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História Barriga de Aluguel - Capítulo Sete


Escrita por: MrsRodriguez

Notas do Autor


GENTEEE, o que foi esse um mês fora? A maioria das pessoas explicam que é por problemas pessoais ou por provas e o meu motivo é: Fui dá uns beijos, mas já voltei. Me desculpem, mas to aprendendo a viver. E só pra não pensarem que sou uma perdida, eu tb passei o mês fazendo trabalhos do meu amigo (ele me pagou) sjanajsnjak

Capítulo 7 - Capítulo Sete


Fanfic / Fanfiction Barriga de Aluguel - Capítulo Sete

Point of View; Libby Mitchell.

 

Estava um tempo ameno em Madrid, já as pessoas estavam agitadas para o confronto do Real Madrid contra o Betis. Sérgio havia me dado dois ingressos para o jogo na noite que foi ao meu apartamento. No momento que colocou em minhas mãos, foi um pouco relutante, já que segurou por alguns segundos parecendo pensar se deveria ou não. Pra mim aquilo foi uma humilhação, como se ele não quisesse uma garota como eu torcendo por ele, mas Riet viu os ingressos horas depois na mesa de jantar e me fez jurar que iríamos.
E adivinhem? Ela não pode vir, já que Cerys não deu folga a ela. 

E aqui estou eu, na calçada do meu antigo apartamento, a procura do senhor Declan. 

 

— Que saudades de você, minha querida. – ele apareceu do nada bem afobado. Lembrei nesse momento que não havia contado a loucura que havia feito – Nunca mais me deixe sem notícias suas, por favor, quase contratei um detetive pra ir atrás de você. – seu tom agora era bravo e me fez rir.

 

— Me perdoe, foram muitas coisas que aconteceram e acabei esquecendo de o informar. – ele direcionou o olhar para minha barriga. Que droga, ele percebeu tão rápido.

 

— Está a espera de uma criança, filha? – colocou a mão em minha barriga, ele parecia feliz. 
Não demorou muito para descer algumas lágrimas, de felicidade, por saber que ele estava feliz por mim, e de tristeza, por ele parecer tanto o meu pai.

 

— Longa história, senhor Declan. – suspirei e ele se preocupou. 

 

— Tenho todo tempo do mundo para você querida. – sorri tímida enquanto adentrávamos o prédio. 

 

[...]

 


— Vivian ficará tão feliz por você. – ele respondeu depois de ouvir tudo.
Mesmo sabendo que eu não podia contar, acabei não resistindo a dá uma explicação para ele. Senhor Declan era meu pai espanhol e não poderia existir mentiras entre nós. 

 

— Seria um problema se eu pedisse segredo? – perguntei envergonhada – É que isso não pode ser descoberto, acabaria com a carreira do Ramos, e ele acabaria com a minha vida. 

 

— Mesmo não existindo segredos com a minha mulher, eu posso fazer um esforço, né? – fez graça e eu ri.

 

— Conversamos tanto que acabei esquecendo o principal motivo de vir aqui. – eu disse – Vim chamar Samuel para ir assistir ao jogo do Real comigo. – disse e logo vi o seu sorriso se alarga ao ouvir o nome do filho. 

 

— Você quer enlouquecer meu filho? – perguntou bravo e eu me assustei na hora – Ele irá surta quando souber que verá os merengues. – riu da minha expressão. Que velho brincalhão, pra não falar outra coisa.

 

— Que susto. – rimos e ele foi chamar Samuel, e eu fui ao bebedouro.


Samuel chegou meia hora depois, já com a camiseta do clube merengue, e com um sorriso lindo estampado no rosto. Parecia uma criança ao ganhar o presente de natal.

 

— Vamos, se não iremos enfrentar uma grande fila para entrar. – ele disse afobado depois de me abraçar. Graças a Deus ele estava "alegre" demais para perceber a pequena elevação da minha barriga de quatro meses. 

 

— As vezes você aparenta ter cinco anos Sam. – disse rindo entrando no seu carro. 

 

— Isso é inveja por eu ser dois anos mais velho que você. – mostrou a língua e não puder aguentar. Quando digo que ele é infantil as pessoas não acreditam. Samuel era o oposto dos pais, já que foi adotado quando tinha apenas dois anos. Sua pele é escura, ao contrário do senhor Declan e dona Vivian, seus olhos são incrivelmente claros e tinha o sorriso mais apaixonante que eu já havia visto. Mesmo com toda essa descrição, nunca tive um grande interesse por ele. Não sou de me apegar às pessoas, e ele gosta de carinho e mimo o tempo todo, e isso eu não faço nem no meu pai. 
Depois da perda da minha mãe eu acabei me fechando e sendo fria com todos, o que resultou no meu caráter de hoje. Já chorei muitas vezes por isso, já tive vários problemas por isso, já perdi pessoas próximas por isso. E mesmo assim, não consigo deixar isso de lado.

 

— Pensativa senhorita Mitchell. – ele chamou minha atenção com sua maneira idiota de pronunciar meu segundo nome.

 

— Só estou pensando no que fiz pra merecer você ouvindo essas músicas chatas. – disse quando percebi as músicas melosas espanholas que ele amava – Cade Reggaeton nessa playlist? – perguntei indignada com sua lista de músicas sonolentas.

 

— Você é bem latina às vezes. – mudou de pasta e colocou músicas mais agitadas. 

