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História Barriga de Aluguel - Capítulo Quatro


Escrita por: MrsRodriguez

Notas do Autor


Demorei, né? Me desculpem, mas estou – finalmente, tendo uma vida fora das redes sociais. Boa leitura.

Capítulo 4 - Capítulo Quatro


Fanfic / Fanfiction Barriga de Aluguel - Capítulo Quatro

Eu sou daquelas pessoas exageradamente inseguras, que desconfia do improvável e de pessoas que se entregam pela metade, que sente um medo absurdo de nunca ser o suficiente para alguém, mas não deixa de acreditar naquele amor simples e bonito que faz um bem danado para alma e o coração, que adora sorrir sem motivos, mas que também chora com a mesma facilidade, que faz caras e bocas na frente do espelho e vê simplicidade no próximo, sou esse amontoado de confusões, mas que espera ser amada por inteira.

 

 

 

Point of View; Pilar Rubio.

 


Libby havia aceitado, sem tanto esforço quanto imaginei que teria. Estranhei sua ligação na manhã seguinte da nossa conversa, ela se mostrou tão vulnerável para aceitar facilmente, mas por uma parte foi ótimo a rapidez porque eu realmente tinha pressa. Não perguntaria o porquê da urgência e em quê ela usaria a bolada de dinheiro, não é algo que realmente me importa.


Ela já havia feito fertilização in Vitro, o tratamento durou vinte cinco dias. Treze dias depois, foi feito o exame para detectar se houve sucesso no método. E teve!
Sérgio viera aqui a alguns dias antes dela para deixar seus espermatozoides. Ficaria constrangida se fosse alguma conhecida, mas é apenas uma garçonete, que com toda certeza, se dará bem na vida depois da gravidez. Apesar da minha "ignorância" a ela, eu descobri tudo o que precisava da sua vida com um ótimo investigador que contratei. Britânica, de uma cidadezinha que deve feder a peixe, solteira, mãe morta e pai doente. Era o necessário para confiar que ela não irá roubar meu filho e não iria arriscar querer ficar sem o dinheiro. Sérgio viera apenas me trazer, mais cedo para não conhecê-la. Ele disse que estava sem tempo para conhecer pessoas que só pensam em dinheiro. Sim, ele acha ela uma oportuna. O mesmo acha que Libby se ofereceu após eu contar minha história. Eu disse isso por acreditar que ele desistiria caso dissesse que foi eu quem correu feito uma doente atrás de garotas. Mas bom, omiti os fatos não é pecado.

 

— Queremos total dedicação a gravidez, e claro, você terá que largar o trabalho. Estaremos te pagando o suficiente para viver bem nos nove meses sem qualquer esforço. Aaah, já ia me esquecendo... – falei sem parar que acabei esquecendo o principal – Meu esposo comprou um apartamento para você perto do local de trabalho dele. Já está mobiliado e será a parte do dinheiro, não se preocupe. – sorri falsamente ao terminar. Apesar de ter certeza que irei ser mãe agora, não estou muito feliz. Só de lembrar que terei que trocar fraldas sujos e ouvir choros, já me canso – Sua chave junto e metade do dinheiro está no banco em sua conta. – ela arregalou os olhos – Bom, é só isso. Qualquer coisa é só me ligar. – dei as costas a garota que estava espantada. Pobres.

 

 

      Point of View; Libby Mitchell.

 

— Para quem era bestinha até que você se deu bem, hein? – Riet se jogou no meu novo sofá, que por acaso é cinza, eu sempre quis um sofá cinza. A casa, nada pequena, era completamente linda. Com tons cinzas, brancos e com poucos pretos. Tinha uma sala de estar enorme, uma sala de jantar de um tamanho considerável, e uma cozinha não tão grande. Não posso descrever a felicidade pelos quatros quartos da casa. 

 

– Uma coisinha aqui dentro ainda diz que eu devo desistir disso. – suspirei arrumando os quadros de costas para Riet. Ela com certeza revirou os olhos por minha insegurança.

 

— Lembre do seu pai antes de qualquer decisão. – disse. 
Ordinária, ela sabe me acertar, mexeu na ferida errada. Apenas assenti e terminei minha arrumação. Me sentei ao seu lado, onde ela mandava mensagem para o namorado vir na minha nova casa.

 

— Você tem noção que agora tem uma criança aqui dentro? – disse alisando minha barriga. Sabia que os sinais da gravidez se aproximaria em dois meses, mas estava estranhando.

 

— Queria ganhar essa bolada toda só para carregar uma criança por nove meses. – ela disse com seu jeito engraçado. Como não rir com essa garota?

 

— Já está na hora de você ter uma Francesca. – fiz graça e ela me respondeu com uma bela careta.

 

— Sai pra lá, garota. Você acha que tenho idade pra isso? – fez uma voz de incredulidade e eu só conseguia rir — Sem contar que gravidez te deixa com uma pele flácida, mas você será uma flácida milionária. – essa garota ainda me mata de rir.

 

— Vinte e sete anos, era pra ser avó já. – disse e ela me acertou um tapa no braço, que eu devolvi.

 

— Cuidado que eu to carregando um Serginho aqui dentro. – falei ao vê-la fazer menção de me bater novamente.

 

— Falando em Serginho, como é o pai desse garoto? – perguntou.
Só sabia seu nome por Pilar ter mencionado na nossa primeira conversa. No laboratório ela disse que ele era muito ocupado e não pode ir no mesmo dia que eu, nem ficar para me conhecer. Eu achava aquilo super estranho. Vou carregar seu fruto por nove meses e ele não se importa em ao menos me conhecer. Mas não liguei muito.

 

— Não cheguei a conhecê-lo, pelo o que Pilar disse, ele é um homem muito ocupado, deve ser chato pra caramba. 

 

— Deve ser gato para caramba, isso sim. – ri. O seu "gato pra caramba" se refere a "rico pra caramba".

 

— Ainda o acho ridículo por toda idolatria a um filho próprio. – eu realmente o acha idiota por isso.

 

— Ainda acho que ele deve ser muito gato. – deu ênfase no muito. Balancei minha cabeça negativamente e ri.


Notas Finais


Novamente me desculpo, deixe vocês na mão. Mas finalmente sai da seca meus amigos. Pena que o boy grudou </3 O que tão achando? Quero o Serjão logo!
Se vcs forem boazinhas nos comentários eu posto hoje eu amanhã ❤️


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