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História Barriga de Aluguel - Quem você quer ser?


Escrita por: SPierre

Capítulo 5 - Quem você quer ser?


QUEM VOCÊ QUER SER?


HERMIONE ENCAROU O PERGAMINHO NOVAMENTE, como se isso fosse mudar o que as palavras em uma letra fina sentenciavam. Astoria havia perdido a cabeça, isso era única coisa que Hermione pensava enquanto andava de um lado para o outro do pequeno hotel.

Tudo na sua vida ia de mal a pior, o casamento frustrado, o divórcio cada vez mais complicado, e agora, a cereja no topo do sorvete, Astoria e sua sandice.

"Eu posso fazer isso. Eu sou Hermione Jane Granger, eu ajudei a derrotar LordVoldermort, eu posso fazer isso." Ela respirou fundo e leu novamente o pergaminho amassado de tanto passar pelas mãos dela.

Hoje à noite, esteja aqui em casa às sete e meia. Sem atrasos e sem gracinhas.

Astoria Malfoy.

"Vaca!" Ela largou o pergaminho na cama e se dirigiu para o banheiro. Apesar de parecer o fim do mundo dentro do coração e da cabeça de Hermione, o dia estava lindo em Londres, e ela tinha mais um dia de trabalho. Ao lado de Draco.

ELA ESCREVIA COM TANTA FÚRIA NO PERGAMINHO que Draco pensou que fosse furá-lo. Ele encarou-a enquanto sua colega de trabalho bufava mais um xingamento e continuava a massacrar o pergaminho.

"Tudo bem?" Ele perguntou, apoiando a cabeça na mão. Hermione ergueu os olhos e mordeu o lábio, mas acenou afirmativamente com a cabeça e voltou ao seu trabalho.

Draco sentiu seu estômago pesar ao se lembrar de que ele deveria estar tão ou mais furioso que Hermione. A conversa do jantar da noite anterior com sua esposa não saía de sua cabeça. Ele ainda podia ouvir o ressoar das palavras doces que disfarçavam a histeria da mulher.

"Você tem que fazer isso." Ela bradou, se pondo em pé e derrubando sua taça na mesa com força. "Você me prometeu um bebê, e sua herança pede um filho!" Astoria virou-se e levou os dedos às têmporas. Draco podia sentir que ela tentava conter a explosão, em vão.

"Eu prometi um bebê a você, Astoria," Ele também se pós em pé, já não sentia nenhuma vontade de comer. "Não a uma estranha. Uma estranha que nem vou poder ver."

"Mas ela é profissional!" Astoria o encarou com o olhar de um felino machucado. "Ela é paga para fazer isso, Draco. Faz parte do trabalho dela."

"Isso é errado, Astoria!" Draco andou até a mulher a virou com brusquidão. "Eu não posso transar com uma estranha para dar um filho a ela."

Astoria o empurrou com força e tirou a varinha de dentro das vestes, apontando para o peito dele. Draco respirou fundo e revirou os olhos.

"O bebê vai ser meu. Nosso." Ela cutucou o peito dele novamente. "Eu não posso te dar filhos do jeito tradicional, mas eu ainda os quero. E. Você. Vai. Me. Dar." Astoria pegou o pergaminho que continha as cláusulas estúpidas daquele contrato e jogou no peito dele. "Assine isso agora!"

"Eu nem li ainda." Draco reclamou, afastando a mão dela com a varinha no peito.

"Lê depois. Assine!" Draco resmungou algo sobre isso ser imprudente, mas Astoria não o ouviu enquanto conjurava uma pena e lhe entregava.

Com o coração apertado e pressentindo que isso não traria boas consequências Draco assinou o contrato. Sem nem ler nenhuma regra.

Ele queria tirar o pergaminho de dentro das vestes e ler as cláusulas que ditariam sua vida dali em diante. Após o contrato assinado,Astoria lhe entregou uma cópia e ele ficou tão transtornado que nem se deu ao trabalho de ler.