 

Enfrentamos um pequeno trânsito logo na chegada do grande Bernabéu. Por incrível que pareça, eu nunca tinha vindo aqui. Acredito que Sam já tenha vindo, mesmo não morando aqui na cidade. 

 

— Que ambiente gostoso. – exclamei alegre ao conseguimos achar nossos lugares. Sempre adorei lugares agitados, o calor humano e tudo por apenas um jogo. Mesmo que meu estilo seja o Rugby, estou extremamente feliz por está aqui.

 

— Mitchell, você está chorando? – Sam perguntou preocupado. Estou muito sentimental, e ele pode descobrir.

 

— Claro que não, é a poeira da grama que voou aqui pra cima, não sentiu? – sequei a única lágrima que havia caído.

 

— Sério isso Libby? – perguntou rindo. E eu revirei os olhos e olhei para frente.

Da área que estávamos conseguíamos ver perfeitamente todo o estádio. Do nosso lado tinha alguns homens engravatados e mulheres com roupas finas, logo percebi que estava em uma área modesta. Desejei muito está no meio da torcida quando os jogadores do time da casa entraram e eles ovacionaram. Isso é lindo!
Meus olhos fixaram no Sérgio entrando, com um semblante sério e determinado. Passei a hino inteiro o observando. Samuel às vezes me olhava e ria, mas eu não conseguia tirar os olhos de Ramos. O hino acabou e ele parecia procurar alguém. Minha vontade era de levantar os braços e chamar sua atenção, mas quem tinha certeza que ele estava a minha procura? 

 

— Estou até com dó do Ramos, você está comendo ele com os olhos. – Sam chamou minha atenção rindo, enrubesci na hora. 

 

— To olhando pro Cristiano Ronaldo, aquele lindo. – tentei disfarça.

 

— Ronaldo não estava do lado esquerdo na hora do hino, e seu olhar tava fixado lá. – insistiu em me deixar com vergonha.

 

— O jogo vai começar. – fugi do assunto e ele riu fraco direcionando seu olhar para o extenso gramado. 

 

(...) 


Minha visão começou a ficar turva no sexto gol dos merengues. Senti meu estômago revirar e minha cabeça girar.


— Libby, tá tudo bem? – Sam perguntou e só tive tempo de negar e ver um segurança que estava atrás de nós se aproximar de mim.

 

(...)

 

Abri meus olhos com dificuldades. A clareza do quarto estranho estava dificultando o reconhecimento do quarto. Levantei minha cabeça um tanto afobada demais e acabei ficando tonta, jogando a novamente para a travessei macio. 

 

— Acho que a princesa acordou. – o homem grisalho apareceu no quarto, com um jaleco branco. Isso, eu estava em uma ala médica – Você nos deu um basta susto. 

 

— Deu mesmo! – a voz grossa de Ramos me assustou. Agora sim eu iria morrer. 


— Não lembro de muita coisa. – ri sem graça depois da tentativa falha de lembrar alguma coisa – Onde esta o Samuel? – lembrei dele.

 

— Ele foi na sua casa buscar suas malas. – Sérgio disse sério. Malas?

 

— Pra que malas? – arqueei a sobrancelha ajeitando meu corpo na cama. 

 

— Você irá morar comigo. – disse com a maior naturalidade. Como assim? 

 

— Você não pode decidir isso sozinho. – esbravejei. 

 

— Me deem licença. – o médico que eu nem lembrava mais se pronunciou saindo da ala.

 

— O médico disse que esses desmaios podem acontecer frequentemente, já que sua gravidez é arriscada por causa da fertilização. – explicou Sérgio sentando na beira da cama – A vida do meu filho não pode ficar em risco.

 

— Pode ser filha. – me pronunciei depois de assimilar suas palavras.
Ele riu.


A porta foi aberta desesperadamente por Samuel.

 

— Você me deu um susto Mitchell. – ele me abraçou e eu ri por sua preocupação – Que tipo de pessoa desmaia no fim de um jogo como aquele? – perguntou e pude confirmar que ele não tinha percebido Sérgio ali. Cego? Talvez.


Apontei com a cabeça para Sérgio que mexia no celular e ele não pareceu se surpreender, mas me mandou um olhar de "Você me deve explicações." Bem sério.

 

— Depois eu explico. – murmurei e Sam concordou. Ele se aproximou da minha barriga pedindo permissão para colocar a mão e eu assenti. 
Sérgio olhou torto pra mim. 

 

— Como eu passei o dia inteiro com você e não percebi? – perguntou incrédulo depois que abaixei a blusa.

 

— Você estava eufórico demais. – rimos. Senti que Sérgio estava incomodado, já que não parava de se mexer na cama. Minha vontade era de chutar ele pra parar. 

 

— Senhor Declan que deve ter percebido na mesma hora que te viu. – ri confirmando. Sérgio me encarou estreitando os olhos. Já tá ficando chato. 

 

— Você já está a par de que isso não pode sair daqui, não é? – Sérgio disse sério para Sam, que pareceu fraquejar só com a primeira palavra dita por Ramos. Ele sempre foi medroso.

 


— Sim, e Mitchell confia em mim. – assenti para Sérgio.

 

— Acho que você já pode se arrumar para irmos. Só estávamos esperando sua mala chegar. – pedi ajuda para Sam, mas Sérgio apareceu primeiro me levantando. Me arrumei rapidamente, ainda sentindo dor de cabeça. Mas a maior dor de cabeça ainda estava por vir, principalmente indo morar com Sérgio agora. 


Notas Finais


Vou tentar voltar o mais cedo possível!


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