Acordamos.
Estávamos muito próximos, e aparentemente essa foi a razão da nossa sobrevivência.
Como pensávamos que morreríamos a noite, não tínhamos pensado em um plano para voltar ou para nos manter vivos por mais um tempo.
Depois de mais alguns momentos nos aquecendo na fogueira que surpreendentemente não tinha apagado, decidimos que iríamos caçar o alce que nos salvou um dia atrás.
Ainda tínhamos um pouco de munição para os fuzis, mas cada tiro que déssemos seria um aviso para os siberianos que tínhamos sobrevivido.
Fodam-se os siberianos.
As primeiras horas de caça são bem frustrantes e frio intenso não nos ajudava.
Estávamos prestes a desistir novamente, sem nos alimentar, estávamos muito fracos e quase desmaiando.
Quase como um milagre encontramos o alce, mas estávamos fracos demais pra atirar com precisão.
Tentamos mesmo assim, o tiro acerta uma árvore e assusta o alce, que começa a correr em nossa direção.
-Foi bom te conhecer, garoto
-Igualmente, senhor
Mas quando o alce está a poucos metros de nós, uma bala o acerta na nuca e ele cai violentamente a nossa frente.
Vemos as tropas soviéticas se aproximando para examinar o resultado da caçada e quando nos vêem, reagem empunhando novamente os fuzis, mas sem ver que éramos alemães e que não estávamos em condição de atacar, eles baixam as armas e decidem que vão nos levar com eles.
Mas desacordados.
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