Draco sentia como se aquilo tudo fosse errado. Não importava se a garota era profissional ou não, deitar-se com uma estranha toda noite e tentar fazer um filho com ela soava estranho até mesmo no mundo mágico. Astoria procurou aquela solução no mundo trouxa, eles haviam apelado para tudo quando descobriram que ela não poderia ter filhos. Foi quando a mãe dele, Narcissa, contou que os Malfoy não podiam engravidar uma mulher sem de fato ter estado com ela. Magia antiga.

Ele apoiou o rosto na mão contrária por causa da dor no pulso na outra mão. Granger parecia perdida em seu trabalho, então ele discretamente tirou o contrato da pasta e começou a ler.

Aos poucos, ele entendeu que o motivo de não poder ver a garota era para não criar laços. Ele soltou um riso irônico baixo e pensou que nada podia criar mais laços do que dormir com uma mesma pessoa todos os dias. Irritado e um pouco enojado com tudo aquilo, ele largou o contrato e encarou a janela.

O dia havia amanhecido lindo e brilhante,mas agora chovia. Ele imaginou isso como uma metáfora para a própria vida. Quando criança e até a metade da adolescência, Draco achava que o mundo girava em torno de seus desejos e que tinha um rei na barriga. Então, bem, aquela merda toda aconteceu, e ele aprendeu as duras penas que nada é como parece.

A família Malfoy foi destroçada e o nome foi jogado no lixo. E mesmo assim, mesmo sendo um fracasso como bruxo e tendo vergonha de sair de casa por causa das merdas de seu pai, Astoria ficou em voltadele até conseguir o que queria. Ele.

E ela ficou lá, enquanto ele limpava com muito trabalho o nome da família e ganhava novamente respeito pelos seus feitos, e não pelo dinheiro. Porque sim, Draco continuou tendo dinheiro para as próximas sete gerações, mas depois de alguns meses em casa, ele estava ficando insano. Após algumas trocas de corujas com Mcgonagall – que havia se tornado a nova diretora da escola–ele reingressou para seu sétimo ano e se formou com honras, podendo assim ser aceito como advogado no curso do Ministério.

Draco estava completando vinte e três anos, e a pressão da parte da mãe para ter um filho começou a fazer a cabeça de Astoria. Ele queria que ela pudesse gerar um filho deles, não por amor, mas por gratidão. Draco era grato a ela por tudo que ela passou ao lado dele sem reclamar, por estar com ele quando ninguém mais esteve. Ele não gostava de admitir, mas o último ano dele em Hogwarts havia sido um inferno, ele mudara completamente todos os conceitos dele e reaprenderaa viver sua vida sem os ensinamentos do pai,que passaria uma temporada longa, a vida toda para ser mais exato, em Azkaban. Astoria queria um bebê e Draco queria dar isso a ela, simplesmente para fazê-la feliz, mas isso era demais para ele. Demais.

Ele percebeu que Hermione estava falando há meia hora com ele quando ela se levantou e bateu as mãos na frente do rosto dele.

"Você está ai?" Ela perguntou, se inclinando um pouco para frente.

"Oi. Desculpa, eu estava pensando em algumas coisas." Ele respondeu, colocando cuidadosamente o contrato embaixo de outros pergaminhos, Hermione ergueu uma sobrancelha e acenou levemente. "O que foi?"

"Eu tenho uma audiência agora. Mas eu vou estar livre para o almoço e pensei que talvez a gente pudesse falar sobre meu divórcio." Ela mordeu o lábio e Draco acenou.

"Claro, às treze horas parece ótimo para mim, o que você acha?" Ele perguntou, tentando livrar a cabeça dele dos assuntos pessoais, provavelmente se encher de trabalho ia ser bem melhor do que isso.

"Ótimo. No Átrio?" Ela perguntou, olhando o relógio de pulso.

"Sim, no Átrio." Ela saiu e Draco mergulhou sua cabeça de volta nos pergaminhosà sua frente, pouco a pouco se esquecendo sobre o contrato e Astoria.

