, me apoiando nos seus ombros, me aproximei mais um pouco... Agora estávamos coladas. Ela respirava tao pesado que inundou o ar cpm cheiro de cereja.
Eu tropecei de novo, ela ameaçou se afastar e eu colei minha boca na dela, que boca macia, eu suspirei e ela recuou.
-Nao estou bêbada sua idiota, estou de salto. -envolvi o pescoço dela com os braços pressionando  meu corpo contra o dela.
- Quer tirar os sapatos? - a mão dela repousava delicadamente na minha cintura.
- São botas! Botas de cano médio!- eu RI e apontei orgulhosa pra baixo e com a outra mao segurei um chapéu de vaqueiro imaginário - eêh boi!
-Lindas botas -ela deu um passo pra frente me levando junto pra me escorar na mesa- pra mocinha nao cair. Meu nome é..
- É Barbara. -eu interrompi novamente - nao vou lhe dizer o meu, se é isso que quer.
- eu sei seu nome. -disse ela vitoriosa - é Ana! 
- Claro que não é.
- Deixa de brincadeira aninha.
-Claro que não! -disse já ficando irritada.
Vasculhei os bolsos a procura da identidade  e quando finalmente encontrei a esfreguei naquele nariz pequeno e metido dela. Ela segurou o documento e riu de mim.
-Do que esta rindo? Eu estou certa, meu nome não é Ana!
-Eu sei, Alice! Você é boba assim mesmo ou é a bebida? 
-É a bebida..
-Então a senhorita está bêbada? 
-Não! A culpa é do meu ascendente em peixes.. Ta tudo explicado no meu mapa!
- O que é ascendente? Esquece! Vou te levar em casa.
Ela me puxou pelo braço e saiu andando na frente, eu lutava pra me manter de pé de salto alto e ela nao ajudava nada andando na frente.
-Eu consigo sozinha! -puxei meu braço, me abaixei e tirei o par de botas e  o de meias e  realmente me senti segura. -eu moro perto, posso ir sozinha.
- Ta. -disse ela ainda me acompanhando. Tirou o par de botas da minha mao, amarrou o cadarço de uma pé no outro e jogou por cima dos ombros.
-Nao adianta, não vou te emprestar - eu ri - a nao ser que vc pesa com carinho.
Ela olhou pras botas, sobretudo pros saltos, franziu a testa e olhou pra mim.
-Não, obrigada.
Eu realmente morava perto do bar, já estávamos bem próximas.
-Aqui esta bom. - eu disse tentado passar um ar sério e sóbrio.
- Ta, você mora aqui? - ela apontou pra praça -ou aqui? - ela apontou pra calçada de uma loja fechada.
- Moro bem naquela rua! -apontei e ela apenas assentiu - tudo bem, você pode me deixar lá.
Andamos só mais um pouco ate minha casa, paramos em frente. De repente fiquei nervosa, esfreguei o punho cerrado no nariz e ela sorriu.
Peguei a chave dentro do vaso da minha "comigo ninguém pode" que fica na calçada. Ela riu alto.
- serio que você guarda ai? Por favor diga que você nao mora sozinha.



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