HERMIONE ESTAVA NO MEIO DO ÁTRIO esperando por Draco. A cabeça dela parecia que ia explodir a qualquer minuto e tudo que ela queria era uma poção bem fortepara dor.

"Merlin!" Ela suspirou e olhou o relógio, faltavam alguns minutos para as treze.

A porta do elevador se abriu e Draco andou até ela. Era engraçado como ele ainda mantinha aquele caminhar arrogante, como se pudesse dominar o mundo. Hermione sabia que ele não era mais assim, mas aquilo a fazia lembrar-se de sua época em Hogwarts e o quanto ela odiava aquele mesmo caminhar naqueles anos.

"Pronta?" Ele perguntou, sorrindo e andando até a lareira mais próxima.

Ela o seguiu e ambos entraram na lareira, Draco passou a mão delicadamente pela cintura dela, apenas para o caso de não se perderem no caminho, jogou o pó de Floono fogo e falou o nome do restaurante francês que ele tinha em mente.

AMBOS TOMARAM A SEGUNDA DOSE DE LICOR ENQUANTO FALAVAM do divórcio de Hermione. Na verdade, Draco tinha tudo sobre controle, e apesar de saber que ela era uma boa advogada,ela começou a se sentir estúpida por não ter pensando em nenhuma daquelas soluções.

"Então, você vai alegar abandono ao lar?" Ela perguntou, levando o licor de menta até a boca.

"Quando você pediu o divórcio, o que ele fez?" Draco perguntou enquanto cortava um pedaço do bife, que na opinião de Hermione estava cru.

"Ele saiu de casa e nunca mais voltou." Ela respondeu e se apoiou na mão, relembrando da briga horrível que deu origem ao pedido de divórcio, de como os olhos azuis de Ronald queimavam com raiva e ódio e de como ela achou que ele fosse amaldiçoá-la. "E depois ele entrou com o processo e eu tive que deixar a casa dos meus pais."

"Então, simples assim." Draco respondeu e deu um sorriso de lado. Hermione encarou os olhos cinza-azulados dele e desejou que o coração dela parasse de bater tão rápido. Ela sentiu uma urgência de se por em pé e ir embora. Ela levou o licor até a boca e tomou tudo em um gole, fazendo uma careta ao gosto adocicado da bebida, Draco deu um risinho que chamou a atenção dela de volta a ele. "Você deveria beber mais devagar, ainda está em horário de trabalho." Ele a lembrou com um ar zombeteiro.

"Cale a boca, Malfoy." Ela respondeu e voltou ao seu sorvete de baunilha. Draco revirou os olhos e continuou comendo seu almoço.

A PRESSA DE DEIXAR A COMPANHIA DE MALFOY se mostrou um erro quando o relógio marcou sete horas. Hermione, que desejou arduamente durante o dia que o expediente acabasse, queria que ele reiniciasse e nunca acabasse, em umciclo vicioso que a impediria de ir em frente com aquela ideia estúpida de Astoria.

Obviamente que isso não era possível, então, ela se despediu de Draco e rumou direto para a área de aparatação do Ministério. Suas pernas tremiam como se fossem feitas de gelatina e Hermione teve que ter muito autocontrole para se manter firme até o local.

Respirando fundo algumas vezes, ela visualizou a Mansão e aparatou diretamente na frente dos portões assustadoramente grandes.

Astoria a esperava do lado de dentro e com um aceno da varinha, o portão se abriu.

"Adiantada, Sra. Weasley. Quer dizer, Granger. Draco me contou que já pode usar seu nome de solteira oficialmente." A loira disse risonha e, como se fossem velhas amigas, engatou seu braço no de Hermione e lhe direcionou para a entrada da Mansão.

Elas entraram no grande hall e Hermione se sentiu sufocar diante da imponência com que a Mansão se mantinha.

"Impressionante, eu sei." Astoria respondeu com um ar admirador. "Porém, você não tem tempo para admirar a estrutura da casa. Venha."

Elas subiram três lances de escada, até chegar a uma área completamente escura da Mansão. Hermione viu uma porta de madeira dupla na sua frente e Astoriaaabriu, soltando seu braço.

"Essa é a área que vocês vão usar." A loira andou ao redor e com um aceno da varinha acendeu as velas do lugar. Hermione deixou o queixo cair, apenas aquela sala parecia maior que sua casa. "Essa é a área em comum dos dois quartos, sente-se." Ela pediu, sentando-se em um sofá de couro branco. Hermione sentou-se de frente a ela. "Antes de mostrar aonde você deve aparatar a partir de hoje, eu vou explicar como isso vai funcionar. O quarto de encontros é enfeitiçado, o Draco não vai conseguir ver o seu rosto, nem você o dele." Hermione soltou um suspiro, um pouco aliviada. "Mas eu tomei a liberdade de fazer algumas mudanças em você." Ela retirou duas poções do bolso, uma azul-turquesa, e outra laranja abóbora.

"Uma" Ela continuou a falar enquanto entregava as duas a Hermione. "Muda seu cabelo para liso e loiro, e a outra muda seu tom de voz." Hermione acenou com a cabeça e não se importou em tomar as poções, quanto menos ela se parecesse com ela mesma, melhor. "Eu também fiz compras, você vai encontrá-lasnaquele quarto." Apontou para aporta do lado direito do cômodo. "Algumas pecinhas especiais para você usar naquele quarto." Ela apontou para a porta do lado esquerdo. "Aonde você vai se encontrar com o Draco."

Astoria se pôs em pé e acenou para Hermione a seguir. A castanha segurava as duas poções firmemente nas mãos e andou até o lado direito do cômodo. Entraram em um quarto pequeno que continha um roupeiro e uma cama de solteiro, que parecia mais confortável que a cama de Hermione. Havia uma porta do outro lado do quarto que parecia ser o banheiro. "Ele não gosta de pelos." Astoria disse, apontando para o banheiro. "Se você tem algum, tire agora com magia." Ela andou até a porta do roupeiro e o abriu, revelando uma coleção enorme de lingeries, Hermione conseguiu ver alguns corseletes com diferentes bordados, algumas calcinhas minúsculas a até babydolls, Astoria abriu uma gaveta e revelou algumas meias arrastões, meias que iam até a metade da coxa, e cintas-ligas. Todas eram em tons verdes e prateados. Hermione soltou um som de escárnio.

"Eu usaria está hoje." Astoria puxou um babydoll de seda na cor verde, o tecido era tão macioque escorria dos dedos quando a pessoa o segurava. "Mas você pode se vestir sozinha."

"Ele não pode me ver, para que tudo isso?" Perguntou Hermione, confusa.

"Ele não vê, mas ele vai tocar." Astoria deu de ombros e a encarou. "Só quero transformar isso em algo menos constrangedor para você.Pense nisso como uma possibilidade de você se conhecer."

"Conhecer-me?" Hermione perguntou, sarcástica.

"Hermione, Draco é, e você vai descobrir, um amante fantástico, e ele não vai saber que é você, ou seja, você vai poder fazer tudo o que sempre quis em um quarto, sem ter que sentir vergonha. Seja a mulher que você sempre quis ser e não tinha coragem."

"Eu sou a mulher que eu sempre quis ser!" Hermione afirmou com um pouco de raiva. Astoria riu pelo nariz e deu de ombros.

"Eu acho que você pode ser mais. Quando você terminar, atravesse a sala e espere por Draco. Ele só vai subir quando você já estiver no quarto, e quando terminararem, me espere te buscar. Enfim, a poção dura em torno de cinco horas. Amanhã você já vai estar com sua aparência. E a partir de amanhã, aparate direto para cá, se arrume sozinha e vá ao quarto esperar por ele. Acho que é isso, você tem vinte minutos para ficar pronta. Suas coisas podem ficar aqui. Vejo você depois." Com isso, Astoria se retirou e deixou Hermione sozinha e desolada no quarto.

Hermione engoliu as lágrimas de raiva e tentou empurrar esse sentimento de inutilidade para o fundo da sua alma. Lentamente, ela retirou suas roupas e vestiu o babydoll de seda, ele parecia com um vestido pequeno, a calcinha era de seda também e escorregou como uma carícia na sua pele alva e macia. Hermione tomou as duas poções e se encarou no espelho enquanto seus cabelos se tornavam lisos e loiros. Ela alisou o cabelo e deixou uma exclamação de surpresa sair.

Levou a mão à garganta, impressionada como a voz parecia macia e rouca, era uma voz extremamente sexy. Ela falou algumas palavras, tentando se acostumar com isso, era tão estranho ter outra voz. Ela respirou fundo e percebeu que seu tempo tinha chegado ao fim.

Hesitantemente, cruzou a sala e entrou na porta do lado esquerdo do cômodo. O quarto de encontros era enorme e iluminado apenas por algumas velas, que ficavam nos cantos. Elas iluminavam o quarto o suficiente para Hermione distinguir as formas dos objetos, mas não o suficiente para ela ver os detalhes. Não sentiu nenhum tipo de magia sobre o corpo enquanto andava tremendo até a cama e se sentava sem jeito na ponta dela.

Ela sabia que a qualquer momento Draco entraria por aquela porta e eles teriam que transar para sair dali, isso era aterrorizador e doentio. Sentindo as mãos tremerem e o corpo retesar, Hermione respirou fundo e tentou se acalmar. Era o Draco, ela o conhecia, eles trabalhavam juntos, não era um estranho, não era um cara nem feio. Draco era muito bonito e ela já havia admitido isso para si mesma na época de Hogwarts. Ela distinguiu a forma dela mesmo em frente ao espelho, podia ver o cabelo loiro reluzir com a pouca luz das velas. Seja a mulher que você sempre quis ser. A voz de Astoria ressoava na mente dela, e Hermione odiava admitir, mas em alguns aspectos, sua vida era frustrante, a sexual era um deles. Talvez, só talvez, ela pudesse levar aquilo como um aprendizado para a vida dela depois que todo aquele inferno passasse.

"Eu sou Hermione Granger." Ela repetiu o mantra. "Eu posso fazer isso."

Hermione percebeu que isso não soava tão bem agora, então respirou fundo e tentou novamente.

"Eu sou Hermione Granger." Ela parou e encarou a porta do quarto, que a qualquer momento revelaria Draco. "Eu posso ser a mulher que eu quero ser."

Quando ela terminou a frase, a porta se abriu, e o semblante do corpo imenso e esguio de Draco passou pelo batente. Hermione prendeu o ar sem perceber enquanto ele entrava e fechava a porta atrás de si.

Draco andou até a ponta da cama e encarou apenas a sombra da mulher com quem deveria se deitar. Ela parecia calma, mas não fez nenhum movimento.

"Quem é você?" Ele perguntou depois de alguns segundos em um silêncio constrangedor.

Quem é você, Hermione? Ela pensou, sentindo que poderia perder a calma a qualquer minuto. Tudo bem, ela sabia que queria ser uma mulher que ela sempre quis ser. O problema é que Hermione não sabia que mulher era aquela.

"Quem você quiser que eu seja." Ela respondeu, com a voz baixa, não foi proposital, mas isso a fez ficar com a voz mais rouca e sexy.

Ele não se mexeu com a resposta dela, apenas deixou a mente vagar. Quem ele queria que ela fosse, afinal? Apenas um nome rondava sua mente naquele momento. Então Draco se inclinou e sussurrou o nome no ouvido dela.

Hermione prendeu o ar quando ele se afastou, sentindo todo seu corpo se arrepiar. Ela então ficou em pé e estendeu a mão, tocando no peito nu de Draco, que parecia paralisado.

Ela podia fazer isso. Ela podia ser a mulher que ele queria. E que ela percebeu, também era a mulher que ela sempre quis ser.



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